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Capítulo 46 - Parede de Gelo

       —Vamos entrar. – Maxim diz atrás de mim, observo mais alguns segundos a Neve caindo e entro, um vento que já estava se tornando agressivo fazia com que entrasse neve que estava começando a se acumular nas bordas do circulo onde a sombra estava sumindo aos poucos pelo motivo de o sol ou a falsa luz estar saindo da Arena.

       —Estão realmente manipulando o tempo. – Maxim ressalta. Sam ainda na borda do circulo esticava a mão para encostar na neve, sendo pega de surpresa por outro vento forte.

       —Precisamos ir para um lugar fechado, vamos enquanto não esta tão forte. – Começo a dizer enquanto ia até os alvos abatidos, pego suas bolsas e me distancio dos corpos, abro todas as mochilas, encontro munições e mais rações, coloco na minha própria mochila.

   Um objeto dentro de uma das mochilas chama minha atenção, era um objeto meio pequeno, o coloco na frente do rosto para reparar melhor, tinha o formato retangular mais era um pouco comprido, em uma das pontas tinha um botão vermelho, coloco o dedo em cima e então o aperto. Esperando que algo acontecesse continuo olhando para ele, nada, me levanto olhando em volta com medo de que fosse alguma armadilha.

       —Há! – Grita Sam que ainda estando na ponta brincando com a Neve se assusta se encolhendo.

   Em sua frente tinha caído uma caixa verde, grande. Olho para Maxim.

       —Airdrop . – Ele refresca minha memoria.

   Lembro do Airdrop onde tinha encontrado com uma panela. Em pé ao seu lado, passo as mãos pela letras que se acenderam junto com uma luz que se direcionou para cima da cor verde. Maxim aperta o botão vermelho ao lado da pequena portinha que se abre, ele se encolhendo um pouco passa para dentro saindo com uma bolsa verde e então com alguns panos.

       —Casacos? –Sam pergunta. Maxim concorda com a cabeça.

   Dessa vez parecia que ele tinham mandando coisas uteis, não que uma panela não seja boa para se defender, daquela vez derrubei um cara batendo a panela na cabeça dele.

   Sam logo veste a dela, era da cor bege um pouco comprido para ela mais isso não importava contando que a estivesse aquecendo, a neve agora estava começando incomodar, minhas mãos estavam ficando gélidas e meu corpo estava começando a tremer de frio. Maxim entrega outro para mim, era da cor vermelha escuro, quase da cor vinho, visto e passo os braços por mim mesma para me aquecer, agora quando respirávamos era possível se notar a fumaça de ar que saia de nossas bocas. Maxim veste outro, o seu era da cor branca ou algo mais metálico com alguns detalhes em preto nas bordas.

   Quando a Neve e o vento se juntaram e ficaram furiosos contra nós, já estávamos bem longe do esconderijo em que estávamos antes. A intenção era que achássemos algum lugar coberto onde pudéssemos nos esconder  e tentarmos nos aquecer da Neve agressiva que nos atacava dificultando nossa trilha e visão do arredor, com o capuz do casaco tentava me proteger. Maxim estava na frente a todo instante falando "cuidado onde pisa" Sam estava no meio andando com cuidado mas não tanto, pois a alguns minutos atrás tinha escorregado e se não fosse pelo reflexo de Máxim ela teria caído. E eu atrás a cada segundo reparando se não estávamos sendo observados.

   O vento me acerta mais uma vez me obrigando a segurar a toca com uma das mãos e então de repente minha mente me leva a fortes lembranças de um passado não muito distante.

-Ei Shepley! – Uma voz masculina grita atrás de mim fazendo parar o passo. Viro lentamente me deparando com os pares de olhos me encarando. Alvaro o de cabelo alaranjado acena com a mão para que me aproxime.

   Podia escutar a voz de Alvaro perfeitamente, estava andando na trilha seguindo Maxim mais minha mente estava em outro lugar, um sentimento de emoção me invade ao conseguir visualizar Alvaro vivo.

-Nada de mais princesa. – Alvaro diz se levantando. – Só queríamos nos apresentar. – Ele diz pegando lentamente em minha mão e a beijando.

   Sua voz estava tranquila e divertida como sempre, conseguia até sentir seu toque em minha mão.

-Bem vinda ao grupo dos Distópicos Nara. – Alvaro diz com um sorriso orgulhoso.

   Seu sorriso orgulhoso daquele dia foi tão sincero, mesmo no frio em que eu estava por um segundo consigo aquecer meu coração ao lembrar disso, mas então essas memorias boas desaparecem, um som de explosão me faz suspirar ao lembrar, enrugo a testa tentando voltar para as boas memorias, o som da explosão a cena que vi no momento se repetem, como um vai e volta da explosão e antes dela acontecer, minha cabeça e gira e então a balanço tentando focar no caminho que seguia.

   "Você o matou Nara " A voz de Olivia volta a gritar em minha cabeça " Você o matou" Minha respiração começa a ficar desregular, sabia que precisava me controlar se não teria o mesmo ataque que tive a algumas horas atrás, não podia deixar isso acontecer agora, pelo menos não na frente de Sam e Maxim, isso me faz notar que na verdade eu não estivesse muito bem, mas contar para alguém agora não faria nenhuma diferença, afinal, eu mesma estava me machucando. Pisco e engulo em seco apertando o maxilar. " Tudo bem tudo bem " Dizia mentalmente tentando abafar os sons de lembranças, mas o som da explosão estava mais alto, aperto os olhos fortemente e então paro de andar.

   Aperto minhas mãos e tento forçar a parar todas aquelas memorias ruins.

   "Só tenha cuidado garota teimosa" Nesse momento eu paro de respirar, abro os olhos, eles lacrimejam, a voz dele estava bem ao lado colado ao meu ouvido, meu corpo estremece mais dessa vez não era mais de frio, mesmo que um vento forte me acerta derrubando meu capuz. Com o rosto enrugado e os olhos lacrimejando olho para o lado, abro a boca com a intenção de talvez grita mais não consigo, Alvaro estava lá bem ao meu lado,  seu rosto estava bem como antes, mais o resto de seu corpo não, seu olhar estava vazio, tento decifrar o que aqueles olhos queriam dizer, pena, raiva, ele entendia o que tinha acontecido, me culpava por isso? Tento virar o rosto para que voltasse para o real, por que aquilo não podia ser, era apenas uma alucinação, outro efeito da culpa, os monstros em minha cabeça cada vez mais forte estavam fazendo isso comigo.

       —Nara - Escuto a voz de Sam como se fosse muito longe. Ainda tentava forçar a tirar os olhos do Álvaro que estava a minha frente, a imagem dele, mas não ele. – Nara.

   Forço o máximo que posso, consigo virar o rosto para Sam, ao mesmo tempo que consigo soltar o ar que em todo esse tempo tinha prendido, olho para ela ofegante talvez com os olhos arregalados.

       —O que foi? – Pergunta percebendo meu pânico ao ver minhas mãos em punhos.

       —Nada . – Logo falo relaxando os ombros.

       —Maxim encontrou algo.

       —Certo.

   Forço a dar passos ficando ao seu lado, Maxim esperando a alguns passos a frente também não consegue disfarçar sua estranheza ao ver meu rosto talvez até pálido, engulo em seco e então coloco a arma em mãos para assim disfarçar o quanto estava tremendo.

       —O que encontrou?

       —Ali – Ele aponta, cerro os olhos para ver além da Neve que caia, conseguia ver a silhueta de casas pequenas. Um pouco mais acima delas uma daquelas torres de ferro.

       —Vamos entrar. – Deixando Maxim ir na frente, o sigo me certificando de que Sam estava atrás de mim.

   A neve naquele espaço parecia mais forte, nossos sapatos começaram a afundar sendo encobertos por neve e dificultando nossos passos.

       —Vamos Sam. – Falo quando chegamos na casa coberta de Neve, segundos depois sou pega de surpresa ao ser atingida nas costas por uma quantidade de neve. Viro para Sam com os olhos arregalados pelo susto em que levei, ela ria de mim enquanto segurava uma outra bola de neve em mãos. Por um instante fico irritada de ela estar brincando na situação em que estávamos, mas o jeito como ela me olhava cheia de expectativas me faz ceder. – Você escolheu a pessoa errada para uma guerra de bolas de neve Sam. – Falo enquanto me viro deixando a arma encostada na parede da casa e de uma forma discreta enchendo minha mão de neve.

   Me viro e jogo a neve que tinha em mãos acertando o ombro de Sam, ela da um pulo para trás mas logo me ataca de novo.

   Olho para ela de um jeito desconfiado, ela corre e então dou alguns passos atrás dela com outra bolinha de neve na mão, Sam ria e se divertia como se estivesse em algum conto de fadas, mas acaba me fazendo perder o foco e pensando que também não estava correndo mais perigo, por alguns segundo o nave ficou mais bonita e o vento forte não pareceu mais uma ameaça, mas então um tiro é disparado ecoando por todo o espaço em que estávamos. Paro de rir e correr, me abaixando assim como Sam, olho para todos os lados a procura de quem atirou.

   Uma silhueta pequena no topo da colina coberta de neve, mirava para baixo, mirava em Sam.

       —Sam! Abaixe. – Grito, ela corre para usar a torre como esconderijo, corro em sua direção largando a neve no chão me desfazendo de um momento que poderia ser daquelas lembranças que nunca esquecemos, apenas se não estivesse em uma Arena lutando para sobreviver.

   Outro tiro é disparado, vejo uma silhueta correndo até a torre, me abaixo ao lado de Sam, estava sem arma, olho para trás, Maxim entra correndo na casa, Sam olha para mim com os olhos arregalados. Outro tiro, acerta no metal que era feito a torre assustando a Sam que grita, passos se aproximam correndo pela neve, um outro jogador aparece ao nosso lado esquerdo. Me levanto com impulso o suficiente para empurra-lo para longe de Sam, ele acerta meu ombro com um soco, tento tirar seu capacete para certar seu rosto, ele luta tentando empurrar meus braços e me empurrar para longe, agarro seu capacete e o jogo no chão.

   Naquele instante meus movimentos param, me sinto presa ao chão, o rosto de Alvaro estava na minha frente mais uma vez, ele me olhava assustado e com medo, medo de mim.

       —Nara! – Maxim grita.

   Pareceu até que o mundo começou a se mover lentamente, olho para trás, Sam estava próxima a mim em pé, no alto de onde estávamos o outro jogador mirava a arma em nossa direção por que gora não estávamos usando a torre como nosso esconderijo tínhamos nos distanciado alguns metros, Maxim corre o mais rápido que pode até nós, pego Sam pelo pulso e a puxo para mim nos abaixando, Maxim se aproxima, um tipo de objeto cai a nossa frente, algo como uma bolinha transparente e branca, o objeto apita, fecho os olhos ao escutar o som de tiro.

   Não sinto nada, abro os olhos quando o som desaparece depois de ecoar pelo espaço, Sam estava com os olhos assustados olhando para frente, Maxim estava lá, abaixado com os braços abertos em forma de proteção enquanto sua respiração estava ofegante, fico surpresa ao ver um parede branca a um centímetro de Maxim, uma alta parede branca que brilhava no mesmo tom do chão coberto de...Era uma parede de Gelo.

   Maxim vira para nós que olhamos surpresos uns para os outros, o cara que estava em baixo vem em nossa direção, Maxim deixando uma arma e a mochila pequena comigo corre e luta contra o outro cara. Outro tiro e disparado, a parede a nossa frente cria rachaduras, dentro da mochila tinha mais daquelas bolas brancas que criavam a parede de gelo. Pego a bolsa e coloco a arma metralhadora no ombro.

       —Vá para a casa – Falo para Sam , ela assente e corre, outro tiro e disparado, abaixada volto para a torre de ferro.

   Dou uma espiada inclinado a cabeça para o lado, tinha apenas um pelo o que parecia. Respiro fundo me recuperando do susto que levara a ver o rosto de Alvaro, estava assustada mais isso acaba se transformando em fúria. Cerro os dentes e então ajo. Jogo a bolinha branca a alguns metros afrente, ela explode criando a parede, o alvo me nota, não temendo nada me levanto pronta para correr. Seguro a arma com forças em mãos, um tiro é disparado rachando a parede de gelo, outro tiro foi o suficiente para fazer com que a parede se desfizesse e caísse se misturando com a neve do chão, saio no mesmo instante, corro o mais rápido que conseguia, a colina ficou mais inclinada  forçando as pernas consigo me manter em pé, o alvo mira em mim, jogo o objeto mais a frente, ele explode, desvio dele confundindo o cara, jogo outra e então mais outra desviando das duas. Sem que ele percebesse já estava em sua frente, ele mira em mim, chuto sua arma com o pé, ergo a perna para acertar seus rosto, ele se defende colocando os braços em forma de X na frente.

   Ergo minha arma, ele corre para descer a colina, miro em sua perna, ele cai, corro até ele o agarrando pela gola, ele me puxa para baixo me fazendo tropeçar nele mesmo, percebo que na inclinação que estávamos iria acabar rolando para baixo, o agarro pelo braço o puxando junto comigo, perco o controle e nós dois descemos em alta velocidade, sinto meu pescoço e costas doerem quando finalmente meu corpo para, o cara ainda estava perto de mim, vou até ele ainda me sentindo tonta, e então atiro.

   Maxim tinha eliminado o outro, me aproximo de seu corpo para me certificar se apenas tinha vido coisas mais uma vez, e não, não era Alvaro, afinal, não tinha como ser.

  ***
Irra!
Deve ter sido top correr na colina tacando gel! Kkkk

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