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Tenho que pensar

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JASPER

Não soube o que esperar quando todos ficaram me olhando assim que entrei, logo atrás de Demitri. O caçador não estava nada feliz de me ter ali, mas essa é a minha última preocupação do dia. Eu fico pensando no quanto preciso me alimentar e no quanto estou fraco. Neste estado, não conseguirei derrotar ninguém nem que minha vida dependa disso.

— Precisam de mim?— quis saber, cruzando as mãos nas costas.

Lucille estava atrás de Aro e Alec, o rosto virado para o chão, parte da sua franja loira omitia seu olhos marcados pelas olheiras profundas da sede. Preciso falar com ela sobre o que aconteceu mais cedo, mas não tenho certeza se é seguro ou se deveria deixar os outros sabendo disso.

Sabendo que ela está com o dom de Jane. Por que é que ela está com o dom de Jane?

— Temo que sim.— disse Aro, forçando um sorriso acolhedor que não surte nenhum efeito acolhedor.— Sabemos que você é um bom estrategista e como viu, estamos precisando de ajuda.

Imediatamente entendo que uma desculpa esfarrapada está a caminho. Eles devem me achar muito idiota pensando que eu acreditaria que eles precisam de mim para montar estratégias. Eles são reis há mais tempo que eu existo, é óbvio que eles sabem montar estratégias perfeitamente úteis. É um dos pré-requisitos para se estar no poder por tanto tempo.

É uma armadilha, penso.

— Se eu sou bom, é muito relativo.— digo-lhes. Lucille olha para mim de rabo de olho, porém, me proíbo de prestar atenção somente nela. O que podem ter lhe feito? Não vão entregá-la, aparentemente, mas acho que isso é só questão de tempo. É até previsível que Lucille será jogada aos leões quando a situação apertar de verdade, e vai. Seria até melhor, do ponto de vista dos reis, tentar barganhar. Uma troca justa de uma prisioneira por uma aliança.

Mesmo que Lucille tenha dois dons agora, isso não irá salvá-la. Uma bruxa tem muito mais a oferecer.

— Isso é maior do que qualquer coisa que já enfrentei. Não acredito que eu esteja à altura deste embate.— isso é verdade, então não estou lhes enganando. Nunca na minha existência encarei uma bruxa de tão perto. Não faço ideia do que Chinara é capaz, mas imagino que deva temê-la. Eu sinto como se devesse temê-la.

— O mesmo vale pra gente.— Alec disse. Olhei-o, ele transbordava de expectativas enquanto me encarava. Parecia precisar de uma aprovação, ou melhor ainda, um plano de ataque que pudesse executar imediatamente— Mas o que queremos saber é se você tem alguma ideia de como podemos prosseguir. Estamos pensando em nos separar. Chamar por testemunhas enquanto a ludibriamos. Marcaremos uma reunião com ela para daqui a uma semana e, se sairmos daqui hoje, teremos tempo de chamar outros— ele me conta. Estão confiando muito em mim, o que é estranho, já que tenho sido tratado como uma criança até então.

Eu poderia dar ideias inúteis e me retirar ao ser considerado inútil só para não ter que me responsabilizar por nada grande, mas meu instinto age contra mim.

Eu não quero ter que ir embora e me preocupa abandonar este lugar em pé de uma guerra imprevisível. Chinara vai tomar o poder quando matar os reis e todos seus soldados? Se não ela, quem?

O desconhecido é perigoso e assustador. Inaceitável.

— Precisamos conhecê-la.— digo, pensativo.— Descobrir suas fraquezas e até onde seu poder chega. Precisamos descobrir sobre ela em uma semana tudo o que não descobrimos em séculos.

— Isso vai nos dividir ainda mais.— Demitri começou.— temos que nos alimentar, temos que chamar por outros e agora sugere que nossos grupos sejam ainda menores para uma caçada possivelmente sem fim?

— Infelizmente, nos dividir é muito necessário— retruquei— informações e reforços são necessários.

— É muito risco e poucas são as chances de sucesso com o nosso lado todo separado.— ele diz como se ninguém tivesse levado isso em conta. Contenho minha vontade de revirar os olhos.

— Prefere que todos nós fiquemos presos aqui sem fazer nada e cada vez mais famintos? Começaremos a nos matar e a bruxa só terá que levantar uma tocha para acabar com todos neste castelo.— talvez eu esteja sendo muito desrespeitoso, afinal, Demitri faz parte de um nível superior ao meu. Mas é que ele é um idiota.

Ficamos calados por um tempo, nos encarando. Ele não cedeu, eu muito menos.

— Temos que sair em duplas, de preferência, e não devemos lutar com eles. Qualquer desavença deve ser evitada.

Eu diria que devemos agir como se a presença dos forasteiros fosse uma cortesia totalmente nossa, mas eles já tiveram a ideia do jantar e isso deve bastar.

— Se não lutarmos contra eles, como saberemos quão fortes eles são?— o caçador quis saber.

— Eu poderia apostar que não vamos querer descobrir o quão fortes eles são nem tão cedo.— respondi e óbvio que Demitri não ficou satisfeito com minha opinião e o fato de que nossos reis estavam me ouvindo sem me interromper. Ele ficaria emburrado mesmo que a gente concordasse em tudo.

Isso é mesmo hora de ficar de implicância?, eu me pergunto, então decido o ignorar completamente para não me estressar.

— E se eles atacarem primeiro?— perguntou Alec.

Não posso dizer para os Volturi ficarem engolindo merda de qualquer um que acabou de chegar na sua casa, metendo o pé na porta. Não seria bom para ninguém e as testemunhas a quem estaremos recorrendo pensarão que estamos com medo, ou pior, que estamos fracos.

Abre-se então a possibilidade de mais ataques e de novos rivais. As chances de vencermos serão diminuídas drasticamente.

Só de pensar mais a respeito, quase fico com dor de cabeça. Odeio ter que pensar em tudo, sempre odiei ser responsável por qualquer plano mirabolante que Maria tivesse.

Passo os dedos na sobrancelha como que para diminuir uma enxaqueca inexistente.

— Não teremos outra escolha se não revidar, mas não pode ser algo previsível, temos que ter alguém pronto para meter uma faca nas costas deles.— dou de ombros.— Uma armadilha já disposta.

— Sugere um infiltrado?— Alec pergunta e Demitri, a mobília feia da sala, solta uma risadinha de descaso como se eu fosse a coisa mais burra e tola que já pisou na terra.

— Como é que vamos conseguir uma coisa dessas? Eles acabaram de chegar, não fazemos ideia de quem eles são.

— Todo mundo tem seu preço.— disse Caius surpreendentemente calmo.— Eles vivem no anonimato, ao que parece, algum deles já deve ter se cansado disso. Nós podemos trazê-los para luz sem o menor problema. Uma posição ao nosso lado deve bastar.

Ele acha que todos tem o mesmo sonho que ele.

— O que garante que o traidor não nos traia também?— perguntou Marcus, deslizando atrás de nós, como se estivesse mais inquieto do que sua cara murcha lhe permitia demonstrar.

— A morte dele. Assim que tudo for resolvido, o matamos.— Caius responde e lá está sua real personalidade.

Não acho que devemos começar qualquer movimento contra o inimigo, ainda mais este tendo um grande potencial desconhecido. No entanto, não posso opinar no que eles não me perguntaram.

— Sua família seria muito útil aqui, Jasper.— Lucille disse atraindo a atenção para si só por um momento antes da atenção ser voltada para mim. Encarei a loira.

Vai haver uma guerra por ela. Por causa dela. Isso já é demais.

É estupidez arrastar minha família para uma luta que não é deles, ainda mais depois de tê-los abandonado por puro egoísmo e medo de desapontá-los.

Eu entendo que não quero que Lucille se machuque, mas quem é ela em comparação a qualquer um do meu antigo clã? Edward, Alice, Emmett, Rosalie? Lucille é uma completa desconhecida que zomba de mim as vezes.

Ela não está confortável. Reconheço o medo e o receio em seus olhos escuros. Talvez seja essa sua forma de pedir minha ajuda na frente dos outros porque fica bem claro que tem algo errado.

Aí eu entendo porquê me queriam nessa conversa, discutindo coisas que eles provavelmente já pensaram. Eles não querem a mim, eles querem minha família. Eles querem Alice e Edward porque acham que os dons deles não são mitos e quem dera fossem.

Os Volturi não me preocupam. Sei que eles não prenderiam alguém aqui contra a vontade, por mais útil que este ser fosse e por mais que houvesse a todo instante ameaças silenciosas caso o vampiro não concordasse em ficar. Ele poderia ir embora quando quisesse, ciente de que os reis estariam de olho nele. E seria só isso. Ele só teria que andar na linha.

O que me preocupa é todo o resto. Não quero minha família aqui de jeito nenhum, não sei e nem quero descobrir o que eles poderiam sofrer caso entrassem na mira de Chinara. Eu acho que entregaria Lucille na hora se Chinara tivesse alguém de minha família sob sua guarda. Por mais que eu talvez me importe com Lucille. Por mais que eu não consiga parar de pensar nela ou de ir atrás dela.

Eles ficam me encarando, esperando ansiosamente por uma resposta favorável. Eu quebro o contato visual com Lucille e não a escolho.

— Tenho que pensar.— digo e sem pedir por licença, me retiro.

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