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venti

Quando Dante acorda e Romeo sorri, eu sinto vontade de me chutar. Sei que Dante irá me odiar, e não o julgo, a culpa é minha por não ter o contado, não o ter dado a chance de escolha para ele decidir se queria saber ou não.

O engraçado é que meu primeiro e único ex namorado será o responsável por arruinar qualquer chance de eu ter um relacionamento com Dante. Também é engraçado eu admitir pra mim mesma que gostaria disso minutos antes de perder a chance de ter.

Dante tenta soltar seus braços e pés presos antes de sequer erguer a cabeça, mas quando leva um soco no rosto de Romeo, ergue a cabeça, desvio o olhar, covardemente.

— Que porra é essa? – Sinto o olhar de Dante sobre mim. – Zoe? Você está bem?

— Ah, ela está ótima, você que não vai ficar. – Reviro os olhos e ergo o olhar para o idiota a minha frente, Romeo tem um sorriso de palhaço assustador.

— E você quem é? Ainda estamos em Piena? – Dante pergunta, provavelmente porque Romeo está falando em italiano.

— Sou Romeo, o líder da Regno, e você está em Roma, no meu território.

Dante fica em silencio, e quando sinto seu olhar em mim, o encaro, não sei decifrar seu olhar e também não sei o que dizer, meus olhos apenas encaram o supercilio sangrando por causa do soco que levou.

— Você gostaria de falar para ele? – Respiro fundo e desvio o olhar.

— Como se você fosse perder essa chance. – Romeo ri.

— Tem razão. Então, Dante, um Bianchi, imagino que não saiba porque está aqui – Ele começa a andar ao nosso redor, tornando a cena o mais dramática possível. – Bem, tudo começou quando minha querida bionda foi mandada para investigar seu pai.

— É sobre isso? – Dante ri. – Já sei de toda essa merda, ela devia matar ele, depois meu irmão, para poder passar a gangue para vocês.

— Não somos tão cruéis, poderiam ter resolvido tudo assinando um contrato também – Reviro os olhos, até parece que dariam essa alternativa. – Mas ela não deve ter falado sobre a mãe?

— Mãe adotiva e líder que foi presa por causa dela – Dante solta um riso – Sério, estamos perdendo tempo aqui. – Romeo para a nossa frente, encara Dante e depois olha para mim, as sobrancelhas erguidas.

— Sério que gostou disso, a ponto de assinar seu atestado de morte? – Nega com a cabeça. – Está certo novamente Bianchi, mas esqueceu de uma pequena parte.

— Qual? Que você é o ex filho da puta dela? – Olho de olhos arregalados para ele, que dá de ombros – É meio óbvio, e devo dizer que eu que não acredito que ela gostou de você. – Quero dar-lhe um beijo e bater em sua cabeça até desmaiar porque pelo rosto de Romeo que perdeu o humor, ele piorou toda a situação.

— Essa raiva de mim é por parte dela, ou porque eu a arruinei para qualquer outro cara? – Ele sorri quando vê que atingiu o alvo, e de quebra, me fez ter vontade de chutar bem no meio de suas pernas. – Deveria ficar com raiva dela, já que escondeu a verdade sobre sua mãe.

— O que quer dizer?

— Deixe-me lhe contar uma pequena história. A Regno surgiu graças a uma mulher, a avó de nossa ex líder, que era uma das melhores ladras de sua época, infelizmente, ou gostamos de dizer, felizmente, ela foi presa, e isso a permitiu conhecer pessoas iguais e até piores que ela na cadeia, pessoas cansadas do poder estar nas mãos dos mais ricos, cansadas do dinheiro não ser distribuído de forma igualitária que sofriam como ela vivendo nas ruas.

Dante presta atenção em cada palavra dita por Romeo, sei que a pior parte está por vir.

— Então eles se uniram e formaram a Regno, que rapidamente se tornou a maior gangue com uma líder mulher em toda a Itália. A gangue prosperou, herdeiros nasceram e entre eles estava Julia Martinelli, habilidosa, inteligente e ambiciosa, tanto que teve um filho do líder da maior gangue da ilha de Piena, os Ghostins.

— De que merda está falando? – O rosto de Dante está pálido, e sinto ódio de mim mesma por estar o fazendo descobrir isso dessa forma, merda, eu devia ter contado, eu devia ter contado.

— Ah sim, finalmente não sabe de algo. Julia engravidou de Daniel Bianchi, seu pai, e imagino que saiba quem é o filhinho dos dois né? – Dante engole em seco, seus olhos parecem perder o foco e não consigo continuar o olhando, queria vendar meus olhos agora. – Acontece que o idiota não quis dividir o poder, e fugiu, levando você junto.

— V-você, está falando que essa... mulher, é minha mãe. – Sua voz reflete tudo que nunca vi em Dante; fraqueza.

— Você é meio lerdo em? – Romeo bufa – Julia ficou aqui, assumiu a Regno e fez seu próprio império, mas ela não deixaria uma traição como essa passar em branco e bem... você era filho dela de qualquer forma. – Dante ri, um riso triste e dolorido.

— Ela só me teve para conseguir poder.

— Entenda da forma que quiser – Dá de ombros. – Ela esperou o momento perfeito para iniciar seu plano, infelizmente, escolheu a pessoa errada.

Os olhares dos dois vão para mim, e me encolho como posso na cadeira.

— Você sabia disso? – Engulo em seco. – Sabia que ela era minha mãe?

— Eu...

— Nossa pequena Zoe não é burra, ela acabou descobrindo.

— E não me contou nada? – Não consigo responder – Zoe. Zoela1 – Meus ouvidos doem quando ele grita, mas finalmente o encaro, seu rosto está vermelho, a raiva tomando conta de suas emoções, e dessa vez, decifro seu olhar, há magoa neles, magoa pela minha traição. – Por que não me contou nada? Qual a porra do seu problema?

— Eu queria te proteger – Sussurro, o contrario oposto de seus gritos. – Eu juro que só queria te proteger...

— Jura? – Ele gargalha, gargalha com dor e incredulidade – Suas palavras não valem merda nenhuma Zoela, nunca valeram – Ele solta um riso pelo nariz e nega com a cabeça. – E eu acreditei nelas, eu ainda acredito nelas.

— Eu menti sobre algumas coisas, mas juro que essa foi a última delas, o que eu falei sobre...

— O show está ótimo, mas tenho planos a cumprir garotos – Romeo me interrompe. – Discutam a relação de vocês depois.

— Não temos merda nenhuma para discutir.

— Dante...

— Cala a boca Zoela. – Minha boca se fecha, ferida por seu tom de voz.

— Sinto muito de acabar com o que quer que tinham – Romeo faz um bico falso com a boca. – Não que fosse durar de qualquer forma, já que vocês dois não sairão daqui vivos.

— E vão me matar porquê? Porque sou filho de quem sou? Acredite, se eu pudesse escolher, não seria filho dessa mulher.

— Acontece que temos regras por aqui – Romeo se aproxima de nós, se inclinando em nossa direção – Quando o líder perde do posto, pela razão que for, quem assume, é seu herdeiro e adivinha quem é? – Franzo a testa, surpresa, sempre soube sobre essa regra, mas por ser o braço direito de Julia e ela nunca ter ligado para Dante, achei que Romeo assumiria, e ainda tinha o contrato. – E o contrato que você me roubou, não vale se houver herdeiros vivos.

— Se eu sou o líder, esses idiotas não deveriam estar me obedecendo? – Dante olha para todos ao nosso redor. – Me soltem porra1

— Acontece que somente os que estão nessa sala sabem sobre quem você é, e adivinhe? Todos te rejeitam e me aceitam como líder – Ele se afasta e desvia o olhar para mim. – E você, obviamente, morrerá por ser uma traidora.

— Achei lindo todo esse papo, mas que tal poupar meus ouvidos e nos matar logo? – Pergunto com raiva.

— Você sabe, eu sou da moda antiga, gosto de ter tudo reiterado em papeis, por isso estou esperando finalizarem o contrato onde Dante abrirá mão de tudo e passará para mim – Dá de ombros. – E você, acho que será divertido deixar você viva e bater um papo com ele.

Filho da puta.

— Podem leva-los.

— Espera, levar para onde? – Pergunto quando vejo se aproximarem de nós.

— Você adorará bionda, aproveitem suas últimas horas pombinhos.

Tudo fica escuro.

Estou acordada a pelo menos uma hora, sentada sobre o colchão duro no chão frio da cela no subsolo da mansão. Miseravelmente, eu esperava que pelo menos fossemos deixados em quartos do primeiro andar, confortáveis e quentes, querem nossa cabeça, mas somos filhos da antiga líder, que pelo jeito, perdeu todo o respeito por aqui.

Mordo o lábio, me impedindo de abrir a boca e tentar falar com Dante novamente. Como o incrível sádico que Romeo demonstrou ser, ele nos deixou em celas lado a lado, me permitindo ver como falhei com Dante, que se recusa a se virar para mim, sentado de costas no colchão e encarando a parede.

Solto um suspiro e fecho os olhos, não sei em que momento perdi o controle de minha vida, na verdade, acho que nunca cheguei a ter. Desde sempre, vivi sendo controlada, sobre o que fazer, o que querer e ser, Suvellié e Bringhte foram meus únicos momentos livres, para no final, voltar para a prisão de antes e morrer nela.

Não consegui parar de imaginar o que eu deveria ter feito e dito a quantas pessoas e coisas. Como não aproveitei meus últimos momentos com meus amigos, como não consegui o perdão de quem feri, como não tive nem tempo de planejar um futuro.

— Isso é deplorável – Abro os olhos assustada, não ouvindo alguém se aproximar enquanto afundava em meu lamúrios, mas quando olho para o lado, desejava continuar afundando.

Giorgiana Martinelli me encara sorridente do outro lado das grandes. Seus cabelos castanhos escuros estão longos, na altura da cintura, seus olhos azuis estão mais vividos em seu rosto bem corado e inchado por causa da barriga grande.

— Você está grávida? – Minha voz sai engasgada e levanto do lugar, achando estar alucinando.

Minha irmã leva as mãos a barriga de pelo menos seis meses e faz questão de exibir a aliança de ouro em sua mão. O guarda que estava nos vigiando passa por trás dela, indo embora.

— Sabe, eu sempre achei que você acabaria exatamente assim; sem família, amigos e expectativa de vida, agora morrer por trair a própria família... isso foi baixo até para você.

— Baixo? – Solto um riso e seguro nas grades, encarando seus olhos azuis. – Você quer falar de coisa baixa? Você, minha irmã que pegou a porra do meu namorado?

— Por favor, não somos irmãs de verdade, e vocês nunca ficariam juntos – Dá de ombros – Não é atoa que ele ainda está comigo. – Engulo em seco, atingida pela notícia. Nunca nos demos bem, mas sempre achei que um dia nos resolveríamos, que um dia...

— Você algum dia me amou? – Minha voz soa como um sussurro, mas sei que ela ouviu pela surpresa em seu rosto.

— O que?

— Você é minha irmã...

— Adotiva. – Me interrompe.

— É, mas a gente cresceu juntas, brincamos juntas e...

— E eu sempre estive na sua sombra – Georgiana se aproxima soltando um riso. – Você era a queridinha da líder, você arruinou todas as minhas chances

— Queridinha? Ela nem ligava para mim.

— Por favor, você era a filha de um dos soldados favoritos dela. – Sinto que levei um tapa, que me faz largas as grades. Filha de um soldado? Nunca haviam mencionado meu pai antes.

— O que você sabe sobre meus pais?

— Além de que eles eram os melhores da equipe e que fizeram ela prometer cuidar de vocês antes de irem para uma missão suicida? Nada.

— C-como você sabe disso?

— Porque enquanto você ficava com a parte legal, eu ficava com um bando de papelada ridícula

— Mas eu... você me disse que minha mãe era mãe solteira, não tinha onde cair morta que...

— Queria te vender? Eu só queria te fazer sofrer um pouquinho – Respira fundo. – Eu não amo você, talvez um dia eu tenha amado, até crescer e ver que você era a favorita e eu o descaso – Ela ri – E no final você quem mandou ela para a prisão, impressionante. – Sinto vontade de chorar, gritar e esbofetear alguém, mas tento manter o pouco de orgulho que me resta, não dar esse gosto para ela.

— Você deveria me agradecer.

— Por mandar a minha mãe pra cadeia?

— Ela não prestava, ela tratava a gente como soldados, não como filhas.

— E mesmo assim você não tinha o direito de tirar ela de mim – Se afasta. – Pelo menos isso tirou você do caminho para a liderança e qualquer respeito que tinha por aqui, eu torço para que Romeo decida logo um modo de acabar com você e com o bastardinho, é uma pena que não seja eu, mas pelo menos te fiz sofrer um pouco pegando o seu amorzinho.

Não tenho chance de contra-argumentar, na verdade, não saberia como, apenas encaro seus passos e seu corpo sumindo pelas escadas acima. Meu corpo desliza até o chão, encostada contra as grades frias daquele local, solto um grito, um grito de angustia por tantas coisas que já perdi a conta.

Meus pais gostavam de mim, eu poderia estar com eles, eu poderia não estar aqui agora.

— Você está chorando? – A voz de Dante me assusta, e quando levo as mãos ao rosto, percebo que a lágrimas caindo dos meus olhos e deixo um soluço escapar. Não me lembro a última vez que chorei, eu tinha que ser forte, mas agora, não há motivos para ser – Aquilo foi cruel – Viro o rosto em sua direção, o encontrando de pé perto de mim do outro lado das grades. – Até mesmo para você.

— Me desculpa – Solto um soluço. – Me desculpa Dante, eu não quis te contar para te proteger, eu...

— Só eu tenho o direito de escolher saber ou não.

— E-eu sei, me desculpe, eu só... – Respiro fundo.

— Eu não deveria, mas estou surpreso por ter sido rejeitado de novo. – O olho confusa.

— Como assim? – Ele encosta a cabeça contra as grades e encara a parede.

— Minha vida toda eu fui rejeitado, por meu pai, que preferia Dean, pelas garotas, que também preferiam Dean, Isobel amava mais ele e agora pela minha mãe.

— Isso não é verdade...

— É verdade, e ironicamente, meu irmão foi o único que nunca me rejeitou.

— Isso não é verdade Dante, os seus primos, Matteo, Francesca e todos os outros nunca te rejeitaram, Ana...

— Qual é, Ana sempre dizia que me odiava, e os outros devem me odiar agora também, eu levei um tapa1.

— Porque ela estava preocupada com você, porque eles se importam com você – Seco o rosto. - Eu errei escondendo isso de você, mas eu temi exatamente isso, você tem uma família esquisita, que não presta, mas que te amam pra caralho, e não precisava descobrir sobre a mãe oportunista que tem.

— Ainda assim, eu tinha o direito de decidir – Engulo em seco e abaixo a cabeça, as lágrimas e o grito não aliviaram esse sentimento em meu peito. Ouço Dante respirar fundo. – Eu estou com muita raiva de você neste momento, mas sair vivo daqui é mais importante que isso.

— O que quer dizer? – Ergo o olhar para ele que vira seu corpo em minha direção.

— Não vamos morrer nesse lugar, muito menos por um líder que nem saiu das fraldas, vamos fugir.

— Adoro seu entusiasmo, mas se não percebeu, estamos trancados no subsolo.

— Se eu conseguir da cela, você consegue nos levar para fora? – Dou de ombros, talvez, como se fossemos ter essa escolha. – Ótimo.

Olho confusa Dante se abaixar, retirar o tênis e o virar, mas quando vejo um objeto prateado cair em suas mãos, me levanto com rapidez. Surpresa, vejo Dante abrir o canivete e pega o cadeado em suas mãos.

— Desde quando você estava com isso? – Pergunto enquanto ele tentar abrir o cadeado.

— Nunca ando sem, levo presentes a sério.

— Eu também levo – Argumento sentindo uma pontada de indireta. – Só não ando com ele o tempo todo.

— Bem – O cadeado abre em sua mão e arregalo os olhos. – Deveria, porque se vamos sair vivos daqui, é por causa dessa belezinha.

Quem mais odeia a ''família'' dela? Entra na fila.

Beijos, obrigada e até semana que vem.

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