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Os impostores

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JASPER

Eu não gosto dela, eu penso depois dela ameaçar arrancar minha cabeça. Eu não gosto dela, mas ela tem algo que me atrai e não é aquilo que me faz pensar que podemos ser parecidos. Pode ser o que nos diferencia, na verdade, porque por mais que eu ache que há algo de bom nela, há algo muito cruel na frente.

Não posso mentir, não gosto dela, mas ela me encanta. Talvez seja a sua beleza que me faz ficar a olhando sem ser capaz de desviar a atenção. Talvez seja o mistério que tem por trás dela. Eu genuinamente não faço a mínima ideia, mas espero descobrir logo nessas visitas.

Gosto de nossas conversas desconexas e primordialmente grosseiras. Estas que não nos levarão a lugar algum e só me deixarão mais confuso quando a porta se fechar atrás de mim.

Não tenho porquê vir vê-la todo dia, só que eu realmente não tenho nada melhor para fazer, uma vez que minhas horas de trabalho acabam e eu não tenho que ir dormir.

— Vá em frente, então.— eu disse. Ela ficou olhando nos meus olhos, procurando a mentira, o blefe. Eu não me movi e um sorrisinho interessado nasceu bem discretamente nos lábios dela. Lembrei daquele beijo que me roubou e lembrei que não odiei.

Ela é perigo, meus instintos gritavam, no entanto, os ignorei desde o momento que pisei no seu quarto pela primeira vez.

Mas aí, Alec nos interrompeu.

Visitas não eram incomuns no castelo dos Volturi. Frequentemente, velhos colegas vinham ver os reis por debaixo dos panos, vampiros entravam e saíam pedindo coisas ou fazendo denúncias. Alguns não saíam porque acabaram pagando pelos seus crimes e deslizes. Eu não estive presente em nenhuma execução, mas acredito que é só por enquanto. Também não sei se encheria o peito de orgulho ao assistir uma. Gosto de ficar na minha atual posição.

Normalmente, só um vampiro vinha de cada vez, por isso dá para entender o alarde no castelo quando aquele grupo tão grande se amontoou no saguão. Estamos em maior número, mas haveria uma boa luta, caso eles quisessem brigar. E parecia que eles queriam brigar, porque não foram convidados. O clima não era nada amistoso quando chegamos e eu não precisava do meu dom para sentir isso.

Andei atrás de Alec e Lucille enquanto eles abriam caminho sem ter que mandar ninguém sair da frente. Não acredito que Lucille esteja em perfeitas condições para lutar, só que sei que seria estupidez comentar tal coisa. Eu mesmo não estou, não consigo me alimentar, na verdade. Ainda não abandonei este pequeno vestígio de humanidade completamente e as florestas são longes daqui.

Tinham oito deles, sendo sete imortais, sete de pele azeitonada e um pálido como eu. A única mulher era humana, tinha os cabelos crespos e curtos e era absolutamente linda, de tirar o fôlego — se é que eu posso usar esse termo.

Ela não parecia muito feliz.

— Podemos ajudar?— perguntou Alec, as mãos nas costas.

— Não sei ainda.— ela respondeu, pela posição em que se encontrava, deveria ser a líder.— Mas espero que sim.

— E quem é a senhorita?— Lucille retrucou, indignada pela audácia da mulher que não deveria ter mais do que uns vinte e três anos.

— Eu sou Chinara.— ela se apresentou, levantando a sobrancelha. Transbordava de arrogância— E, no mês passado, soube que um dos seus iria ter uma conferência com o meu tio, Sekani. Quando o visitei recentemente, sua casa estava destruída, não me restou nada, sequer encontrei um corpo. Quero respostas e sei que vocês me darão.

— Então você é sobrinha daquele que matou a minha irmã?— Alec rosnou e Lucille segurou seu braço, em advertência.

Chinara sacudiu a mão com displicência e impaciência, como se quisesse que ele se calasse se não fosse lhe dar as respostas que ela queria. Ela tem a elegância e se porta como uma rainha. Isso é perigoso.

— Meu tio não ganharia nada matando uma de vocês além de atenção e rivalidade indesejadas. Sei que nunca foi a intenção dele. Ele fazia trocas e nada mais do que isso.

— E devemos acreditar nas baboseiras que uma humana profere depois do que seu tio fez aos nossos?— Demitri retrucou, atraindo a atenção para si. Os soldados desta humana em questão sibilaram, todos tinham olhos vermelhos, estavam mais do que fortes.

A mulher parecia querer fritar o cérebro de Demitri.

— Eu não sou uma humana qualquer e estou falando a verdade.— ela tinha certeza que não merecia ser subestimada, apesar da aparência frágil— Eu tenho que saber, Sekani está vivo?— ela se voltou para Alec mais uma vez, como se soubesse que ele era a maior autoridade presente. Nenhum do nosso lado respondeu. Fiz as contas, temos dez recém criados que não sabem usar sua força direito. Lucille e eu estamos enfraquecidos pela fome. Nunca lutei com Demitri ou Alec, mas sei que ambos são preguiçosos e confiam demais que sua posição os manterá num pedestal, intocáveis. As chances não são boas, a menos que Alec use seu dom e ele tenha algum efeito.

Chinara entendeu o que o silêncio queria dizer.

— Ele já era.— ela pareceu falar mais com os seus do que com os nossos. A mulher baixou a cabeça por um segundo e uma única lágrima desceu pela sua bochecha rechonchuda. O único vampiro branco do seu lado a olhou com pesar antes de voltar esse olhar raivoso para todos nós.

Lucille recuou discretamente, quase que sorrateira, os olhos fixos em nossos inimigos. Eu não teria percebido se não estivesse atrás dela. Ela quer fugir?

— Quem o matou?— perguntou o vampiro ao lado direito de Chinara.— QUEM O MATOU?!

— Não está na sua casa então não ouse agir como se estivesse!— Alec retrucou, então, nós os ouvimos. Eles se aproximavam.

Aro vinha na frente, com Marcus e Caius o ladeando. Houve um longo minuto de silêncio e, sem que Aro tivesse de pedir, Alec o deu a mão e o rei ficou por dentro do que estava acontecendo. Só havia um único coração batendo no meio daquele saguão apertado, e por mais sede que eu estivesse sentindo, era surpreendente a forma com o sangue daquela mulher não me atraía.

Considerando o que o sangue de seu tio fez com Lucille, eu não arriscaria mesmo que ela fosse a última bolsa de sangue na terra.

— Uma boa noite, meus queridos.— começou Aro, calmamente. Ele queria acalmar os ânimos. Eu poderia fazer isso se Lucille não tivesse me colocado uma trava.— Creio eu que houve algum terrível engano por aqui.

— Certamente houve.— disse o vampiro pálido que deve ser o segundo na liderança.— E nós viemos corrigi-lo.

— Quais são suas intenções?— perguntou Caius, eu estava atrás dele, portanto, não podia ver suas expressões, mas já imaginava quais estava fazendo pelo seu tom ríspido.

— Sei que foi um de vocês que matou meu tio e derrubou sua casa, ateando fogo até que não restasse nada.— Chinara voltou a falar, a voz embargada ainda que firme.— A única família que eu tinha se foi. Agora, eu só venho em nome da justiça.

— Temos diferentes visões de justiça, então.— retrucou Aro, pude visualizar seu sorrisinho cínico sem nenhum esforço— Porque fora seu tio que matou e torturou meus soldados primeiro. A justiça já está feita. Agora, abrace seu luto, criança. Sentimos muito pela forma que tudo se desenrolou, mas não há que joguinhos continuar aqui.

Lucille podia recuar mais facilmente agora que seus reis estavam na frente dela, mas outros estavam começando a reparar na sua atitude e isso não era nada bom. Segurei o braço dela com força e a mantive parada do meu lado. Entendo que ela esteja com medo considerando que foi torturada por dias, mas ela não pode demonstrar covardia. Lucille me encarou como se fosse capaz de me despedaçar e eu senti uma dor terrível se espalhar pelo meu cérebro. Rangi os dentes e estremeci, baixando a cabeça e apertando o braço de Lucille com mais força.

Eu já senti essa coisa antes. Este é o dom de Jane.

Subitamente, a dor foi embora, tão sútil abrupta quanto havia chegado. Tentei não gemer de dor e tentei mais ainda entender o que havia acontecido. Quando voltei a encarar Lucille, ela mal podia esconder a surpresa ao virar o rosto. Que porra foi essa?

— Eu tenho certeza absoluta que Sekani nunca mataria um Volturi.— Chinara respondeu entre dentes.— Bruxos como meu tio fazem trocas, não guerras.

— Que bom que não há nenhuma guerra acontecendo.— Aro disse, aparentemente perdendo a paciência.

— Ainda não.— Chinara sorriu sem que este sorriso chegasse aos seus olhos verdes.— Mas irá acontecer, se não me entregarem quem quer que tenha matado meu tio.

— Acha que pode nos amedrontar?— Caius rebateu, insolente.— Temos milhares de vampiros espalhados pelo mundo que poderiam matá-la, se pedíssemos.

— Eles não podem chegar tão rápido— Chinara abriu os braços e enormes labaredas surgiram de repente em suas mãos, fazendo com que todos recuassem. Puxei Lucille para perto pela cintura.

Foi reflexo.

Deve ter sido reflexo dela apertar minha camisa e recuar comigo.

E então, eu pude sentir pelo meu corpo todo o poder daquela mulher humana. Foi como se estivéssemos dentro dela, ouvindo seus pulmões se enchendo de ar e o expelindo, o coração batendo com força nos nossos ouvidos. Ela estava por toda parte. Eu me arrepiei e sei que não fui o único.

— Podem?

Que porra é essa?

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