Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟬𝟬 | 𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
PRÓLOGO

O DRAMA DO FERIADO NATALINO

Quatro dias para Véspera de Natal

─ Você recebeu a carta, com as informações sobre o natal? ─ perguntou Aaron, enquanto caminhavam em direção à aula de poções.

─ Recebi, sim. ─ respondeu Margot, distante.

Os fios loiros levemente avermelhados de seu cabelo caíam em perfeita harmonia sobre a longa capa preta, onde o emblema do corajoso e voraz leão reluzia. Em suas mãos, os livros eram carregados na altura do peito, e abraçados como bens preciosos.

─ Bom, não será de todo ruim. ─ pensou ele.

Margot parou sua caminhada abruptamente, dirigindo um olhar de perplexidade ao primo, que franziu o cenho, visivelmente confuso.

─ "Não será de todo ruim"? ─ repetiu ela, indignada. O rapaz concordou com a cabeça, de forma óbvia. ─ Será que preciso lembrá-lo do prazo dado por mamãe!? ─ perguntou ela incrédula, fazendo Aaron encolher-se sutilmente. ─ Se não apresentar alguém, ela o fará! E sabemos como Rachel tem um gosto peculiar. Você está certo, Aaron, não vai ser ruim; será péssimo! Não quero me casar agora, muito menos casar com um esquisito.

─ Como se você também não fosse! ─ exclamou o rapaz.

Margot revirou seus olhos e voltou a caminhar, sendo acompanhada do primo.

─ De qualquer forma, preciso apresentar alguém à eles! ─ acrescentou. ─ Nem que seja de mentira, sabe, apenas para ganhar tempo.

Aaron riu.

─ Ambos sabemos sobre seu problema com a mentira! ─ debochou ele. ─ Sabe que não irá funcionar.

A moça revirou os olhos e o acertou o ombro, com um soco leve.

─ Ora, cale-se! ─ pediu. ─ Não sabe o que fala!

Parados rente à porta da sala de poções, Margot suspirou pesadamente. Sua cabeça foi inclinada para área interna, seus olhos percorreram as extremidades da masmorra, tentando localizar o professor Slughorn em meio aos poucos alunos que já estavam ali.

─ Certo, temos muito tempo para pensar em uma solução - informou. -, enquanto trabalhamos em nossas poções, podemos discutir sobre o assunto. Estou aberta a qualquer ideia.

Aaron franziu o cenho, arqueando levemente sua sobrancelha direita, fazendo com que Margot ficasse desconfiada.

─ Desde que não seja uma ideia idiota e louca, como todas as que você tem. ─ completou a moça.

─ Relaxe, prima. ─ pediu o primo, pousando gentilmente sua mão esquerda ao ombro da garota. ─ Eu sou a pessoa mais qualificada para o cargo.

Margot torceu o nariz, assentindo com a cabeça. Juntos, entraram no pequeno ambiente e se dirigiram até uma das últimas mesas, ocupada apenas por Remus Lupin.

O rapaz possuía um cabelo de tonalidade castanho-claro, e seu rosto pálido era marcado por linhas prematuras e uma expressão cansada. Lupin não pareceu notar a presença de seus amigos, uma vez que sua atenção estava completamente voltada ao exemplar de Estudos Avançados para o Preparo de Poções.

─ Alô! ─ disse ela, agitando suas mãos em frente aos olhos do rapaz, fazendo-o levantar o olhar. A moça sorriu ao vê-lo fazer o mesmo.

─ Margot, Aaron! ─ cumprimentou ele, animado, enquanto fechava seu livro. ─ Como estão?

Ambos se olharam.

─ Bem! ─ respondeu Aaron. ─ Quer dizer, melhor do que você, aparentemente.

Margot lhe desferiu uma cotovelada nada discreta, fazendo-o inclinar-se para o lado direito.

─ Qual o seu problema!? ─ perguntou ela de forma retórica. ─ Me desculpe, Remus! Às vezes Aaron é sem noção.

O rapaz lhe mostrou o dedo médio e Remus riu.

─ Na verdade, ele tem razão. ─ informou. ─ A lua cheia está chegando, e bem, isso está me matando.

Margot e Aaron eram umas das poucas pessoas que sabiam sobre a licantropia de Remus. E, como bons amigos, apoiavam-o e tentavam ao máximo ajudá-lo.

─ Caso precise de algo... ─ disse ela, sorrindo. ─ Sabe que pode contar comigo.

Ele agradeceu em um olhar.

─ Eu já lhe devo demais, Margot.

─ Você fala como se eu estivesse contando, Remus. Entenda que eu faria qualquer coisa pra lhe ajudar, quantas vezes fossem necessárias!

─ Muito bem! ─ começou o professor Slughorn, andando em meio aos estudantes, que o olhavam cheios de expectativa. ─ Na aula passada preparamos um elixir capaz de provocar Euforia. ─ continuou. ─ Hoje, faremos o oposto. Os ingredientes e as informações necessárias poderão ser encontradas junto ao livro de vocês, e os anotei na lousa. Caso tenha dúvida, levante a mão e irei até você.

Após sua fala, os livros foram abertos na página indicada e o preparo de suas poções teve início.

─ Então, passarão o Natal em Hogwarts? ─ perguntou Lupin após um tempo, distraído, enquanto reunia os ingredientes.

Margot arqueou as sobrancelhas, demonstrando uma expressão de desânimo.

─ Na verdade não. ─ respondeu, observando o primo e voltando sua atenção à Remus e seu caldeirão. ─ A família irá se reunir este ano, então temos de ir.

Aaron concordou, e não houveram perguntas depois.

Margot estava distraída, normalmente aquela aula a deixaria em completo êxtase, mas naquele momento, e naquela situação, nada poderia animá-la. A moça apoiou o cotovelo sobre a mesa, tendo a cabeça sustentada por sua mão direita. Os olhos percorriam pelos amigos, observando-os com atenção.

─ Ei! ─ exclamou Aaron, fazendo-a fixar seu olhar sobre ele. ─ Já que não está fazendo nada, poderia me passar a camomila, por favor.

A moça assentiu. Sem ler, apenas pegou um frasco qualquer em suas mãos e o estendeu ao primo, que agradeceu e colocou diretamente em seu caldeirão.

Não demorou muito até que uma explosão chamasse a atenção de todos presente. Margot arregalou os olhos e Remus deu um pulo para trás.

Mas que... ─ Aaron reprimiu um xingamento.

A capa preta, que trazia ao peito um gentil texugo, estava agora coberta por uma substância viscosa.

─ Uou! ─ exclamou o professor, se aproximando do lufano atingido. ─ O que temos aqui!?

─ Essa doida! ─ exclamou Aaron em resposta, passando a mão sobre o rosto. ─ Ela fez isso!

Encolhida, a moça tentou sorrir.

─ Me desculpe, Aaron! ─ pediu, estendendo sua mão, e então optando por a recolher. ─ Eu juro que não foi de propósito!

O professor Slughorn observava os dois, e sabia que a garota estava sendo verdadeira. Seria injusto a punir.

─ Sua doida ─ disse ele. ─, essa não é a primeira vez que você tenta me matar.

Remus riu, levando a mão à boca.

─ Muito bem, limpem isso, terminem a poção, e podem sair. ─ informou o diretor da Sonserina.

Eles assentiram.

─ Certo, deixe-me ver se entendi ─ pronunciou Remus, enquanto caminhavam lentamente até o Salão Principal. ─, sua mãe pretende lhe arranjar um casamento?

Margot balançou a cabeça de forma positiva. O dia havia passado rapidamente e agora, o teto encantado do Salão Principal exibia uma agradável paisagem noturna, onde era possível vislumbrar um céu estrelado.

─ Se eu não for capaz de fazer, ela irá! ─ respondeu. ─ Então, sim.

Remus pareceu pensar. Eles sentaram à mesa da grifinória, como de costume, próximo à James Potter; que não pareceu notar.

─ Tem algo em mente? ─ perguntou Remus, servindo-se.

Margot olhou à sua volta, voltando-se à mesa, escolhendo o que comeria.

─ Eu pensei em mentir! ─ respondeu, dando de ombros e, atraindo atenção de James.

O rapaz, de corpo esguio, físico atleta, olhos castanhos-esverdeados e cabelo preto desarrumado, não pode conter sua risada; fazendo-a olhá-lo.

─ Isso vai ser impossível! ─ exclamou ele, passando a mão sob a lente de seus óculos, limpando as lágrimas que caíam; ocasionadas pelo riso.

A moça revirou os olhos.

─ Não se meta, Pontas! ─ disse ela.

O rapaz ignorou seu pedido e voltou-se por completo à seus amigos.

─ Sobre o que estão falando, exatamente!?

Remus baixou o cálice, contendo suco de laranja, e o respondeu:

─ A mãe de Margot planeja arranjar um casamento à ela!

─ Mas, eu não quero me casar! Ou ter filhos, ou qualquer uma dessas merdas! ─ completou ela. ─ Quero viajar mundo afora, conhecer pessoas legais...

─ Apresente Remus à eles! ─ disse James, como se fosse óbvio.

Margot engasgou-se com a própria saliva, e Lupin lhe dirigiu um olhar confuso.

─ "Apresentar Remus!?" ─ repetiu, tendo certeza de que ouviu corretamente. ─ Isso seria a coisa mais estúpida a se fazer! ─ garantiu. ─ Sem ofensa, Remus.

O rapaz sorriu ladino.

─ Não ofendeu.

James balançou a cabeça, franzindo o cenho. Inclinou a cabeça à Margot e continuou:

─ Eu não entendi, essa foi a melhor ideia que eu já tive!

A moça arqueou suas sobrancelhas.

─ Eu não posso apresentar Remus aos meus pais! ─ pronunciou. ─ Ele é o rapaz perfeito, minha família pode querer que nos casemos no mesmo instante!

O rosto de Remus ganhou uma coloração avermelhada.

James levantou as mãos em sinal de rendição e Margot baixou a cabeça, fazendo com que sua testa entrasse em contato com a madeira gélida à sua frente. Instintivamente, a moça virou sua cabeça ao lado direito, fixando assim seu olhar à entrada do Salão e, de forma gradativa, tornou a erguer o rosto.

Sirius Black havia acabado de entrar, atraindo atenção de muitas garotas, as quais suspiravam de forma desejosa. Os longos cabelos negros, e olhos acinzentados eram responsáveis por completar sua elegância aristocrática. O sorriso brilhante era dirigido a Marlene Mckinnon, mas não atingia somente ela, como também quem estava à sua volta. Seu desprezo pelas regras e habilidade em não se envolver seriamente causariam um ataque cardíaco em seus pais.

E foi ali que sua mente se iluminou e seus olhos brilharam, perigosamente.

─ Se Remus é perfeito demais, porque não tentar o oposto dele? ─ disse ela, de forma baixa, atraindo atenção de seus amigos.

Obrigada mais uma vez à schxrbatskx por me disponibilizar esse plot incrível, já com o prólogo e o primeiro capítulo escritos ❤ você é tudo!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro