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Capítulo 26 - O passado

   Seguimos por aquela trilha que ia ficando cada vez mais íngreme, uma hora ou outra não conseguindo evitar olhava para trás para ver se Christian estava bem, assim como eu, também estava com o rosto bem cansado, chegando em uma parte plana e com as árvores espalhadas ao redor. Suspiro e desvio o caminho me sentando de baixo de uma árvore, Christian se senta ao meu lado retiramos todo aquele peso dos nossos ombros, retiro da mochila aquilo que sobrou para comermos o que não era muito, em segundos comemos e só restou em nossa frente migalhinhas de biscoito. Christian pega de sua mochila a lanterna e a põe no chão, retiro o meu casaco que estava em minha cintura e coloco por cima da lanterna para não clarear demais ao nosso redor.

   Em seguida nos encostamos na árvore olhando para o céu com as estrelas que iam aparecendo ao poucos, olhando para elas tendo a companhia de alguém fez com que a noite não parece tão assustadora quando deveria ser.

       -Como é a sua família? – Christian pergunta depois de longos minutos em silêncio, não respondo por um tempo e ele faz outra pergunta. – Como foi a sua infância? Como era no lugar onde você morava? Você gostava? – Ele me surpreende com tantas perguntas.

       -Por que tanto interesse de repente? – Pergunto olhando para ele que também já me olhava a alguns segundos antes.

       -Sei lá, só queria conversar. – Ele diz dando de ombros e depois continua olhando para cima. Suspiro antes de começar a falar.

       -Não tem muito o que se falar de mim.- Dou um pausa pensativa. – Meus pais, são muito gentis e souberam me educar e me fazer aceitar a vida em que fui destinada, sempre fui muito ligada a minha irmã, fazíamos tudo juntas, mas quando ela fez dezessete anos e ficou doente ficamos um pouco distantes por causa do fato de ela não poder mais fazer muito esforço... Não me arrependo de ter vindo no lugar dela. – Dou uma longa pausa deixando meus pensamentos me levarem até em casa, me levarem até o abraço aconchegante dos meus pais e as mãos macia e gélidas de Ana acariciando meu rosto. Quando meu dou conto uma lágrima escorre de meus olhos, a limpo rápido antes de Christian perceber. – Morar na cidade 6 não era nada fácil, mais acabei me acostumando a todos os defeitos que ela tinha. Uma vez quando eu tinha onze anos, meu pai estava de saída na cidade para tentar trocar nossas plantações por objetos e medicamentos, eu queria ir, mas ele não queria deixar, insisti tanto que o fiz mudar de ideia, mais hoje em dia eu entendo o por que ele não queria que eu fosse. Naquele dia saímos da cidade por um caminho curto onde podíamos cortar indo pelo riacho, no começo achei divertido sair da cidade já que nunca tinha saído. Gostei de andar pelo gramado e de molhar os pés quando passei no riacho, mas quando chegamos na cidade 5 tudo se tornou horrível.- Dou uma pausa tentado me recordar dos detalhes. – Meu pai estava conversando com uma mulher na porta da casa dela, apareceram umas crianças brincando na rua e aquilo me chamou a atenção, perguntei para ele se podia ir lá brincar com elas mais ele não me escutou, sem avisá-lo saio de perto dele e fui até as crianças que riam apesar de também morar em uma das cidades mais inferiores. Não lembro o que falei, nem se disse ou fiz algo errado, mas quando elas me viram, simplesmente me jogaram pedras. Depois disso só lembro de gritar pelo meu pai e depois dele me tirando de lá com os olhos aflitos. Depois disso eu fiquei me perguntando por que fizeram aquilo comigo, e ai cheguei na conclusão que era pelo fato da roupas que eu usava, pelo fato de ser da cidade mais inferior de todas. Aprendi que nos da Cidade 6 não podemos ser aceitados pelas outras Cidades. – Digo dando fim aquela historia de um passado doloroso.

       -Sinto muito. – Ele diz depois de alguns segundos, ficamos em silêncio até ele mesmo começar a contar sobre sua infância. – Desde pequeno tive treinamentos pesados para um dia me tornar um policial de BrocklinHill. Meu pai é um dos comandantes de toda a equipe, por causa disso ele sempre pegava mais pesado comigo por ser seu filho que um dia o representaria, quando minha mãe morreu aos meus quatro anos ele ficou muito tempo mal, e quando melhorou um pouco, ele não era mais o mesmo. Não tive uma infância normal, ela foi resumida em acordar de madrugada todos os dias para fazer corrida com o meu pai, treinar minha pontaria com armas que eram grandes de mais para mim, lutar e ter que ganhar em todas as lutas, fui obrigado a ter que entrar no treinamento para policiais iniciados até mais cedo do que a idade necessária, tive que enfrentar vários garotos mais altos que eu. Mas isso mudou quando Rita também entrou no treinamento depois de um tempo, viramos melhores amigos, isso nos ajudou a passar por essa fase, uma vez até a defendi de umas garotas malvadas da nossa Cidade. – Abro um pequeno sorriso imaginando um pequeno Christian brigando com garotas maior do que ele, ele percebe meu riso e acaba fazendo o mesmo. – Tínhamos uma casa na árvore que nós mesmo construímos, ficávamos lá por horas conversando e contando historias de terror.- - O vejo sorrir de novo. – E então nós crescemos, eu aprendi a lidar com o meu pai, Rita virou uma garota forte e corajosa, ela era a única que me entendia e sabia o que fazer para me alegrar, cresceu junto comigo uma paixão por ela que foi ficando cada vez maior quando olhava para seus olhos. – Seu sorriso some sendo tomado por um olhar vazio e sem sentido. – Quando recebemos o aviso e ela me contou o que pretendia fazer... Não soube o que fazer ou dizer, não soube como ajuda-la, as vezes penso que se eu tivesse feito alguma coisa ela não...

       -Ei a culpa não foi sua. – Logo digo o interrompendo quando percebo que ele sente a dor de uma culpa que não existe. – Você não pode se culpar por isso, ela tentou fazer o que podia para se proteger, acabou quebrando uma regra, não foi culpa sua. – Digo mais uma vez, era verdade a culpa não era dele, era de quem criou essas malditas Regras e Leis, era da pessoa que não tinha piedade e nem coração.

   Ele não diz nada só concorda com a cabeça.

       -Estou tão exausto. – Ele diz suspirando depois de alguns segundo.

       -Você deveria dormir um pouco. – Digo.

       -Mas e você?

       -Vou ficar de guarda. Vou ficar bem.

       -Tem certeza? . – Ele pergunta e faço que sim com a cabeça, era a minha vez de deixa-lo descansar um pouco. – Obrigado. – Ele diz antes de fechar os olhos.

   Olho para ele com um pouco de admiração, não imaginava que ele teria tido um infância tão difícil apesar de morar na Cidade 3. Apesar disso ele tinha um coração bom, um coração com um pouco de marcas profundas do passado, mais que ainda assim cabia nele um grande quantia de simpatia e carinho.

***

    Finalmente consegui postar! Desculpem a demora pessoal :/

Como vocês estão? Espero que bem... O mundo lá fora esta uma Tremenda bagunça não é?

 Estamos todos de "quarentena" e teremos que ficar por um tempo até que tudo passe ( Espero que logo) E isso é Horrivel!

Não posso fazer nada a mais do que ficar em casa, mas posso entreter os outros que também estão! Então estarei postando os capítulos para vocês que estão acompanhando conseguirem fugir um pouco dessa realidade cruel. Emfim, isso é o que posso fazer '~' 

    Bom é isso.  Se mantenham todos seguros <3 Bjs '3'

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