Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 26 - Gêmeos ( Maxim)

   Acho que senti quando o nariz daquele babaca quebrou no quinto soco que eu dei no seu rosto.

   Jorrou sangue de seu nariz manchando meu punho cerrado enquanto lhe acertava com todo o ódio que sentia naquele momento. Como ele teve coragem? Como pode ter feito aquilo com Nara?

   Não sei se sua maior burrice foi acreditar que nós não descobriríamos o culpado, ou acreditar que não faríamos nada contra ele.

       –O que esta acontecendo aqui?! – Scar grita a todo pulmão.

   Ignoro sua chegada e acerto mais uma soco no queixo do cara largado no chão.

       –Chega Maxim! – Rafael grita, sou puxado pelos braços sendo forçado a levantar, ofegante tento me soltar.

       –Calma cara. – A voz de Dallas dizia enquanto me impedia.

       –Esse babaca precisa sentir um pouquinho mais de dor. – Cuspo aquela palavras sem remorso ainda com os olhos naquele imbecil que cobria seu rosto com as mãos ensanguentada.

   Seus colegas avançam em sua direção para ajuda-lo, me solto das mãos de Dallas que continua em minha frente me impedindo de passar, respiro fundo varias vezes negando com a cabeça tentando controlar toda aquela raiva.

       –O que aconteceu? – Scar pergunta a Rafael.

       –Esse cara estava torturando Nara. – Kla quem responde.

       –Ele quase a matou! – Grito dando meio passo em direção a ele mais uma vez. – Encontramos ela presa enquanto perdia sangue da facada que levou! Da facada que você causou nela!

       –Por que fez isso Frederick? – Scar se vira para ele que não consegue dizer uma só palavra. Ranjo os dentes ao encara-lo. – Se perdemos Nara não teremos nem chance de começarmos com o nosso plano. – Ele dizia irritado. – Levem ela e façam logo esses curativos!

   Ele grita se dirigindo a Laura, Olivia, Moco, Paloma e Christian que estavam ao arredor de Nara desacordada. Olho para seu rosto, estava pálida, meus olhos marejam ao ver aquilo mais uma vez, quando fomos tirados da Arena Nara também tinha ficado desacordada, e mais uma vez eu tive medo de ela não voltar a abrir seus lindos olhos que eu gostava de observar, mesmo ao longe. Dou um passo a frente para ir até ela, mas antes que desse outro, Christian a pega nos braços.

       –Vamos sair daqui. – Ele disse passando por toda a multidão enquanto Laura e Moco abriam caminho.

   Eles somem do meu ponto de vista, Scar olha ao arredor.

       –Me encontrem no meu escritório todos vocês. – Ele disse para o cara arrebentado e seus amigos. –Quero entender o que aconteceu aqui. – Ele disse olhando para mim também. – O que estão fazendo aqui ainda?! – Gritou para a multidão curiosa. O grupo se dispersa.

   Não tiro os olhos do cara que eu ainda tinha vontade de continuar batendo, ele é erguido por seus amigos, e caminham até nos para ir ao corredor do escritório, não movo um centímetro, ele param ao meu lado, e um deles diz.

       –Nos sabemos o que, ou melhor, quem vocês são. – É o que diz, prendo a respiração enquanto eles se afastam. O que aquilo queria dizer?

   Olho para Dallas e acho que minha expressão estava um pouco assustada, olho para baixo enquanto encaixava todas as possíveis ideias. E então cheguei a conclusão que eles sabiam que nós somos os culpados de tantos outros rebeldes estarem mortos.

       –O que foi cara? – Dallas pergunta.

       –Para onde foi Rafael? – Pergunto olhando em volta.

       –Acho que foi para fora, por que? – Não respondo sua pergunta, apresso os passos passando por ele, eu tinha que contar a Rafael que tínhamos sido descobertos, nós precisávamos dar o fora dali antes que fosse tarde de mais, Scar e todos aqueles rebeldes irão esquartejar cada um de nós assim que descobrissem.

   Passo para fora, meu pés estralam as pedrinhas e um pouco de poeira se levanta quando corro mais um pouco, giro o corpo procurando por ele, precisava encontra-lo, encontro um grupo de garotos, alguns anos mais velhos que eu, caminhavam lentamente enquanto conversavam uns com outros, algo chamou minha atenção, cabelos louros, quase dourados brilhavam em meio a eles, olho com mais atenção quando sinto meu coração palpitar. Dou passos naquela direção, o que quer que eu tenha ido fazer lá fora já não lembrava mais, me aproximo e então a vejo, mesmo depois de tantos anos eu não poderia ter esquecido a cor de seus cabelos.

       –Misha. – A chamo em sua frente, ela olha para mim, e ao mesmo tempo que sorrio, sinto meus olhos marejarem. Ela para de andar, usava um shorts jeans curto, uma bota marrom e uma blusa de couro da cor laranja velha, seus lábios se contraem quando me reconhece.

   Ela corre se jogando em minha direção.

        –Maxim. – Disse enquanto a envolvo em uma abraço. A aperto fortemente, ela tinha crescido, assim como eu depois de três anos após eu ser levado para o jogo em seu lugar. – Eu sinto muito... Eu sinto muito Maxim... – Lembro do pesar em seus olhos quando eu fui levado, lembro de como ela se sentia culpada, mas eu nunca a teria deixado ir em meu lugar, nunca.

       –Esta tudo bem...Esta tudo bem... Eu sobrevivi. – Seguro em seus ombros para que pudesse olhar em seus olhos de cor tão claras como o meu. – Viu, eu sobrevivi. – Ela olha para meu rosto apertando os lábios um no outro, eu em meio ao choro solta um riso.

       –Você pintou o cabelo. – Ela diz com a voz embargada.

       –E você cortou o seu. – Reparo.

       –Essa cor não combina com você. – Ela diz secando as lagrimas.

       –Acabamos de nos encontrar e você já esta implicando comigo. –Rebato rindo enquanto a puxava para outro abraço.

   Nós sempre fomos muito unidos, depois que mamãe morreu e papai não soube lidar com isso, nós dois éramos o conforto um do outro, e eu sempre tive muito medo de perder ela.

       –Como veio parar aqui? – Pergunto quando nos separamos.

       –Faz algumas semanas. – Ela indica para o grupo de garoto que ainda estavam lá. – Me encontraram.

       –Na verdade você nos encontrou. – O de cabelos castanhos diz.

       –É... – Ela fica pensativa. – Estava procurando uma nova casa. – Olho para ela.

       –Você fugiu? – Fico de frente para ela. – Você fugiu de casa para se juntar a rebeldes?

       –Mais o que você esta fazendo aqui? – Ela enruga a testa tentando mudar de assunto.

       –Misha...

       –Tudo bem. – Ela suspira. – Papai não mudou depois que você foi embora. – Eu já imaginava. – Ele não me deixava sair de casa, chegou a me prender no quarto, disse que não iria cometer o mesmo erro e deixar que me levassem, ele achava que estava me protegendo... Mas aquilo estava me deixando louca, me sentia... sufocada. Eu achava que era apenas por causa da bebida, mas mesmo sem estar bêbado ele continuava com o mesmo papo, as mesma desculpas e ações. Todos esse três anos foram assim, a algumas semanas percebi um movimento entranho na rua, e eram rebeldes, naquele momento a única coisa que se passou pela minha cabeça era que eu tinha que sair de lá, e então, eu os segui.

   Olho para baixo, conseguia imaginar o que ela tinha passado, mas a opção de se juntar aos rebeldes não era boa também. Examino seu rosto mais uma vez, mesmo depois desses anos eu ainda a via como uma criança.

        –O que esta fazendo aqui? O que aconteceu depois que você ganhou o desafio? Soube disso pela televisão e nada mais.

   Me lembro do por que tinha saído correndo para fora.

       –Temos que avisa-los. – Começo a correr e percebo Misha me seguir.

       –Avisa-los o que? – Ela disse passando as pressas pelas portas.

   Rafael não estava do lado de fora, então sigo onde levaram Nara. Os rebeldes ainda estavam parados cochichando uns com os outros, meu coração acelera ao imaginar o que poderia acontecer se todos eles descobrissem.

   Reconheço as vozes e então passo pela porta.

   Paro bruscamente ao ver Nara sobre uma mesa de metal, ela fechava os olhos fortemente enquanto Laura fazia curativos em sua barriga. A barriga de Nara estava cheia de hematomas roxos além de machas de sangue. Kla estava lá também, e todos os que acompanharam Nara estavam quietos.

       –Contou a eles? – Pergunto finalmente tirando os olhos de Nara. – Contou que aquele caras fizeram isso por que descobriram sobre nós? – Perguntava a Kla. Ele assente com a cabeça.

   Misha entra na sala.

       –Ai caramba. – Ela coloca as mãos na boca. – Vocês todos são... Vencedores do jogo. – Ela arregala os olhos.

       –O que esta fazendo aqui? - Christian pergunta se virando para Misha certamente achando que ela fosse mais uma rebelde. De fato era mas não uma que nos ameaçaria.

       –Ela é minha irmã Christian. – Falo esticando um braço a frente dos dois. – Não é motivo de preocupação. Esta do nosso lado.

       –Você tem certeza? – Kla pergunta ao longe.

       –Sim tenho. – Falo olhando para ela que concorda com a cabeça, ela ficaria comigo.

       –O que aconteceu? – Ela pergunta. Não ouve tempo de resposta, Scar aparece atrás de nós nos pegando desprevenidos.

       –Levem esses também, menos a garota ferida. – Ele disse, em seguida vários rebeldes invadem aquela sala nos forçando a sair de lá.

       –Espera! – Christian dizia enquanto o forçavam a se afastar de Nara que tenta se levantar em uma tentativa falha.

       –Nos deixem ao menos terminar os curativos! – Laura grita.

   Continuamos gritando tentando nos soltar daquele grupo de homens que seguiam ordens de Scar.

       –Vamos fazer isso. – Ele disse olhando para nós secamente. Nara apenas respirava irregularmente sabendo que na situação que estava não poderia fazer nada para nos ajudar.

   Fomos trancados mais uma vez em um sala nos encontrando com o resto do grupo.

       –A qual é?! – Misha bate na porta de metal sendo presa com o grupo.

       –O que aconteceu? Encontraram Nara? – Notora pergunta.

       –Scar descobriu sobre nós. – Christian diz, Notora entende logo do que se tratava.

       –Irão nos matar também. – Ela diz, abaixando o olhar.

       –Isso tudo é culpa sua. – Me viro para Christian. – Você fez isso.

       –Não tenho culpa que eles descobriam. – Ele também se vira para mim.

       –Sim você tem. Se não tivesse nos trazido aqui não teríamos sido descobertos, se não tivesse tido essa ideia Nara não teria sido torturada e quase morta de novo...

        –Todos vocês concordaram com isso. – Ele estava irritado sabia, mas no fundo também se sentia culpado por Nara.

        –É... menos Nara. – É o que digo por fim.

   Nara queria ter ido embora, mas sentiu que precisava ficar, fizemos ela acreditar que era a melhor escolha, sabíamos dos riscos, mas agora não sabíamos lidar com ele. 


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro