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Capítulo 25 - Gás Vermelho

       —Vamos, Vamos! – Rafael grita quando finalmente achou um passagem para sairmos de lá.

   O espaço estava sendo tomado por gás, dessa vez era diferente do que estávamos acostumados, o gás era vermelho, não sabemos se suas funções são diferentes, antes de nos matar, mas ninguém quis testar o que ele fazia a principio. Corria tropeçando em meus próprios pés enquanto seguíamos Shani que nos guiava na intenção de escapar do gás. Estávamos em um morro aberto e íngreme, Shani correu para cima e parou lá olhando para todos os lados. Paro por alguns instantes tentando controlar e respiração, Kla passa por mim e agarra meu pulso.

       —Não podemos parar Nara. – Ele diz com a voz cansada enquanto me puxava morro acima.

   O gás estava um pouco distante o que nos deu alguns segundos para pensar.

       —Ali! – Shani grita apontando para um metal quadrado ligado a alguns fios grossos que se distanciavam indo para o outro lado do local. Uma tirolesa.

   Corremos até ele, Shani sobe em cima do quadrado de metal, estica o braço e puxa dois ganchos.

       —Podemos ir para o outro lado. – Diz ofegante, ela olha para trás, o gás estava começando a aparecer na ponta do morro. – Dois por vez, quando chegar lá devolvemos. – Ela diz balançando o objeto com o braço erguido. – Vejo vocês do outro lado.

   Sinto um frio na barriga por ela ao ver quando tomou impulso, inclinou o corpo e encolheu as pernas ao mesmo tempo que seu corpo se pendurou no ar. Steffie foi logo atrás, dou alguns passos para frente, meu pé escorrega com o barro e a mistura de pedrinhas perto de uma pedra que erguia o objeto no alto, não era tão alto quanto pensei, em baixo tinha um rio calmo, mais pela cor escura sabia que era bem fundo.

       —Droga. – Kla xinga quando o gás se aproxima de nós três. Do outro lado Shani tinha chegado ao fim, com agilidade começou a puxar um tipo de corda que trazia um pouco devagar o gancho para que o próximo fosse.

   Rafael da passagem para Kla enquanto Shani puxava a corda mais uma vez trazendo o outro.

       —Não vai dar tempo. – Me apavoro, o gás estava a poucos centímetros de nós, a cor vermelha era forte, e em algumas partes já rodeava nosso corpo.

       —Você precisa ir. – Ele diz dando passagem para mim, com esse passo para trás o gás encosta em seu cotovelo, no mesmo instante escuto um chiado baixo, ele recua para frente e coloca a mão sobre o cotovelo, sua pele tinha criado bolinhas e estava vermelho, Rafael faz outra careta quando o gás chega em suas costas. Puxo minha mão junto ao peito quando o gás entra em contato com as pontas dos meus dedos.

       —Não. – Falo ofegante, não podia deixa-lo. – Tem outro jeito. – Falo tentando realmente encontrar um. O gancho chega até nós.

       —Nara vai. – Ele ordena. Damos passos para frente quando o gás encosta em nossas costas, faço uma careta sentindo o vapor que parecia quente do gás.

   Olho para baixo enquanto Rafael me olhava com olhos arregalados. O outro gancho não chegaria a tempo antes de um de nós ser recoberto pelo gás.

       —Te vejo do outro lado. – Falo voltando a olhar para ele, forço a da alguns passos para trás entrando no gás, faço algumas caretas de dor, pego impulso e vou para frente.

       —Nara Não! – Ele grita quando já não sinto meus pés tocarem o chão.

   O vento me encontra com força, aperto os lábios para não gritar, meus braços involuntariamente se levantam, meus cabelos antes presos agora se sacodem contra o vento acima de mim, o rio estava cada vez mais próximo, o contato gelado da água é eletrizante, meu corpo é envolvido por bolhas agitadas de água enquanto sou lançada para baixo. Espero alguns segundos com as bochechas grandes enquanto segurava o ar o máximo possível, movimento meu corpo para cima necessitando de ar. Respiro fundo colocando a cabeça para fora, Rafael estava no meio do caminho, o gás tinha parado na parte de cima.  

   Olho para frente, os três estavam lá nos observando, Kla corre e desce para a ponta do rio gritando meu nome, tentando me manter na superfície aceno com uma mão, nado em sua direção em um mergulho para ser mais rápido. Quando chego do outro lado ele estende a mão e me puxa para fora da água. Fico em pé com o corpo e o cabelo todo encharcado enquanto com as mãos no joelho recuperava o folego.

       —Boa garota! – Shani diz do outro lado sorrindo. Forço a sorrir de volta, me ergo sentindo a onda de adrenalina aos poucos se dissiparem e acalmar meu corpo. Noto então o incomodo nas costas.

   Faço uma careta e viro a cabeça levantando o colete e a blusa que usava, estava vermelho e sensível.

       —Talvez as mascaras não sejam tão uteis assim. – Kla diz vendo meu ferimento e um tom desapontado.

       —Droga. – Falo para mim mesma, a arma que tinha presa aos ombros não estava mais lá. – Preciso de armas. – Falo enquanto eu e Kla nos juntávamos aos outros. O grupo estava olhando para um grupo de casas.

       —Será que aqui tem algo útil? – Steffie pergunta.

       —Vamos lá ver. – Rafael diz. – Temos bastante casas para checar, se separem mais fiquem por perto. – Diz indo em direção ao um conjunto de casas amarelas e altas sem janelas nem portas.

   Cada um foi para um lado, tinham varias casas de dois tipos, amarelas altas de dois andares, ou varias casas azuis com telhados escuros. Entro em uma das casas azuis, o lugar tinha um mesa de madeira, um cômodo pequeno onde tinha apenas mais uma janela aberta, nessa não encontro nada, vou para outra azul, o vento me acerta me causando tremores por todo o corpo úmido, cruzo os braços e entro na casa, nada mais do que uma mesa de metal vazia, diante dessa tinha uma das casas amarelas com vários andares, entro nela em passos apresados com intenção de fugir do vento mais um vez.

   No primeiro cômodo em que entrei, fiquei de frente a uma escada de madeira, passando o olhar rápido pelo o lado esquerdo não encontro nada então subo a escada correndo, no fim da escada tinha dois lados, continuei pelo lado esquerdo, a casa tinha varias curvas, parecia até um labirinto, quando me dou conta estou em frente a escada mais uma vez, o vento passando pela janela a minha frente me causa mais um tremor de frio, me curvo inclinando a cabeça para o lado torcendo o cabelo, uma boa quantia de água cai aos meus pés, arrega-lo os olhos quando uma sombra se aproxima a mim.

   Sem hesitar me viro bruscamente, um menino de cabelo preto raspado me apontava a arma com um olhar mortal, ele destrava o gatilho com os olhos semicerrados, prendo a respiração com o susto, agindo rápido antes que fosse baleada, ergo minha mão e com todo ódio que tinha empurro a cabeça da ameaça contra a parede, o mesmo parece ficar tonto, empurro ele pelo ombros, o mesmo cai no chão com sangue escorrendo por sua orelha, chuto sua barriga e pego sua arma, onde tinha o nome AK. Segundos depois atiro em seu peito.

   Gotículas de sangue caem sobre meus pés, respiro fundo e me afasto do corpo, não estávamos sozinhos daquela parte, tinha certeza disso, o garoto tinha me seguido, os outros talvez estivessem correndo perigo, pulo a janela indo para uma parte aberta da casa com um muro baixo.

   Apressada tentando localizar o resto do grupo passava o olhar por todo o espaço, vejo Rafael entrando em uma outra casa amarela, Shani estava indo para uma casa azul, Steffie perto de um barril vermelho checava objetos que tinham no chão, Kla estava saindo de uma das casas azuis.

       —Não estamos sozinhos! – Grito o mais alto que posso, eles não me escutam, estava distante de mais deles. – Não estamos sozinhos! – Grito mais alto, Shani parece notar minha agitação com os braços, olho para ela e sinalizo. Meu olhar se direciona para um figura atrás da casa amarela, tinha em mão uma arma erguida, Steffie não tinha o notado. – Steffie Saia! – Grito ao mesmo tempo que um tiro assusta todos nós.

   Uma explosão acontece, a bala tinha acertado o Barril vermelho, Steffie foi lançada para longe, seu corpo cai como se fosse o de um boneco, suspiro assustada, mais figuras aparecem atrás das casas, sem hesitar e já sentindo toda aquela adrenalina voltar a percorrer pelo meu corpo, apoio uma das mãos no muro baixo e pulo do segundo andar da casa, não era tão alto assim mas acabei perdendo o equilíbrio, meus joelhos fraquejam me fazendo cair de barriga, me levanto fazendo uma careta com o impacto forte, vou para frente cambaleando e pego a arma, corro em direção a Kla, ele estava sem arma.

   Tiros vindo de trás me assustam, viro bruscamente para trás destravando a arma, uma figura com capacete atirava em minha direção, corro de costas e pego cobertura em uma casa, dou uma espiada rápida, a figura ainda atirava enquanto em passos mansos ia em direção a lateral da casa azul, ofegante dou a volta na casa enquanto a figura estava quase ficando na frente dela quando apareço por trás o derrubando com quatro tiros, continuo correndo por trás das casas, meus pés vacilavam e escorregavam algumas vezes.

   Meus olhos assustados procuravam por Kla, sons de tiros me chama a atenção me puxando como um ima para a direção. Vejo uma figura atrás da casa amarela, a mesma que tinha causado a explosão, corro em sua direção com os dentes cerrados, o mesmo me vê quando faltavam poucos metros para alcança-lo, ele usava apenas um colete como proteção, mais aquilo não era o suficiente para estar protegido de mim. 

  Com um grito de raiva bato em seu pulso com força, a arma que tinha em mãos cai, o empurro contra a parede, ele com os dentes cerrados empurra meus braços e com o joelho acerta minha barriga me fazendo perder o ar por alguns segundos, respiro fundo e com a pouca força que me restou no momento volto a empurra-lo contra a parede, com o antebraço o enforcava e antes que ele conseguisse se soltar, ergo minha arma sobre sua barriga e atiro uma vez tento certeza que era o suficiente, sangue cai de sua boca enquanto seus olhos perdiam o foco e sua pele a cor, me afasto e o corpo cai deixando um rastro do sangue fresco na parede.

   Saio de lá em passos apressados para tentar chegar até o corpo de Steffie, Rafael de uma janela da casa amarela atirava na direção onde estava Shani onde uma troca feroz de tiros vinha, quando olho para frente de novo, vejo um outro garoto com braços rechonchudos e o rosto sujo de sangue corria até o corpo de Steffie, tinha em mãos um revolver, vejo por reflexo Steffie mexer a cabeça, ela estava viva, e eles queriam terminar o serviço de seu companheiro morto.

       —Não! – Grito quando ele a cinco passos de Steffie estendeu o revolver, o garoto se vira em minha direção, atira uma vez a qual passa de raspão, atira mais uma vez e dessa vez posso sentir o impacto da bala contra o colete, uma dor incomoda fez meus olhos lacrimejarem, mas sabia que a bala não tinha ultrapassado aquela proteção, continuo correndo em direção a ele, antes que ele atirasse mais uma vez, me jogo o agarrando pela cintura, em um movimento rápido, torço um dedo da mão que ele segurava a arma, o garoto grita de dor, dou um soco em seu rosto sentindo seu nariz quebrar no mesmo instante, o garoto grita mais uma vez, olho para o lado onde estava Steffie, saio de cima do garoto e me abaixo ao seu lado.

       —Steffie! – A chamo enquanto chacoalho seus ombros com minhas mãos sujas de sangue.

   Sou agarrada por trás, o garoto puxando o colote que eu usava apertando meu pescoço me arrasta alguns centímetros enquanto tentava pegar seu revolver, alguns segundos depois sinto o alivio , me levanto cambaleando e olho para trás, Kla tinha puxado o garoto que mais uma vez estava indefeso, Kla depois de lhe dar dois socos no rosto do alvo, pego o revolver e termina o serviço. O som da troca de tiros tinha acabado, corro até onde estava Shani, tinham três corpos em volta da casa azul.

       —Shani! – Grito por ela.

       —Estou aqui! – Diz para o meu alivio saindo da casa azul. 

   Quase todos estavam bem, formamos uma roda ao redor de Steffie. Shani corre passando por mim se ajoelhando ao lado de Steffie, mantenho distancia observando o arredor atenta, respiro fundo mordendo os lábios, passando as mãos pela testa, sinto ficar úmido ao mesmo instante, abaixo minha mão suja de um sangue que não era meu, passo as mãos na parede da casa ao meu lado a deixando com marcas de dedos ensanguentados.

       —Consegue me ouvir? – Shani diz para Steffie ajudando a se levantar, respiro aliviada ao ver Steffie concordar com a cabeça mesmo estando com uma mancha de sangue atrás da cabeça onde ela mesma põe a mão. Me aproximo ao grupo.

   Ficaria mal se alguma coisa acontecesse a eles, a Equipe D, pelo menos eu sentia uma ligação entre nós 12, um grupo grande onde todas as pessoas dele sofreram lutando para sobreviver e alcançar a vitória, e quando alcançaram descobriram que aquilo que eles lutaram desde o começo não era nada do que eles realmente queriam. E agora, tinha certeza que todos nós, tinha como objetivo principal, derrubar aqueles que nos queriam mortos. 


***

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Bjs '3'

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