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02 | UMA (FALSA) PROPOSTA

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
CAPÍTULO DOIS

UMA (FALSA) PROPOSTA


MARGOT GOLDWING atravessou a porta como um furacão, percorrendo os olhos rapidamente por todo o salão comunal buscando encontrar o grupo dos marotos, em especial, Sirius Black. O nervosismo da garota era notável desde seus olhos até as mangas arregaçadas de sua camisa e gravata frouxa, que sempre foram tão impecáveis.

Quando encontrou os rapazes, andou em passos largos até lá, sendo notada primeiramente por Pettigrew, que fechou o livro que descansava em seu colo.

─ Podemos ajudar? ─ chamou a atenção dos outros, que se viraram para a menina curiosos.

─ Me peça em namoro. ─ falou para Sirius, simplesmente.

─ Como é? ─ indagou, com o cenho franzido e quase se engasgando com a própria saliva.

Os outros observavam em silêncio, tentando prender a risada.

─ Você me entendeu, não se faça de tonto! Se me pedir em namoro, estaremos namorando de verdade ─ explicou, com calma. ─, e eu não vomitarei nos seus sapatos à todo momento por duas semanas.

O garoto não respondeu, a encarando. Ela era louca, louca mesmo!

Completamente pirada.

Sirius não a pediria em namoro de jeito nenhum, isso já era demais até mesmo para ele, que não tinha limites!

Perdendo a paciência com o rapaz ─ que simplesmente não demonstrava reações e a encarava como um idiota ─, Margot revirou os olhos e se ajoelhou em frente ao mesmo, pegando uma de suas mãos.

Ela não acreditava que estava realmente se submetendo àquilo, mas afinal, estava desesperada e acreditava ser por um bem maior.

Só desejava que a cena não estivesse tão ridícula quanto parecia em sua cabeça.

─ Sirius Black. ─ a menina começou, com a voz arrastada e um revirar de olhos. ─ Você quer ser meu namorado?

O rapaz, que já estava travado, piorou. Todo o salão comunal se silenciou, observando a cena. Foi preciso levar um tapa forte de James para que Black voltasse ao seu estado natural, e a garota levantou uma sobrancelha, aguardando a resposta.

─ Certo. ─ começou, revirando os olhos à contra-gosto. ─ Sim, Margot. Eu quero ser seu namorado.

Remus, James e Peter explodiram em gargalhadas, enquanto o resto dos colegas observavam confusos, incertos sobre a veracidade daquilo. Poderia ser só uma brincadeira, afinal.

─ Ei, dê pelo menos um beijinho no seu namorado! ─ James pediu, ao vê-la se levantar.

─ Não, eca! Até mais, pessoal. ─ se despediu, fazendo uma careta enojada. ─ Preciso falar com Aaron, ou ele estragará tudo.

E foi embora, tão rápido quanto chegou.

Margot Goldwing está namorando. ─ o primo riu, passando uma mão pelos cabelos. ─ Que surpresa a família terá, quando você não vomitar ao dizer isso!

A grifinória emitiu um estranho som de descontentamento, afrouxando ainda mais a gravata.

─ Tudo valerá a pena. ─ ela disse, olhando para o lufano ao seu lado. ─ Quando voltarmos para Hogwarts, eu enviarei uma carta dizendo que ele morreu. Mamãe não tentará casar uma garota de luto pelo namorado.

Acho que tentaria. ─ O rapaz resmungou, mais para si mesmo. Margot se virou para ele indignada, e ele logo consertou: ─ Estou brincando, titia não é assim tão insensível.

Esperava que o primo estivesse certo. Não suportaria se tivesse que fingir namorar Sirius Black por duas longas semanas e ainda assim precisar se casar com um estranho.

Ela morreria de desgosto!

Os novos pombinhos partiriam no próximo dia; as malas de Goldwing já estavam prontas, com suas roupas mais quentes, e ela esperava que Sirius não levasse nada além de regatas; para que congelasse ainda na primeira semana. Assim, não teria que o aturar pelo resto do feriado.

─ Partimos amanhã. Ainda não sei como iremos. ─ Aaron observou, confuso. ─ Acho que estarão nos esperando na estação 9¾.

─ Deve ser. Apenas não quero ir naquele carro voador, quase morremos da última vez. ─ Margot riu, se lembrando. ─ Ou talvez tenha sido culpa de Yvette. Acho que não deveríamos ter deixado sua irmã de 15 anos dirigir.

─ Ora, nós tínhamos 16. Não teria sido muito melhor.

A loura concordou, observando o céu acima de suas cabeças. A neve caia lentamente, e as árvores já estavam completamente brancas.

O Natal era lindo. Apesar de tudo, Margot gostava de estar com sua família louca nessa época. Eles eram desagradáveis as vezes, mas ainda eram sua família.

E eram malucos. O feriado sempre acabava sendo agitado com os Goldwing's.

─ Aaron, lembre-se que não pode rir quando Sirius e eu falarmos sobre o namoro. ─ avisou, encostando a cabeça no ombro do rapaz. ─ Eles podem perceber.

─ Prometo que vou tentar. ─ respondeu.

Sirius acordou mal-humorado. Estava na hora de ir ao encontro de sua namorada, para passar as duas semanas mais torturantes de sua vida, quando poderia estar se divertindo com Marlene.

Pelo menos estaria na França, poderia não ser tão ruim.

─ Até mais, caras. ─ abraçou todos os marotos rapidamente, indo para o lado de Margot. ─ Tentem não morrer de saudades, estarei mandando corujas todos os dias, para terem certeza de que ela não me matou.

─ É o meu maior sonho, namorado. ─ retrucou, dando um abraço apertado em Remus. ─ Ei, tome cuidado amanhã. Vai dar tudo certo, tenho certeza.

─ Pode deixar, não vou me perder perto de casa, Margot. Boa sorte com Almofadinhas! ─ riu, olhando para os dois primos, e em seguida, para Sirius. ─ Tenham um feliz Natal.

─ Feliz Natal! ─ todos exclamaram em uníssono, indo para lados diferentes, procurando suas famílias ou outros meios de irem para casa.

─ Sirius, eu preciso que você desperte o seu lado mais detestável durante esses dias. ─ a menina segurou os ombros de Black, olhando em seus olhos, séria. ─ Sei que não vai ser difícil, você é sempre um pé no saco.

O maroto a olhou com desdém, se aproximando com um sorriso irônico e apertando suas bochechas.

─ Ora, amor! Isso é impossível, você desperta o melhor de mim. ─ retrucou, fazendo a garota levantar as sobrancelhas. Se virou para Aaron, e perguntou: ─ Somos um casal convincente?

─ É, acho que dá para fingir.

Os três andaram mais um pouco, até o lufano tropeçar em algo no chão, caindo alguns centímetros a frente.

─ Isso é tão a cara da vovó. ─ Margot disse, encarando uma pequena estátua de asas douradas no chão. ─ É a chave de portal mais brega que já vi na vida.

Aaron concordou, se levantando eretornando para perto da estátua, ofegante.

─ Prontos?

Os outros dois assentiram, e encostaram nas asas todos ao mesmo tempo.

Alguns segundos depois, estavam em queda livre prestes a se espatifarem na neve fria, que circulava uma enorme casa azul.

Aresto Momentum! ─ Sirius lançou o feitiço que foi responsável por parar o tempo por alguns segundos e amortecer a queda dos jovens, que logo se levantaram batendo suas roupas cheias de neve e tremendo o corpo pelo frio.

Black pegou uma das mãos de Margot, que bufou.

─ É uma bela casa! ─ disse, admirado. ─ Mal nos veremos, esse lugar é enorme!

─ Vamos torcer por isso.

Foram até a casa, e bateram na porta, que logo foi aberta por uma mulher velha e cheia de jóias que provavelmente pesavam mais do que a mesma.

─ Meus netinhos! ─ ela abraçou Aaron e Margot forte, apertando suas bochechas com um sorriso feliz. ─ E você, é?

─ Meu namorado, vovó! ─ Margot exclamou, entrelaçando suas mãos novamente. ─ Sirius, essa é minha avó, Louise.

A mulher o encarou por alguns segundos, o avaliando dos pés à cabeça. Ela logo abriu um sorriso ainda maior o puxando para um abraço.

─ Eu pensei que fosse uma menina! ─ riu, passando as mãos pelo longo cabelo do rapaz, que abriu a boca indignado. ─ Claro que não teria problema se fosse, eu preciso dos meus óculos.

Margot comprimiu os lábios, prendendo a risada, e logo puxou o namorado para dentro da casa, indo em direção à fonte do barulho de gargalhadas e músicas, ficando tensa rapidamente.

A família já estava reunida, trocando novidades e contando fofocas, discutindo sobre o Ministério da Magia e ignorando qualquer coisa que os pudesse chatear. Dançavam e giravam pela sala, não necessariamente seguindo o ritmo da música, e comendo aperitivos preparados pelo pai de Margot, ainda sem notar a presença dos recém chegados jovens.

Deu um aperto mais forte na mão do menino, que a olhou.

─ Preparada, Goldwing?

─ É hora do show, Black. Apenas faça o que eu mandei.

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