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XXXII. Preciso que ele esteja vivo para me odiar

2031, TERRA 52

— Então, você realmente deixou que ela ocupasse seu corpo quando estava em outra terra lá em 2031? — Quer saber o homem cuja mão direita se choca contra a cama na qual estou deitada. — Você também sabe o que acontece no triângulo da morte?

Eloísa engole em seco e balança a cabeça em negativa.

— Quando Isaac atingiu a Teodora, em 2031, com uma lança de ouro, a alma dela retornou ao corpo celestial. Na terra onde está presa. Quando isso acontece, ela tem um lapso intenso de memória — Mônica explica e suspira, ajeita-se, mas não o olha mesmo sentindo que ele a está encarando. — Teodora sempre tenta impedir, mas é claro que sempre falha. Eloísa a encontra por alguns minutos — passa seu olhar pela loira. — Mas no final nenhuma delas se lembra exatamente o que acontece.

Estão nessa discussão há horas e a odeio. Porque preciso me concentrar em não deixar que a velocidade de colisão das terras aumente, mas isso demanda mais energia do que realmente tenho. Ainda mais agora que dei metade da alma para Isaac, não o sinto como antes. Preciso abrir os olhos e avisar aos outros o que fiz, e por isso estou guardando energia suficiente.

— Eu não confio em vocês — Lorenzo tem uma tristeza intensa na voz. — Em nenhum de vocês — encara Eloísa. — Por que não me contaram isso tudo antes?

— E vai confiar em quem, então? — Pitt que saber. Há tempos não escutava a voz dele, calma e grossa. Pitt caminha até Lorenzo, está em seu corpo humano. — Responde, Lorenzo, em quem confia, então? Porque nós — passa o indicador por todos na sala. — Somos sua família.

— E sabíamos que você ficaria desse jeito quando soubesse. Porque te conhecemos mais do que você próprio se conhece — sussurra Sofia, no canto da sala, com um rosto sério e triste. Os olhos brancos não somem mais desde que eu confirmei a Lorenzo que Isaac não voltará.

Eloísa se apoia sobre o cotovelo direito para erguer seu corpo, antes deitado ao meu lado, e o põe seus olhos castanhos dentro dos negros de Lorenzo. Pitt continua o encarando também, todos estão e Lorenzo bufa de raiva, está se tremendo.

— Lupita é a terceira parte de Seth — revela Tatiana, sendo julgada por todos ao seu redor com os olhos, ela não hesita. Lorenzo a encara assustado. — Não quer toda a verdade? — Há ironia em sua voz. — Eu também não gosto de mentiras, Caim. — Estava sentada e nesse instante se levanta. Sofia vai até ela, impedi-la de chegar até seu alvo. Tatiana a encara. — Ele nos acha culpados — aponta para si. — Acha Pitt culpado — aponta para o demônio de pele negra ao lado de Lorenzo. Coloca os cabelos laranjas na atrás das orelhas e suspira. — Eu no começo fui a favor de esconder as coisas, depois entendi e o forcei — aponta para Paulo. — A dizer toda a verdade. — Fogo se forma na ponta de seu dedo, ela o encosta no peito de Lorenzo, que não recua, e sua camiseta é queimada. — Mas agora estou tão cansada — cerra os olhos amarelos.

— Chega, Héstia — exige Eloísa, preocupada.

— Maldito o dia que você foi criado, Caim — pragueja e dá as costas a ele, voltando a se sentar com seus braços cruzados. — Não preciso fingir que sou a parte boa — finaliza olhando o sério e equilibrado Pitt.

— Eu sei que a culpa é minha — Lorenzo sussurra. Tatiana o encara. — Não estou tentando passar essa culpa para ninguém. — Encara Paulo, que suspira alto e balança a cabeça negativamente. — Nem pra você — e olha Eloísa que estava me olhando, ela o encara. — Só que agora que sei de tudo, parece que minha esperança foi roubada.

— Então agora sabe como nos sentimos desde o instante que saímos do inferno — sussurra Sofia, que recebe o olhar de todos, mas está ocupada olhando para os seus próprios pés. Ninguém responde porque todos sabem que ela tem razão. — Tudo vai acabar em breve — ergue seu olhar, que é tão triste que destruiria até o mais duro dos corações.

— Todos temos defeitos — declara Eloísa, paciente, mas não se move. — Somos lado podre da maça perfeita. Eu sou controladora — assume. — Você julga demais — aponta de maneira repentina para Tatiana. — Sofia é mentirosa. — Fala de cada um passando os olhos sobre eles. Ela me olha, então, meus olhos estão fechados e limparam meu rosto do sangue. — Isaac é manipulador. — Agora encara Lorenzo. — Você... é covarde. É aquele que nunca pensa nos contextos. Está sempre se colocando na pior das condições porque covarde se sentem sempre culpados. Desde o primeiro erro, Caim se abandonou. E ainda não aprender a nunca tornar um contexto irrelevante — diz com autoridade e já está de pé. — Você estava com medo, Lorenzo, pensava que Seth estava te seguindo para te punir. Teve medo dela e por isso me usou para se livrar, mas logo teve medo de mim também. Eu te perdoo. Assim como Seth também perdoo. Agora...

— Pelo que fez a nós, você nunca se desculpou, e deveria. — A voz não esperada a assusta. É a minha. Eloísa me encara assustada. — Por que ainda não matou todas as ramificações de Teodora ao invés de se sentir culpado pelos cantos? — Indago de maneira considerada cruel por muitos. Eloísa revira os olhos e Lorenzo me encara com os seus arregalados. Tem pavor de mim. — Porque eu e Isaac fomos fruto do seu erro, mas ao invés de concertar o que pode, está forçando que sintam pena de você. — Lorenzo engole em seco, dá dois passos para trás à medida que me sento. — Eu também consigo ler seus pensamentos de cachorro sem dono. Só que, ao contrário do meu irmão, — Encaro-o mais firmemente e todos se assustam ao notar que apenas um dos meus olhos estão vermelhos e o outro é tão transparente quanto a água. — Caim eu não vou passar a mão na sua cabeça.

— E-eu — diz ele entre gaguejos e quase me sinto fraca demais para responder. Olho para Eloísa, ela me implora com os olhos amarelos que eu não diga o que vou falar.

— Cala a boca — é o que exijo. O homem está hiperventilando na minha frente, mas não tenho tempo ou vontade de adulá-lo. — Se desculpe com ela — aponto para Eloísa. — E depois garanta que todas as almas de Teodora estarão no corpo quando o Triângulo da Morte se fechar.

— Por que está tão convicta de que há como ele se fechar a tempo? — Mônica sussurra em minha direção a Sofia e a encaro friamente, minha raiva é fruto do cansaço. — As terras estão colidindo nesse exato momento.

— Porque agora eu estou aqui — digo para a dona de cabelos crespos e olhos brancos, que tenta disfarçar o medo de mim. — Então aconselho que parem de brigar e comecem a fazer alguma coisa — determino e olho para Eloísa. — Porque metade da minha energia está mantendo Isaac vivo, mas não é por muito tempo.

— Rebeca — chama-me a voz esperançosa de Sofia, que deu passos em minha direção, esbarrando em Lorenzo. — Você o viu? — Assinto fracamente e o coração dela acelera, mas sua expressão ainda é decadente. — Eu vou com você — diz agora olhando para Lorenzo. — Vamos acabar com as almas de Teodora.

— Todos vamos — sussurra Eloísa. Minha risada espontânea e mórbida a faz me encarar. Fecho os olhos e balanço a cabeça negativamente. — Rebeca...

— Eu preciso que um par de almas gêmeas fique aqui — digo, suspiro alto. — O resto pode ir.

— O que? — Pitt está muito confuso, me encarando, e existo olhá-lo porque ele é nobre demais.

Muito interessante que Eloísa tenha colocado Isaac como lado podre dentro nós dois. Bom, vale ressaltar que nenhuma das mônodas sabe muito sobre nós como sabemos delas. Exceto Seth, óbvio, ela sabe de tudo. Eu sou o lado podre da moeda, mas faço qualquer coisa para manter meu irmão vivo.

— Almas gêmeas — repito de forma mais clara e ergo meu olhar. Estou cega do lado transparente. — Mônica e Tatiana ou... — sorrio, é uma tempestade que irei provocar. — Paulo e Sofia — eles se entreolham envergonhados. — Escolham, não temos muito tempo.

Estão todos tão confusos quando aparentam, mas Eloísa é a mais intrigada.

— Por que não eu e Lorenzo? — Sugere, a olho impaciente. — Rebeca...

— Porque vocês dois precisam estar vivos para o triângulo da morte — esclareço e assisto seus olhos amarelos crescerem mais ao longo dos segundos que meu sorriso se ergue. — Certo. Então eu escolho — sussurro e minha mão direita se ergue em uma velocidade inumada.

A unhas crescem e se tornam pontiagudas, mas não ficam expostas por muito tempo, porque penetram a carne de um deles. Assisto os outros, em câmera lenta, buscando me impedir e a mão esquerda se esquerda se levanta, buscando a outra parte. Meus braços estão extremamente retos e meus dedos estão totalmente dentro das almas gêmeas, bem no centro de suas barrigas. A energia deles passa de seus corpos aos meus, fazendo minhas veias saltarem em branco e amarelo, do lado esquerdo e direito respectivamente.

— Não espero que Lúcifer me perdoe — digo a Quione enquanto assisto seus olhos perderem mais e mais a sua cor. — Mas preciso que ele esteja vivo para me odiar.

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