Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Gênesis

Charlotte não esperou que o tio a alcançasse, andou em passos largos até o altar da igreja e sorriu em seguida.

Puxou do cano da bota um pequeno punhal em seguida respirou aliviada por aquele pequeno instrumento não estar mais a incomodando. Passou-o contra a palma da mão, reprimindo uma careta por conta da dor.

Seu sangue pingou contra o altar, manchando de leve o mármore branco que o revestia, o cálice dourado sobre ele, repousava com um pouco de vinho que sobrará da missa da manhã.

Charlotte fechou a mão sobre o cálice, deixando o sangue pingar, a ferida logo estaria cicatrizada, mas isso não á incomodava.

O corte sobre a palma de sua mão já havia fechado quando Joseph chegou. A loura estendeu a mão esperando que o padre desse a dele.

— Eu não quero Charlotte. — Joseph se pronunciou ao mesmo tempo que  estendia a mão.

— Você me deve uma.— A loura acusou, passando o pequeno punhal contra a mão do tio, em seguida deixando que pingase no cálice.

— Por causa do que aconteceu com Amber? — Perguntou Joseph encarando a sobrinha.

— Por causa de Amber.

Charlotte tomou o cálice em mãos, o latim necessário era tão pouco que seu tempo como uma noviça em um colégio de freia a havia ensinado. Entregou-o ao Padre.

Joseph à encarava com medo, poderia jogar tudo para o ar e sumir, poderia expulsar Charlotte de sua igreja. Mas não faria. Sua culpa era ainda maior que seu medo ou sua força de vontade.

Tomou um gole do líquido vermelho de dentro da taça, o gosto metálico do sangue era suprindo pelo gosto de vinho adocicado.

Charlotte bebeu o restante do líquido, queria garantir que Gênesis não tentaria a enganar, e compartilhar sangue com seu hospedeiro era a melhor chance que a loura possuía.

Joseph se sentiu tonto, apoiou suas mãos conta o altar sentindo seus olhos se fechar. Soltou o grito preso contra sua garganta antes de sentia sua consciência fugindo do seu corpo, abaixou a cabeça se concentrando em não cair.

Quando voltou a levantar a cabeça, Charlotte se impressionou. Não era mais Joseph que ela encarava. O rosto do padre parecia que havia rejuvenescido. O homem de quase cinquenta anos, agora tinha o rosto de um jovem de no máximo dezoito, o cabelo antes penteado a gel, agora se encontrava rebelde e bagunçados.

— Hunter! — Falou a entidade com alegria na voz — Vejo que envelheceu.

— É uma pena eu não poder dizer o mesmo sobre você, Gênesis.

— Quando eu lhe conheci você era apenas uma criança perdida, magoada e com um futuro fodido.

— Agora sou uma adulta, perdida, magoada, cheia de perguntas e com um presente fodido.

— Talvez eu tenha a resposta para sua única pergunta.— Genesis falou, levando a mão ao clégima e o retirando.

— Quem me garante que você não está mentindo? Tentando me enganar?

— Ninguém consegue enganar Charlotte Hunter.— Comentou — Os que se salvaram são sobreviventes, Joseph me ensinou isso. E aliás, eu não posso mentir, acho que não sei nem como fazer isso.

— Então você sabe que se aprontar comigo eu garanto que descubro um modo de te expulsar do corpo dele e lhe prender numa garrafa, não sabe?

— Eu sei. — O demônio respondeu bem humorado — Deveria ter um pouco mais de fé em mim, nos crescemos juntos.

— Crescer juntos é uma ideia bem relativa — Charlotte comentou — O que você precisa em troca?

— Eu quero acessar suas memórias Char, descobri um ritual em especial, em troca eu lhe dou a resposta que precisa, ou melhor, irei a implantar na sua cabeça.

— Como você pretende fazer isso sem ficar preso a mim? —Perguntou curiosa.

— Uma troca de corpo. — Gênesis falou, animado com a ideia de explorar a mente de Charlotte.

Charlotte e Gênesis caminharam até a lateral da igreja, uma grande porta de madeira dividia o interior da igreja de um corredor a céu aberto que dava passagem até as duas construção de cinco andares com jardim e piscina que ficava o convento/escola católica/orfanato que a igreja possuía.

Caminharam até a piscina que tinha na metade da construção.

— O que você vai fazer, Gênesis? — Perguntou Charlotte enquanto encarava-o com certa dúvida no olhar.

— Relaxa Charlie, não faremos nada de errado. — Tranquilizou a entidade — Você apenas vai usar a água como sua própria banheira de incubação. Nos dois sabemos que você tem tendência a ser quente.

Charlotte encarou o demônio a sua frente desconfiada, mas aquela não era a hora de duvidar de quem poderia a ajudar. Ainda de pé retirou a bota que calçava e a abandonou no chão, junto com a jaqueta.

Gênesis já havia retirado o sapato de seus pés, o cigarro de seu bolso e estava de pé dentro da piscina. Charlotte respirou fundo antes de se sentar na borda da piscina e deslizar para dentro dela.

— Está com medo? — Gênesis perguntou encarando a Loura.

— Eu não tenho medo — Charlotte pronunciou firmemente se posicionando ao lado da entidade.

Gênesis sorriu. Ele melhor que ninguém sabia a quantidade de feitiços, maldições e encantamentos que a Loura guardava sobre sete chaves em seus pensamentos. Ele sabia também que ela era inteligente o suficiente para não deixar ele acessar tudo, Gênesis sabia que ele só veria ou descobriria o que Charlotte permitisse.

Ele posicionou as duas mãos no ombro da loura ao seu lado.

— Em nome do senhor, pelo poder investido a mim por Cristo nosso salvador eu lhe abenço-o, como abenço está água nesse momento eu ordeno que se liberte. — Gênesis falava com a tranquilidade de quem pregava para uma igreja lotada em dia de domingo. — Eu sou o primeiro de meu nome, o primeiro criado sob o fogo. Eu ordeno que me deixe entrar.

Ele empurrou o corpo de Charlotte até que ela ficasse totalmente submerso na água.

Gênesis segurava a cabeça da loura contra a água, enquanto ela se debatia em busca de ar. Ele sabia que quanto mais ela resistise, mais demoraria, para que a troca de corpos desse certo ela precisava apagar sobre água abençoada por um demônio da criação.

A loura sentia sua consciência lhe escapando, o ar existente em seus pulmões já não eram suficientes, seus olhos pesaram até que ela não estava mais lá, mas também não se encontrava em nenhum outro lugar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro