Capítulo 20 - Sem regras
-Que merda, é essa. –Christian diz baixinho enquanto ainda estava espantado com o que tinha visto, olhava ao redor sem acreditar.
-Vamos sair logo daqui Christian.- O alerto. Viramos de costas para aquela grande muralha.
-Nara, você viu isso? – Ele dizia espantado tentando me acompanhar.
-Claro que vi.- Digo baixinho.
-Eles podem fazer isso!? Esta totalmente sem regras! Eles mudaram tudo que nós conhecíamos e não nos avisaram, não é justo! Essa merda toda! –Ele quase gritava.
-Ta bom Christian! Já chega, ficar gritando não vai mudar merda nenhuma desse inferno! – Grito me virando bruscamente para ele que para seus passos apressados com um susto. – A única coisa que agente tem que fazer é abrir o olho e não levar um tiro.
-Desculpa. – Ele diz fazendo uma careta, faço outra e me viro para continuar o caminho.
Também estava com raiva disso, mas não ia mudar nada ficar reclamando. Mas por que isso tudo acontece? Para que existe esse desafio? O que eles ganham com tantas pessoas mortas?
Chegamos até a parte da estrada subo para chegar até um conjunto de meias paredes levantadas enquanto Christian ia em uma mais afrente. Passo por cima de alguns tijolos e piso em vários outros já quebrados no chão, não encontrando nada saio de lá e caminho olhando em volta até Christian.
-Achou alguma coisa? – Pergunto a ele que faz que não com a cabeça, e para na minha frente olhando em volta.
-Para onde devemos ir agora? – Pergunta ele. Olho em volta pensando em um lado em que não iriamos encontrar o gás e nem mais uma muralha. – Por ali? – Ele pergunta apontando para perto do lado que em estávamos antes.
-Acho melhor não. – Já estava cansada de andar o tempo todo no meio de mata. – Desse lado vamos conseguir achar mais coisas.- Digo apontando com a cabeça para o lado opostos. Ele concorda com a cabeça, em questão de segundos somos surpreendido com o som de um tiro, e em seguida vemos a bala acertando o chão ao nosso lado.
-Corre! – Ele grita tirando das costas sua arma, passo apressada por ele escutando a troca de tiros de sua metralhadora, pego a minha SKS das costas e checo sua munição enquanto corria em direção a um objeto de metal. com uma escada, era alto e poderá servir como um refúgio.
Chegando na escada de metal destravo a arma e olho para trás, Christian vinha andando de costas enquanto atirava em direção a alguém em cima de uma elevação de terra com um pouco de árvores.
-Christian! – O chamo, começo a atirar para aquele mesmo ponto para dar cobertura a ele, mesmo não aparecendo nenhum alvo serviu como uma distração que foi o suficiente para ele chegar até mim.
Subimos as escadas de metal correndo enquanto algumas balas acertavam o metal causando um barulho forte. Em cima era como um cubículo de metal com algumas brechas onde se podia ver o lado de fora. Me encosto ao lado de Christian que também estava ofegante por causa da correria.
-Onde esta? – Pergunto olhando para ele que se move lentamente e olhando por uma brecha no metal, faço o mesmo e olho com ele pelo mesmo espaço pequeno.
-Ali. – Ele aponta com o dedo para uma parte onde consigo ver alguém com uma blusa laranja se movendo atrás da árvore. Em segundos uma arma é disparada e bate contra o metal perto de nós, voltamos assustados para a mesma posição.
-Não é só um. – Cochicho para ele ao perceber a tempo que a arma não foi usada por aquele de roupa laranja. – Talvez seja outro Duo. – Argumento, ele fica pensativo e com cuidado olha para o mesmo ponto de antes e sua expressão muda. – O que foi? – Pergunto.
-Não são dois. São quatro. – Arregalo os olhos desacreditada, olho para ele e depois olho igual a ele mais uma vez. Consigo ver 4 figuras ao longe todas atrás de algo com suas armas juntas ao corpo. – Mais que droga!. – Ele se irrita batendo no metal, começa então a verificar as munições de suas armas.
Me ajoelho e faço o mesmo, estava com bastante munição em todas elas, olho para as armas de Christian e penso um pouco.
-Nessa você tem bastante munição? – Pergunto apontando para uma com o nome M60. Ele assente com a cabeça. – Usa ela, tive uma ideia. – Digo pegando a minha M14.
-Que ideia? – Ele pergunta olhando para mim.
-Você usa essa e eu essa. – Digo gesticulando com a mão. – Você fica aqui em baixo, tem como mirar por esse espaço. – Aponto com a cabeça enquanto conferia mais uma vez as munições. – E eu vou por cima, tipo como uma distração, quando eu levantar e atirar você atira também, mas presta atenção tem que ser no mesmo tempo. – Digo checando agora a mira. – Entendeu? – Ele assente. – Acho que só assim vamos ter alguma chance.
-Esta bem. – Ele diz suspirando.
-Ta .- Faço o mesmo um pouco receosa. Me encosto no metal em uma posição que seria fácil para levantar. Respiro fundo mais uma vez erguendo a arma sobre o peito e me preparo para levantar.
-Espera. – Ele diz fazendo meu foco fugir. Olho para ele que estava tirando o capacete, ele se inclina para frente e então posiciona o capacete em minha cabeça. – Acho que vai precisar mais que eu. – Ele diz enquanto colocava o fecho por debaixo do meu queixo, durante o processo olho por todo seu rosto conseguindo me sentir acolhida no momento.
EuTerminando ele volta para sua posição e eu me preparo mais uma vez. Olho para ele assentindo com a cabeça indicando que era a hora. Sem pensar me levanto rapidamente já pronta para acertar alguma ameaça, com um olho fechado via pela mira o alvo que estende sua arma, no susto solto o gatilho disparando a bala fazendo um barulho forte, Christian dispara a dele no mesmo momento em que me abaixo e balas veem em nossa direção. Minha respiração já começava a ficar ofegante, espero alguns segundos e me levanto novamente, disparando duas seguidas na figura mais próxima, uma passa de raspão, a outra parece acertar sua perna o fazendo cair de costas e se empurrar com dificuldade para trás da arvore.
-Um já foi. – Cochicho para Christina quando me abaixo novamente.
Me levanto novamente mirando para outro, que consegue atirar em minha direção primeiro me fazendo cair com o susto bruscamente no chão.
-Você esta bem? – Ele pergunta tomando sua atenção para mim. Faço que sim com cabeça, ele ainda fica olhando por um tempo, me recupero e levanto mais uma vez lançando seguidas balas na mesma direção, fazendo outro cair.
-Menos dois. – Alerto. E então nesse momento que um tiroteio começa, as duas ameaças que sobraram atiravam repentinamente em nossa direção fazendo com que o barulho forte nos deixassem um pouco tontos.
Tento ficar alerta mais uma vez, me levanto sem pensar e nem comunicar Christian, começo então a atirar para o lado de onde vinham, me levanto e atiro sem parar olhando pela mira, para evitar ser pega vou atirando e dando passos para o lado esquerdo virando a arma para o lado oposto conseguindo manter o mesmo ponto, o abate diminui sinal que tinha conseguida derrubar outro, olho para Christian que olhava pela brecha do metal. Abaixo minha arma para verificar se tinha conseguido, levo um susto quando uma figura sai de trás de uma árvore com sua arma erguida, levanto a minha para abater o alvo mais antes de terminar o movimento Christian dispara a sua derrubando o último.
Abaixo a minha ainda um pouco receosa, olho para Christian que se levanta lentamente ainda olhando para o mesmo ponto.
-Você é boa. – Ele diz olhando para mim um pouco confuso. Só balanço a cabeça e me abaixo para pegar as minhas coisas. – Quanto deu seu resultado no teste? – Diz ele enquanto descemos as escadas de metal e continuamos andando pela estrada. Fico sem responder, na verdade não queria responder, por que se ele soubesse talvez quisesse me tirar do caminho.
-Nara?
-Não vou falar. – Logo digo.
-Esta bem. – Ele diz e fica quieto.
Christian estava mesmo de alguma forma me ajudando, mas não iria me arriscar, ainda assim não podia confiar nele.
***
Parece que os dois agem bem juntos não é??
Percebi que tem algumas pessoas que estão acompanhando :D
Isso me deixa muito muito muito feliz :)
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