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𝟎𝟓. 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐄𝐌 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐀 𝐋𝐔𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐈𝐀

Willa odiava a lua cheia, odiava se transformar em um monstro, odiava perder o controle e odiava os dias seguintes, quando se sentia fraca, coberta com novas cicatrizes,  assustada e constantemente ansiosa, mesmo assim tinha que voltar para Hogwarts.

Era muito cedo quando ela retornou, haviam vários pequenos cortes espalhados pelo seu rosto, eram as únicas marcas visivéis pois Willa fez questão de esconder os machucados nos braços e na perna direita. Se tornava mais agressiva a cada lua cheia e por ficar trancada, acabava machucando a si mesma.

— Tem certeza que está bem? Não quer passar mais alguns dias em casa? – Layla, a mãe de Willa, perguntou.

— Eu vou ficar bem. – Disse forçando um sorriso. – Sempre fico bem.

— Se qualquer coisa acontecer me mande uma coruja, um patrono, qualquer coisa. – Disse a mulher.

Willa se aproximou e abraçou a mãe que correspondeu o abraço imediatamente. Ficaram abraçadas por algum tempo, a Sprout não queria soltá-la.

— Eu te amo. – Disse Willa.

— Eu também te amo.

Assim que se afastou da mãe, fez seu caminho até o Salão Comunal da Lufa-Lufa. Caminhou pelo corredor que leva à cozinha de Hogwarts. Seguindo adiante depois de passar pelo enorme quadro de natureza morta, na entrada da cozinha.

Foi até a pilha de grandes barris em um sombrio recuo de pedra no lado direito do corredor. Bateu no ritmo certo, conhecido apenas pelos alunos da Lufa-Lufa, no segundo barril de baixo pra cima e no meio da segunda linha ele se abriu, revelando a passagem.

O Salão Comunal estava vazio e ela agradeceu mentalmente por isso, então foi até seu dormitório. Willa dividia o dormitório com Penny e outras duas garotas que ela não tinha amizade.

— Willa! – Exclamou Penny assim que a morena entrou no quarto.

A Thompson correu abraça-la, se afastando algum tempo depois, como se quisesse ter certeza que Willa estava ali mesmo, Penny sempre se preocupava demais.

— Precisamos visitar Madame Pomfray, por mais que os cortes não estejam tão feios. – A loira disse mais baixo para não acordar as outras que dormiam.

— Vão ficar cicatrizes. – Ela disse e suspirou. – Cicatrizes no rosto são tão estranhas.

— Me poupe disso Sprout, as cicatrizes só vão deixar claro para todos o quão fodona você é. – Disse Penny e Willa se sentiu agradecida.

— O que faz acordada? – Arqueou as sobrancelhas.

— Eu estava esperando você. – Disse Penny e a morena encarou a amiga.

— Eu sei muito bem quando você mente. – Disse indo se sentar na cama. – Onde estava?

— Sai com o Charlie Avery. – Revelou Penny. – E nem ouse me provocar, somos só amigos.

— Eu não ia dizer nada.

— Ele me chamou para um encontro, eu não consegui negar, sei lá nós sempre brigamos, de repente viramos amigos e para mim está bom sermos amigos, não sei se consigo sentir mais do que isso por ele. – Confessou. – Falando em garotos, Teddy Lupin estava procurando você.

— Eu estou toda machucada e você quer falar sobre Teddy Lupin? – Willa arqueou as sobrancelhas.

— Tudo bem, chega do assunto garotos, como você está?

— Cansada, ainda me sinto um pouco fraca. – Disse Willa. – Mas não é nada novo, acontece todo mês.

— Podemos conversar até você cair no sono como fazemos todo mês depois das luas cheias? – Penny perguntou enquanto ia se deitar.

— É o que eu mais quero no momento. – Disse Willa.

Willa e Penny caminhavam até o Salão Principal para tomar café quando ouviram um grito agudo, em seguida Molly correu para alcançar as duas.

— Willa! Willa! – Exclamou Molly. – Você está com uma cara péssima.

— Obrigada Molly, está tão óbvio? – Respondeu Willa.

— Molly você é tão sútil quanto um coice. – Penny disse.

— Como se sentiu durante essa lua cheia? Alguma coisa diferente? – Perguntou a ruiva caminhando ao lado delas. – Preciso anotar tudo para as minhas pesquisas.

— Foi a mesma coisa de sempre, eu nunca me lembro o que eu faço e acho que tenho me tornado mais agressiva. – Contou Willa em tom baixo.

— Nas vezes que a poção não funciona você se sente do mesmo jeito do que quando fica sem ela? – Perguntou Molly.

— Weasley é melhor você fazer seu questionário para Willa depois, ela não parece muito disposta agora. – Penny disse.

— Sem ofensas Thompson, mas eu estou falando com a Willa. – Disse Molly em seu tom mais pomposo.

— Percy Junior veio comer! Percy Junior está na area pessoal! – Berrou Pirraça.

Willa observou o rosto de Molly ficar tão vermelho quanto o cabelo, ela cruzou os braços irritada então gritou indo atrás de Pirraça.

— Não é atoa que chamam ela de Molly neurótica. – Penny resmungou.

Assim que chegaram na mesa da Lufa Lufa, a Sprout notou que falavam sobre ela.

— Willa já perdeu duas monitorias. – Angus, o monitor chefe disse – Não sei onde estavam com a cabeça quando colocaram ela.

— Ela está com problemas. – Oliver defendeu.

— Para mim, ela está dando desculpas. – Angus disse até que notou a presença de Willa. – Oh, olá Willa, tudo bem?

— Estou bem Angus. – Ela disse e se sentou. – Se tiver algum problema comigo, pode falar pessoalmente comigo, tudo bem?

— Willa que bom que está melhor. – Disse Emma. – Temos treino de Quadribol hoje ás 17:00.

Naquele momento Mason e Teddy entraram rindo, conversavam com Victoire que se afastou e foi se sentar com a Corvinal, enquanto os garotos foram até a da Lufa Lufa.

— Eu ganhei! – Exclamou Mason. – Eu ganhei a aposta com Teddy, fiquei mais tempo com a pimenta na boca.

— Você ganhou uma aposta só, na outra eu vou sem dúvida ganhar e – Teddy pausou quando notou a presença de Willa na mesa.

— Ele nem consegue terminar a frase por que sabe que eu sou melhor. – Brincou Mason. – Saudam o rei Scorgman.

— Willa, você voltou. – Teddy disse e sorriu. – Como sua mãe está?

— Melhor. – Disse ela. – Mas ainda vou continuar indo visita-la alguns dias.

Teddy pensou em perguntar sobre os cortes mas achou melhor não fazer isso na frente dos outros, afinal Willa não parecia bem.

— Ela é tão linda. – Mason disse. – Você não acha, Teddy?

— O que? Quem? – Teddy perguntou e então sussurrou. – A Willa?

— Não, a Victoire, eu estava falando dela mas pelo visto você não estava prestando atenção, perdido no maravilhoso mundo da Willa. – Brincou Mason.

— Por que não chama ela para sair ao invés de ficar ai babando? – Teddy disse.

— Eu vou fazer isso. – Mason disse e se levantou. – Você deveria chamar ela para sair.

— Victoire?

— Não seu burro, a Willa. – Disse Mason.

Assim que Mason se virou para sair acabou trombando com Molly, a ruiva tropeçou no pé dele e acabou caindo no chão.

— Por Merlin, você está bem? – Perguntou Victoire indo ajudar a prima.

— Eu estou. – Molly disse se levantando. – Não vai nem me pedir desculpas Scorgman? Francamente você é pior do que eu pensava, eu podia ter me machucado sabia? Victoire vamos comigo na Madame Pomfray.

— Mas você disse que estava bem. – Disse Mason.

— E você deveria ter perguntado! – Exclamou. – Eu estou de olho em você Scorgman.

A ruiva saiu irritada puxando a prima e Mason se sentou ao lado de Teddy.

— Molly neurótica é um furacão. – Mason disse. – E acabou com as minhas chances de ter um encontro.

Após as aulas, Willa caminhava em direção ao campo de Quadribol, Teddy correu para alcança-la.

— Willa, oi. – Ele disse. – Eu queria falar com você.

— Oi Teddy, desculpa ter faltado naquele dia, tive que sair de última hora. – Ela se desculpou.

— Não, tudo bem, eu não estava querendo falar sobre isso. – Ele disse. – Está tudo bem com você?

— Está. – Sorriu. – Está sim, por que?

— Tem certeza disso? Você está sempre sorrindo mas não parecd bem.

Willa parou de andar e olhou para Teddy.

— Eu estou ótima, você não precisa se preocupar. – Ela tranquilizou.

— E os cortes no seu rosto? O que aconteceu? – Ele perguntou se aproximando para ver o rosto da morena.

Willa gelou, sabia que todos olhavam mas até agora ninguém tinha perguntado e ela não estava preparada para responder.

— Eu tenho um animal de estimação e ele me arranhou. – Willa disse a primeira desculpa que pensou.

— Nossa ele te arranhou muito, tem no seu rosto e alguns no pescoço. – Ele disse.

— Por que está olhando tanto para mim? Não precisa se preocupar! – Exclamou perdendo a paciência por conta do nervosismo.

— Willa, calma, eu só quero te ajudar, eu fiquei preocupado, só isso. – Ele disse.

— Não somos amigos Edward, você não precisa se preocupar comigo. – Disse. – E se me der licença, eu tenho treino de Quadribol.

Willa saiu na frente, sentindo seu coração pular no peito, se sentia mal por ter sido grossa quando Teddy só estava sendo legal mas não podia deixar ele se aproximar e descobrir seu segredo.

Seu estômago revirava só de imaginar muitas pessoas sabendo a verdade, a olhando como se ela fosse um monstro, Willa se sentia um monstro.

Ela continuou andando, deixando Teddy confuso para trás.

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