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epilogo

— Uma salva de palmas para a formanda e oradora da turma de direito Anabela Coppola.

Me levanto batendo palmas e grito acompanhada dos garotos, Kaori, que se formou uma hora atrás, enfia os dedos na boca e assovia junto com Martina, Francesca e Ettore gritam coisas obscenas, Dean filma todo o percurso de Ana até o pequeno palco formado para os formandos. Olho para o lado e soco o braço de Dante.

— Aí caralho, o que foi?

— Você não vai acender isso. – Ele larga a mochila e me olha triste.

— É só um sinalizador e estamos na quadra aberta.

— E isso é uma cerimônia de formatura, larga isso. – Dante resmunga, mas larga a mochila, me viro, prestando atenção no discurso de Ana.

— Obrigade a todos por estarem aqui hoje – Mais palmas soam, Ana respira fundo e espera as palmas acabarem para voltar a falar:

"Quando eu cheguei aqui, eu queria paz e sossego, poder me formar com honra e ser a detetive que sempre sonhei, mas tudo o que eu não encontrei em Suvellié foi paz. Perdemos pessoas importantes nos últimos anos, eu perdi uma pessoa, que só percebi que era importante, quando se foi – Engulo em seco, e imagens de garotas, vítimas da horrível onda de assassinato que ocorreu na SMD, aparecem no telão atrás dela, a última imagem de Letitia – Quando soube do que ocorreu, prometi a mim mesma que faria justiça e com a ajuda de pessoas incríveis, eu consegui – Seu olhar vem em nossa direção e o sorriso que ela abre me enche de amor – Eu julguei os Ghostins como tenho certeza que muitos de vocês aqui julgaram, mas acontece que nem sempre os que dizem serem os vilões, são, pelo menos não nesse caso porque esses de inocente não tem nada – Dante puxa uma vaia e ela revira os olhos, mas solta uma risada – E no final, se não fosse por cada uma daquelas pessoas ali – Seu dedo vem em nossa direção – Não teríamos prendido o verdadeiro vilão da história, e eu não teria conhecido o verdadeiro coração deles, não teria conhecido minha nova família e não teríamos feito Suvellié, agora, uma cidade de quase paz, e eu sei que falo em meu nome e no nome de meus colegas formandos, que daremos nosso melhor para proteger Suvellié e os moradores dessa cidade, obrigada."

Matteo é o primeiro a se levantar da turma, aplaudindo, e dou risada quando os alunos ao seu redor o olham estranho assim como o público presente olha pra gente. A professora da turma volta a tomar o microfone e começa a chamar os formandos para pegar o diploma e tirar foto.

O mesmo escândalo da primeira vez acontece quando Ana é chamada novamente, e quando Matteo é chamado, Dante conseguiu pegar o sinalizador na mão e roubo o fósforo dele a tempo.

— Só quero demonstrar meu amor caralho.

— Matteo seu gostoso. – Martina grita do meu outro lado.

O alvoroço continua enquanto chamam cada nome até o momento de jogar os capelos para o alto.

Saímos das fileiras e nos aproximamos do palco, esperando Ana descer, sendo recebida pelos braços de Dean que a abraça e a beija. Abraço Matteo e o parabenizo.

— Cadê Dante? – Franzo a testa e olho ao meu lado, onde ele estava, mas sumiu.

— Ah merda. – Disparo em direção a saída, sendo seguida pelos outros, mas não chego a tempo.

Do lado de fora, encontramos Dante acendendo mais do que simples sinalizadores, agora uma fileira de fogos e acompanho com o olhar eles irem até o céu e explodirem. Reviro os olhos enquanto a criança sorridente se aproxima de mim, ergo as sobrancelhas.

— O que? Eles mereciam um presente depois de sair desse inferno.

Começo a pensar no sermão, mas vejo o rosto sorridente de Ana e decido ignorar, Dante passa o braço ao meu redor aliviado.

— E eu também te daria um presente foda se você aceitasse.

— Se você me pedir em casamento de novo...

— O que? Você nunca disse não, só me pediu pra esperar, estou esperando.

— Estamos nos conhecendo Dante.

Ela eu já te vi nua, seminua, suturei seu braço e dei um tiro em alguém por você – Ele sussurra a última parte. – Precisamos nos conhecer mais?

Me afasto dele e olho em seus olhos, o apelido sempre me deixa mole, diminutivo de Zoela, ele decidiu que queria um apelido só dele e desistiu do Zoe, eu gostei, ele também disse que era porque eu lembrava a Cinderela, mas não sei se é verdade. A menção ao tiro me deixa um pouco aliviada, falar sobre isso abertamente talvez signifique que a terapia vem fazendo bem a ele, tanto quanto vem fazendo bem a mim.

— Um dia quem sabe Dante, mas não hoje. – Ele bufa.

— Ok, mas seu anel já está comprado e não há devoluções.

— Não acredito que você já comprou um anel de casamento.

— Ela na nossa segunda ligação por vídeo chamada, quando você parecia horrível após passar a madrugada estudando, morrendo de sono e ainda assim quis saber como foi meu dia, eu soube que você era a mulher da minha vida.

Não consigo segurar o sorriso, mas impeço as lágrimas de caírem e me aproximo de si, selando nossos lábios.

— As vezes não acredito que estamos aqui – Sussurro próximo ao seu rosto enquanto passo os braços ao redor de seu pescoço. – Que Fillipo aceitou o acordo, nos comprou passagens de primeira classe e fez Dean ser inocentado.

— Eu também não – Ele beija meu nariz – Também não acredito que fiz uma boa sutura no seu braço, acho que posso virar médico. – Reviro os olhos e o beijo outra vez, consciente da cicatriz em meu braço, terei ela pra sempre, apesar de achar ela horrível, é um constante lembrete de que Dante salvou minha vida, e eu devo ser grata por estar viva.

— O casal – A voz de Francesca nos chama atenção. – Deixem isso para o quarto.

— Vocês são tão nojentos quanto a Ana e o Dean, mas pelo menos eles não desmontaram muito afeto público. – Kaori resmunga e me afasto envergonhada de Dante.

— Isso é falta de dar Kaori? Porque eu sei onde comprar uns brinquedinhos e... – Bato com força no braço de Dante. – Agressiva.

— Obrigada por vir hoje – Ana vem em minha direção e me abraça, retribuo o gesto com toda a força que tenho. – Não acredito que saiu da Inglaterra só pra vir ver minha formatura.

— Eu não perderia por nada – Me afasto dela e olho em seus olhos. – Sei que perdi muitas coisas, mas prometo que não perderei mais.

Seus olhos azuis leem os meus, quando chegamos a Suvellié, Ana foi a primeira a correr até mim e verificar meu estado, ela não tinha me perdoado, nenhum deles na verdade, mas estavam realmente aliviados por eu e Dante estarmos vivos, e quando a absolvição de Dean veio no dia seguinte, seguida de uma explicação detalhada de tudo o que passamos em Roma, me senti mais acolhida do que nunca, com direito a tratamento vip no hospital dos pais de Francesca.

Nossa relação ainda não voltou a ser como era, mas prometi que seria sincera e realmente a Zoela. Ana sorriu sabendo ser verdade.

— Você tem que voltar quando? – Matteo pergunta.

— Vou pegar a última balsa de hoje pra chegar a tempo em Nápoles – Resmungo, Fillipo aceitou o acordo, mas meio que ficamos proibidos de pisar em Roma, onde tem um voo sem conexão pra Inglaterra, por isso acabo tendo que pegar em Nápoles com pelo menos duas conexões. – Vou chegar amanhã à noite.

— E você volta pro natal? – Fico surpresa pela pergunta, na verdade, de quem ela vem: Dean.

De todos, o que menos gostou de mim quando soube a verdade foi Dean, na verdade ele sempre teve um pé atrás comigo, e no final, não estava errado. A pergunta me surpreende porque posso contar nos dedos de uma mão quantas vezes ele falou comigo desde que voltei de Roma.

— Se eu puder... – Ele olha pra Dante, abre um sorriso de canto quase invisível e volta o olhar pra mim.

— Você sempre será bem vinda. – Aceno em agradecimento, mas por dentro. Dou cambalhotas.

— Obrigada, mas voltarei pra passar o ano novo em Bringhte – Ana revira os olhos e Dante bufa. – Ei, eu devo isso as garotas, elas ainda não sabem um terço da minha vida, tô tendo que contar em volumes, como um livro, preciso aproveitar pra passar o tempo com elas antes delas fugirem de mim.

— Ei, elas seriam loucas de fugirem de você. – Kaori sorri para mim, nossa recém amizade ainda me confunde, mas eu gosto.

— É, e se fugirem – Olho para Dante. – Você sempre terá uma casa para voltar.

Sinto meu coração se encher quando vejo acenos e sorrisos de confirmação dos outros, Francesca cruza nossos braços e vamos assim até chegar aos carros no antigo estacionamento Alpha, que agora se chama Lupo, para irmos terminar a noite no Roccia Ribelle, só eu e minha família.

Oi meu amores, Fuggitivi oficialmente chegou ao fim. Essa história só surgiu por causa de quem shippou Zoe e Dante quando nem eu shippava, e me fizeram ver um futuro para trabalhar ali, então se estamos cá hoje, é graças a vocês.

Zoe e Dante tiveram uma trajetória conturbada, cheia de altos e baixos, mas o que eu mais gostei foi que fizeram tudo pensando na família ex-Ghostins deles, e eu amei trazer um pouquinho do universo de Overdose para cá também, afinal, foi graças a ele que essa história surgiu.

Não irei me estender demasiado, eu apenas vim agradecer por todo o apoio e amor de sempre por todas as minhas histórias, espero que tenham gostado e espero vê-les em outros projetos, e se me permitem um spoiler, corram pra apresentação de personagens do Club Della Morte, já disponivel em meu perfil ;)

Beijos e até outra obra.

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