Você tirou minhas asas
Tirou meu brilho
Vergonha estampei
Para te ver sorrir
Quando expõe me
Na imagem da sociedade bastarda
Em ciladas cai
Quando tuas mãos me descomfigurou
Na imaginação de ver tua felicidade
Lutei tanto
Até meus ossos adoecerem
Quando meu prazer
Simplesmente era de acabar comigo
De volta ao pó
Debaixo da terra
Fechar meus olhos
Imaginar teus meros
E mais perfeito sorriso
Sua lágrima não iria descer
Seu ódio iria passar
Não sei o que fiz para te incomodar
Mas fico na memória
Do menino serelepo
Que um dia
Jogávamos bola
E eu era sempre o goleiro
Da boba da corte
Saudades deste tempo!