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- 23.

23. a falsa willa

Willa andava de um lado para o outro no quarto de Teddy e Mason, estava agitada, ansiosa, nervosa, fraca, a lua estaria no céu daqui a algum tempo, sem contar que odiava a sensação de ser um peso nas costas de seus amigos. A garota gostaria de poder resolver tudo sozinha, não queria envolver ninguém em seus problemas mas era bom saber que haviam pessoas que se importavam com ela.

— Como eu estou? – Teddy perguntou girando pelo quarto.

Ela arregalou os olhos, era estranho ver Teddy com a aparência dela. Lupin usava um vestido que a própria Willa tinha escolhido, ele agradeceu mentalmente por ela não ser o tipo de garota que usa saltos altos, então ele pode usar tênis e graças as suas habilidades como metamorfomago sua aparência estava idêntica a dela, nada a mais e nada a menos.

— Isso é muito bizarro. – Ela disse e ele sorriu.

— Valeu, é um ótimo elogio. – Ele brincou.

Enquanto Willa estava prestes a surtar, Teddy estava calmo, ele era despreocupado na maior parte do tempo, vivendo um minuto por vez.

— Você não precisa fazer isso. – Ela disse.

— Você já disse isso umas dez vezes ou eu perdi a conta no dez. – Ele disse. – Eu vou fazer isso, vai dar tudo certo, Willa.

— Não é a toa que somos a casa dos leais. – Ela disse e Teddy sorriu.

— Não mesmo.

— Eu nem consigo olhar para você, é estranho falar comigo mesma. – Ela disse se virando.

— Eu me sinto a garota mais bonita do mundo. – Lupin disse.

Willa sentiu seu coração acelerar, Teddy havia dito aquelas palavras com tanta sinceridade e naturalidade, elas significavam muito para a Sprout.

Todos os dias ela se olhava no espelho e odiava o que via, odiava sua aparência e tentava se imaginar de qualquer outro jeito, se imaginava sendo como as outras garotas de Hogwarts mas Teddy sempre fazia com que ela se sentisse bem, com que ela se sentisse linda. Suas cicatrizes não importavam para ele, aos poucos ela ia notando que não devia se importar tanto com elas também, precisava amar mais a si mesma.

— Teddy! – Exclamou Mason entrando no quarto e olhou confuso para os dois. – Caramba, que coisa bizarra.

— Eu disse. – Falou Willa.

— Cara, está quase na hora, está tudo pronto? – O Scorgman perguntou.

— Quase. – Disse Teddy pegando sua varinha encima da cama. – Só falta mudar a voz.

— Esse o plano mais louco que eu já vi. – Mason disse. – Na verdade acho que esse foi o ano mais estranho da minha vida.

— É, a palavra "estranho" define bem esse ano. – Willa disse.

— Ok, eu vou enrolar esse cara e depois nós vamos achar quem está atrás de você. – Teddy disse.

— E vamos matar ele. – Disse Mason. – Ou só bater né? Matar é meio exagerado, me exaltei.

Willa riu, os dois tornavam todo ambiente mais leve, Teddy era descontraido, brincalhão, Mason sempre agitado e falando demais.

— Tudo bem, a falsa Willa vai entrar em ação. – Teddy disse. – Se cuida, Willa de verdade.

— Por favor se cuida, falsa Willa. – A Sprout disse.

Teddy sorriu para ela, era estranho por conta da aparência mas ela se sentia grata pelo que ele estava fazendo por ela e por Merlin, Willa o amava.

— Já está escurecendo, vai já para Sala Precisa mocinha. – Teddy disse. – A lua vai aparecer em alguns minutos.

— A Penny está te esperando no corredor para te levar até lá. – Mason avisou. – Boa sorte Willa.

— Obrigada.

Ela respirou fundo, tinha uma longa noite de lua cheia para lidar.

Teddy transformado de Willa entrou no restaurante que tinha combinado com Christopher. Esperava que aquele "encontro" não durasse muito, afinal Christopher provavelmente só queria ver se Willa apareceria por conta da lua cheia.

A lua já brilhava no céu e Teddy imaginou como Willa estaria, provavelmente escondida na Sala Precisa e transformada. Ele só queria poder protegê-la daquilo. Pensou em seu pai e em tudo que Remus provavelmente teve que aguentar, Teddy não se lembrava muito do pai mas o considerava o homem mais forte de todos.

Quando Teddy entrou no Caldeirão Furado, viu Christopher sentado em uma das mesas, usava um terno e segurava flores. Lupin arqueou as sobrancelhas, se aquela era só uma emboscada do Ministério, para que as flores?

— Oi. – Ele disse se aproximando.

— Ah, Willa, você veio. – Christopher sorriu e se levantou para puxar a cadeira. – Está muito bonita.

— Valeu cara. – Ele disse se sentando.

— São para você. – O homem disse entregando as flores. – Me desculpe, eu estou um pouco nervoso, já disse que você está muito bonita?

Teddy arqueou as sobrancelhas, toda aquela cena era estranha e constrangedora, sem contar que ele sentiu um pouco de ciúmes por aquele cara estar dizendo aquilo de Willa.

— Já disse sim, Christopher. – Ele disse.

— Pode me chamar de Chris.

— Não, eu vou chamar de Christopher. – A falsa Willa disse.

— Hm, eu posso te chamar de Willow? Will? – Ele perguntou.

— Meu nome é Willa, então me chame de Willa. – Disse e forçou um sorriso.

Teddy concluiu que aquela seria uma longa noite e que ele só queria sair dali. Depois de alguns minutos estava distraído olhando para parede enquanto Christopher se gabava por algo.

— E então eu tive a maior nota da minha turma. – Christopher disse. – Sou o melhor na minha classe, também acho que as escolas nos Estados Unidos são melhores do que as nossas, por isso estudo lá

Lupin fez cara de tédio e suspirou, imaginou como seria se a verdadeira Willa, que tendia a ser sempre gentil, estivesse ali.

— Então. – Teddy limpou a garganta. – Acharam a Willa daquela mensagem?

— Ainda estamos procurando, o meu pai tem uma suspeita. – Christopher disse. – Não é você, eu disse a ele que não devia ser você.

— É, não sou eu. – Ele disse. – Eu não tenho nenhum inimigo.

— É claro, quem poderia odiar uma mulher tão linda? – O mais velho perguntou sorrindo e Teddy forçou uma risada.

— Fofo. – Ele disse e se levantou. – Sabe é melhor eu voltar para Hogwarts, antes que eles percebam que eu sai.

— Mas já?

— Sim, já estou aqui a bastante tempo. – Ele disse. – Foi maneiro cara.

— Tudo bem, eu te acompanho. – Christopher disse.

— Não, não precisa. – Disse forçando um sorriso.

— Eu insisto.

Lupin suspirou e deixou que Christopher o acompanhasse para fora do restaurante e pela rua, o homem não parava de elogiar Willa. Só parou quando de repente algo o atingiu.

Teddy deu um pulo para trás e arregalou os olhos quando o viu, um lobisomem enorme estava em cima de Christopher, o arranhando, Lupin procurou por sua varinha nos bolsos.

O lobisomem olhou para ele e então começou a correr atrás dele, Teddy saiu correndo, nesse meio tempo Christopher se levantou com dificuldade e aparatou. Como tudo havia virado de cabeça para baixo do nada?

Estupefaça! – Ele berrou mas o feitiço não atingiu o lobisomem que desviou.

Teddy continuou correndo, dessa vez para o centro de Hogsmeade onde teriam mais bruxos, porém chegando perto do centro o lobisomem não o seguiu, como se tivesse consciência do que estava fazendo. O lobisomem encarou e saiu correndo para longe.

O Lupin respirou fundo, precisava retornar para Hogwarts e não tinha dúvidas que aquele lobisomem era quem estava atrás de Willa.

— Como a Willa está? – Perguntou Molly se aproximando de Mason e Penny. – Por Merlin, eu estava ocupada, deveria estar aqui para ajudar.

— Não tem problema Moll, ela está na Sala Precisa. – Penny disse.

— Acha que a Poção funcionou esse mês? – A ruiva perguntou.

— Eu não sei mas espero que sim. – Penny disse e suspirou.

— Onde você estava? – Mason perguntou.

— Estudando, resolvendo uns problemas. – Ela deu de ombros.

— Ei, eu posso te fazer uma pergunta? – O Scorgman perguntou.

— Eu acho que vou deixar vocês sozinhos. – Penny disse e saiu dali.

— Você já fez. – Ela disse e sorriu de canto. – O que foi Mason?

— Bom, você, hm, será que você, eu e você – Ele pausou, as palavras pareciam simplesmente não sair.

Queria chamá-la para sair, queria muito. De repente se lembrou de Willa dizendo que Molly já tinha saído com Charlie.

— O que você e o Charlie tem? – Perguntou ele.

— Eu e o Charlie? – Ela perguntou confusa. – Ele é meu tio.

— Não o Charlie Weasley. – Mason disse. – O Charlie Avery.

— Como assim o que eu tenho com o Charlie Avery? – Ela perguntou.

— Vocês já saíram, né?

— Mason, você cheirou pó de fada? – Ela perguntou.

— Esquece. – Ele disse. – Desculpe.

— Ás vezes você é muito estranho Mason. – A ruiva disse.

— Eu tenho algumas HQ's e outras coisas trouxas no meu malão, a gente pode continuar a aula sobre cultura trouxa hoje. – Ele disse. – O que você acha?

"Sim" foi a primeira coisa que ela pensou mas então se lembrou de sua pesquisa sobre os Scorgmans, ela e Victoire tinham combinado de fazer mais pesquisas durante a noite.

— Eu não posso. – Molly disse. – Eu já vou indo.

— Molly. – Ele disse quando ela estava saindo e a ruiva se virou. – Eu fiz alguma coisa errada?

— Não. – Ela disse. – Eu que fiz.

Molly não esperou a resposta e se afastou, tinha feito algo errado: Se aproximar de Mason, deixar que ele a visse desarmada.

Sempre fora determinada a se afastar de drama e de relacionamentos, de sentimentos mas ela sabia que sentia alguma coisa por Mason, não sabia o que era mas odiava como seu coração acelerava, não queria aquilo, não podia deixar aquilo acontecer.

E ainda planejava descobrir os segredos da família dele, se sentia mal por Mason mas não iria parar.

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