Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12 - Mentira

   Como de costume estava indo ao campo para treinar um pouco, tinha recebido a informação que na noite de hoje teríamos mais uma missão, já era a sexta que estava indo desde quando cheguei aqui, a diferença de uma missão para outra era de dois a três dias, mais a ultima que tinha ido tinha sido de uma semana atrás, fui todas essas vezes e fiz como mandaram que fizesse, mais ainda não tinham me deixado ver minha família. Estava cada vez mais junta com Maxim, e Christian parecia cada vez mais distantes.

   E lá estava ele, sentado no meio do campo com os joelhos juntos enquanto olhava para cima.

       —O que faz aqui? – Pergunto me sentando ao lado de Christian, estava cada vez mais receosa de conversar com ele, todas as vezes que tentava ele sempre parecia não querer papo.

       —Vendo o céu. – Falou olhando em meus olhos pela primeira vez depois de dias.

       —Faz alguns dias que não te vejo. – Logo falo.

       —Acho que é por que você estava muito com Maxim. – Ele fala sem muita importância. Franzo o cenho. Por mais que seu tom de voz parecesse dizer o contrario, senti algo parecido com ciumes vindo da parte dele. – Esta acontecendo alguma coisa que precisa me contar Nara? – Ele pergunta desviando a atenção para o meu rosto. Ou então ele estava desconfiando de minhas ações nos últimos dias.

   Eu realmente tinha passado muito tempo com Maxim, mas também com a Equipe D, treinávamos juntos quase sempre, as vezes recebíamos informações de localização dos rebeldes. Christian era esperto, era de se esperar que notasse que algo estava acontecendo. Mas meso assim falo:

       —Não.

       —Tem certeza? – Ele insiste. – Acha que não notei as vezes que você não dorme no nosso dormitório? Quantas vezes foram, as que acordei no meio da noite e você não estava, e ai de manha em um passe de magica você esta lá, como se estivesse ficado o tempo todo?

       —Você deve estar confundido as coisas Christian. Eu acordo muita vezes para ir ao banheiro só isso. – Falo tentando despista-lo da conversa, achava que estava sendo totalmente discreta.

       —Nara... Ninguém fica horas no banheiro. – Ele fala.

       —Eu tenho insônia Christian. – Falo em seguida.

       —Por que ainda parece que esta mentindo?

       —Não estou. – Falo. Ele suspira e passa as mãos nos cabelos. - Esta incomodado pelo fato de eu estar distante de você? - Pergunto sem pensar.

    A relação que Christian e eu tínhamos era algo muito confuso, pelo menos era como eu me sentia, na Arena ficamos juntos, protegemos um ao outro, até nos beijamos, desvio o olhar do seu ao lembrar desse beijo, talvez de vergonha ou com medo de estar confundido as coisas. Aquilo talvez para ele não tivesse passado de uma ação impensada, afinal ficamos juntos por muito tempo, o que tinha sido o suficiente para confundir nossas emoções, sem esquecer do fato de que eu lembrava Rita, a falecida garota de quem Christian era apaixonado.

       —Só estou com medo de que se envolva demais com essa gente. - Diz ele tomando minha atenção. - Não sabemos no que nos metemos depois de tudo o que aconteceu. - Ele suspira. 

    Ele tinha razão quanto a isso.

       — O que esta escrito? – Pergunto me referindo a sua tatuagem na tentativa de amenizar a conversa. Ele olha para o braço e se vira para mim para poder mostrar.

"Como a fênix, das cinzas eu vou ressurgir "

   Era o que estava escrito em letras cursivas.

       —Algum significado em especial? – Pergunto dedilhando com calma as letras escritas.

       —Para me lembrar que não importa quantas vezes eu posso me sentir fraco, nas cinzas, eu posso me levantar e continuar, posso ressurgir. – Ele diz olhando meu rosto enquanto ainda traçava as letras. Ele pega meu pulso com calma e o vira pra ver a minha tatuagem.

       —Algum significado especial? – Ele faz a mesma pergunta enquanto passava o dedo por cima da tatuagem em branco e preto, reparando também no 100% abaixo dela.

       —Renascimento. – Falo. - Para me lembrar de tudo o que me disse naquele dia, que desenhou uma fênix. E no fim, elas tem o mesmo significado. – Ressalto sobre as duas tatuagens.

       —É mesmo. – Ele diz e ri um pouco, seu sorriso aqueceu meu coração, a muito tempo não o tinha visto sorrir. – Você esta bem aqui Nara? – Ele pergunta ainda segurando em minha mão.

       —Não me sinto segura em lugar nenhum Christian. – Falo olhando em seus olhos. Ele balança a cabeça tranquilamente. Com calma ele repousa minha mão sobre meu joelho.

       —Não tem como sair não é? – Ele diz sem esperança.

       —Por enquanto não. –Falo com pesar. – Vamos esperar só mais alguns dias, e depois vemos o que fazer... Conseguimos lidar com o desafio, e vamos conseguir lidar com os desafios aqui fora. – Falo e em um gesto para tentar tranquilizado coloco minha mão em seu rosto.

   Ele parece surpreso com minha ação, logo em seguida ele coloca sua mão em cima da minha, olho nos seus olhos, posso sentir que mesmo que não conseguíssemos demostrar, estávamos ligados um ao outro, e precisávamos dessa ligação para renascermos e ressurgir das cinzas. Estar mentindo para ele me doía, mas ao mesmo tempo sentia que estava o protegendo.

[...]

       —Vamos rápido!! – Kla gritava para que entrássemos no Helicóptero mais uma vez. Com uma Groza nas mãos subo no automóvel.

   Antes de ir ao meu lugar paro quando vejo Maxim entrando pelo lado do piloto, colocando o microfone que Rafael costumava usar, olho para o lado e vejo Rafael passando por mim.

       —Não sabia que você Pilotava. – Falo ficando em pé ao seu lado.

       —Tem muita coisa sobre mim, que você ainda não sabe Nara. – Ele diz dando uma piscadinha. Enquanto fechavam a porta, decido ir na frente com Maxim, Tiro a arma do ombro e sento no banco do Copiloto. 

   Maxim com muita agilidade, e sabendo bem o que fazia. Apertando vários botões, fez com que o portão grande de metal a nossa frente se abrisse, fomos aos poucos para frente, e quando o portão estava totalmente aberto Maxim liga as Hélices do Helicóptero. Não demorou muito e já tinha a visão a minha frente de arvores escuras e um céu negro, do outro lado tinha um rio extenso.

       —Estamos bem longe da cidade, não é? – Falo para Maxim.

       —Sim. Bem longe. – Ele diz concentrado no que fazia.

   Olho para trás por um instante, todos estavam quietos e pensativo, como todas as outras vezes. Suspiro e volto a olhar para frente. Sobrevoamos uma floresta enorme, e quando chegamos a uma parte onde se tinha casas que foram destruídas, madeiras e cinzas misturadas sobre o chão a baixo de nós, Maxim se pronuncia falando a todos que tínhamos chegado. Ele pousa próximo ao local mais uma vez.

       —Como sempre vamos nós dividir. – Rafael se levanta. – Disseram que dessa vez, o grupo esta maior. – Ele diz. – Então Alvaro e Paloma ficam aqui.

       —Acho que precisamos de mais uma pessoa. – Maxim opina.

       —Eu posso ficar. – Falo em seguida.

       —Certo. Então o resto vem comigo. – Ele diz pondo o capacete. Ele junto com os outros desceram do Helicóptero. Quando escutamos o aviso que eles estavam próximos, Maxim levantou voo.

   Levanto da cadeira confortável, e fico em frente a porta. Escuto um assobio e olho para o lado.

       —Não esquece disso princesa. – Alvaro diz jogando o capacete para mim, o pego e o posiciono sobre a cabeça.

   Paramos nós três em frente a porta, Paloma na frente e eu e Alvaro nos lado nos preparando para usar nossas melhores armas a distancia. Quando escutamos troca de tiros, abrimos a porta pesada, fico abaixada para ter melhor apoio, Paloma fica encostada em pé na porta, e Alvaro do meio disparando tiros para todos os lados.

   O grupo lá em baixo estavam um pouco em desvantagem, os Rebeldes estavam ficando cada vez mais preparados para os ataques, e parecia que planejavam tudo sabendo que estaríamos lá poucas horas depois. Atiro em um garoto que com um revolver tentava acertar a distancia os meus companheiros, acerto a mira em seu ombro e disparo duas balas, o mesmo cai imediatamente. Com um olho enxergando somente pela mira, vou passando lentamente o olhar pelo local a procura de outro alvo. Paro e prendo a respiração quando um homem com um tipo de metralhadora, estava com a arma erguida em nossa direção. Um som forte ecoa pelo espaço, no susto atiro em sua direção o atingindo, mas já era tarde de mais.

   Alvaro ao meu lado cai, tinha sido atingido.

       —Alvaro! – Vou agachada até a sua direção. O mesmo com muita dor se contorcia no chão.

       —Aquele desgraçado! – Ele grita, e se contorce mais ainda de dor.

   Ele já com as mãos sobre o ombro ensanguentado tentava tampar a perfuração de onde se saia muito sangue, mas ao mesmo tempo ele grita por não suportar.

       —Nara você precisa tampar o sangue! Coloca alguma coisa em cima! – Maxim grita enquanto os sons dos tiros de Paloma ecoava próximo a nós.

   Com as mão tremulas tento visualizar melhor o local da bala, por pouco não acertou o pescoço dele, foi muita sorte do homem ter o acertado, ele estava com colete a prova de balas mas mesmo assim tinha sido atingido. Olhava para seu rosto sem saber o que fazer.

       —Nara! Faz alguma coisa! – Paloma grita com raiva.

   Luto contra o nervosismos de Alvaro e tiro suas mãos de cima do machucado tomando o lugar de sua ação, com as duas mãos tentava impedir que mais sangue saísse, mas ainda assim escorria por meus dedos. Olhando em volta vejo um estilete preso a parede, o pego e em um movimento rápido rasgo a manga da minha própria blusa, por um descuido meu acabo cortando a própria pele junto, faço uma careta de dor enquanto vejo o sangue escorrer pelo meu braço. Ignoro a dor e foco em ajudar Alvaro.

   Tiro o colete que ele estava usando, em seguida amarro fortemente no local onde o sangue se espalhava cada vez mais. Alvaro grita de dor mais uma vez. Respiro aliviada quando noto que o pedaço de pano tinha ajudado de alguma forma.

       —Você vai ficar bem. – Falo para ele que com os olhos fechados tentava controlar sua respiração desesperada. O ajudo a se levantar, e ainda com muita dor ele consegue se por de pé, o coloco na cadeira do copiloto onde ele se rende a dor que sentia.

   Com as mãos ainda tremulas e ensanguentada volto a atirar junto com Paloma afim de acabar logo com aquilo.

[...]

       —Nara pega água rápido! – Maxim diz quando entramos apressados para o dormitório, desesperados para ajudar Alvaro.

   Todos entram, fecho a porta quando saio e vou correndo para o banheiro, limpo minhas mão sujas de sangue, pego um balde velho que tinha pelo canto do banheiro, o encho pela metade e corro de volta.

   Encontro com Paloma saindo pela porta, ela pega o balde as pressas e volta para o quarto, quando estava prestes a entrar logo em seguida, um som de porta sendo aberta me faz parar ofegante.

       —Nara? – Era a voz de Christian. Olho para trás torcendo para que aquilo não passasse de minha imaginação. Cerro os dentes quando viro o rosto e ele realmente estava lá. Vou em direção a ele. – O que... – Ele não completa a frase ao ser surpreendido pelo meu ato de entrar para o dormitório o puxar junto comigo, e fechar a porta logo em seguida. Christian não era o único acordado. Spencer e Lidja estavam sentados em suas camas com caras de assustados.

       —O que aconteceu com você? – Spencer pergunta se levantando assustado.

       —Que droga é essa Nara?! – Christian pergunta esbravejado quando nota o sangue escorrendo de meu braço.

   Cerro os punhos e fechos os olhos tentando me controlar para não surtar, não era para eles terem descoberto, não era para ele me ver assim.

       —Que roupa é essa? – Lidja pergunta parando ao lado dos dois, ainda estava com o colete a prova de balas, mesmo que tentasse mentir, dessa vez não teria escapatória.

       —Não era para vocês terem me visto assim! – Grito com a voz embargada e sentindo os olhos se encherem de lagrimas, engulo em seco na tentativa de continuar firme. – Eu não posso falar. – Digo quase sem som.

       —Nara. – Christian diz me fazendo olha-lo. – O que eles fizeram com você? – Ele pergunta dando um passo a frente.

      —Ele não fizeram nada comigo Christian! – Disparo não conseguindo suportar mais oque sufocava dentro de mim. – Eu que estou... Eles não fizeram nada comigo! Nada! Eu que estou matando por eles por que preciso ver minha família. – Falo não conseguindo mais conter as lagrimas.

        —Você oque? – Lidja diz surpresa assim como os outros dois, eles estavam espantados.

        —É isso que esta acontecendo comigo... Todos esse dias... Não sou só eu, eles também – Aponto para trás da porta. - É para isso que existe a droga do desafio! Eles precisam de pessoas para se arriscarem por eles, para sujarem as mão matando pessoas que muitas vezes são inocentes, e eu estou no meio disso! Steffie quase morreu por causa disso, eu poderia ter morrido hoje... Mas não, Alvaro foi quem sofreu as consequências dessa vez, ele levou um tiro de pessoas que estava talvez tentando só se protegerem, se protegerem de mim! – Minha voz estava repleta de dor e sofrimento. Lidja contendo suas lagrimas põe as mão sobre a boca. – Eu estou no meio disso, eu coloco medo nessas pessoas! O meu rosto foram os ultimo que viram quando os matei! Eu virei um assassina! Mas agora é muito pior, Por que não é para me proteger, é por que eles querem, esses desgraçados... – Não conseguindo conter, abaixo o rosto coberto de lagrimas e choro. Me sentindo horrível, escuto os som da porta sendo aberta e passos se direcionando para fora.

       —Por que não me contou? – A voz de Christian ecoa pelo espaço silencioso.

       —Eu não queria te meter nisso. – Falo me virando sem muita coragem para encara-lo.

       —Era para você ter me falado Nara, poderíamos ter saído daqui...

       —Não tem como. – Falo. – E eu preciso ver minha família, seria a única maneira de sair daqui sem ser morta. - Tinha medo de que isso acontecesse, eles me ameaçam disseram para obedece-los, assim não iria descobrir o que acontecesse com os que não o fazem,3 e o que poderia ser pior que a morte?

       —Mesmo assim, agente ia conseguir, eu me preocupo com você e... – Paro de escutar quando ele diz se preocupar comigo, a raiva me invade mais uma vez. Olho para o seu rosto. – Deixa eu ver. – Ele diz puxando meu braço lentamente para ver o corte.

       —Não é comigo que você se preocupa, Christian. – Falo puxando meu braço bruscamente de seu toque.

       —Que? – Ele pergunta confuso.

       —Não é comigo que você se importa. – Repito ríspida. – Você acha que sim, mas não é... Você acha que se preocupa comigo, mas na verdade é com a Rita que você se importa. – Citar o nome dela o faz ficar serio. – Mas eu não sou ela, Christian. – Falo e passo por ele.

       —Você não sabe o que esta falando. – Ele diz me fazendo parar e virar mais uma vez.

       —A não? – Pergunto com sarcasmo. Ele vira para mim e me olha com a expressão preocupada. – Quando você me beijou – Falo de repente. – Estava pensando em mim? – Pergunto o fazendo travar o maxilar. – Responde Christian! – O pressiono. Ele olha para baixo.

       —Não. – Ele diz, no mesmo instante é como se tivesse levado um tapa na cara, entreabro os lábios na tentativa de gritar com ele mas não consigo. – Mas naquela época as coisas estavam diferentes. – Ele fala olhando em meus olhos.

       —Diferente? – Pergunto cruzando os braços. –Diferentes por que você precisava de alguém que o levasse a final?

       —Para de confundir as coisas! – Ele eleva a voz. – Isso não tem nada haver com o jogo. – Ele diz em seguida. – Naquela época...

       —Você ainda estava muito sensível pela perda. – O interrompo, ele fecha os olhos e suspira tentando manter a calma. – Diferente de você, eu tinha certeza do que sentia. Eu precisava de você... Mas não por causa do desafio, por que eu queria você por perto, eu precisava ter. – Falo e dou um passo a frente, ele continuava rígido na minha frente atento a tudo que saia da minha boca. – Mas agora eu tenho que parar de pensar assim, por que você precisa da Rita não da Nara. Nunca entendi direito esses sentimentos, mas a única coisa que quero agora, é que eles sumam de mim. – Dou uma pausa podendo sentir sua respiração tão ofegante quanto a minha – Eu sei que você não sente isso, não como eu sinto, quando você esta por perto ou acidentalmente me toca... não sente a necessidade que eu sinto de te proteger e consolar. - Ele balança lentamente a cabeça em negação tentando achar as palavras certar para me interromper. Dou um passo para trás. E suspiro. – Mas tudo bem, posso lidar com isso. – Falo assentindo com a cabeça. Passo as mãos pelo cabelo e desvio olhar do seu.

       —Nara... – Ele começa a dizer, antes que continuasse vou até a porta a abrindo bruscamente a fim de ir o mais longe possível dele. – Nara não faz isso! – Ele grita indo para o porta enquanto eu já estava no meio do corredor.

   Antes que sumisse do seu ponto de vista, posso escutar quando ele bruscamente chuta a porta do quarto.


***

Nara deu uma pequena surtada '-'

Voces acham que ela foi exagerada?! Ou só está muito sobrecarregada??

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro