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Capitulo 23 - A escolha

   Passos quebravam os galhos secos em volta de Dallas e eu, uma lanterna apontada para o chão se aproxima, eu já sabia quem estava lá.

       –Veio me fazer mudar de ideia Christian? – Ele estava ao meu lado agora, olhando para o meu rosto como se implorasse para não ir embora.

       –Vim tentar. – Ele diz engolindo em seco. – Você esta certa em querer ir embora, eu iria com você, se não me importasse tanto com essa gente, com esse Pais. – Ele da outro passo a frente. – Não vai Nara, preciso de você. – Aquelas poucas palavras, me disseram muito.

   Olho em seus olhos, ele estava desesperado, por mais que sua escolha inicial fosse ficar e lutar, ele não queria que eu partisse, tinha feito muito para me salvar da Arena e me ver partir depois disso machucava ele, mas sei que ele entendia o que ficar significaria para mim, o que tornaria a nossa vida, a minha principalmente.

   Forço a sorrir de canto.

       –Não vou embora. – Ao dizer isso Christian ergue as sobrancelhas surpreso. – Não agora.

   Christian se sentindo aliviado me abraça, retribuo o abraço enquanto aos poucos envolta dele sentia toda aquele turbilhão de pensamento se esvair. Tinha medo do que estava por vir, mas naquele momento senti que qualquer sacrifício valeria a pena, por tudo o que a Garena fez a todos nós.

       –Você realmente não vai não é? – Dallas pergunta quando me afasto de Christian, nego com a cabeça. Ele bufa dando meia volta. – Mas o que eu poderia esperar? Afinal é com a Nara que estamos lidando. – Ele ergue os braços enquanto de costas para nós se distanciava voltando para o acampamento.

   Aperto os lábios e então dou passos para seguir Dallas.

       –Espera. – Christian diz segurando em meu pulso. – Queria te mostrar uma coisa.

   Caminho seguindo Christian por aqueles tantos de arvores, uma figura que encostada em uma arvore cutucava as pontas das unhas para em nossa frente. Ele tinha um cabelo ruivo, era um dos quatro que vi Christian conversando mais cedo.

   Junto daquele outro rapaz seguimos adiante, conversava comigo mesma em meus pensamentos, lembrando de meus pais e prometendo a mim mesma que precisava visita-los, o mais rápido possível apesar das piores circunstancias que eu me encontrava, e me senti egoísta por quase tê-los deixado para trás.

       –Estamos indo a outro acampamento. – Christian diminui os passos acompanhando os meus. Um vento gelado de madrugada atinge a nos três. – Precisamos avisa-los para esperarem novas ordens de Scar. – Ele diz olhando rapidamente para Nicolas que concorda com a cabeça.

       –Vão gostar de saber dos novos planos. – Ele diz. – E de você. – Ele olha para mim.

       –Por que gostariam de mim? – Olho para Christian que sabia o que me incomodava, eu era a assassina deles não alguém para se orgulharem.

       –Todos sabem o que você fez no desafio, alguns até assistiram as partes que voce protegia e ajudava outros jogadores, isso não era de se esperar e fez com que a maioria visse você com outros olhos. Sabemos também de como desafiou a Garena, e também por ter quebrado as regras para salvar Christian e aqueles outros jogadores, as noticias se espalharam rápido quando Christian esteve aqui. Algo que ninguém teria coragem de fazer, não é atoa que a Garena esta obcecada por você.

       –Obcecada descreve bem. – Comento em seguida sentindo meu estomago se revirar.

   Lembranças mais uma vez invadem minha cabeça, era como se o meu celebro quisesse me relembrar das minhas dores enquanto dentro da Arena, dos meus medos e do que se passava em minha mente quando eu avistava outro jogador, aquela mesma fúria invadia a mim, como se quisesse que eu continuasse agindo daquela forma. Foi preciso apertar os punho para tentar esquecer aquele sentimento, o que quer que fosse não me seria útil naquele momento.

   Andamos por muitos minutos, olhando ao arredor, percebendo cada som, até que em fim Nicolas acena para um grupo de caras que rondavam por lá, nos aproximamos e continuamos o caminho, um dos caras, fez com que me alertasse com sua presença, ele tinha em mãos uma daqueles facões que eu via antes de matar quem segurava elas nas missões contras os rebeldes, talvez fosse até o mesmo facão, o que significava que ele teve contato com os corpos de quem eu matei, e seu olhar sobre mim além de que quando Nicolas falou quem eu era ele ter sorrido, não me pareceu algo gentil. Preferi ver ele como uma ameaça para mim.

   Cabanas de plásticos e pedaços de madeiras, tendas erguidas por ferros e um galpão enferrujado, era isso o que compunha aquele segundo acampamento, e crianças, muitas delas. Elas corriam livremente por lá enquanto homens, mulheres e jovens os inspecionavam, uma garotinha desenhava no chão com uma pedra e outros dois prestavam atenção no que ela fazia e explicavam. Aquele era um acampamentos de apenas crianças e não de rebeldes comuns, eram a próxima geração dos rebeldes.

       –Aqui abrigam as crianças, os outros acampamentos em volta para que esse não seja o foco de nossos adversários. – Christian explica para mim, ele já esteve lá dava para perceber.

   Uma garota de cabelo curto e preto, tinha uma franja que cobria sua testa, seu rosto era pequeno e juvenil, mais nova que eu um ano talvez, ela se aproxima de nos e então diz.

       –Nova Rebelde? – Pergunta para mim.

       –Nova aliada. – Nicolas que responde. A garota enruga levemente a testa e então olha para Nicolas. – Teremos novas ordens de Scar, não agiremos hoje. Avise ao resto do grupo. – Ele diz a um dos caras que encontramos no meio do caminho.

       –Precisaram de um informante? – Ela pergunta. Nicolas assente. – Vou com vocês então, ela pega de cima de um banco de madeira uma mochila desbotada. – Tenho a impressão de que a conheço. – Diz parando em minha frente.

       –Da televisão. – Nicolas da meia volta para refazermos todo aquele caminho mais uma vez.

       –A .– É o que sai da boca dela quando arregala os olhos. – Você é a Nara. – Ela diz, concordo com a cabeça sem muita animação. – Tenho muitas perguntas mas... – Ela olha para Christian que arqueia as sobrancelhas como se a disse-se para conter a animação. – Vamos deixar para outra hora. Meu nome é Kelly. – Ela estende sua mão em minha direção.

       –Olá Kelly – É o que falo depois de um tempo. Ela sorri olhando para nós dois e depois segue Nicolas. – Tão nova quanto o resto. – Volto a olhar para os que circulavam naquele acampamento.

       –Os rebeldes lutam por que só querem que essas crianças cresçam sem a preocupação de precisar enfrentar a Arena, apesar do que continuam arriscando para isso.

   As crianças eram felizes ali mesmo correndo sobre a areia e ralando os joelhos sobre pedras pontudas, elas se sentiam livres sem precisar aprenderem o que determinam aqueles que nascem em cada numero de cidade, eles tinham escolhas.

   E aquela também era a minha, a minha escolha de dar isso a eles permanentemente.

   Voltamos para o acampamento de Scar, passamos a noite toda fora e quando chegamos todo o acampamento já estava de pé com seus próprios afazeres e obrigações, a equipe D estava junta ainda olhando para todos os lados atentos, passamos por eles onde Dallas encostado na parede juntamente de Maxim acompanham a nós com o olhar, seguimos até a Sala de Scar onde Nicolas bate na porta antes de passarmos nós quatro por ela.

   Scar estava sobre uma cadeira a mesma em que ficou quando Christian o convenceu de sermos aliados.

       –A quanto tempo Scar. – Kelly diz dando um tapinha em seu ombro enquanto da a volta na mesa. –Vim como um informadora, quais são as ordens agora? Parece que muita coisa mudou de ontem para hoje. – Ela se senta de uma forma confortável na cadeira.

       –Terá muito o que informar pequena Kelly, as coisas realmente tomaram outro rumo. – Scar parecia ter um certo carinho por Kelly, vi ele como o protetor dela, e aparentava isso, os dois não eram parecidos e ela não tinha nenhum traço dele, não cogitei a opção de serem parentes de sangue.

   Não sento sobre nenhuma cadeira, permaneço em pé enquanto os outros se sentam e começam a conversar com Scar.

       –Precisamos de tempo, para ver o que eles tentaram primeiro. – Scar diz. – Temos que aproveitar esse tempo, por mais curto que seja para agirmos, uma pequena demonstração de que estamos prontos para enfrenta-los.

       –Nosso primeiro passo... Poderia ser uma invasão. – Nicolas diz. – Invadirmos a Cidade 1 seria a maior prova das nossas capacidades.

       –Não queremos mostrar nossas capacidades, queremos mostrar a eles que estamos aqui, para lutar. – Christian diz.

   Estava andando ao redor da sala com os ouvidos atentos, as quatros paredes eram brancas com uma linha cinza, mais em uma deles estava escrito em letras grandes NOOBS, passo o dedo pela mancha de tinta.

       –Podemos marcar território. – Falo olhando para a parede. – NOOBS. – Viro para eles. Que compreendem o que eu queria dizer.

       –Começamos então por lugares menores, indo em direção a Cidade 1 – Christian diz.

       –Seremos bombardeados. – Kelly diz olhando para as próprias mãos.

       –Não se eles souberem que eu estou junto. Não terá combate aéreo por que não querem arriscar a perder a mim. O que da uma vantagem.

       –Fomos massacrados muitas vezes por combate terrestre também. – Kelly diz e eu sinto um nó no estomago por que eu tinha feito isso. – Não temos chance, não somos treinados.

       –Mas agora temos os distopicos. – Scar diz. – O que Nara diz faz sentindo, se pensarmos bem estamos com a maior vantagem só precisamos saber administra-las.

   Concordo com a cabeça, eles continuaram com seus debate de opiniões, eu já tinha dado a minha então saio pela porta de metal.

   Ando respirando fundo para controlar os tremores da minha mão, aquele tremores eram do medo que senti assim que me dei conta que dentro daquela sala estávamos decidindo como iniciaríamos uma guerra, e o que mais que assusta que ao mesmo tempo que eu tinha ideias de como bater de frente a Garena, eu tinha a raiva e a força de vontade para aquilo, mas o medo também me rodeava.

       –Ei – Alguém segura em meu pulso, me assusto, tinha sido pega de surpresa, solto o ar aliviada quando reconheço Maxim em minha frente. Seu queixo estava aranhando, assim como um canto de sua bochecha, lembranças voltam em minha mente de dentro da Arena.

   Eu havia beijado Maxim, ele se confessou pra mim, eu disse que não podíamos ter nada por que não éramos esse tipo de pessoa com certo privilegio, eu acreditava que Christian estava morto e que tudo para nós estaria perdido por que para mim lá era o nosso fim, mas estávamos fora da Arena agora, tudo mudou.

       –Precisamos conversar. – Ele diz soltando meu pulso.

       –Sim precisamos. – Ele concorda com a cabeça olhando para os nossos amigos em uma roda e então passa por mim.

   Suspiro e o sigo. Fomos para uma das grandes janelas que tinha pelo local, pouco movimento naquele espaço dos rebeldes. Maxim para de andar ainda de costas para mim e eu também paro de andar.

   Ele olha para cima suspirando, e quando menos espero ele se vira para mim me envolvendo em uma abraço, suspiro sendo pega de surpresa mais uma vez. Ele me abraça forte, uma braço urgente e de alivio.

       –Pensei que não acordaria mais. – Ele diz ao meu ouvido.

       –Bom acho que... – Tentava dizer algo. –Ainda tenho muita coisa para fazer aqui. Não acha? – Falo e então ele se distancia.

        –Se esta se referindo a Garena, sim muita coisa. – Ele diz coçando o nariz olhando para baixo. Suspira e então finalmente olha em meus olhos.

       –Acho que temos que conversar sobre outra coisa... Você sabe... – Eu tentava dizer.

       –O beijo. – Ele completa.

       –Sim.

       –Já tínhamos nos beijado antes. – Ele me faz lembrar da festa.

       –Mas você sabe que dessa vez as coisas são... Diferentes. – Cruzo os braços.

       –Por causa de Christian...

       –Por que você se confessou. –Descruzo os braços. – Você disse todas aquelas coisas para mim, eu falei o que pensava mais depois te beijei. – Ele aperta o maxilar virando o rosto para a janela.

       –Preferia que eu não tivesse falado então? – Ele olha para mim mais uma vez, ele estava irritado e magoado ao mesmo tempo. Não respondo por que não sabia o que dizer, não queria magoa-lo mais do que eu já estava fazendo. Engulo em seco desviando o olhar. – Um erro. – Ele arqueia a sobrancelha. – Mas tudo bem, eu entendo... você com ele... – Ele olha por cima dos meus ombros como se pudesse olhar para Christian atrás das paredes.

       –Não quero que fique com ressentimento em relação a mim , Maxim. – Falo.

       –Tudo bem. – Ele da um passo a frente colocando as mãos no bolso da calça que usava. – Posso superar isso. – Ergo o queixo para olha-lo melhor. – Afinal, temos uma guerra para enfrentar.

***

Para Maxim, com uma guerra prestes a começar, ele não terá tempo para tentar lidar com um coração partido...

O que acham?


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