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𝟎𝟑. 𝐄 𝐎 𝐀𝐍𝐎 𝐋𝐄𝐓𝐈𝐕𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄Ç𝐀

Neville Longbottom já era professor em Hogwarts a alguns anos, porém nos anos anteriores sempre esteve acompanho por Madame Sprout, dividiam as salas, até a mulher se aposentar e Neville se tornar o professor oficial da matéria.

O professor era atrapalhado, mas era visível que ele dominava o assunto e que amava Herbologia. Apesar de não ser fã da matéria, Neville era um dos professores favoritos de Teddy.

- Ele está indo bem. - Mason, que estava sentado ao lado de Teddy, disse. - Está pingando suor mas está indo bem e eu particularmente prefiro ele do que a Madame Sprout.

- Você diz isso por que a Madame Sprout não gosta de você. - Disse Teddy. - Eu também prefiro o professor Longbottom. Acho que ele está surtando por ser responsável por todas as aulas.

- Eu também surtaria, o primeiro ano é impossível. - Mason concordou. - E a Madame Sprout também não gosta de você.

Pamona Sprout evitava e parecia detestar Teddy e Mason desde o terceiro ano. A dupla estava sempre fazendo apostas e em uma delas, acidentalmente colocaram fogo na estufa de Herbologia.

- O professor Longbottom não parece um professor de Hogwarts. - Começou Mason. - Achei que para ser professor em Hogwarts você tinha que ser velho e solteiro.

- Tem razão, acho que ele é o único professor de Hogwarts casado. - Comentou Teddy. - Quando meu pai deu aula aqui ele ainda não era casado.

- Edward, Mason - O professor Longbottom disse chamando a atenção de ambos. - Eu não queria chamar a atenção mas estão falando alto demais.

- É que descobrimos a resposta, é claro que descobrimos professor. - Disfarçou Teddy. - O Mason tinha acabado de me dizer que quer ir até ai demonstrar na planta.

- Eu? - Mason perguntou mais baixo. - Por que eu?

- Por que eu fui da última vez que chamaram nossa atenção e era aula de Poções ainda. - Teddy sussurrou de volta.

- É professor, eu vou aí demonstrar. - Mason disse se levantando.

Teddy segurou a risada enquanto observava Mason se atrapalhar, era tudo tão familiar que ele sentia que estava em casa. Com aquele sentimento de pertencer aquele lugar, Teddy sorriu ao pensar que o ano letivo tinha começado.

Willa praticamente deu um pulo da cadeira quando a aula de História da Magia acabou, não via a hora de voltar até o Salão Comunal. Se sentia extremamente fraca, sabia que a razão disso era a proximidade com a noite de lua cheia.

- Sobrevivemos as primeiras aulas. - Penny disse. - O quinto ano mal começou e eu já sei que vou ir super mal nas N.O.M.S

- Você sempre diz isso e no final acaba indo super bem. - Disse Willa, tranquilizando a amiga.

- Espero que você esteja bem para participar das N.O.M.S - Penny disse.

Willa sabia a o que ela se referia, as N.O.M.S só aconteceriam na penúltima semana de Junho e no fim de semana antes do ínicio das provas era o dia da lua cheia. Após a lua cheia, Willa sempre estava machucada, fraca, miserável.

- Podemos mudar de assunto? - Perguntou e a Thompson assentiu.

- Os testes para equipe de Quadribol vão começar daqui a alguns dias. - Disse Penny. - E acho que você devia tentar a vaga de batedora, você é muito boa.

- Eu adoraria, você sabe que eu amo Quadribol. - Willa disse. - Mas não vai dar e você sabe por que.

- Na verdade vai dar sim, eu peguei a lista das datas dos jogos desse ano, pedi para o Theo. - Disse Penny, Theo era o capitão do time. - E eu conferi as datas, nada vai cair próximo a lua cheia, não pode dar essa desculpa.

Willa ficou alguns segundos em silêncio, buscando uma resposta.

- Não vai dar, você sabe, vai acabar acontecendo alguma coisa que vai fazer tudo dar errado, sempre acontece. - Disse Willa em um tom pessimista.

- Chega! Willa você não pode viver com medo ou parar de viver. - Penny disse. - Você vai fazer o teste para batedora e pronto.

Willa olhou para Penny, ela tinha os braços cruzados e a cara fechada, era engraçado por Penny não ser muito alta, mas Willa sabia que a amiga fazia isso por que se importava com ela. Ninguém era mais leal que Penny Thompson.

- Tudo bem, você ganhou. - Disse e a menor sorriu. - Eu vou fazer o teste.

- E vai passar por que você é muito boa. - Disse.

Willa sempre quis ser parte do time de Quadribol mas seu problema sempre a impediu, mas não custava tentar afinal amava Quadribol.

Enquanto as garotas saiam da sala, Willa viu Molly Weasley II acenar para ela, sabia exatamente o que aquilo queria dizer.

- Eu vou falar com a Molly. - Ela disse.

- No horário de descanso? Pensei que você estivesse louca para voltar para o Salão Comunal. - Disse Penny.

- Eu tenho que ir falar com ela, depois disso vou deitar no sofá e não levantar nunca mais. - Disse Willa dramaticamente.

- Vai ter que levantar sim, você é monitora bebê. - Lembrou Penny.

- Tem razão, eu tinha esquecido isso completamente. - Suspirou.

- Eu fiquei chateada por não ter sido escolhida como monitora mas agora estou bem feliz de me livrar disso. - Disse Penny. - Espero que a Molly tenha boas notícias.

- Eu também espero.

Willa se despediu da amiga e foi até Molly, ela e a Weasley que estavam no primeiro andar, desceram até as masmorras, fazendo o caminho até a sala de Poções.

Molly disfarçadamente tirou a chave do bolso e abriu a sala, assim que as duas entraram na sala, Molly trancou novamente.

- Abaffiato. - Pronunciou Willa enfeitiçando a sala, os outros alunos não podiam nem sonhar que elas tinham acesso a sala de Poções fora das aulas.

- Olá Willa. - Molly disse. - A diretora McGonagall me deu a chave da sala de Poções como no ano passado, mas essa parece ser uma chave diferente, acho que é uma chave para pessoas importantes, estou subindo no nível de confiança da diretora e isso é incrível.

Molly disse da forma mais pomposa possível, parecia muito orgulhosa de si, a aluna da Grifinória tinha uma mania de grandeza fora do normal, por isso Pirraça a apelidou de "Percy Junior",  dizia que ela era muito parecida com o seu pai.

Pirraça sempre gritava o apelido enquanto seguia Molly, a garota sempre perdia o controle e acabava gritando com Pirraça. Muitos alunos o imitavam e chamavam a ruiva de "Percy Junior" mesmo sem conhecerem Percy Weasley.

- Oh, parabéns. - Disse Willa sem saber como responder a ruiva quando não via nada demais em uma chave diferente.

- E ainda me tornei monitora esse ano, não é incrível? Você também é, parabéns Willa. - Disse Molly. - Eu repassei com Victoire várias vezes meus planos de me tornar monitora chefe. Acho que irritei as pessoas na Toca.

- Molly, eu estou meio atordoada e adoraria ir para o Salão Comunal descansar ou ir até meu dormitório e dormir até amanhã, podemos falar outro dia sobre essas coisas. - Disse Willa e exibiu um sorriso gentil. - O que você tinha para falar comigo?

- Eu passei as férias pensando no seu caso, analisando tudo, fazendo e refazendo poções, li vários livros, consultei o Sr. McAllister. - Explicou Molly. - Mas é uma poção muito delicada, tenho medo de mudar algo e acabar te matando, preciso fazer uma entrevista com você antes.

Desde que Willa entrou em Hogwarts, sua tia, Pamona, tinha feito de tudo para tentar aliviar a condição da sobrinha nas luas cheias, a Diretora McGonagall sempre fez o mesmo e pedia ao professor de Poções, o Sr. McAllister para preparar a Poção Acônito, mais conhecida como Poção Mata-Cão, para Willa.

Porém o Sr. McAllister se aposentou no meio do ano interior, se apaixonou por uma trouxa e foi morar com ela na Búlgaria. Mas antes de ir embora ele sugeriu que pedissem a ajuda de Molly Weasley II, disse que ela era um prodígio em Poções, extremamente talentosa, sua melhor aluna e sabia preparar uma Poção Acônito - algo que nem todos os bruxos conseguem - a Diretora McGonagall ficou reocosa no começo mas acabou aceitando dar essa responsabilidade para Molly.

O grande problema é que a Poção Mata-Cão, seja preparada por McAllister ou por Molly, nem sempre fazia efeito em Willa, em alguns dias tinha um efeito completo mas na maioria deles não dava certo e ela só se tornava mais agressiva.

- Quando você foi mordida Willa? E se lembra como foi? - Perguntou Molly.

- Eu não me lembro bem, era muito pequena, tinha sete anos quando fui mordida, foi um milagre eu não morrer. - Explicou Willa. - Mas o efeito não foi imediato, os curandeiros acharam que eu não iria me transformar, levou meses para eu me tornar lobisomem em uma lua cheia.

- É muito tempo para carregar um fardo como esse. - Disse Molly mais para si mesma - Quem foi que mordeu você?

- Eu não sei. - Ela deu de ombros. - Eu não reconheço, nunca tinha visto ele antes e nunca o vi depois, quando minha mãe me encontrou sangrando no chão, o lobisomem já tinha ido embora.

- Onde você estava quando foi mordida?

- Minha família morava em um chalé afastado, a floresta era como nosso quintal, foi lá que fui mordida. - Ela disse.

- Eu pensei que talvez a Poção não faça efeito em você sempre por você ter sido contaminada com a licantropia muito cedo ou talvez seja o seu organismo, você estava mais fraca nas vezes que a Poção deu certo, acho que seu organismo quando está 100℅ tem algum jeito de combatê-la. - Explicou Molly. - Mas eu não tenho certeza de nada.

- Não pode aumentar a dose de Mata-Cão? Talvez seja esse o motivo. - Sugeriu Willa e a ruiva suspirou.

- Você surtou? Tem que ser usado na medida certa ou vou acabar matando você. - Disse como se fosse algo óbvio. - As poções que te mandei nas férias fizeram efeito?

- No mês passado sim, no anterior não.

- Eu vou continuar tentando descobrir o que podemos fazer. - Molly disse tentando tranquiliza-la. - Eu posso te oferecer poções para dor quando você voltar depois da lua cheia, estou trabalhando em umas poções, mas eu não testei e pode não dar certo.

- Acha que algum dia vão conseguir curar? - Perguntou Willa e Molly a olhou. - A licantropia.

- Quer sinceridade? Eu duvido muito. - Disse a ruiva.

Molly a olhou compadecida pela situação, Willa achava a ruiva irritante às vezes, especialmente quando começava a se vangloriar, mas sabia que Molly estava se dedicando muito e Willa era muito grata a aquilo.

Teddy e Mason estavam no campo de Quadribol, os testes para equipe seriam em alguns dias e Theo Ostergan, o capitão do time da Lufa-Lufa, convocará uma reunião com o time do ano anterior.

Theo era apanhador, Mason, Jonas Milford e Dênis Wright eram artilheiros, Emma era goleira, Oliver era um dos batedores e Teddy fora batedor no ano anterior mas não iria jogar nesse ano.

- Não acredito que não vai jogar esse ano, cara você é incrível, precisamos de você no time. - Dênis disse a Lupin.

- Sem chance Dênis, vocês sabem que minha avó escreveu para McGonagall me proibindo de jogar esse ano depois do acidente do ano passado. - Disse Teddy mudando a cor de seu cabelo para azul. - Eu tentei convencer ela mas não tem como e a McGonagall está de olho em mim mas ano que vem eu volto para o time.

- Se ainda te quisermos no time. - Brincou Theo.

- Precisamos encontrar um bom batedor para a equipe, já faz bastante tempo que a Lufa-Lufa não ganha a taça das Casas. - Emma reclamou.

- Relaxa pessoal, vai ser esse ano, eu estou sentindo. - Disse Mason então sussurou para Teddy. - Na verdade sinto que vamos perder mas não vou falar isso para eles.

- Quantas pessoas já se inscreveram para a vaga de batedor? - Jonas perguntou.

- Várias, isso por que o aviso foi colocado hoje de manhã. - Disse Theo sorrindo. - Os testes vão ser daqui três dias, tenho um bom pressentimento sobre eles.

- Theo! - Exclamou uma voz de longe.

Todos se viraram e viram Penny entrando no campo, ela sorria de maneira suspeita, sendo seguida por Willa que parecia confusa.

Teddy olhou bem para Willa e notou que além de confusa, ela estava visivelmente cansada, um pouco pálida, ele chegou a ter medo que ela desmaiasse.

— O que foi maninha? – Oliver perguntou.

- Penny, oi. - Ele ser. - O que faz aqui? Não que eu não esteja feliz de te ver, só estou surpreso.

- Eu acabei esquecendo de te avisar que minha amiga, Willa, queria se inscrever para a vaga de batedora, então vi você aqui e resolvi avisar. - Ela disse.

- Você me disse que ia pedir o livro de Transfiguração dele. - Disse Willa surpresa com a situação.

- Ah isso também, pode me emprestar seu livro? - Penny perguntou.

- Espera, eu ouvi direito? - Perguntou Jonas. - Willa você vai se inscrever para batedora, sério?

- Sim, qual o problema? – Arqueou as sobrancelhas.

— Nada, é que os batedores precisam de muita força física e equilíbrio, por isso os homens são melhores como batedores. – Explicou Jonas.

— Você pode testar sua teoria. – Sugeriu Willa. – Pode me testar.

— Os testes para batedor são só daqui a três dias. – Justificou Jonas.

— Nossa reunião já está quase acabando, acho que não custa nada fazermos um teste antes. – Theo disse. – Teddy está aqui, ele é nosso antigo batedor, pode dar a opinião dele sobre ela depois do teste.

— Eu aceito, ia ter que fazer o teste de qualquer jeito mesmo. – Disse Willa.

— Não vale roubar. – Disse Jonas.

— Somos todos da Lufa-Lufa, a casa que aprecia a honestidade e o trabalho em equipe, acho que nenhum de nós pensa em roubar, temos valores que falam mais alto. – Willa disse e sorriu, tinha um orgulho muito grande de sua casa.

— É assim que se fala. – Theo disse. – Vamos fazer o teste.

Teddy se afastou do campo e observou o teste de Willa, ela rebatia os balaços com facilidade, tinha ótimos reflexos, além de conseguir proteger o time muito bem e tinha um talento nato para voar.

— Caramba! Essa garota é um gênio! – Mason, que era muito bom em Quadribol e sonhava em seguir carreira, disse.

Jonas parecia querer engolir as palavras que disse mais cedo, Dênis e Emma estavam impressionados, Oliver sorria orgulhoso, Theo tinha a boca aberta, e Penny observava de longe, animada e batendo palmas.

— O que você acha Teddy? – Dênis perguntou. – Acha que ela é boa para ocupar seu lugar?

— Eu acho que vocês acabaram de achar uma batedora. – Teddy anunciou.

— Eu concordo. – Disse Theo. – Você está dentro Willa.

Penny gritou e foi abraçar a amiga, Oliver também a abraçou, Willa conversava animadamente com os dois até olhar para Teddy e sorrir. Lupin sorriu de volta.

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