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Capítulo 22 - Escolhas

   Rebeldes, estava rodeada deles.

   Tinha acabado de contar aos outros que o que eles queriam tinha dado certo, pelo o que parecia agora fazíamos parte dos rebeldes, estávamos misturados a aqueles que tiveram a sorte de não estarem presentes nas nossas missões noturnas para executar um grupo inteiro deles.

   "Estúpido" "Perda da nossa chance" " Algo mal pensado" Era o que se repetia em minha mente enquanto com a cabeça erguida seguia o grupo guiado por um cara chamado Dawson, cabelo um pouco comprido e que segurava uma garrafa de vinho escuro em mãos.

   Mantinha a cabeça erguida por que não queria encarar aqueles rostos sofridos, por uma parte de mim sentia repulsa dos rebeldes, pena, e culpa. Os rostos com as mesmas expressões daqueles que eu matei enquanto dormiam.

   "Perigosa" Era o que eu pensava de mim, tinha me tornado algo perigoso e olhar para eles me lembravam disso tudo.

       —Graças a sua ajuda antes de... A você sabe o que fez. – Dawson abana as mãos – Temos comida de verdade, arroz, feijão, e variado de carne. – Ele apontava para bandejas de alumínio feitas por mãos apressadas e postas no chão com as comidas distribuídas em quantidades idênticas em cada badeja.

   Minha barriga rouca e então me dou conta da fome e do quão fraco meu corpo estava, o grupo se entreolha e Dawson dando um gole de sua bebida da passos para que os que estavam em nossa frente, Rafael, Paloma e Nikita pegassem as bandejas. Eles pegam a examinando e então provam, um gesto que provoca animação no restante do grupo.

   Nada foi dito, cada um pegou uma bandeja e as devoraram, olhei para seus rostos focados em seus próprios pratos.

       —Aqui. – Dallas aparece ao meu lado com uma bandeja erguida por seu braço enfaixado por uma camiseta rasgada. A pego em mãos examinando os grãos de arroz e o pedaço de carne, minha boa saliva, e antes que me desse conta já estava mordicando um pedaço de carne. – Eu concordo com você. – Dallas diz de repente olhando para os lados como se não fosse para mais ninguém escutar. – Agradeço por terem me tirado da Arena, mas não estou nem um pouco afim de estar aqui quando começar o que quer que eles estejam planejando fazer.

       —Eles vão mudar de ideia. Precisam. – Falo olhando para os lados também. Christian notando minha conversa com Dallas lança um olhar tranquilizador, tento retribuir.

       —E se não mudarem? – Dallas da um passo para o lado para olhar em meu rosto, Dallas estava como o rosto tão abatido quanto o meu, seu queixo estava com cortes e uma parte onde o tecido da camiseta não cobria, pude ver sua pele avermelhada e enrugada, ele devia estar sentindo muita dor por baixo daquelas roupas que cobriam seu ferimento da queimadura. – Olha, temos uma escolha aqui, podemos ir embora e eu quero isso assim como você. Eles não vão mudar de ideia, ainda mais agora que conseguiram se aliar a essa gente toda.

       —Esta sugerindo fugir em segredo?

       —Bom, eles já fizeram a escolha dele. E eu aceitaria de bom grado alguém para me ajudar a voltar para casa.

       —Você seria aceito no seu Pais?

       —Sim, eu sobrevivi apesar de tudo, o único sobrevivente do resto do grupo que veio comigo, com isso acho que cumpri o meu objetivo, mesmo não ganhando exatamente. – Ele enruga a testa e desvia o olhar, ele estava se esforçando para acreditar nisso.

   Estávamos fora dos muros e mesmo assim ainda não me sentia liberta, não iria conseguir me sentir livre até estar longe de lá.

   A Garena queria a mim, só a mim, e os meus amigos me viam como o que atrairia a Garena até eles, então se eu não estivesse aqui...

   Olho para Dallas que me olhava esperançoso.

       —Hoje a noite. – Ele ri de canto satisfeito. – E mantenha segredo. – Passo por ele indo até Christian que conversava com Dawson.

       —Você tinha que ter visto a Cara do Sr. Scar quando conseguiram acordar ele – E então gargalha, Christian sorri mas não com tanta animação.

       —Você ajudou eles a conseguir comida? – Pergunto parando em frente aos dois enquanto terminava de comer o que tinha em minha bandeja.

       —Sim. – Christian diz.

       —É mas na verdade você tinha outras intenções também. Olha Christian, eu realmente cansei de tentar entender você. –Dessa vez apenas Christian sorri. Dawson se distancia indo se juntar a um trio que nos observava de longe, eram três garotos, me encararam de volta quando ergui o meu olhar em direção a eles.

       —São o caçadores. – Christian diz tomando minha atenção. – Caçam, ou mais adequado roubam a comida de algumas Cidades.

   Concordo com a cabeça, Christian examinava o meu rosto, sua expressão indicava que ele tinha muito a dizer porém não sabia como.

       —Não vão mudar de ideia, e você não vai mudar de ideia mesmo que eu implore não é? – Ele abaixa o rosto erguendo de novo com uma afirmação. Eu rio pelo nariz, por que quando eu estava na Arena pela segunda vez, tinha jurado a mim mesma que não deixaria me importar de mais com Christian por que naqueles dias que acreditava que entre ele e entre derrotar a Garena a minha escolha seria acabar com a Garena, acabar com tudo aquilo.

   Mas agora a situação era outra, ele queria derrotar a Garena, e eu, queria liberdade, ele lutaria por motivos que me envolvia mais que tudo e eu não queria fazer parte. Meu peito se enche de angustia e confusão.

       —Você me salvou. – Coloco uma mão em sua bochecha. – Me deu a chance de ser liberta Christian assim como todos os outros. Mas já vi que fizemos nossas escolhas, e não são as mesmas. – Recuo um passo, Christian enruga a testa sem entender ao certo o que se passava em minha mente.

   Depois disso não conversamos. Metade do grupo se dispersou enquanto de longe seguia Christian e aqueles outros três rebeldes que estavam mostrando onde o grupo iria se ajuntar para dormir, um espaço onde a porta rangida separava de um corredor curto, as paredes tinham pedaços faltando e pedras estavam jogados por alguns cantos para abrir caminho, dentro da sala estava com colchas rasgadas iguais a outras que vi distribuído entre os rebeldes espalhados pelo local. Lá dentro poderia ter cerca de 150 rebeldes e eu não teria certeza absoluta se não apareciam novos rebeldes a cada hora.

   Christian estava focado naquilo, estava focado em seu plano. E em meu peito eu sentia o aperto de saber que estava disposta a deixa-lo, mas estava convencida que para não deixar que algo pior acontecesse. Por que achava que a Garena iria focar apenas em mim, iriam me procurar eu sabia.

   A noite não demorou a chegar, o grupo estava discutindo sobre convencer o Lider dos rebeldes a por grupos vigiando cada lado do acampamento, para se certificar de que já não tínhamos sido descobertos pelos nossos caçadores. Troquei olhares com Dallas que andava com uma mochila qualquer nas costas, e sabia que ele estava coletando coisa consideradas uteis para a nossa fuga. Dallas tinha a esperança de chegar em seu Pais, de ser aceito de volta, e eu via aquilo como uma oportunidade de descobrir o que a Garena escondia de todos. Havia países lá fora e eu queria saber quantos.

   Enquanto encostada na parede de braços cruzados, via de longe enquanto alguns do meu grupo iam em direção ao aposento que foi designado para nós. Fácil demais, tranquilo de mais, como eles conseguiam?

   Dallas vinha em minha direção com sua mochila nas costas e na mão uma lanterna que falhava enquanto ele tentava faze-la funcionar chacoalhando e batendo em sua palma.

       —Vamos antes que percebam. – É o que digo antes de dar mais uma olhada em Christian que conversava com Rafael e Paloma.

   Meu peito se aperta, mas viro as costas para eles mesmo assim.

   Passamos pela maior porta daquela incompleta casa chamada de acampamento, sinto minha respiração ficar acelerada, decisões, lembranças, responsabilidade, medo, vingança, culpa, tudo isso se misturava dentro de mim, se juntava se tornando algo grande a cada passo que eu dava para longe dali, para longe do que eu temia.

   Respiro fundo olhando para trás enquanto Dallas me seguia, me afastava cada vez mas, deixando meus pais para trás, lembrar disso fez meus olhos marejarem e meu corpo estremecer, estava deixando Christian para trás junto com a Garena, era como se eu estivesse abandonando sim aquilo que eu temia mas deixando quem eu me importava junto.

   Olho para cima, as grandes arvores e depois para trás mais uma vez, a respiração curta, meus passos pareciam querer diminuir mas forçava eles a continuarem. Engulo em seco, e então paro o passo fazendo Dallas parar bruscamente. Olho para baixo, volto a mim mesma, eu, a que enfrentou a Garena a ponto de quebrar as regras, eu era o que eles mais queriam, e sabia que o motivo era que eu causava temor neles. Algo valioso que lhes causava medo, era isso o que eu era para a Garena.

   Ir embora significava que eu tinha deixado eles vencerem aquela batalha, a batalha que mal tinha começado mas que se eu não tivesse nela, meus amigos não teriam vantagem sobre a Garena. Ser vista como algo valioso me incomodava sim, ainda mais sabendo que a Garena descartaria meus amigos apenas por eu ser o que eles mais queriam. E isso, me dava poder contra a Garena, quanto mais eles me quiserem, mas perderão o controle da situação que eles mesmo se meteram, estava na hora de tudo aquilo acabar.

   E eu era a chave para aquela revolução, não queria ser mas era, talvez aquele fosse o meu destino desde o principio, por eu ter nascido daquele jeito, por ter sido privilegiada. Mesmo que de diversas formas fosse algo sombrio de mais para mim, para o que eu era antes de tudo isso acontecer. Olho para trás vendo a sombra pequena do acampamento, podia imaginar em detalhes a batalha cruel que enfrentaríamos por que sim, eu faria parte daquilo.

   Mesmo que me despedaçasse ainda mais, mesmo que aqueles monstros me dominassem por completo, naquele instante eu jurei, que não desistiria, jurei, que acabaria com a Garena. 


***

Aiinnn falo nada....

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