Capítulo 4 - Um Plano Secreto
Todos do acampamento pareciam estar dormindo, Nicolas, Filip e eu caminhávamos atentos até a sala onde estava Henri. Fiquei animado com a ideia de sair de lá e finalmente ir até BrocklinHill.
—Fiquem aqui. – Nicolas diz entrando na sala onde Henri descasava.
Estava um pouco escuro ainda, tentávamos não fazer nenhum barulho para que as pessoas ao redor não acordassem e não testemunhasse nada que pudesse nos prejudicar depois. Nicolas então sai com algo em mão que estende para mim.
—Acredito que já saiba usar uma – A pego em mãos checando suas munições. Era apenas um revolver, aquilo não nos ajudaria tanto contra uma equipe grande de guardas e armas bem mais potentes.
Eles então passam por mim indo agora apressados em direção a saída, começo a segui-los em passos apressados, mas então os dois param bruscamente quando no meio de uma curva, em passos rápidos vou para trás ficando entre uma das colunas que tinham por perto, tinham encontrado com alguém.
—Sr. Scar – Filip diz um pouco alto, e para o meu azar logo ele estava lá, se me visse com um arma de fogo logo entenderia o que eu estava fazendo.
—O que fazem de pé tão cedo? – Scar pergunta. Um silencio se acomoda pelo espeço.
—Estamos indo...
—Estávamos voltando...
Os dois disseram ao mesmo tempo, aperto os lábios segurando um palavrão que tive vontade de dizer alto.
—Estamos indo até o próximo acampamento Senhor. – Nicolas diz. " Proximo acampamento" Repito em minha mente. Era de se imaginar que teria outros acampamentos ali, os rebeldes se dividiam, nas missões tivemos que invadir muitos lugares. – Queremos saber como estão as condições por lá.
—A certo, façam isso, preciso mesmo saber como o outro grupo esta.
—Sim claro.
—Muito bem. Tenham um bom dia. – É o que diz antes de passar a alguns metros na minha direção.
Quando em fim longe, saio do meu esconderijo encontrando com os outros dois.
—Vamos. – Filip diz começando a correr.
A escuridão se acomoda ao nosso redor ao sairmos na casa, seguia os garotos que corriam desviando dos obstáculos a frente. Mesmo ainda próximos ao acampamento, me atentava a cada detalhe que via, a cada curva, precisava me lembrar daquele caminho.
Longos minutos se passam, minha respiração já estava ofegante de cansaço após tanto tempo correndo sem parar. Já estávamos bem longe do acampamento, e a única coisa que tinha ao nosso redor eram arvores de troncos finos. Levanto o olhar agora olhando para frente, abri mais os olhos tentando entender o que era aquilo a poucos metro de nós, e então eu entendi, tínhamos chegado ao arredor da BrokclinHill. Filip olha para se certificando se ainda os seguia, eles então se dirigem para a esquerda correndo rente ao muro grande onde por trás tinha alguma das cidades.
Diminuo os passos passando as pontas dos dedos no muro grande, aquele material era o mesmo que era feito os muros que apareciam na Arena dos jogos, um tipo de metal escuro, o que parecia tão indestrutível quanto uma pedra grande. Olho para cima tendo noção de sua altura, o que não era muito, três vezes maior que eu mesmo.
—Vamos Christian, não fique para trás. – Filip reclama quando me nota parado.
Olho para os dois a alguns passos de mim e continuo os seguindo, não tinha ideia de que lado estávamos, mas era de se imaginar que o mais próximo possível da Cidade 2, o que me deixa feliz em saber que era tão próximo da cidade 3.
Nicolas se desviando do caminho, se abaixa entre as moitas de folhas secas no chão, como se estivesse procurando algo. Não demorou muito para achar o que procurava, tirou as folhas as espalhando e então ergue uma escada de madeira, ele a arrasta até o muro a erguendo e a mantendo em pé, limpa as mão batendo uma na outra e suspira.
—Você primeiro. – Disse para mim.
Não me importante por seu tom desconfiado passo pelos dois parando em frente a escada, forço um pouco de peso com os braços sobre ela para ter certeza de que estava segura, subo os degraus finos e um pouco tortos finalmente tendo uma visão além do muro, era um canto um pouco isolado, lá na outra ponta em um espaço mais iluminado conseguia ver pessoas passando, vestiam roupas brancas, algumas tinham maletas em mãos, tudo indicava que estávamos dentro da Cidade 2.
Olho para trás encarando os dois caras que com os braços cruzados esperavam que eu passasse, me perguntado se eles tinham mesmo noção do que estavam fazendo, apenas por estar do arredor das cidades sendo um rebelde, entrar assim em uma era pedir para ser preso, ou morto. Olho para frente mais uma vez, suspiro e chego ao total topo da escada, olho para baixo imaginando uma forma de descer sem quebrar as pernas, mas por sorte tinha uma caçamba de lixo abaixo dos meus pés, me impulsiono para frente, sinto o impacto dos meus pés conseguindo me equilibrar em seguida pulando para o chão.
Olho para cima onde Nicolas fazia o mesmo processo que eu, o espaço que estávamos tinha um grande sombra de uma parede de tijolos pintada de branca mais em boas partes estava manchada de sujeitas visíveis, talvez estivéssemos entre o espaço de duas casas.
—Estamos arriscando muito estarmos dentro da Cidade 2. Pensei que estaríamos entre a Cidade 2 e 3. – Falo me virando para os dois que estávamos atrás de mim. Na noite anterior, eles me falaram que o tal do caminhão passava entre a cidade 2 e 3 apenas, vindo da Cidade 1.
—Aquele caminho já esta sendo vigiado por guardas, isso com certeza. – Nikolas diz.
—Aqui corremos riscos. Precisamos nos misturar se não quisermos ser pegos. – Olho para as pessoas passando com suas roupas de médicos e aprendizes.
—Acho que a sorte esta a nosso favor hoje. - Filip diz virando para nós com dois jalecos brancos em mãos, estavam encardidos e em um deles tinham rasgos. Me viro indo até ele, aquela caçamba estava ocupada por lixos de hospitais, tinham agulhas e seringas espalhadas, alguns sacos plásticos transparentes ocupados por gazes usadas, e alguns jalecos velhos, mas, que dariam como bons disfarces.
Pegos alguns em mãos vendo quais estavam em melhores condições, visto um que estava apenas com o bolso da frente rasgado, Filip e Nicolas vestem outros.
—Acha que será o suficiente para nos misturarmos? – Filip pergunta.
—Vamos descobrir. – Nicolas diz indo em direção a parte iluminada. Filip o segue, mudo o revolver que antes estava no bolso o colocando preso na cintura antes de segui-los.
Nicolas passa direto seguindo o fluxo de pessoas que passavam por ali, fazemos o mesmo nos misturando entre o grupo de pessoas que mal notaram nossa presença, estávamos em frente a um grande prédio, tinha janelas transparente onde lá também passavam grupos de pessoas, em frente estava escrito em letras grande da cor vermelha. – Academia de Médicos iniciados – o que fazia sentindo terem roupas de médicos e tantos matérias naquele espaço.
Lá era onde trabalhavam os alunos recém formados, que por sorte ainda não precisaram ir aos desafios. Olho para frente vendo um grupo mais velho de médicos passarem e cumprimentar aquele jovens a nossa frente, Nicolas olha para trás e faz um pequeno movimento com a cabeça indicando para sairmos daquele espaço. Nos desviamos daquele grupo e começamos a andar apenas nós três seguindo em direção ao portão que separava as Cidades 1 e 2.
As pessoas mal nos notaram, e as que notaramapenas nos olhavam feio por estarmos com jalecos estragados, talvez nosjulgando e pensando em como seriamos péssimos médicos já que não tínhamos o mínimo de senso de vestir um jaleco descente. Mas não liguei para isso claro, eu não seria um medico.
A cada vez mais que nos aproximávamos do portão as coisas iam diminuindo, como, as ruas de casas foram ficando vazias, sem casas e pouca movimentação até virar somente uma estrada.
—Precisamos passar pelo portão se quisermos chegar ao tal abastecimento de comida. – Filip diz quando avistamos o portão a alguns longe metros.
—Precisamos achar o lugar pelos nossos amigos que não conseguiram. – Nicolas diz em seguida. -Dessa vez precisamos pegar o máximo de coisas que conseguirmos, se tudo der certo, assim não precisaremos correr o risco de voltar.
—Não acho que tenha mais guardas. – Comento estando mais perto.
—Devem ter reforçado a segurança entre a 2 e 3, não acham que teremos coragem nem chance de tentarmos entra na 1. – Filip comenta.
Estávamos próximos ao portão, bem próximos, os guardas lá na frente nos observavam enquanto nos aproximávamos, tinham em mão armas grandes do tipo metralhadora, engulo em seco um pouco inseguro em precisar derruba-los estando apenas com um revolver. Trocamos olhares atentos antes de pararmos em frente a eles.
O portão era alto, um pouco mais que a altura dos muros um pouco distantes no momento, era de um metal escuro de um cor preta, as barras eram retas com um espaço mediano entre uma e outra, um pouco abaixo do meio havia duas barras nas verticais, e no topo escrito de um metal branco " CIDADE 1"
***
Mano...Sei não em, acho que vai dar ruin....
Gente sexta tem mais viu!! Vou estar postando duas vezes na semana agora ;)
Bjs '3'
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