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Capítulo Vinte e Cinco


 When I was your man


As luzes já começavam a se acender, pareciam centenas de vagalumes sobrevoando a cidade, o aroma forte de comida caseira e quitutes deixava o ar mais gostoso que o normal, uma banda fazia as honras e as pessoas cantavam e dançavam celebrando aquela linda quermesse. Isabelle permanecia na barraca que sua família montara ao lado de sua mãe, vendendo os quitutes que ela havia preparado. Havia todo tipo de comida que pudesse ser preparado com milho ou ervilha. Ela atendia o pedido e recebia o dinheiro enquanto sua mãe entregava o que pediam.

Do outro lado, quase 10 metros separavam Justin de ser descoberto pela menina. Ele estava sentado na barraca que sua mãe havia preparado com uma amiga, elas vendiam doces de todos os tipos. Ele estava ali sentando desde o começo da quermesse, não movera um músculo desde que a menina chegara, apenas a observava de longe. Ela nem sequer havia notado a presença dele, não que ele achasse aquilo ruim já que no momento ela o odiava.

-Vai ficar ai a noite toda? –sua mãe perguntou pegando um pacote de guardanapos perto de onde ele estava sentado.

-Vou sim, a única coisa que me interessa além dessa barraca esta com mais ódio de mim do que o pai dela, então sim eu vou ficar aqui –ele respondeu com uma voz monótona.

-Que tal tentar conversar com ela? –ela disse acenando pra alguém que passava na frente da barraca.

-É mais fácil eu pular aquela fogueira –ele apontou pra fogueira no centro da festa –E fazer xixi na cama depois, do que ela aceitar conversar comigo.

-Eu detestava conversar com seu pai e no final das contas ele acabou me engravidando, olha que irônico.

-O que quer dizer com isso mãe? –ele fez careta –Que nojo, eu não quero saber disso –ele levantou saindo da barraca. O rapaz deu uma volta na quermesse observando o que acontecia, acenou pra alguns amigos da escola e continuou sua caminhada sem tirar os olhos da menina. Graças ao pedido de seu advogado do delegado ninguém da cidade havia descoberto sobre o que havia acontecido um dia antes, ele definitivamente não precisava de mais motivos pra querer dar o fora dali, quero dizer ter a garota que ele amava o odiando já era o bastante pra querer jogar tudo pro alto e sumir por um bom tempo.

Amelia retornara a barraca com uma caixa de colheres de plástico e com seu filho caçula Kennedy, que reclamava por não poder ficar na solitária barraca da senhora Nora, apesar do tempo ter passado a mulher ainda sentia a amargura e solidão em ter perdido os filhos. O garoto queria fica lá por que a senhora o enchia de doces e o deixava fazer o que quisesse.

-Já disse que não Kenedy, agora sente-se e espere seu pai. –ela disse brava. Isabelle apenas observava a cena calada, ela não era bem o anjo da guarda de seu irmão. Robert surgiu ao lado da menina a assustando.

-Robert –ela gritou colocando a mão no peito, se não fosse a música alta todos naquele instante estariam os encarando.

-Isabelle, também é bom te ver –ela disse com um sorriso encantador.

-O que quer? –perguntou rindo.

-Estava pensando em sopa de ervilha, mas essa música não me deixa ...pensar muito bem –disse encarando os músicos em cima do palco, eles tocavam bruno mars animando todos por ali.

-Vai dançar então. –ela disse apontando pra perto da fogueira onde vário casais dançavam.

-Bom ideia –ele estendeu a mão pra menina –Me concederia essa dança? –ela olhou pros lados pensativa.

-Tudo bem, mas vou te avisando que eu tenho dois pés esquerdos e o meu corpo não entende o ritmo da música. –ele riu puxando a menina pra fora da barraca.

-Não tenho problema com isso, meus dotes como dançarino vão deixar nossa situação equilibrada. –ele puxou a menina pro meio da "pista" e segurou seu cintura posicionando o braço dela sobre seu ombro e se movendo até que ela conseguisse acompanhar o ritmo.

-O que veio fazer aqui? –ela perguntou o encarando enquanto ainda dançavam.

-Visitar você? A quermesse... –ele disse vago e meio confuso.

-Nós dois sabemos que você acha a quermesse a coisa mais brega do mundo e que também detesta a cidade. –ele balançou a cabeça concordando.

-Queria te ver será que eu não posso? –ela riu revirando os olhos –Isabelle Evans revirando os olhos pra alguém? Com que aprendeu isso?

-Como assim? –ela perguntou rindo.

-Você ta diferente, começando pela sua roupa, nada de meia calça, esse vestido acima do joelho.

-Só alguns dedos –ela argumentou.

-Cabelo preso.. –ele chegou um pouco mais perto dela encarando sue lábios –e eu posso jurar que você ta usando batom, bem claro, mas ta usando –a menina ficou surpresa com todas as observações dele.

-Tudo bem, agora você me convenceu, eu dei uma mudada sim, na verdade eu me sinto bem melhor agora...você sabe sem meia calça e aqueles vestidos sem graça.

-E feios né, meu Deus como aqueles seus vestidos são feios –ela ficou boquiaberta com a sinceridade dele e lhe deu um tava forte no ombro seguido por uma gargalhada ao velo reclamar –pra uma menina você bate bem forte –ele moveu o ombro incomodado. –Me conta, quem causou essa transformação toda em você?

-Um cara –ela disse meio envergonhada olhando pro lado. Ela não queria falar sobre Justin, ainda tava doendo.

-E parece que a história não terminou muito bem, acertei?

-Infelizmente sim –ela respirou fundo, ele parou por um segundo soltando os braços da cintura da menina e segurando o rosto da menina. –Seja lá o que ele tenha feito, ele é um completo idiota e saiu perdendo ao não dar valor a garota maravilhosa que você é –Ele beijou demoradamente a testa da menina a deixando mais tranquila, era um poder que ele sempre teve sobre ela.

-Obrigada –ela sussurrou o abraçando.

-Agora deixa de baixo astral, vamos tomar algo batizado –ele a puxou em direção a uma barraca de bebidas.

Do outro lado da fogueira Justin observara tudo e sentia larva pulsando em suas veias invés de sangue, puro ciúmes. Ele não queria ver a menina com ninguém pelo menos não te que ele conseguisse conversar com ela. Mas por outro lado sabia que aquilo podia ser bom, bom pra ela claro. Ele não queria que ela sofresse mais, e se isso custasse perde-la ele aceitaria. Ainda que doesse como doeu cada segundo que ele assistiu dos dois juntos, poderia ser certo já que o outro rapaz parecia fazer tudo que ele não poderia quando estava com ela. Droga...ele continuava repetindo a si mesmo que aquilo poderia ser certo, mas parte de seu corpo e coração ainda brigavam com seu cérebro, ele oscilava o olhar entre o rapaz na barraca pegando as bebidas e a menina a alguns metros o esperando.

Não era o certo até que ele tivesse a oportunidade de falar com ela.

Ele decidiu e assim disparou em direção da menina, olhou pros dois lados percebendo que ninguém se importava muito com o que acontecia e agarrou pelas costas tampando sua boca, ela se assustou e se debateu tentando se soltar, mas ele era mais forte. Ele arrastou a menina pra uma rua mal iluminada atrás do prédio que os separava da quermesse.

-O que você ta fazendo? –ela gritou horrorizada quando ele a soltou.

-A gente precisa conversar.

-Eu já falei tudo que tinha pra falar, chega Justin –esbravejou.

-Não! –ele respondeu no mesmo tom fazendo a menina recuar. –Eu sei que eu ferrei com tudo, fiz a maior bagunça e nem sei por onde começar a limpar, mas você precisa me ouvir. –ele deu um passo a frente –Por favor! –ele fez cara de cachorro abandonado, mas não era proposital. E ela cedeu por alguns instantes.

-Eu não roubei o dinheiro da quermesse, foi o Chaz.

-Mas você estava na Igreja com ele.

-Sim eu estava, nós fomos pagar uma aposta, na verdade era um desafio. Tínhamos que pegar algo lá dentro, eu peguei uma vela velha e ele pegou a caixa.

-Um desafio? Você invadiu uma Igreja no meio da noite por causa de um desafio? –perguntou desapontada.

-Sim...eu juro que não sabia que ele tinha pegado a caixa quando nós nos encontramos na escola, não sabia mesmo.

-Mas eu falei que tinham invadido a Igreja e você fingiu que não sabia. –ele desviou o olhar envergonhado.

-É eu menti, e eu me arrependo muito por isso. Se eu pudesse voltar atrás ...

-...e fazer tudo diferente –ela completou o frase encarando o chão.

-Me perdoa Isabelle, eu juro que não queria causar essa confusão toda e muito menos te machucar. –ele lacrimejou por um instante e escondeu o rosto virando de costas.

-Perdoar eu perdoou, mas eu não sei se da mais pra gente ficar junto. –ela se virou se aproximando da menina.

-Mas você é apaixonada por mim –ele se aproximou até encurralara na parede –Assim como eu sou apaixonado por você.

A menina queria fugir, mas era impossível sair do contato visual que os dois mantinham. Cada centímetro do corpo dela tremia enquanto os lábios dele gritavam por um beijo. A tensão cresceu de uma vez forçando Justin a agarrar a garota.

-Não quero ter que te ver outro cara que não seja eu. Faço o que for preciso pra te ter de volta –ele sussurrou encostando os lábios nos da menina.

Sem pensar muito ele tomou seu lábios em um beijo quente e cheio de luxuria, de alguma forma naquele instante ele queria provar que ela era dele e sem perceber ela concordava, se entregando naquele beijo. Ele levantou o corpo da garota e ela passou as pernas na cintura dele que a prensava contra a parede, deixando suas mãos livres pra explorar a lateral daquele belo corpo. A mão da garota desceu sorrateira por dentro da camisa do rapaz o fazendo gemer instantaneamente, ela tinha as mão quentes e macias e aquilo o deixava louco. Ele desceu os lábios pelo pescoço dela, depositando beijos insanos e chupões deliciosos por onde conseguia, o corpo dele pedia pelo dela naquele instante, ele queria te..ele precisava dela naquele instante. Belle não se sentia diferente, seu coração estava acelerado e um fogo crescia dentro do seu corpo, ela sabia que só ele conseguiria fazer aquilo parar e da melhor forma. Quando as mãos deles tocaram seus seios por cima do sutiã ela sentiu tudo girar a sua volta.

-Justin –ela murmurou arranhando suas costas por cima camiseta. –Justin, eu...eu.. –ele voltou a tomar os lábios da menina agora acariciando a lateral de suas pernas. Ela estava embriagada de tesão assim como ele, que queria fazer amor com ela ali mesmo, sem pensar ele só queria te-la.

Mas ele não sabia se era o certo.

-Belle.. –ele murmurou a encarando de testa colada.

-Eu quero –ela respondeu voltando a beija-lo pronta pra fazer o que quer que precisasse. Ia acontecer ali mesmo, num beco de prédio onde os dois se entregavam em paixão um ao outro. Tudo corria normal. Quando de repente um farol surgiu e com ele uma buzina ensurdecedora.

Isabelle pulou dos braços de Justin saindo do transe, o rapaz deu passo pra trás recuperando o fôlego. O carro passou e uma senhora dentro dele gritou alguns palavrões os fazendo rir de tão nervosos.

-O que foi isso? –Belle perguntou voltando a se aproximar dele.

-Isso foi a prova de que nós devemos ficar juntos. –ele mexeu em alguns fios de cabelo de caia no rosto dela. –Você me quer tanto quanto eu te quero. –ela corou, mas não desviou o olhar ou coisa do tipo.

-Verdade, mas...

-Mas o que?

-Eu não sei se consigo confiar em você de novo, ainda ta doendo.

-Eu sei, mas eu vou fazer o que for preciso pra limpar a bagunça que eu fiz. Sei que errei, mas agora eu quero fazer as coisas certo.

-Mesmo?

-Mesmo, só to pedindo mais uma chance.

-Eu vou pensar –ela acariciou o rosto dele e beijou seu rosto –Tenho que voltar pra quermesse. –ela deu as costas, mas ele a puxou a agarrando.

-Depois de hoje você não vai se de despedir de mim com um beijo na bochecha –ele sussurrou antes de beija-la intensamente. –Isso é um beijo de despedida. –ela riu se soltando.

-A propósito, o Robert, o rapaz com quem eu dançava ele é meu primo. Nós crescemos juntos. –ela saiu andando.

-Não importa, fica longe dele –ele gritou ouvindo ela gargalhar.

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