Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

quindici

Minha mente vagou por todos os piores locais possíveis durante o último minuto, até eu tomar coragem e erguer a cabeça para responder a pergunta de Dante.

— Não, não quero que vá - Respiro fundo - Duas cabeças pensam melhor que uma, pelo menos eu espero. - Dante abre um sorriso, mas seus olhos espelham seu receio.

— Alguma ideia do que fazer? - Balanço a cabeça e caio na cama.

— Agora só consigo pensar em meter o pé daqui, é questão de tempo até nos acharem aqui,  na verdade... - Olho pela janela e franzo o cenho. - Samuel sabe que vivo aqui.

— E só tentou te matar agora? Ou ele só queria me matar ou-

— Quis pegar dois coelhos com uma cajadada só - Resmungo e me levanto. - Arrume suas coisas, precisamos ir.

— O que? - Sinto o olhar de Dante em mim enquanto puxo minha mala do armário - Pra onde vamos? - Coloco a mala em cima da cama e bufo para afastar os fios de cabelo que caíram em frente ao meu rosto.

— Não sei - Franzo o rosto, tentando pensar - Sei lá, Estados Unidos? - Dante ri.

— Não posso entrar lá - Ergo as sobrancelhas, mas ele não responde. - Você quer fugir? Sabe que eles virão atrás né? - Solto um suspiro com três cabides de roupas na mão.

— Sei - Jogo o cabide com as roupas em cima da mala de viagem. - Alguma ideia então?

— Qual é Zoela, você não é do tipo que foge de brigas - Cruza os braços e me olha sério. - Vamos ir atrás dos nossos problemas, já fugimos uma vez, eles esperam que façamos de novo, e não que corremos até eles.

— Está sugerindo irmos para Suvellié?

— Descobrimos o que tem nos galpões que meu pai deixou para mim, e depois damos um fim nos contratos e nos livramos de Filipo, da polícia, do juiz e livramos o meu irmão.

— E Samuel? A Regno?

— Pensamos em uma forma de acabar com eles também.

— Como se fosse fácil - Abro a mala e jogo todas as roupas que vejo pela frente, dentro - A gangue é mais velha que eu e você juntos, eles tem contatos e são perigosos pra caralho, não tem como queimar contratos e resolver tudo.

— Eles não tem contratos oficializando o território?

— Até tem - Guardo as coisas do banheiro na mala. - Mas a Regno é respeitada pra caralho, tem muitos aliados, eles não ligam pra contratos, só é uma tradição que não vale nada.

— Então... matamos o líder? - Paro o caminho das minhas roupas íntimas pra mala e encaro Dante. - O que?

— Eu não vou matar ninguém Dante, e se quiser minha ajuda, você também não irá. - Ele solta um riso pelo nariz.

— Você diz isso porque nunca passou por um momento em que sua vida ou a de outra pessoa estivesse em risco.

— Já matou alguém Dante?

— Você já?

— Não! - Minha voz sai alto pelo insulto que sinto.

— Bem, nem eu, mas já atirei em alguém, e sinceramente? Preferia ter matado-o do que imobilizado. - Engulo em seco, sem saber como reagir.

Quero dizer, eu já vi pessoas levarem tiros e morrerem, já peguei uma arma na mão e fui ensinada a atirar, mas matar alguém? É demais pra mim, só de ver sangue eu quase desmaio. Além disso, Dante é uma das pessoas mais... felizes que conheço, nem sabia que ele poderia ficar triste, e ouvi-lo falar isso, com tanta convicção e com o rosto sombrio é... estranho, e não um estranho bom.

— Depois pensamos nisso, agora arrume suas coisas, e tire o sensor da porta, e qualquer outra coisa que possa nos ferrar.

Dante resmunga algo, mas se levanta e o vejo guardar os papéis dentro de sua mochila enquanto eu guardo meus sapatos, e discretamente, alguns documentos, em outra mala.

— Você não trouxe muitas roupas né? - Pergunto, notando que nos dias em que esteve aqui, só o vi com a mesma calça moletom e quando saiu comigo, com a mesma calça jeans de quando chegou, ele também passava mais tempo sem camisa do que vestindo uma também.

— Três blusas, um casaco e duas calças. - Ergo as sobrancelhas.

— Cuecas?

— Uma - Quase engasgo. - Não me olhe assim, eu a lavava todo dia na pia e deixava secando enquanto dormia.

— Tá me dizendo que você lavava sua única cueca na pia que eu escovo os dentes e às vezes bebo água? - Prefiro esquecer a parte que ele vem dormindo sem cueca, porque eu já o vi tirar a calça por debaixo do cobertor a noite. - Ok, nós vamos parar em uma loja no meio do caminho e você vai comprar roupas, roupas descentes, não é porque você é um fugitivo que tem que se vestir mal.

— Falou a garota que só usa saltos, e que aposto que perdeu um enquanto fugia do cara da biblioteca. - Fecho o zíper da última mala com força.

— Corte seu cabelo também e faça essa barba, você está um lixo. - Me levanto e vejo ele com a boca aberta, ofendido, reviro os olhos e pego minha bolsa.

— Onde você vai?

— Trancar meu curso, passar meu cargo no jornal - Meu coração dói, tanto esforço sendo jogado no lixo. - E me despedir de minhas amigas.

— E eu? - Olho-o de cima a baixo e abro um sorriso.

— Faça o que eu mandei, idiot.

— Eu sei inglês, stupid.

Sinto que corri uma maratona. Preferi ir para a BNU a pé, achei que seria mais fácil de me esconder caso precisasse, e resolvi tudo que era necessário no jornal e com a matricula, o mais rápido possível, e sempre tentando ver se estava sendo vigiada. Terminei no horário do almoço.

Respiro fundo e paro próximo na entrada do refeitório, doeu ter que largar o futuro que estava conquistando com o jornal, mas pensar em dizer adeus para Emma e Jade... porra, sinto vontade de chorar, eu nem sei se um dia as verei de novo. Uma garota passa por mim e abre a porta e ouço os gritos vindo da mesa dos jogadores do time de futebol, a mais próxima da entrada e também a mais lotada, eu fugi o dia todo de Samuel, mas esqueci que ele poderia estar aqui, no local mais óbivo possivel.

— Foda-se, esse idiota não vai me impedir de me despedir. - Empurro a porta e sou recebida pelas gritarias do refeitório.

Ouço meus saltos batendo no piso, mesmo que seja impossivel ouvi-lo sobre o som das conversas, e meu coração batendo em meu ouvido. Não consigo evitar passar apressada pela mesa dos jogadores, e olhar pelo canto de olho, procurando Samuel, felizmente não o encontro.

— Oi - Ocupo o lugar vago na mesa das garotas, interrompendo alguma conversa entre as duas. - O que perdi?

— O pente de cabelo pelo visto - Jade me olha com o cenho franzido, levo as mãos aos cabelos, os sinto uma zona - O que te aconteceu? Levou choque do chuveiro? - Solto um resmungo de dor e deslizo pela cadeira, quem me dera fosse isso. - Zoe?

— Acho que vou ter que sair da cidade por um tempo.

— Espere - Jade larga os talheres e se inclina em minha direção. - O que? Sair da cidade? De Bringhte?

— Do país na verdade. - Murmuro e fecho os olhos.

— Zoe - Ouço Emma falar com cautela, abro os olhos e a olho - Eu sei que você curte mistérios e não gosta de contar para nós sobre sua vida, mas somos suas amigas, amamos e nos importamos com você - Engulo em seco, não chore, não chore, não chore. - E você não parece bem a algum tempo, se tem algo acontecendo, algo que a está te deixando...

— Perdida - Jade completa. - E caótica.

— Nos conte, por favor, podemos ajudar.

— Está nos machucando ver você nesse estado a meses e não conseguir fazer nada para a ajudar. Se for algo sobre Samuel, posso falar para Bryan ou Luke... - Uma risada rouca e sem vida escapa de mim, a interrompendo.

— Acredite, Samuel é o menor dos meus problemas - Melhor lidar com ele do que com a lider da Regno. - Na verdade, ele vem tornando meu problema insuportável, mas consigo lidar.

Apesar de todo o problema em que me meti, Dante é o que mais me deixa irritada, além dele ter trazido um novo problema para mim, é difícil pra caralho lidar com ele, e eu estou acostumada a lidar com tudo sozinha, as vezes em grupo como com os Ghostins, mas só eu e Dante...

— Do que está falando? - Jade pergunta.

— Não acho que vocês possam me ajudar. - Aviso, eu nem quero que elas tentem.

— Bem, tente. - Emma incentiva.

Fico em silêncio por alguns segundos, pensando no que contarei, nada que as deixe com medo ou traumatizadas. Me inclino para frente, apoio meus braços na mesa e as olho, vejo quando elas notam o clima pesar. Diminuo o tom de voz, passando para um sussurro:

— Lembram quando contei sobre um garoto com muitas bagagens no meu passado?

— Vagamente.

— Bem, o nome dele é Dante Bianchi, ele está na cidade, e para piorar, trouxe todas suas bagagens junto consigo, e não no sentido literal.

Emma e Jade ficam em silencio, sem saber o que dizerem. Emma é a primeira a falar;

— Então esse... Dante Bianchi - Solto um riso pelo seu sotaque pronunciando com dificuldade o nome de Dante - Ele era daquela sua cidade de nome esquisito - Assinto. - E vocês namoravam?

— Que? Não! - Reviro os olhos e me afasto da mesa. - Não mesmo.

— Então ele é...?

— Hm, lembram da gangue e assassinos que eu ajudei a prender? - Elas assentem - Ele era uma das pessoas que me ajudou a prender, ele é irmão do namorado de Anabela, minha... amiga.

— E por que ele está aqui? E porque não contou? - Jade pergunta.

— Ele veio pedir ajuda, e... ninguém sabe que ele está aqui, e nem devem saber - Emma ergue as sobrancelhas - O motivo é complicado e eu prometo que um dia eu conto, mas não tenho tempo agora. - Me levanto e as duas se erguem em sincronia, confusas.

— Onde você vai?

— Ir embora, eu realmente preciso ir.

— Mas... - Um voz, maldita voz, interrompe Jade.

— Ei loirinha - Fecho as mãos em punhos quando ouço a voz de Samuel atrás de mim - Precisamos conversar. - Respiro fundo antes de me virar em sua direção.

Ele está vestido todo de branco, do tronco aos pés, por debaixo da jaqueta do time, mas o que chama minha atenção é o colar em seu pescoço. Samuel abre um sorriso de canto quando percebe meu olhar no pingente, tenho vontade de lavar minha boca com alcool ao lembrar que já o beijei.

— Não, não precisamos, e espero que não faça nada estupido no meio de um monte de possiveis testemunhas. - Pego minha bolsa em cima da mesa e me apreço em sair, batendo em seu ombro para tira-lo de meu caminho.

Só percebo passos me seguindo quando já estou descendo as escadas que levam ao gramado, diminuo meus passos ao perceber que são Jade e Emma.

— O que foi aquilo? - Jade pergunta, ofegante.

— Uma dica: se afastem de Samuel, e peçam para os garotos se afastarem dele também.

— Chega dessa merda - Meu braço é segurado e paro próximo ao estacionamento, me viro para Emma, que é quem o segura - Fale a verdade, não somos crianças Zoe.

— É, eu sou bem grandinha. - Jade afirma.

Olhando seus olhos castanhos, me lembro da garotinha que conheci quando cheguei aqui, a única que não me atacou por causa do caso, e que definitivamente cresceu, porra, Jade cresceu. Passo os braços ao seu redor e a abraço, Jade é a doçura em minha vida, ela quem trouxe a inocência que nunca tive em minha vida, mesmo que ela não seja mais tão inocente assim, mas ainda tem um coração gigante.

Emma, atrás de Jade, me encara confusa, e sorrio, sentindo meus olhos marejarem, ela quem me manteve forte enquanto eu tentava não me culpar por abandonar as pessoas mais importantes para mim, a garota que nunca desistiu apesar da má sorte como ser perseguida por um cachorro.

— Itália. - Emma murmura. Respiro fundo e me afasto de Jade, vejo a preocupação espalhada em todo seu rosto.

— Aquelas pessoas de Suvellié, as pessoas ruins, voltaram a fazerem coisas ruins - Resumo - E Dante veio pedir minha ajuda, vou ajuda-lo.

— Isso é perigoso Zoe, tem certeza que quer ir?

— Tenho que ir - Respondo Jade - Isso me envolve também, e ficar, além de não poder, poderia prejudicar eu e até voces, e não posso permitir isso. - Emma suspira.

— E a dica sobre Samuel?

— Ele não é bom.

— Desculpe por incentivar você a tentar algo com ele.

— Por favor Emma, você fez querendo ajudar, e me ajudou, apesar de tudo. - Ela abre um sorriso.

— Então... quando você volta?

— Eu não sei - Jade abre uma careta - Mas mando noticias, eu prometo.

— Foi mal Zoe, mas duvido muito disso - Abro a boca, tentando argumentar contra Emma, mas desisto, ela tem razão. - Espero que-

Uma buzina de carro a interrompe e nos viramos, encontro meu jeep branco parado no estacionamento e vejo Dante esticando a cabeça pela janela.

Andiamo Zoela.

— Devo supor que esse é o italiano. - Emma fala mais atrás de mim e ouço Jade soltar um riso.

— Ele é bonito.

Jade acena para Dante e daqui, consigo ver seu sorriso arrogante se abrir no rosto limpo, ele deve ter seguido meu conselho, já que o cabelo fora raspado.

— Tenho que ir - Me viro para elas, acabo vendo Samuel no topo das escadas nos encarando, desvio o olhar para elas e abro um sorriso - Obrigada por terem gostado de mim, me aceitado e me feito muito feliz - Abraço Emma - Continue sendo essa garota forte que é, não desista de nada por causa desse azar idiota - Quando me afasto, vejo seus olhos lacrimejando, como os meus devem estar agora. Me viro para Jade - Abrace Lib por mim e agradeça Javier por todos os feriados e vezes que me fez me sentir da família. Foi uma honra te ver crescer Jade, e tenho muito orgulho de voce, se Luke fizer alguma merda, o chute bem no saco - Jade ri enquanto me afasto, minha garganta doi pelo choro que seguro. - Amo voces.

— A gente também te ama italia, e tem orgulho de você. - Abro um sorriso para Emma, triste, elas não sabem metade de quem sou.

— Tome cuidado, por favor, e qualquer coisa que precisar, estaremos aqui. - Assinto com a cabeça e dou um ultimo abraço nas duas.

Dante buzina de novo, uma buzina mais longa dessa vez, aposto que viu Samuel. Ajeito a bolsa no meu ombro e antes de me virar, encaro Samuel, com o melhor olhar ameaçador que tenho, felizmente, algo me diz que ele virá atrás da gente, e não mexerá com nenhuma das duas, é isso que me faz ir pro carro com o coração mais tranquilo.

Assim que entro e fecho a porta, Dante dá a ré com o carro e sai do estacionamento, nem esperando eu botar o cinto.

— O que ele fazia ali? Ele tentou algo?

— Não, ele não é idiota de tentar no meio de um bando de gente, ou das garotas. O que faz aqui?

Viro o rosto em sua direção e fico surpresa. Seu rosto ainda tem um pouco de barba, mas está aparada e molda bem seu maxilar, ele veste uma blusa inedita, verde musgo, e a mesma calça jeans azul surrada com que veio, o cabelo está mais curto, raspado, quase em um estilo militar, mas não chega a ser rente a cabeça. O visual o deixou com cara de mais velho, e também de alguém decidido.

— Um cara invadiu o quarto.

— O que?

— Tive que dar uma chave de braço nele, até desacorda-lo, então, peguei minhas coisas, suas coisas e vazei de lá antes que mais alguém surgisse - Ele me olha - Com seu carro. - Solto um suspiro.

Dante pega a avenida principal, deixo minha bolsa no banco traseiro, ao lado de sua mochila e me viro para frente, coloco o cinto.

— Então, é um dia de carro até Suvellié - Dante da será para a esquerda, seus olhos sempre procurando algum carro atrás de nós - Acha melhor trocarmos o carro pelo caminho.

— Não - Murmuro, me sinto avoada, sem acreditar que vou embora, que não sei quando verei as meninas novamente. - Já perdi meu curso, minha vaga do jornal, minhas amigas, não vou perder a porra do meu carro também.

— Okay... - Ouço a voz de Dante receosa - Então, melhor começar a pensar no que faremos em Suvellié, e em que desculpa vai inventar pra Ana quando a ver.

— Nós vamos atrás de sua família? - Olho para ele, o vejo dar de ombros.

— Não, mas com certeza, eles vão vir atrás de nós.

idiot/stupid - idiota em ingles e italiano, respectivamente

Fico por aqui dizendo que logo algumas pessoas de Suvellié vão aparecer...
Até o próximo ;)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro