- 21.
21. caça a willa
Risadas e conversas altas eram ouvidas no Salão Principal, a atmosfera na hora do almoço era a mais agradável possível, principalmente na mesa da Lufa-Lufa.
— Eu tenho quase certeza que a música não é assim. – Willa disse rindo enquanto observava Teddy cantar usando seu garfo como microfone.
— Eu cresci ouvindo As Esquisitonas, é claro que a música é assim. – Teddy disse em tom de brincadeira.
— Se você diz senhor fã número um. – Ela disse levantando as mãos em rendição.
Lupin riu e se inclinou, se aproximando e dando um selinho na garota. Os dois se separaram ao ouvir Mason limpando a garganta.
— Então é assim que vocês não namoram? – Mason perguntou arqueando as sobrancelhas.
— Não fala assim deles Mason, os dois não namoram, são só amigos. – Penny retrucou ironicamente.
— Você também beija os seus amigos, Penny? – Mason perguntou no mesmo tom.
— Óbvio, todos eles, aprendi com os melhores. – Ela disse apontando para Willa e Teddy.
Mason os encarou tentando parecer sério mas logo começou a rir, Penny acabou rindo junto com o mesmo.
— Vocês são muito engraçados, nossa. – Teddy disse.
— E vocês agem como namorados. – Penny disse e bebeu um gole de suco. – Por que não assumir de vez?
— Por que estamos em uma missão séria, não podemos ter distrações como namoro. – Willa disse.
— Eu acho isso bobeira, por mim a gente estava junto. – Teddy disse e a Sprout o olhou.
— Você devia estar do meu lado no discurso. – Willa disse.
— Sinto muito, eu fui ensinado a não mentir. – O Lupin disse e piscou.
— Penny a gente pode voltar para os comentários ironicos sobre esses dois?
— Claro.
Teddy sorriu observando Penny e Mason brindarem com os copos de suco de abobora.
— Willa eu tenho que falar com você sobre uma coisa. – Teddy disse se levantando do banco. – É importante, vamos?
— O que? Por que? Eu nem terminei de comer. – Willa disse apontando para o prato.
— Por favor. – Ele disse. – É rapidinho, vai dar tempo de você voltar e comer.
Willa largou os talheres e se levantou e foi com Teddy até o lado de fora do Salão Principal.
— O que aconteceu que é tão urgente? – Ela perguntou.
— Mason é o meu melhor amigo, ele sempre esteve lá por mim, eu devo ajudar ele no que eu puder e no que não puder também. – Teddy disse. – Quero ajudar ele a se aproximar da garota que ele gosta, pensei que você podia me ajudar nisso.
— Claro, eu gosto do Mason. – Ela sorriu de canto. – Mas eu não sei se consigo ajudar, não sou tão próxima da Victoire.
— Não é a Victoire. – Ele disse. – Você vai ficar surpresa quando souber, eu também fiquei surpreso.
— Tudo bem, me surpreenda. – Ela disse sorrindo.
— É a Penny.
Willa teve uma reação mais exagerada do que Teddy imaginou, ela arregalou os olhos, engasgou, tossiu e depois arregalou os olhos de novo.
— Isso é brincadeira, né? Ele te disse isso?
— Não é brincadeira. – Teddy disse. – Ele não disse totalmente, ele me disse que gosta de uma garota que consegue ser assustadora.
— E por que isso te leva a achar que é a Penny? – Willa perguntou ainda surpresa.
— Nesse mesmo dia ele viu a Penny discutindo com um dos caras do Quadribol, disse que ela era pequena mas conseguia ser bem assustadora. – O garoto disse.
— Wow, isso é estranho. – A Sprout disse colocando a mão na testa. – Eu ainda não consigo acreditar, o Mason e a Penny, isso é um daqueles casais de universo paralelo.
Willa se inclinou para olhar para dentro do Salão Principal, ela viu Penny rindo de algo que Mason havia dito.
— Tá, isso é estranho mas eu ajudo você. – Willa disse.
Teddy não teve tempo de responder pois a Pamona Sprout se aproximou, junto com a Diretora McGonagall e mais alguns homens que Lupin não reconheceu.
— Esses cavalheiros são do Ministério da Magia. – Pamona disse. – E eles querem falar com você, Willa.
— Eles vão fazer apenas algumas perguntas, não se preocupe. – McGonagall disse e se aproximou de Willa. – Se te incomodarem demais, solto o Pirraça encima deles.
Willa olhou para Teddy sem saber o que fazer, já imaginava do que se tratava a conversa e não era nada bom.
A Defesa do Lobisomem estava reunida na biblioteca e como na maioria das reuniões, sempre começavam atrasados pois alguém demorava para chegar.
— O Teddy e a Willa não vão vir? – Victoire perguntou.
— Eles já faltaram nas últimas duas reuniões. – Emma comentou enquanto mudava a página do livro que estava lendo.
— Molly mês passado você chegou aqui surtando e falando que tinha algo de errado com eles. – Oliver disse e olhou para Molly. – Descobriu alguma coisa?
— Não. – Molly disse e deu de ombros. – Surtei a toa.
— Você é amigo do Ed, Mason, onde ele está? – Emma perguntou olhando para o Scorgman.
— Hm, sei lá, não sei, quem sabe né? – Mason se enrolou enquanto falava.
— Ele não disse que ia dar aula de Transfiguração para Willa, né Mason? – Molly disse encarando o mesmo.
— Ah é, é isso sim. – Ele disse.
Mason mexeu a boca sem sair som dizendo "Valeu" e a ruiva piscou em resposta, logo em seguida voltando a olhar para Victoire. O Scorgman sorriu observando a ruiva.
— Você gosta dela, né? – Penny, que estava do lado de Mason, perguntou.
Mason deu um pulo pelo susto e todos olharam para o garoto que sorriu sem graça.
— O que? Não, de onde você tirou isso? – Ele perguntou sussurrando.
— Por que você está sussurando? – A garota perguntou. – Você não para de olhar para ela.
— Tudo bem, vamos começar. – Victoire disse. – Depois de passarmos meses organizando, nós conseguimos a entrevista com o Lino Jordan para a rádio dele.
— Eu e a Toire terminamos de decidir o que falar na entrevista e os melhores argumentos para defender os lobisomens. – Emma disse.
— O Charlie conversou com o Ashton e ele tinha concordado em divulgar mas agora com o Ministério caçando, não vão deixar divulgar algo em defesa aos lobisomens. – Victoire disse.
— O que o Ministério está caçando? – Oliver perguntou.
— Esse mês encontraram mais um corpo e na frente dele estava escrito "Eu fiz isso por você, Willa". – Victoire disse. – Agora estão "caçando" as Willas, procurando todas para fazer entrevistas e descobrir o que sabem.
— Acham que a Willa Sprout pode ter algo haver com isso? – Emma perguntou.
— A nossa Willa? Ela é um amor, ninguém teria algo contra ela. – Oliver disse.
— É, mas vocês já notaram que ela some muito e tem cicatrizes. – Emma disse.
— Você tem um bom ponto. – Victoire disse.
— Não. – Disse Penny. – Não mesmo, eu posso confirmar para vocês que não tem nada haver com a Willa, sou a melhor amiga dela.
— Até por que a Sprout é a única Willa em todo mundo bruxo. – Molly comentou ironicamente.
— Deviamos perguntar para ela, se ela souber de algo pode nos ajudar a descobrir quem está por trás dos crimes. – Victoire disse.
— Eu duvido que a Willa tenha algo haver com isso, ela some para cuidar da mãe dela, o Ashton trabalha com a mãe da Willa e disse que ela não está bem mesmo. – Charlie mentiu.
Willa se sentia tensa, não conseguia parar de balançar a perna e sentia que poderia ter um ataque de nervos a qualquer momento, os últimos meses haviam sido uma enorme montanha russa emocional.
— Olá Willa, eu sou Darren Vane e aquele é meu filho, é feriado em Ilvermorny e ele voltou para Inglaterra, então por que não convidá-lo para me acompanhar no trabalho? Não é, Christopher? – Ele perguntou animado apontando para o mais novo. – Estou aqui só para fazer algumas perguntas para você, não se preocupe, será rápido.
— Tudo bem. – Ela disse. – Podem fazer quantas perguntas quiserem.
— Acho que você já sabe sobre os assassinatos que tem acontecido todo mês durante a lua cheia. – Darren disse. – O assassino tinha um padrão, acreditavamos que estava fazendo o caminho até Hogwarts, porém no último assassinato ele quebrou esse padrão, o corpo apareceu bem mais a frente do que esperavamos e ainda com uma mensagem estranha.
Willa assentiu com a cabeça já esperando o que estava por vir.
— Ele deixou uma mensagem "Eu fiz isso por você, Willa" – O homem disse. – Desde então estamos investigando todas as Willa's.
— Caramba, eu espero que vocês peguem esse cara logo. – Ela disse. – Mas não acho que eu seja essa Willa, não acho que alguém tenha algo contra mim ou que mataria por mim, isso é loucura.
— Olha, se você souber algo, pode nos dizer, estaremos protegendo você. – Darren disse. – O assassino é um lobisomem, se ele estiver atrás de você, você estara correndo muito perigo, então por favor, por sua segurança e de sua família, essa é a hora que nos diz de verdade se sabe de alguma coisa.
O coração de Willa pulou mas ela não demonstrou por fora quanto aquilo estava a abalando.
— Eu realmente gostaria de ajudar mas eu não sei de nada. – Ela disse.
— Não tem ninguém que tenha algo contra você? Ou alguém obcecado? Apaixonado? – Darren disse. – Ninguém em Hogwarts? Algum amigo, professor? E na sua família, mãe, pai, irmão?
— Não, senhor, não tem ninguem em Hogwarts e na minha família somos só eu, minha mãe e minha tia. – Willa disse. – E te garanto que nenhuma delas faria isso.
— O que aconteceu com o seu pai?
— Eu não o conheço, não sei nada sobre ele. – Ela disse. – Mas também não acho que seja ele, acredite senhor minha vida é muito normal, ninguém teria um motivo para estar atrás de mim.
— Tudo bem Willa. – Ele disse abrindo uma pasta. – A alguns meses o Ministério recebeu reclamações de vizinhos, dizem que uma vez por mês a um barulho enorme e assustador vindo do galpão da sua família.
— Minha mãe cria algumas criaturas mágicas, em alguns periodos do mês elas ficam agitadas. – Disse Willa.
Darren a olhou não parecendo muito convencido mas fechou a pasta e se levantou da cadeira, Willa precisou se segurar para não suspirar aliviada.
— Está liberada mas se souber de algo nos avise por favor. – Ele disse. – Vamos Christopher.
Darren saiu da sala e Christopher levantou, ele não tinha dito nada até agora mas durante toda a conversa, ele a olhava desconfiado.
— Eu sou o Christopher. – Ele sorriu e estendeu a mão. – Sei que isso pode parecer estranho mas você não gostaria de sair comigo qualquer dia? Você parece ser legal e é muito bonita.
— Oh.
— Não precisa responder agora, eu vou deixar meu cartão. – Ele disse tirando um cartão mágico do bolso e entregando para a Sprout. – Eu vou estar na Inglaterra de novo no dia 5 do mês que vem, quem sabe a gente possa sair.
Christopher sorriu e saiu da sala, Willa saiu logo atrás, confusa com o que acabara de acontecer. Assim que saiu viu que Teddy esperava do lado de fora.
— Você está bem? Como foi? – Teddy perguntou abraçando a garota.
— Bem, eu acho, acho que consegui enrolar eles. – Ela disse. – Mas o filho dele me chamou para sair com ele no dia 5, isso foi estranho.
— Ah é?
A expressão de Teddy primeiro foi de ciúmes mas logo mudou para surpresa.
— Dia 5 não é a lua cheia do mês que vem? – Ele perguntou.
— É. – Ela disse. – Como você sabe?
— Eu e o Mason fizemos calendários para todo mundo do time Willa. – Teddy disse. – Mas depois descobrimos que as meninas já tinham.
— Isso é muito legal, obrigada por se importarem. – Ela disse sorrindo. – Espera, acha que isso é um teste? Que o estágiario fez de propósito por que é lua cheia?
— Ele tinha algum motivo para suspeitar de você além da mensagem?
— As denúncias sobre barulho no galpão da minha mãe. – Ela disse. – Droga, ele está fazendo isso para ficar de olho em mim.
— Eu posso ir. – Teddy disse. – Já me passei por você antes.
— Não, daquela vez foi diferente. – Willa disse. – Você não precisa fazer isso.
— Mas eu quero fazer isso. – Ele disse sorrindo e colocando uma mecha do cabelo da garota atrás da orelha. – Já te disse que não adianta me afastar, eu me importo com você.
Willa sorriu, era muito grata a Teddy e a tudo que ele estava fazendo, ela se aproximou do garoto e o beijou.
Penny cantarolava enquanto caminhava até o seu dormitório, não via a hora de deitar em sua cama.
Assim que se aproximou viu a porta se abrir e a professora Brown sair de lá. Penny arqueou as sobrancelhas.
— Senhorita Brown? – Ela perguntou. – O que faz aqui?
— Eu fiz isso pela Willa. – A mulher disse. – Vim procurá-la mas não está aqui, tchau Penny.
A Thompson ficou parada confusa enquanto a outra saia, sendo que nem podia estar ali.
teddy lerdo achando que o mason gosta da penny? temos sim, na cabeça do teddy parece impossível o mason gostar da molly. falando em mason e molly tem one deles no "entrelinhas", deem um pulo lá.
o que acharam do capítulo de hoje?
e quais os personagens favoritos de vocês em full moon?
nos próximos capítulos temos festa a fantasia, ddl em ação, mais sobre o assassino e mais sobre os scorgmans.
para quem lê ttf e viu o que os scorgmans fizeram, qual a teoria de vocês? acham que eles estavam controlados pela imperius? acham que tinha chantagem? ou os dois são só podres mesmo?
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