Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Amado vilão.


(*-* Bem... foi meio difícil fazer essa trama o oposto, com ela narrando à parte mais largada da relação e ele ficando com o final romântico. Queria e tentei manter as personalidades e pegadas de cada um deles usando das obras que estudei, mas ainda sim dando um pouco mais de... não sei como explicar. Eles são personagens e pessoas são bem mais complexas e por conta disso misturei as 4 releituras deles para tentar dar mais humanidade.)

Vigarista.

Ta ai um pseudônimo perfeito.

Fui eu mesmo quem escolheu sabia?

Na verdade foi a minha falecida esposa.

Tínhamos brigado feio; ela descobriu todas as minhas calcatruas e estava pronta para se divorciar e eu apenas fugi. Enrolei para voltar fingindo não conseguir pegar um pombo idiota para não ter de encarar ela e assinar aquela papelada toda.
Antes tivesse assinado.

Vigarista.

É...

Me cai muito bem.

Afinal ganhei a vida desta forma ilícita e errada, desde guri já fazia as minhas trapaças e isso me levou bem alto na vida. Achei que podia ter tudo, que merecia e que as pessoas que caiam eram culpadas por serem idiotas; mas aprendi a acreditar em carma.
Foda é outros pagarem por minha culpa.

Isso não é uma coisa que se supera tão fácil. Você esta lá lutando por seu pais e quando uma coisa destas ocorre, você se sente traído. Pensa: "Isso não poderia acontecer comigo. Afinal eles deviam no mínimo ter uma proteção especial já que eu estou fazendo isso." Eu sei que assaltos podem ocorrer e ninguém tem o controle total. Mas mesmo assim...

Apenas...

Estou aqui agora.

Não quero mais saber de nada que venha daquele lugar.

Mesmo sendo taxado de vilão pela minha nacionalidade isso me deixa bem mais confortável do que os olhares de piedade e pena que me dão em casa. Eu não sou um pobre coitado. Não sou uma vitima.

Mas sobre essa garota.

Recomeçar...

É uma idéia interessante. Justamente porque minha falecida no meio das nossas discussões disse que queria fazer exatamente isso. Recomeçar a vida em outro lugar bem longe de mim. Irônico não?

Mas eu tenho idade para saber exatamente que tipo de garota aquela menina era.

A olho nu ela podia parecer ser apenas uma bela jovem, muito linda mesmo e ate mesmo meiga e perdida tentando se encontrar. Mas como sei bem que quem vê cara não vê coração, eu sabia exatamente o problema que ela era; afinal nenhuma menininha fofa iria querer pilotar na corrida maluca. Era um lugar de loucos e ela era louca como todos ali.

Por de trás daquele sorriso angelical e aquela pele macia estava uma pessoa bastante problemática. Assim como eu ela parecia correr para escapar de algo, ou fugir de si mesma. E aquela fantasia que a obrigavam a usar para atrair a audiência não enganava quem a conhecia de verdade.

Sim; ela era uma pessoa bem gentil e ate educada.

E se preocupa com todos os idiotas que estão no programa ate mesmo comigo... Fofinha. Vive dando apoio e conversa com todos em geral alem de ser muito amada por todos a sua volta e ter muitos fãs e ate garotinhas e mulheres que se espelham nela. Então é lógico que isso definitivamente não daria certo. Um destruiria a imagem do outro.

As pessoas amavam me odiar.

Vendia muitos bonecos e ate fantasias e todo tipo de produtos que você pode imaginar; ate mesmo me imitavam em outros programas apenas com a intenção de ter metade da popularidade que alcançávamos.
Mas seu único.

Eu era o filho da puta que todos adoravam; era por mim que assistiam aquele programa e virar o cara que esta junto com a Penélope ia foder para nós dois.

Mas uma coisa era certa.

Justamente por conta disso que era tão divertido ficarmos juntos.

Justamente por que... Realmente "ninguém" poderia descobrir, é que tudo ficava mil vezes melhor; o risco era o nosso vicio em comum, o tempero que fazia aquela brincadeira aos poucos se tornar uma relação cada vez mais seria; mesmo que nos dois fizéssemos de tudo para negar isso.

Digo isso com toda esta convicção, por que passamos a gastar mais tempo pensando nas desculpas que teríamos de usar do que nos impostando com a corrida em si.

Afinal aquilo já estava sem graça mesmo.

Era sempre a mesma porcaria.

Então foi ate interessante quando a diretoria trocou os roteiristas e diretores da serie radicalizando tudo de vez.
Colocaram todos os tipos de competições alem das corridas costumeiras.

Realmente foram muito criativos em todos os episódios, e todos os participantes puderam demonstrar novas facetas e capacidades que não poderiam por conta de ficar somente dirigindo dentro de um carro; e lógico que os fãs ficaram divididos entre aqueles que torceram o nariz para as mudanças exigindo que mantivéssemos o clássico e aqueles que adoram conhecer um pouco mais de cada um de nós, e nos ver em outros tipos de "aventuras", sem falar de isso ter atraído possíveis novos fãs. Se bem que eu ainda achava que não... Os fãs de verdade amavam era o clássico não tinha jeito. Podem inovar e criar todo tipo de novidade mas o clássico era o que ficava na mente.

Isso tudo parecia ate que interessante só que eu nem liguei para a mudança de personagens; afinal nunca me importei com eles. Mas a idéia nova que o Peter trouxe foi realmente interessante: "Em uma nova temporada fazer dos nossos veículos vivos como o Speedy era".
Complicado.

Por um lado era uma novidade boa.

Mas era uma responsabilidade muito maior que só cuidar de um carro. Teríamos de nos dar bem com seja qual for suas personalidades e não podíamos deixar todos os cuidados mecânicos com a equipe de reparos alem de não poder mais abusar como estávamos acostumados fazer durante as corridas; e o principal... Pra que pilotos se o carro se dirige sozinho? Em???

O problema era que isso não estava em minhas mãos.

A diretoria amou e iriam tentar implementar e eu apenas seguia com a minha vida e essa nova distração.
E que distração.

As vezes me pegava perdendo o foco total.

Não posso negar que essa garota tinha uma energia boa e eu gostava quando estava por perto, mas estava com os dois pés firmes no chão.

Penélope era a típica chave de cadeia.

Uma garota problema, do pior tipo. Veneno puro para a alma de qualquer homem que caísse em suas garras.

Com um rostinho de anjo e o corpo de uma deusa; ela escondia uma personalidade perigosa não se importando nem um pouco em usar de sua bela aparência para conseguir tudo o que queria; enganando todos os idiotas a seu redor apenas com a mera idéia de conseguirem "algo" com ela; e ela nem fazia muito para isso, apenas sorria e mexia nos cabelos.

Mas era justamente esse lado dela que me atraia.

É...

E fodiamos de todas as formas que você imagina.

Tínhamos alguns gostos em comum, que não imaginei encontrar em outra pessoa. Ela gostava de marcar minha pele com aquelas garras, e eu apenas agradecia pelo traje que usávamos nas corridas serem bem fechados; por que misturar dor e prazer era algo que descobrir gostar muito.

E consegui dessa forma descobrir por que não deu certo entre mim e minha esposa. Ela não conseguia aceitar o que eu era, e eu tinha de fingir ser um santo perto dela; fiquei preso naquele fingimento que fiz para a conquistar e ela nuca conseguiu me aceitar. Mas essa guria não parecia ligar em lidar com a pior face de mim. E na verdade isso parecia a agradar.

Eu era o pecado que ela almejava se entregar.
E isso estava se tornando mais perigoso que as curvas acentuadas das pistas.

― O que é isso? ― Ela já tinha essa folga de entrar no meu trailer sempre que tinha... vontade. ― Que carta chique.

― O Muttley e por tanto eu, fomos convidados a um casamento. ― Digo a entregando o papel. ― Ele não quer ir nem eu. Vamos recusar.

― O que? Você não é esse covarde! ― Mas ela pareceu ate ofendida com a minha resposta e fiquei a olhando curioso.

― O que? ― Questionei confuso e ate olhei pro Muttley pra ver se ele tinha entendido algo, mas ele deu de ombros. É... era doida mesmo.

― Eu não posso acreditar que você tem medo de ir.

― Eu não...

― Tem sim! Você fica escondido do mundo na sua toca. No seu canto. Tem medo de enfrentar as pessoas por causa da sua fama ruim. Não quer ser encarado.

― Olha. Não é nada disso. ― Murmuro tentando pensar como explicar. ― É o casamento de um parente do filho dele. O tio na verdade. Conhece o famoso Scooby-doo certo? Notou que o garoto tem o nome do clã não?

― Clã?

― Sim. A uns anos esse time ficou famoso começando a investigar mistérios. Se você pesquisar vai ver que eles descobriram um lugar que fazia experiências com animais. Foi de lá que todos vieram, e a família do cão deles se denomina como um clã. O Muttley era sozinho, era de um outro projeto. Assim como o Tutubarão, entre outros.

― Entendi. ― Diz ao se sentando ao meu lado no sofá. ― Mas por que não querem ir?

― O Scooby-doo quer usar essa festa como desculpa para unir o Muttley à família, e ele esta muito desconfortável com tudo isso.

― Serio Muttley? Olha família assusta. É um saco. Mas você vai se arrepender se não for. Vai pensar para sempre o que poderia ter sido se fosse. ― Sorri ao falar com o rabugento. ― Se for ruim é só ir embora. Mas não pode perder por medo.

E com isso ela o convence a pelo menos tentar.

Agora tinha sobrado apenas resolver o que fazer com o direito de levar um acompanhante para aquele casamento e isso me deixou pensando.

Legalmente o convite veio para mim, por que as pessoas não iriam tratar Muttley como um ser humano mesmo que o casamento fosse em conjunto com o Scooby-Doo... E agora esse simples detalhe me deixou pensativo e acabou me obrigando a me da conta do que estava acontecendo tão gradualmente.

Pensei se a levaria ou não.

Isso nem passaria na minha mente se não... Raios!

― O que foi? ― Ela diz ao olhar que eu estava em duvida sobre qual quadradinho preencher. E então ela pega na minha mão e faz um X no acompanhante.

― Esta doida?

― Pra mídia eu fui ver minha irmã. Ninguém tem de saber. ― Diz ao sair andando para o andar de cima como se me chamasse a subir atrás dela. ― Vamos fazer deste casamento algo mais interessante.

Ta vendo como ela era problema?

O casamento ainda demoraria meses para ocorrer e neste meio tempo muita coisa poderia acontecer.

E aconteceu.

Alem de nos pegarmos como dois coelhos no cio sem pudor nenhum, inventando novas coisas e desafiando um ao outro como uma competição de quem vai mais ao extremo. Nós resolvemos para de nos enganar e nos casamos.
Calma eu explico.

Essa merda começou com uma aposta tosca entre nós.

Sempre ficávamos no meu trailer por que era o lugar mais seguro, afinal eu parava longe e ninguém nuca mesmo ia ate lá por motivo algum. Mas essa segurança toda estava tirando a graça então resolvemos nos arriscar um pouco.

― Vai fala você uma idéia. ― Disse ao sair do banho e ver ela sentada na ponta da cama pensativa. ― Se eu falar você vai se assustar. Então fala você uma idéia bem maluca.

― Você nunca vai parar de achar que eu sou uma princesinha não? ― Reclama ao me encarar irritada, mas eu sabia que a tratar assim era a melhor forma para a fazer apelar e se soltar mais. O que foi? Eu sempre fui manipulador. ― Tudo bem. ― Diz ao se levantar irritada demonstrando que eu tinha conseguido exatamente o que eu queria. ― Amanha de madrugada pega o seu carro e me encontra no percurso 17. ― Diz saindo.

Interessante.

Fiquei curioso o resto do dia com o que poderia ser a idéia dela.

Foi ate engraçado que justamente aquele dia, tivemos uma competição de patinação artística; e impressionei a todos com meu talento com a coisa.

Ok que o figurino escolhido foi bastante ridículo e muito constrangedor, mas foi ate que divertido ver a cara deles. Ela ate veio me perguntar (depois da prova) de onde veio aquilo; e revelei que foi assim que conquistei minha esposa, e ela ficou toda pensativa.

E na hora marcada deixei pai e filho conversando em paz no trailer sobre as coisas de famílias deles e fui fazer o que me interessava.

Nesta nova versão os percursos eram mais simples e menos criativos, apenas tinham bugigangas que eram ligadas no momento certo, e com tudo desligado seria mais fácil chegar ate onde ela queria. Tudo bem, às vezes eles pegavam uma pista fodida, mas não era esse caso.

― Demorou. ― Ela diz provocante assim que avisto aquele carro cor de rosa sempre tão chamativo.

Paro a seu lado e desço.

Ela sai do carro e se senta sobre seu capo me chamando com o olhar.

Não precisava de muito mais para entender o que ela queria.

Fizemos ali mesmo banhados pela luz da lua, fazendo de nossos carros nossos cúmplices.

Ela ronronava como um motor de primeira.

E essa sensação de perigo era ainda mais insana. Não era como se alguém fosse passar ali justo agora, mas... Quem realmente poderia garantir isso? Complicado mesmo. Não tem como explicar esse vicio em perigo e adrenalina que tínhamos... temos ate hoje.

Acho que é um vestígio do errado. Aquele nervoso gostoso que dava ao namorar escondido dos pais e professores. Afinal na minha época não podia nem chegar perto de uma garota direito que o mundo saia falando e fofocando. E coitada das meninas, não podiam nem conversar com um cara pra o conhecer melhor. Era foda... que bom que os tempo mudam não?

E em falar em mudar...

Eu estava em minha própria relutância por conta de certas mudanças na minha vida. Mas a verdade é que ninguém pode ir contra as mudanças que o tempo trás. A não ser que você se mumifique. Ai sim. Mas fora isso não. Nem vem falar bosta aqui.
Voltando ao ponto.

Ela se agarrava a mim como se dissesse um: "eu te amo" com seu corpo e eu me pegava correspondendo todas às vezes; era algo completamente involuntário, tanto pra mim quanto pra ela; estávamos em uma sincronia inegável; e então passamos a "batizar" todas as pistas.

Consegue imaginar?

Aquele corpinho banhado pela luz da lua.

Seu rosto de prazer e sua foz invadindo o silencio da noite?

Era um pedaço do paraíso que com toda certeza eu nunca mereci.

Nos beijamos de um jeito tão... não sei explicar. Parecia tão certo, mesmo sendo tão errado. Sabe aquelas cenas toscas de final de um filme de romance? Eu podia ate sentir a câmera rodar em volta de nós para dar ainda mais drama; mas a real é que esse beijo fofinho não durava muito tempo não. Logo nos agarramos como se fosse nosso último momento na terra, e na real era sempre assim que fazíamos, com toda vontade e ferocidade possível. Como se cada toque e beijo fosse o ultimo.

Fazíamos as coisas e posições mais pervertidas só para aumentar aquele medo de sermos flagrados daquela forma. Por exemplo quando ela abocanhava o meu companheiro de batalha, e eu tinha de morder a mão para não acabar fazendo um som muito vergonhoso; ou quando era a minha vez de ficar com a cabeça bem enterrada entre suas coxas maravilhosas.

O corpo dela era tão perfeito que parecia a respostas das preces de todo homem que já rezou pedindo por uma mulher gostosa, o que devia ser muitos, e era todinha minha!


Seria impossível brincar assim de novo se os carros fossem vivos...

Mas na real eu tinha que dar um basta em tudo aquilo de alguma forma.

Ficar assim com ela estava começando a realmente me afetar.

Entenda uma coisa.

Não é só por que eu era um filho da puta que era imune a... estes sentimentalismos.

Veja só.

Quantos grandes vilões já caíram nestes feitiços femininos? (ou masculinos, seila né... o mundo ta moderno de mais pro meu gosto). Ate o famoso Lord Vader perdeu a cabeça por uma garota e ficou naquele estado ou o neto dele que ate mudou de lado e "morreu". Então diante de tantos casos muito mais graves que chances eu tinha?

Desde que "aquilo" aconteceu, eu resolvi ficar na minha.

Não que eu me negasse a seguir em diante como ela me acusava constantemente de fazer; eu somente não pensava nisso. Não era uma das minhas prioridades. Só não passava na minha cabeça ter alguém na minha vida novamente, eu tinha tanta coisa mais importante pra pensar.

Por exemplo estava reconstruindo minha vida em um outro pais que naturalmente já me odiava por conta da minha nacionalidade e implicava ate com meu sotaque. Imagina como era difícil fazer coisas normais como financiar uma casa?

Ok que morávamos nos trailers mesmo, mas um dia isso iria acabar e enquanto isso eu estava sim planejando o que fazer depois. Não era um jovem irracional e despreparado como ela.
Mas essa garota...

Me fazia lembrar como era boa essa sensação.

Ter uma mulher irritante querendo me mudar e brigando comigo. Ter uma pessoa dormindo na minha cama e não um cão.

Conversar (brigar e discutir) todos os dias; era algo que nem sequer sabia que sentia tanta alta assim; e essa garota nem mesmo percebia que me fazia mais mal do que bem. Não queria aproveitar este tempo juntos, não queria me acostumar com sua presença; afinal desde o começo eu sabia muito bem que isso não daria certo por muito mais motivos do que somente o contrato e nossas famas.

Éramos diferentes.

Opostos não é o caso aqui. Oposto ate se atrai. Éramos diferentes mesmo e queríamos coisas diferentes.

Mas a verdade é... que passei mais tempo do que gostaria de assumir, pensando neste assunto a fundo.

― Isso esta ridículo. ― Digo ao parar a seu lado depois de o termino de mais uma corrida.

Dentro de uma semana iríamos ir juntos ao casamento de um cão, e o assunto não saia daminha mete.

Ok... Tinha aquele maconheiro na larica também, que iria se casar com aquela quatro olhos gordinha. Mas quem ligava pra eles quando o Scooby-Doo estava se casando com uma loba de uma raça que todos achavam extintas?
Eu que não.

― Chega a parecer infantilidade nossa. Quer parar de fingir que ainda estamos... ― Completo assim que ela me da atenção e ela vira o rosto não querendo assumir.

― Você iniciando esse papo? Depois eu sou a romântica que ia se apaixonar. ― Diz ao tirar o capacete e ajeitar aqueles cabelos tingidos. ― Tudo esta perfeito como esta.

― Concordo. Então tudo bem. ― Digo dando de ombros e me afastando dela.

Já falei que assumo que sou extremamente manipulador.

Mas eu precisava saber, se estava certo em relação a ela, e decidi o que tinha que fazer.


― Mas que porra é essa que você vai na festa de casamento com aquela bruxa de cabelos negros?? ― Mais tarde no mesmo dia ela vem ate mim toda furiosa e bastante revoltada. ― Todos estão falando disso. Que vocês estão juntos. É serio isso? Ta jogando comigo?

Inicialmente eu não soube o que a responder.

Fiquei olhando seu semblante tão alterado por algo que não deveria mesmo a afetar. O que a importava com quem saia? Não era ela a exigir que eu seguisse em frente e negar estar apaixonada por mim?

― Um.. Eu não sei o por que de tanta fúria garota. ― Digo serio mesmo morrendo de rir por dentro. ― Você estava certa. Devo seguir em frente. E por que não com ela? É bem o meu estilo. Todos concordam com isso. ― Digo e ela franze a cara toda quase vertendo uma lagrima e dando o maior tapa na minha cara. A bofetada chega a fazer eco.

Ganhei.

Não consigo evitar dar risada.

― Por que tanta magoa? Assim ate parece que eu estava certo e você se apaixonou por mim. ― Digo ao impedi-la de sair. ― Não foi você quem não quis iniciar o assunto hoje mesmo? Eu ia te contar isso. Você que não quis ouvir.

― Esta bem. Felicidades ao casal. ― Diz com a voz toda afetada pelas emoções.

― Esta chorando?

― Claro que não! Eu disse. Que "isso" é só um passa-tempo.

Que fofa, não sabe nem mentir.

Me aproximo e lhe dou um beijo mais cálido e ela estremece se afastando cais confusa ainda e ainda bastante irritada.

― Viu como caiu na minha armadinha. ― Sorrio e ela me da outro tapa; e eu apenas rio mais ainda, deixando claro que tinha feito um acordo com aquela mulher... Fala serio; ate parece que iria chegar perto daquela desequilibrada. Tenho amor a minha vida. Ate parece uma Addamis! ― Esta toda irritada com a idéia de me ver com outra. Assuma que me quer só pra você.

― S-seu babaca! Serio. Você não presta!

― E quando foi que eu desmenti isso?

― Então ela...? Foi uma armação?

― Não. Nós estamos mesmo saindo e estou pensando em levar ela no casamento e não você. ― Respondo ao me virar para sair dali. ― Afinal nunca falamos de exclusividade. E ir com ela será bem menos complicado. Nós não temos nada serio se lembra?

― Assim ate parece que você quer...

― Eu sempre zombei de você querer e nunca falei de mim garotinha. Você esta certa em uma coisa. Eu tenho de seguir em frente isso não vai acontecer brincando com você. ― Falo e ela me segura no lugar. ― Você é bem bonita garota. Vai achar alguém com o seu estilo. Um príncipe encantado que te encante; princesinha. Ainda tem muito o que aproveitar desta sua beleza.

Tomei outro tapa?

Assim vou ficar roxo de verdade.

― Idiota! Bacaca! Inútil vigarista de uma figa! Quantas vezes tenho que dizer que eu NÃO quero um príncipe! ― Ela grita já lacrimejando, e eu só consigo a abrasar.

Eu tinha que partir seu coraçãozinho de princesa.
Mas estava tão difícil...

― Desculpa garota, mas tem que ser assim. Você não vê como já esta? Foi divertido, mas isso tem que terminar. Uma hora iria acabar. ― Falo a abraçando firme e ela esconde o rosto de mim entre meus braços. ― Isso nunca vai dar certo... Não somos os tipos de pessoa que ficam juntos.

Mesmo não vendo seu rosto conseguia saber que estava chorando.

Droga de garota idiota.

Eu avisei que iria dar nisso.

― Desculpa... eu... fui eu quem começou isso e... esta certo de você terminar antes que piorasse. ― Ela diz ao se afastar de mim e sair do meu abraço. ― Espero mesmo que... você consiga seguir em frente e... ser feliz. Eu... quero te ver feliz. ― Droga de garota irritante. ― Só isso. Você esta sempre...

Acabei a interrompendo com um beijo.

Não apenas um beijo comum como os que a dava ate agora.

Aquele que dizia mais que qualquer palavra.

A ultima vez que dei um destes foi no meu casamento...

― ... parecendo tão infeliz. ― Completa ainda surpresa. ― Eu não... te entendo.

― Não tem. Você nunca vai. ― Digo ao pegar uma de suas mãos. ― Você fica sempre dizendo que quer que eu siga em frente por que quer me guiar a esse caminho? Quer ser o meu lindo futuro? A minha luz? Garota... você é muito ingênua. Não consegue entender que não...

Ai é ela quem me agarra e me beija.

― Você nunca me escuta. Eu já falei que não quero um príncipe. ― Sorri.

Nossa. Eu que fui burro.

Ok...

― E tudo bem pra você... ir se arriscando cada vez mais assim?

― Claro. Se não, não seria divertido.


E assim se fez a merda.

Aproveitamos que estávamos em uma corrida próxima de Vegas e o resto não tenho de explicar tenho?

Agíamos por impulso sem pensar muito.

Vivíamos o agora tendo o futuro como algo fora de nosso controle, o que dava muito mais adrenalina. E depois de conhecer a irmã caçula dela e as demais gêmeas eu pude entender ela muito melhor. Principalmente a sua visão de como seus pais levavam as coisas.

Eu era um vigarista sim e com muito orgulho, mas não chegava a ser um criminoso. Não como eles, nunca teria estomago para isso. Máfia? Melhor ficar bem longe mesmo.

E com a caçula foi ate que mais fácil.

Sua implicância era apenas com a minha fama, e ao me conhecer pessoalmente isso logo passou. Ok que tive de os ajudar com a encrenca que estavam metidos para fazer a paz ali entre as duas, mas de resto só ficou o preconceito com a nossa diferença de idade.

Isso atrapalhava a nossa relação?

As vezes.

Mas era engraçado quando ocorria alguma divergência por conta de idade e riamos da cara um do outro, por que o que mais importava tínhamos em comum.

Mas sabe como é...

Ficar se arriscando sempre desse jeito uma hora iria dar merda. E lógico que uma hora ela acabou engravidando.

Com os carros vivos não dava mais pra transar em cima do capo e inventamos outras coisas igualmente pecaminosas. Mas esconder barriga era foda.

Ate os primeiros meses foi fácil. Ela escondeu ate de mim!

Juro pra você!

A garota foi uma praga dos infernos e ate hoje não entendo por que ela fez uma coisa destas. Não sei mesmo se ela achou que eu fosse querer que tirasse ou o que passou na cabeça dela para não me contar; mas na real eu não tinha como não descobrir logo, mesmo com as coisas corridas e cheio de problemas para resolver uma hora eu iria perceber.

― Ou você esta relaxando na dieta ou esta me escondendo uma coisa muito importante. ― Disse na cara lavada assim que sai do carro. Estávamos nas pistas de gelo o que facilitava a vida dela por conta dos trajes muito largos e fofos.

Mas ela me olhou quase em pânico e continuei a encarando serio.

― Ta achando que nasci ontem? Você consegue esquecer que sou mais velho mesmo?

― E eu... Desculpa. Eu... devia ter te contado mas... não era certeza ai demorei muito e depois não soube como falar. ― Ela diz toda embolada desviando um olhar perdido.

― E foi empurrando com a barriga? Unf. ― Murmurei olhando em volta e vendo que nosso tempo de bater papo estava quase acabando. Era complicado conseguir falar de um assunto tão... complexo em tempos tão curtos. ― Mas você estase sentindo bem? Esta acompanhado e fazendo exames? ― Perguntei, mas a cara dela foi resposta suficiente. ― Aff! Mas é uma descabeçada! Olha o seu emprego! Tem que se cuidar se não morre você e a criança sua retardada!

Não tinha jeito.

Eu tinha de ser o maduro e cuidar das coisas.

Não foi atoa que ela escolheu a mim. Precisava mesmo de alguém com mais experiência e maturidade. PQP.

E foi isso.

Dava um jeito de conversarmos e ficar de olho nela sem dar na cara o que estava rolando para os demais e pesquisei clinicas associadas ao nosso convenio (que era muito bom por sinal. Um... convenio em comum por que trabalhávamos pra mesma companhia e não por estarmos casados. Ok? Não seja burro não podíamos nos dedurar assim com algo tão idiota.) e mostrava para ela marcar sozinha cada uma das consultas apesar de ficar em cima desta descabeçada completamente descompassada, e ate que fomos enganando bem.

Mas conforme o tempo passou, ficou impossível de continuar escondendo e as coisas entre nós podiam acabar sendo exposta.

Mas por sorte ela tinha os capangas da família dela que a ajudaram a dar uma encobria como podiam nas suas saídas para o medico, e o fato de um dos irmãos caverna (o que gostava de resolver mistérios) ter sido contaminado por aquele tal contagio da ilha e estar voltando a corrida nessa mesma época ajudou muito a tirar a atenção e o foco das conversas sobre ela e sua mudança de comportamento e roupas. Só que isso não era algo que daria para se esconder para sempre e logo todos descobriram da gravidez, ela só não assumiu o casamento comigo e que o filho era meu. Pelo menos não de cara.

Só que quando foi descoberto a gravidez o produtor ficou puto. Berrou tanto que todos podiam ouvir de longe. ― COMO VOCE PODE FAZEZR UMA COISA DESTAS? Vai cair sobre a imagem da corrida que sempre foi um programa bem visto. Vão te chamar de vadia vagabunda por ai. Como se já não bastasse ter feito aquela revista pornográfica. ― Minha vontade era de entrar lá e... Unf. Mas me controlei. Perder as estribeiras com ele não ajudaria em nada. Na verdade só nos ferraria.

O fóda foi que ele mudou totalmente de opinião assim que viu o marketing gratuito que aquilo trouxe. Era um desgraçado filho da puta mesmo. Só queria saber do dinheiro... é... o cara era dos meus não posso negar.

E na real... os fãs como sempre se dividiram, entre dar forças achando lindo ela ter um filho e os que repudiavam o fato de ela ser mãe solteira, enquanto que os corredores a mimavam sem parar. Bando de puxa saco do caralho...



― Mas quem é o pai? Você sabe certo. Porque não diz quem é?

A primeira entrevista oficial eu nem respirava.

Combinamos que se algo apertasse era melhor ela revelar toda a verdade sobre nós. Mas eu estava muito nervoso e todos podiam perceber isso; já me encarando por sobre ombros.

― Bem eu... ― Ela travou. O contrato era complicado. Como ela podia responder isso sem infringir nenhuma regra? Impossível. Eu no lugar dela chutava o balde e infligia todas de uma vez. ― Sim, eu sei que é o pai. Por que acha que não saberia? ― Revidou bem, impondo se sentir ofendida com a pergunta feita.

― Me desculpe senhorita. Não quis dar a entender nada. ― O entrevistador ate se desconcerta com a carinha dela. ― Mas por que não diz?

― Bem... ― Ela mais uma vez para pra pensar e eu já prendo a respiração de novo. ― Por que o meu contrato tem regras. Na verdade eu estou... tendo dificuldades para não infringir nenhuma. ― Diz toda franca e eu acho que nosso contratante teve um infarto. ― Entenda... eu trabalho para um programa e todos eles tem regras e como uma diva deste eu preciso seguir algumas. Como não demonstrar nada sexual. A revista pra qual posei nua há anos foi antes da mudança de contrato e ele mudou juntamente por conta daquele evento. Então... na verdade eu me casei nas escondidas; por que de acordo com ele eu não posso demonstrar ter uma relação apesar de poder ter em momentos de privacidade. ― Assim que ela diz isso "todos" tem um infarto.

Serio.

Todos os membros da corrida se espantam. Ninguém esperava a ouvir falar isso. Nem eu que tinha aceitado que ela contasse.

― Então você tem um romance proibido às escondidas? ― Mas entrevistador vai a loucura com tal afirmação.

― É... sim. Acabamos nos apaixonando... e resolvemos nos casar. A gravidez foi... um acidente. Mas estamos felizes. ― Ela diz toda sorridente e a iluminar o meu futuro do jeitinho que disse que ela era incapaz de fazer.

Comecei a imaginar um futuro feliz junto dela. Abraçar essa criança e tentar de novo. Fazer direito desta vez...

― Algum problema Vigarista?

Aquele perfeitinho tinha de perceber?

Mas ainda bem que foi justo ele. Afinal era burro feito uma porta; e mesmo que descobrisse era amigo dela e não nos deduraria.

Virei o rosto e ele ficou me encarando curioso e o Muttley apenas riu da minha cara.

― Mas que historia linda. Tenho certeza de que todos os seus fãs vão amar saber quem é!

― Eu não sei. Mas espero que sim. Vamos esperar ser permitido e eu conto ao mundo todo. Pode ser?

― Claro. Não queremos te por em contradição ao seu contrato. E qual o nome da criança?

― Pandora. ― Diz alegremente.

A real é que tínhamos demorado a escolher um nome que ambos gostássemos.

Mas a garota saiu uma coisa perfeita.

Fora os meus cabelos escuros ela era todinha a mãe.

Uma formosura de garota, linda e cruel como eu. E quando teve idade quis participar de um especial da corrida. Todos os fãs morreram do coração ao ver ela participar daquilo, mas acho que...

...não tinha ninguém torcendo mais do que eu!

Ass: Richard "Dick" Milhous Dastardly

(Tentei por que tentei encontrar o nome dessa mulher de preto da hanna barbera pra por na fick e não achei. Se você souber me diz pfv!!! Só sei isso mesmo. Ela é uma vila. Fiz ele ser bem contraditório na relação do que quer com ela pq ele sempre foi muito sem sentido e eprdido, já que estava mil anos na frente da corrida e preferia parar e aprontar do que ganhar. Essa filha eu realmente tirei da nova corrida maluca. Serio ela existe e é perfeitamente a filha dos dois! Eu juroooo! Tbm foi nessa nova animação que mostrou que a Penélope tinge os cabelos por isso citei. Ah acabei deixando os detalhes referentes a trama original pq ela faz parte da outra e eu só tirei. Acabou ficando como estereg já que não tira a compreensão desta... one? Posso chamar assim se fiz dois caps?)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro