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Capítulo 30 - Convulsão

       —O que esta acontecendo comigo? – Shani pergunta passando a mão pelo nariz espalhando sangue pelo rosto.

       —Esta ouvindo? –Olivia pergunta se aproximando e estalando os dedos no ouvido de Kla que sangrava.

       —Estou.

       —Menos mal. Shani. – Diz Olivia indo até ela. – Inspire profundo. – Diz gesticulando, Shani concorda com a cabeça e então inspira pelo Nariz. Segundos depois ela começa a tossir fortemente, sangue começa a espirrar por sua boca. Ela se ajoelha no chão parecendo perder as forças das pernas.

       —Droga Shani! – Álvaro se desespera indo até ela.

       —A mascara não funcionou. – Kla diz parado parecendo pensativo e preocupado.

        —Shani? Shani?! – Olivia grita quando Shani cai no chão. – Ela esta tendo uma convulsão! –Grita. – Segure ela.

   Kla desperta e se abaixa ao lado de Shani segurando suas pernas, Alvaro a segurava pelo ombro.

       —Virem. – Olivia diz a virando, vejo o rosto de Shani e suspiro, de seu nariz ainda escorria sangue, de sua boca uma espuma branca, as veias de sua testa estavam pulsantes, tive medo do que estava acontecendo com ela.

       —Ela não esta parando. – Steffie diz colocando as mãos sobre a boca com os olhos marejados.

   Escuto minha respiração ofegante enquanto olhava envolta, todos os outros olhavam para os três no chão sem saber ao certo em como reagir, era isso que acontecia com eles, quando viam alguns dos seus passando por algum perigo que não envolvesse armas, eles não sabiam ao certo como reagir, não sabiam outras maneiras de ajudarem uns as outros sem que precisassem matar aqueles que os ameaçavam. Tinham medo de perder alguém da equipe de uma forma que não pudessem impedir.

       —Não temos nenhum medicamento. – Olivia diz.

   Ela ia parar, tinha que parar, não ficou tanto tempo assim no gás, aquilo não seria o suficiente para mata-la, não para matar Shani.

   Olho para ela com os olhos marejando, olhava para ela dizendo mentalmente para parar logo com aquilo.

       —Esta diminuindo. – Rafael diz.

   Aos poucos os movimentos bruscos foram cessando, até que em fim parou. Olivia e os outros dois a soltam, eles a viram de novo a deitando reta. Olivia posiciona dois dedos no pescoço de Shani e espera alguns segundos.

       —Ela esta bem, só um pouco fraca. – Diz olhando para nós. – Mais bem. – Volta a olhar para Shani.

       —Não entendo. – Kla diz se levantando. – Por que aconteceu com ela e eu estou bem? Nós dois entramos no gás, fiquei mais tempo que ela.

   Penso um pouco, me abaixo pegando um das mascaras que os dois tinha usado e posto junto as mochilas. Pega uma e examino, perecia algo novo, a largo no chão e pego a outra, passo os olhos pela borca com o pano preto ao redor do material amarelo que sustentava uma placa transparente e fina, em uma parte tinha um rasgo.

       —Esta rasgado. – Falo virando para os outros. – Rasgaram de proposito. – Falo o jogando no chão.

       —Talvez tenha rasgado com os outros que o pegaram. – Moco diz dando de ombros.

       —Não duvido que tinha sido feito pelas mãos da Garena. – Falo com os dentes cerrados.

       —O que faremos agora? – Alvaro pergunta ainda sentado ao lado de Shani.

       —Esperamos até Shani se recuperar, e então saímos.

       —Estamos muito próximos ao gás. – Samuel comenta.

        —É mais seguro, acredite. – Paloma diz se sentando.

   Suspiro e me sento próximo a ela. Olivia e Alvaro continuaram de olho em Shani, certamente com medo de que tivesse outra convulsão, deito descansando as costas e com os joelhos encolhidos.

    O falso céu estava agora alaranjado com um misto em vermelho, de alguma forma aquelas cores levaram meus pensamentos a Ana, minha Ana, minha irmã Ana, minha morta irmã Ana. Meus lábios tremem, os aperto e pisco algumas vezes. Eu tinha feito de tudo para voltar para casa, para nossos pais e ela. Ela não me esperou, não conseguiu.

   Sabia que pensar sobre isso me deixaria fraca, não podia deixar com que aquele sentimento de tristeza voltasse em mim, quer dizer, ainda estava lá, mas não podia deixar com que se fortalecesse de novo. Ficaria fraca, por que não teria mais coragem de tirar vidas por que a da minha irmã foi tirada sem muito esforço por uma doença que a dominou por dentro e aos poucos tirava a sua vida.

   Aquilo seria algum tipo de castigo? E seu tivesse morrido na Arena? Talvez Ana ainda estaria viva, talvez se tivesse que escolher, teria sido essa a opção se existisse alguma. Teria deixado com que me matassem na primeira oportunidade dentro da Arena, por que saberia que Ana continuaria viva, meus pais perderiam uma filha, mas que continuariam com aquela que não virou uma assassina.

   Viro de lado fazendo meu braço de travesseiro, mais uma vez aquela questão martelava em minha cabeça. Valeria a pena lutar até o fim? Só que, dessa vez, como seria o fim?

       —Ela esta acordando. – Escuto a voz de Alvaro algumas horas depois.

       —Shani? – A voz de Olivia diz.

   Me sento e olho para Shani, me levanto e me aproximo um pouco assim como os outros. Shani se senta com a ajuda de Alvaro, seu rosto estava limpo agora, Olivia o limpou enquanto ela estava desacordada. Ela olha para os lados com a testa franzida.

       —Que droga aconteceu comigo? – Pergunta.

       -Você teve uma convulsão, sua mascara estava com um rasgo, foi o suficiente para que te afetasse, por sorte nada muito grave. – Rafael diz.

   Ela força para se levantar embora Olivia diz para que continue sentada.

       —Quanto tempo estou desacordada? – Pergunta olhando em volta.

       —A algumas horas. – Olivia diz.

       —Então perdemos muito tempo, desculpe. – Diz procurando sua arma. – Podemos ir agora. – Diz abaixando para pegar sua arma próxima a uma arvore, ela ficando tonta com o movimento, coloca uma mão na arvore, e a outra na cabeça enquanto fazia careta.

       —Você ainda não esta bem Shani. – Steffie diz a segurando pelo braço. – Precisa se alimentar. Shani se senta apoiando as costas na arvore.

   Kla vai até as mochilas com os quadradinhos ao qual consideramos ração, vai até Shani e entrega dois a ela. Shani meio receosa os abre e come enquanto Kla entregava aos outros.

        —Pega.- Diz em pé a minha frente.

        —Na verdade não estou com fome. – Recuso.

        —Na verdade. – Diz fazendo careta. – Você vai comer mesmo assim. – Diz pegando em minha mão e pondo dois pacotinho um em cima do outro, se senta ao meu lado e abre os dois pacotinhos que tinha em mãos. Receosa abro um e o tiro do pacotinho cinza, era um quadrado pequeno mas um pouco grosso, era da cor marrom claro, tinha migalhas misturadas, o quebro no meio, parecia ser crocante, sem hesitar coloco a metade de um na boca. O gosto era horrível, e ele não era crocante, era duro, mas ao mesmo tempo grudento.

        —Isso é uma porcaria. – Falo forçando para engolir.

        —É pior do que porcaria. – Kla diz colocando outro inteiro na boca.

   Sorrio para ele enquanto termino de comer o outro, aquilo era realmente horrível, mais só em sentir algo no estomago era até que bom.

   Quando todos terminaram, Rafael ordenou que pegássemos tudo e o seguimos em seguida. O gás ainda estava parado, ele disse que se andássemos na borda da zona seria mais seguro, assim não teríamos que nos preocupar com um dos lados onde poderia surgir alguém e nos atacar.

   Shani andava com o braço enroscado no de Steffie e Alvaro, ela dizia que estava bem, mais sabíamos que não era totalmente verdade, ela ainda se sentia fraca.

   O lado esquerdo de onde estávamos, foi ficando um pouco maior, antes que chegássemos a uma parte em que ficasse muito inclinado, décimos subir.

   Foi quando finalmente encontramos algo além de arvores pedras grandes e o gás da cor Verde.

   Em um circulo espaçoso e grande de arvores, tinha uma casa com janelas tampadas com madeiras e uma porta de madeira velha, em volta dela, um grupo grande de pessoas, uma grande quantidade de ameaças, ou então, alvos.

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