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sedici

Eu não vou mentir, Dante tem suas qualidades, pelo menos para alguns, ele é bonito, engraçado, sem vergonha na cara, mas ao mesmo tempo, ele tem um péssimo gosto pra moda, insuportável e intrometido. Tento pensar nas qualidades deles para não o enforcar com um cachecol da sessão de roupas de inverno que estamos, eu já disse que ele tem um péssimo gosto pra moda?

— De novo, porque estamos vendo cachecóis? – Suspiro, tentando relaxar os ombros, mas é impossível, alguém tem que ficar de olho, e Dante, só tem olho para si mesmo.

Outro defeito: narcisista e desligado.

— Porque você mandou eu comprar roupa.

— Com roupa eu quis dizer cuecas, blusa e calças, não cachecol.

— Bem, você não foi específica – Ele se vira para mim, finalmente desviando o olhar do espelho, o cachecol azul escuro ao redor de seu pescoço – O que achou? – Solto um suspiro.

— Prefiro o vermelho, agora vamos – Pego a bolsa com as roupas, que ele jogou pra eu segurar, e começo a ir em direção ao caixa – Pague logo isso, temos mais treze horas de viagem.

— Pagar? – Dante se apressa atrás de mim, pelo menos ele tem o mínimo de educação e pega a bolsa das minhas mãos – Nós vamos pagar? – Franzo a testa.

— O que? Pretendia roubar? – Sussurro para ele, Dante da de ombros ao meu lado – A gente é filho da puta, mas não esse tipo de filho da puta.

— Eu não pretendia roubar porque queria, eu to sem dinheiro e só não sei se é uma boa ideia usar o meu cartão.

— Você quer que eu pague pra você? Que feio Bianchi – O ouço bufar e abro um sorriso – Eu entendi, estamos um pouco fora da rota, perto de Zurique, podem achar que vamos para lá e não para a Piena.

— Não acredito que estamos tão perto de Paris e você não quer ir pra lá.

— Qual a graça de Paris? – Dante segura meu braço, me fazendo parar e o encarar, ele está chocado.

— Qual a graça de Paris? É Paris! A cidade iluminada, cidade do amor e tudo mais.

— E porque eu iria pra cidade do amor com você? – Ele revira os olhos.

— Porque eu sou eu – Eu reviro os olhos – Nem vem, você que pediu para ficarmos em um quarto só no hotel que estávamos.

— Porque era mais barato tonto, eu não trouxe tanto dinheiro – Tiro a sua mão de meu braço – E eu pedi um quarto com duas camas de solteiro, felizmente nos deram dois quartos pelo preço de um.

— Claro, claro.

— E eu sempre quis conhecer Bruxelas, não Paris. – Resmungo e o deixo sozinho na fila, é minha vez de dirigir e vou precisar de muita fonte de serotonina para aguentar.

Dante demora quase trinta minutos para sair da loja, o vejo saindo com duas sacolas na mão, solto um riso e dou a ultima colherada no sorvete quando o vejo parar na entrada da loja e olhar ao redor, perdido.

Uma garota ruiva que vinha pela calçada para perto dele para atravessar e ele se aproxima dela, franzo o cenho, ele não está cantando a garota no meio de nossa fuga né? Pego a bolsa e me levanto, jogo o meu potinho na lixeira ao lado do banco que estava sentada e pego o outro potinho, que comprei para ele, mas já me arrependo.

Paro no farol, espero o bonequinho ficar verde enquanto encaro os dois do outro lado da rua, agora rindo e fazendo gestos com as mãos, fala sério. Desvio o olhar, ignorando a cena, e paro na banca de jornal perto de Dante, um senhor de cabelos brancos está parado na frente, aparentemente lendo o jornal, mas seu olhar está no casal, mais especificamente em Dante. Olho pra o bonequinho que ainda não ficou verde, e volto o olhar para o senhor, que fecha o jornal, seu olhar nunca saindo de Dante, merda.

O bonequinho parece nunca ficar verde, e quando vejo o senhor dar um passo a frente, não penso duas vezes antes de atravessar a rua correndo. Ouço buzinas soarem, freios derraparem e xingamentos em uma língua estranha, mas meu foco está em Dante, que olha para mim, assustado. Consigo chegar na calçada, viva e agarro o braço de Dante, o puxo na direção oposta do senhor que quase chegou até ele e corro, Dante gritando algo atrás de mim.

Viro na rua lateral, e passamos pelo estacionamento, penso em entrar no carro, mas ouço passos que definitivamente não pertencem só ao senhor. Dante parece finalmente entender o que acontece e deixa de relutar, passando a me puxar, viramos à esquerda, em uma rua de comercio lotada e desviamos das pessoas, que gritam quando esbarramos nelas, de longe vejo uma lixeira enorme em um beco ao lado de um restaurante de comida indiana, e Dante também parece ver.

Tropeço para dentro do beco e sou empurrada na parede ao lado da lixeira que tem quase minha altura, por Dante, que para a minha frente, seu olhar sobre o ombro procurando quem estava nos seguindo. Respiro fundo, o potinho de sorvete caiu no chão, minha respiração descompensada pela corrida e meu pé pulsando de dor pelos saltos, meu peito encosta contra seu torço, atraindo seu olhar para mim, seu peito sobe e desce sem parar e fico intimidada pelo seu olhar sobre mim.

Me ergo nas pontas dos pés e olho sobre o ombro de Dante, vejo um homem e uma mulher parados na multidão, olhando ao redor, quando o olhar da mulher para sobre o beco, puxo Dante pelos ombros para baixo, por ser mais alto, sua cabeça era visível apesar da lixeira, desço da ponta dos pés. Olho para Dante, que tem seu olhar para baixo, mas antes que eu possa dizer algo, seu rosto vem em minha direção e sinto sua boca contra a minha.

Arregalo os olhos, meu coração acelera e minha cabeça gira, Dante não tenta nada, apenas cola seus lábios no meu, e fico indecisa se o afasto e estapeio sua cara, ou se o puxo em minha direção e lasco um beijo em sua boca. Não consigo decidir e Dante se afasta, seu rosto está vermelho e ele desvia o olhar para a parede, engulo em seco e me ergo na ponta dos pés.

— Acho que já foram.

— Ótimo – Ele se afasta de mim, indo parar na parede do outro lado do beco e respira fundo, só então ergue o olhar do chão para mim – Era para mim? – Acompanho seu olhar e vejo o potinho de sorvete no chão, perto das sacolas de compra.

— Não – Me lembro da ruiva que ele estava conversando minutos atrás – Não mesmo, era minha fonte de serotonina, agora você me deve um sorvete. – Ele solta um riso, mas não é de graça.

— Ótimo – Ele pega suas sacolas do chão. – Vamos logo.

Dante não me espera antes de sair apressado de volta para a multidão e me apresso a segui-lo, meus pés latejam, mas me recuso a tirar o salto e nem tenho tempo para isso, já que Dante parece fugir da forca, ou do arrependimento por me beijar.

Me lembro da primeira vez que ele me beijou, ou quase, anos atrás, pouco depois de eu chegar na SMD para vigiar seu pai e depois seu irmão, lembro que me senti insultada, com raiva e enjoada, totalmente diferente do que senti agora a pouco. Quer dizer, ainda me senti assustada e surpresa, mas também senti meu coração ir até a boca e voltar e um impulso de beija-lo de volta.

— O que você viu no Samuel? – Pisco os olhos, voltando ao mundo real e me surpreendo de não ter batido o carro.

— O que? – Olho o relógio do carro, estamos na estrada a duas horas, mas parece que se passaram minutos.

— O que você viu no Samuel? – Dante repete, olho-o por canto de olho e ele tem o olhar para frente, pensei até que estivesse dormindo, de tanto tempo quieto.

— Hm, nada? – Respondo, confusa com sua pergunta.

— Qual é, você só teve um namorado e pelo o que entendi o único com quem saiu após ele foi Samuel, então você deve ter visto algo nele, o que?

— E-eu – Engasgo e faço uma careta, que? – Eu... sei lá, precisava tentar seguir em frente, ele foi o primeiro cara que mostrou interesse, era bonito e... – Sou interrompida pela gargalhada escandalosa de Dante.

Desvio o olhar da estrada, e olho assustada para Dante, sua cabeça está inclinada para trás, os olhos fechados e a mão sobre a barriga de tanto rir, franzo o cenho e volto o olhar para a estrada, ele passa minutos rindo.

— Cala a boca – Ergo as sobrancelhas, surpresa. – Eu mostrei interesse por você bem antes – O volante escapa de minhas mãos e o carro quase sai da pista. – Não precisa se matar por isso.

— Que porra? Você não pode falar coisas assim enquanto to dirigindo, nem de mentira.

— Não é mentira. – O carro que estava atrás de mim passa buzinando.

— Ah não? Dante você me enchia o saco, vivia falando que eu era mentirosa, desconfiava de mim...

— E eu não estava errado, né? – Franzo a boca, não, não estava – E era também meu jeito de me aproximar de você, qual é Zoela, você é inteligente, bonita e gostosa, eu tava dando em cima de você. – Abro a boca, em choque.

— Você está zoando.

— Eu não to – Sinto seu olhar em mim e quando viro o rosto para olha-lo, eu vejo sinceridade em seu rosto. Volto o olhar para a frente, meus olhos arregalados, meu coração acelera e eu não sei o que fazer ou dizer, ninguém nunca... se declarou assim para mim, ou seja, lá o que isso seja. - Qual o problema de vocês mulheres de perceber quando alguém é a fim de você? – Solto um riso.

— E qual o problema de vocês homens em chegar nas mulheres e falar que estão a fim? A gente não tem bola de cristal, como eu ia saber que você sendo um pé no saco era você tentando dar em cima de mim?

— Então você nunca gostou de mim? – Ele parece ofendido, me sinto mal por, mas não irei mentir.

— Dante, você é... bonito, engraçado e as vezes legal, mas eu estava lá por causa de uma missão, eu só tinha foco nisso, e além de não querer ou poder me envolver com parentes do meu objetivo, eu não iria me envolver com outro garoto problema. – Ele ri.

— Mas correu para Samuel, o pior garoto problema possível. – Bufo.

— Eu não sabia que ele era quem era.

— Então me diz, você preferiria ficar com um cara que não sabe nada sobre o passado dele, ou alguém que você já sabe tudo de ruim que fez? – Inclino a cabeça. – E que sabe do seu passado e entende? Nem todo mundo reagiria bem ao saber o seu passado Zoe, sem ofensas.

— Mas já ofendendo – Respiro fundo e aperto o volante. – Eu sei lá Dante, será que podemos não falar sobre isso? Ainda temos muitas horas de viagem e não quero passar elas pensando em te jogar do carro.

— Só estou dizendo Zoe, você está tão acostumada com mentiras, que corre até elas, não dá para fugir da verdade pra sempre.

Engulo em seco e acelero.


Dante assumiu o volante na metade do caminho após dormir, então acabei dormindo no caminho da balsa até Piena. Fingi que era por sono, mas na verdade, tomei um remédio para capotar enquanto passávamos pela Itália, infelizmente o caminho mais rápido até a ilha, para caso algo acontecesse, pelo menos eu estaria dormindo.

Acordei há poucos minutos, enquanto Dante saia de Gregia e entrava em Suvellié, ver a placa da cidade me fez saltar no banco.

— Eu deixei o mapa até o galpão salvo no meu celular – Aponta para o celular no suporte perto do câmbio, carregando – Vê para mim?

— Ok – Me estico e pego o aparelho, surpreendentemente não tem senha, respiro fundo, sentindo o clima pesado no carro. – É fora da cidade?

— Zona Norte, no limite da cidade, estamos perto. – Olho ao redor e só vejo mato.

— Não parece.

— A zona norte é assim, é a zona mais rural de Suvellié e também a mais precária.

— Vocês só têm esse galpão aqui?

— Tinha – Aviso-o para virar à esquerda, o mapa parece ser uma foto do mapa original, feito a mão, que deve estar no documento na mala – Esse galpão, um celeiro e o campo onde era feito o racha.

— E agora tudo isso tá sem dono? – Ele da de ombros.

— Tão esperando o resultado do último recurso do meu tio pra polícia botar a leilão.

— É estranho ouvir "meu tio", quero dizer, depois de tudo que ele fez, é difícil acreditar que ele um dia foi o tio de vocês.

— Ele nunca foi realmente, raramente o víamos, meus primos então... – Ele solta um riso – Por isso os considero mais como irmãos do que primos, eles viviam la em casa. Ainda assim, eles ficavam bravos quando chamávamos o De Luca pelo sobrenome ou como "o cara que raramente aparece", então, chamá-lo de tio é ainda um pouco de hábito.

— Acho que nem assim eu conseguiria, nunca chamei minha mãe de mãe e as vezes eu nem lembro que tenho uma irmã. – Dante engasga com o ar.

— Você tem uma irmã?! – Ele parece realmente insultado por não saber disso – Você é um poço de mentiras em?

— Não foi uma mentira, apenas a omissão, eu realmente esqueço que tenho uma irmã, estamos mais para... conhecidas.

— Fala sério.

— Estou falando – Reviro os olhos e percebo que entramos em uma área menos populosa, há casas vazias e caindo aos pedaços entre poucas casas ainda com pessoas dentro. – Brincávamos quando éramos crianças, mas aí fomos crescendo, já na adolescência nos afastamos, tínhamos ideias diferentes, enquanto eu queria sair daquele lugar, ela queria crescer mais e mais, a última vez que a vi foi pegando meu namorado.

— Mas vocês são irmãs, deve ter um carinho...

— Adotivas, e ela me odeia – Dou de ombros e corto o assunto antes que Dante possa dizer algo a mais. – É na próxima a esquerda.

Dante estaciona do outro lado da rua do que deveria ser um galpão, mas é só um terreno entre duas casas, casas caindo aos pedaços.

— Vamos rápido, a polícia e ou o Fillipo podem estar vigiando a área. – Puxa o freio da mão e tira o cinto, o imito.

— Mas não tem nenhum galpão. – Saio do carro.

— Ele pegou fogo uns anos atrás – Ergo as sobrancelhas quando o vejo abrir a porta de trás e retirar uma pá, ele deve ter comprado quando eu estava dormindo – Mas meu pai deixou escrito que enterrou seja lá o que for no quintal dos fundos – Olho sobre o ombro, já anoiteceu e o fim do terreno da na entrada de uma floresta, empolgante – E vamos ter que procurar com a lanterna do celular.

— Não teríamos que procurar com ela se não tivesse ficado cantando aquela ruiva, sua demora fez a gente ser perseguido. – Dante fecha a porta e trança o carro, e me olha, do outro lado do carro, com seu sorriso idiota de sempre, que parece ficar ainda mais estupido com seu cabelo praticamente raspado.

— Eu não estava cantando ela, estava tentando entender ela – Solto um riso e me viro, atravesso a rua deserta, só há um poste de luz iluminando muito mal o local – Ela tava falando a língua deles ou sei lá qual língua era, eu estava tentando entender-lá.

— Tanto faz, vamos logo, temos que encontrar um lugar para ficar ainda.

Paro na calçada em frente ao terreno e ligo a lanterna do celular de Dante, deixei o meu no carro, e abro o mapa. O galpão deveria ser uma casa, já que há um desenho com escadas, banheiro e outros cômodos, infelizmente só diz que estava no quintal embaixo de um estoque que nem existe mais, ótimo. Dante passa por mim, joga as chaves em minha direção e segue em frente, olho sobre o ombro, mal enxergando meu carro, respiro fundo e ilumino o caminho a frente, espero que achemos logo.

Infelizmente demora pra caralho, Dante abriu cinco buracos perto da entrada da floresta, em vão, chegou até a tirar a camisa de tanto esforço enquanto eu o iluminava, sentada na grama mais distante possível da floresta, e suava frio a cada carro que passava na rua, o que era meio raro, mas ainda assim, poderia ser alguém.

Solto um suspiro quando o vejo se afastar mais, ele está frustado pra caralho, achando o mesmo que eu: que o pai o enganou e fodeu seu irmão atoa. Olho o celular, já estamos a quase duas horas aqui, são quase três da manhã e a bateria está quase no fim, estou morrendo de sono e Dante deve estar pior, já que dirigiu as últimas horas, mas não parece querer sair daqui enquanto não furar todo o terreno, por isso tomo impulso e me levanto, vou pegar meu celular no carro.

Dante resmunga um palavrão e no segundo seguinte, ficamos no escuro, o celular morto em minhas mãos, ótimo, vou ter que caminhar a cega. Forço o olhar no chão e dou um passo, e paro, há algo brilhante no chão bem onde eu estava sentada, um estalo me atinge.

— O que faziam nesse balcão? – Ouço Dante suspirar.

— Não sei, produziam luccichio acho. – Nunca vi a droga, mas lembro de Ana ter comentado que era brilhante, e aqui ficava um estoque.

— Vem até aqui, e não se mova – Espero Dante se aproximar, devagar, até parar ao meu lado – Vou pegar meu celular no carro para iluminar, acho que achei algo.

Corro até o carro para pegar o celular e quando volto, iluminando o local, encontro Dante imóvel, encarando o chão, acho que ele entendeu, já que assim que ilumino onde estava sentada, começa a cavar.

Tenho vontade de me bater quando uma caixa de madeira começa a ser revelada no buraco, eu estava sentada todo esse tempo bem em cima dessa merda! Dante larga a pá de lago e se agacha, o imito, curiosa para saber o que há dentro e ansiosa para entrarmos no carro e ir embora.

— Merda, não consigo – Se levanta de supetão e se afasta de mim – Abre você.

— O que? – Encaro a caixa abaixo de mim e subo o olhar para ele, de costas para mim – Mas...

— Só abre, por favor. – Seu por favor e suas mãos visivelmente tremendo me fazem calar.

Dante não era preferido do pai, é visível que eles mal eram próximos, então imagino como ele deve estar se sentindo ao ver um presente do pai, para si. Respiro fundo, apoio o celular no pescoço, iluminando a caixa e a abro.

A primeira coisa que vejo é um envelope pardo, visivelmente velho, pego-o e o abro, sinto meu estômago ir ao chão. Escondi de Dante, para poupa-lo, quem era sua mãe, para então encontrar uma certidão de nascimento dele tão original que o papel branco agora é amarelo e possui falhas, com o nome de sua mãe nele, sério que seu pai escondeu isso dele todo esse tempo para deixar a verdade em uma caixa para ele abrir com vinte e poucos anos? Após o pai morrer?

— O que tem aí?

— Eu... – Um barulho de carros derrapando soa, muito perto de nós, nos acharam, a Regno, Fillipo ou a polícia ou todos eles.

— Nos acharam.

— Merda – Empurro o papel de volta para dentro do envelope e o enfio embaixo da blusa, portas de carro se batem e vejo Dante pegar a pá jogada no chão para se defender, uma pá contra armas, ótimo.

Meu coração acelera e minhas mãos tremem quando ouço passos se aproximarem de nós, não quero iluminar-los e ver quem são, meu celular continua no pescoço e o vejo iluminando um metal dourado, a porra de uma arma, uma arma dourada.

— Zoe... – Dante agarra meu braço, desesperado para tentar reagir e não penso antes e pegar a arma.

O celular cai no chão, a lanterna virada pra cima, empunho a arma e miro para frente, os passos param e ouço um suspiro ofegante.

Meus olhos ficam no ao redor, o pouco que a lanterna ilumina e encontro Anabela Coppola a minha frente, a arma apontada bem no seu peito, seus olhos estão arregalados e a boca aberta, consigo ver Dean de relance atrás dela é mais gente, mas meus olhos arregalados estão fixos nela, que fecha a boca e a cara e me olha com um olhar que definitivamente, não esperava em nosso reencontro.

— Como caralhos você sabe empunhar uma arma?

Mamacita Anabela está na área e todo o bando dos ex-ghostins também, e eu estou MUUUITO ansiosa para que vejam o próximo capítulo com todo mundo juntinho de novo.

Já aviso que infelizmente o próximo capítulo pode não sair sábado que vem porque to com uma dificuldade pra escrever novamente a personalidade da Ana [estranho, eu sei], mas vou avisar no mural quando irei postar, por isso, se quiser saber, é só me seguir viu?

É isso por enquanto amores, a quem voltou ou irá voltar as aulas, boa volta as aulas a todes, que esse ano letivo seja bom para todes.

Beijos e até o próximo.

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