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[Cʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴛʜɪʀᴛᴇᴇɴ: Nᴇᴡ ғʀɪᴇɴᴅs ᴀɴᴅ sᴏᴍᴇ ɪᴍᴘʀᴏᴠᴇᴍᴇɴᴛs.]


A ruiva ainda mantinha um sorriso ladino no rosto depois de analisar Jaebeom dos pés a cabeça. Apertou os lábios e olhou os dois lados da rua.

— Eu soube de... — Apontou para o papel colado no poste. — Uma vaga para baterista... — As mãos estava dentro dos bolsos de seu short.

O rapaz de cabelos longos não iria imaginar que aquela garota tinha vindo por esse motivo. O estilo dela nunca o ajudaria a deduzir isso. Ele não se lembra de ter a visto em outro lugar, nem de ter ouvido falar de alguém assim.

— E você seria? — Insistiu na primeira pergunta que tinha feito.

— Me chama de Summer. — Foi mais direta e piscou o olho direito.

— Summer? Nunca ouvi falar de você, Summer. É daqui da rua? — Se apoiou no batente da porta para poder prestar mais atenção ao que ela iria dizer.

Não era qualquer um que poderia entrar na banda. Jaebeom gostava muito de analisar o perfil das pessoas e quem elas eram de verdade. Eunwoo foi quase uma exceção, pois se conheciam desde o início do ensino médio e ele achava que era alguém confiável.

— Sim, eu... Sou da casa dos Clinton... — Abaixou o tom de voz e falou de uma maneira mais impaciente.

— Clinton? — Indagou.

— Sim, mas me chame de Summer! Eu já disse, por favor! — Acenou com a mão esquerda e o rapaz apenas concordou. Entendeu o que ela quis dizer e talvez até tenha se lembrado quem ela era.

— Está bem, Summer... Entra aí, vamos conversar melhor sobre a vaga lá dentro. — Abriu mais a passagem da porta e ela entrou.

— Jae... — Madelyn chamou o irmão e ele a olhou. — Enquanto isso eu vou sair um pouco e já volto, tá? — Questionou e o rapaz concordou.

(☂︎︎)

— Sendo bem sincero, eu nunca vim aqui... — O moreno de mechas vermelhas pronunciou.

— Não gostou? — Yugyeom apertou os lábios receoso.

— Não, eu gostei sim. — Observava o ambiente iluminado e em tons escuros, como um pequeno e simples restaurante.

— Então qual o problema? — Indagou, indo até uma determinada mesa.

— Sei lá, de talvez você ser um louco que vai me sequestrar? — Riu um pouco do que ele mesmo disse e o outro rapaz também riu, só que mais baixo.

As sobrancelhas dele estavam franzidas quando se sentou no banco acolchoado de cor marrom.

— Sério? Por que acha isso? — Coçou a cabeça.

— Bem, você apareceu de repente e foi tão legal. Achei que estivesse tentando me manipular... — Juntou as mãos e as colocou sobre a mesa.

— Ah, eu falei com você porquê não seria legal deixar alguém chorando sozinho na praça. Se fosse eu, gostaria de uma companhia mesmo que não conhecesse... — Olhou para o lado de fora do lugar e Bambam balançou a cabeça como que compreendendo.

— Verdade... — Notou uma gota de água que ainda estava na mesa de madeira.

— Então, o que quer pedir? Quer beber algo? — O menor sugeriu, pegando o menu e o folheando rapidamente.

Parando na parte de bebidas, estendeu o objeto para mais perto do moreno, para que ele pudesse ver.

— Mas em tudo isso aqui tem álcool. — Alertou e o outro revirou os olhos.

— Hoje é sábado, sabia? — Levantou as sobrancelhas e continuou com o cardápio estendido. Bambam o olhou um pouco desconfiado.

— Tem certeza de que não quer me sequestrar? — Semicerrou os olhos e Yugyeom riu dele.

— Escolhe logo isso e esquece essa ideia louca. — Sorriu.

(☂︎︎)

— Me desculpe! Eu, eu vou dormir fora hoje e... Podem ficar aqui, tchau! — Foi a única coisa que Jack conseguiu dizer enquanto passava pelos dois e saía pela porta correndo.

— Espere, Jackson! — Ouviu a sua mãe lhe chamar.

Já estava na metade da escada e virado de costas, não queria encarar aquela cena de novo. Apenas se virou e permaneceu com os olhos nas plataforma de ferro.

— O que? — Sua respiração acelerada e coração quase a mil, se lembrou minimamente de momentos alegres de uma família. Um pai, uma mãe e o seu filho, felizes e juntos. Mas isso logo desapareceu de seus devaneios.

— E-Eu não vou ficar em casa esse final de semana. Na verdade, terei que ir para outra cidade e... Só voltarei na quarta-feira. — A proximidade entre ela e o rapaz desconhecido se manteve.

— A-Ah, eu entendo... — Colocou os braços para trás e acenou com a cabeça afirmativamente.

— Voltarei antes do início das aulas. — Garantiu e Jackson caiu na real ao notar que faltava apenas uma semana para começarem as suas aulas.

Iniciaria o seu 3º do ensino médio e se perguntava o que faria depois disso. Que caminho deveria escolher, onde trabalhar, se entraria em alguma universidade ou se manteria no mesmo lugar. Ele não tinha planejado isso muito bem. Tinha outros assuntos em mente.

— Está bem, mãe... — Um aperto em seu peito se fez presente quando pronunciou aquela última palavra.

Seus pensamentos e coração assustado o levaram a descer as escadas ainda mais rápido. Queria realmente fugir. Sumir ou esquecer aquilo para sempre. Mas infelizmente iria se recordar muito bem de tudo o que viu.

— Mark! — Se lembrou do problema de mais cedo e de seu amigo.

    Será que estava tudo bem com ele? Talvez se procurasse encher a mente com outras preocupações, se esqueceria dessa experiência.

Buscou o aparelho em seu bolso e discou o número do amigo. Demorou um certo tempo, mas ele atendeu.

— Alô? Tuan? Já está em casa? — Indagou, com uma das mãos no bolso e olhando atento para o movimento da rua.

    Estava fazendo o caminho de volta para a casa de Mark, pois seria o único lugar que teria para ir.

— Oh, Jack? O que houve? Eu... Eu ainda estou na casa do Jinyoung. Algum problema? — Se sentou na cama e notou Park levantar também, curioso.

    Estavam antes deitados um de frente para o outro, mas a ligação fez Tuan se manifestar.

— Ah... Ainda está lá? — Coçou a nuca e apertou os lábios ao dizer isso.

     Iria buscar abrigo na casa de Mark novamente? Não queria ser um incômodo...

— Sim, Jack. Precisa de algo? — Segurou a mão do menor enquanto perguntava ao loiro.

— Não... — Suspirou. — Só liguei para saber de você. Eu vim para casa, o Bambam me acompanhou até aqui. — Explicou e o mais velho assentiu.

— Entendi, não tem problemas. Está tudo bem por agora. Conseguimos resolver algumas coisas... — Estendeu o braço para alcançar o rosto do moreno e lhe fazer um carinho na bochecha.

— Que bom... — Sorriu ao ouvir isso. — Bem, era só isso que eu tinha para dizer mesmo... — Abaixou o olhar e prestou atenção nos seus próprios pés. Seus tênis cinza e esportivos.

— Certo. Mais tarde eu ligo para você de novo e nos falamos melhor, tá? — Indagou, descendo a sua mão até o ombro de Park e virando o olhar para a porta.

— Tá... Até mais tarde. — Usou uma voz um tanto mais "animada" ou foi isso o que ele quis passar.

— Até... — Tuan respondeu e Jackson desligou.

     Guardou o celular no bolso e parou de andar. Para onde iria agora já que desistiu da casa de Mark? Voltaria para casa? Será? Ou essa era a sua única opção?

— Para onde eu vou agora? — Indagou a si mesmo e sentiu o seu celular vibrar. Era uma mensagem do seu chefe.

"Jᴀᴄᴋsᴏɴ, ᴄᴀʀʀᴇɢᴀᴍᴇɴᴛᴏ ᴅᴇ ɴᴏᴠᴏs ᴘʀᴏᴅᴜᴛᴏs ǫᴜᴇ sᴛᴀ́ᴠᴀᴍᴏs sᴇʀᴀɴᴅᴏ ᴀᴄᴀʙᴏᴜ ᴅᴇ ᴄʜᴇɢᴀʀ. Pʀᴇᴄɪs ᴅᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴀʀᴀ ᴀᴊᴜᴅᴀʀ ᴅᴇsᴄᴀʀʀᴇɢᴀʀ. Dᴇᴘᴏɪs ʀsᴏʟᴠᴏ ᴄᴏɴᴛɪɢᴏ ss ᴛʀᴀʙᴀʟʜᴏ xᴛʀᴀ. Bᴏᴀ ɴᴏɪᴛᴇ."

Ótimo momento para precisar de mim, chefe... — Bufou e fez o caminho de volta.

    Seria melhor buscar a sua bicicleta para poder ir até o trabalho. Não era ruim ter que fazer isso, pois ao menos iria para algum lugar e faria alguma coisa para
esquecer do que lhe incomodava.

     Se aproximou do prédio de novo e logo encontrou a bicicleta ainda presa por correntes na barra de ferro que ficava presa a parede da frente do lugar. Suspirou fundo e retirou ela dali.

— Porcaria, já está escurecendo... — Murmurou antes de subir na bicicleta e sair em disparada para a loja de conveniência.

(☂︎︎)

     Os dois estavam elétricos e o suor escorria pelos seus corpos. Já passava da sexta música do karaokê, mas eles não queriam parar. Depois de alguns copos daquela bebida doce de morango e algo a mais, Bambam e Yugyeom sabiam todas as melodias que tocavam.

— Tem certeza de que quer cantar mais uma? — O mais alto perguntou para o moreno que dava pequenos pulos, animado.

— Não sei, eu devo? — Se virou para o rapaz de cabelos loiros com o microfone azul na mão direita e mexendo nos cabelos com a esquerda.

— Bem, aquele garçom está nos olhando feio desde a terceira música... — Riu um pouco e disfarçadamente apontou para o homem de quem falava.

     Bambam descaradamente o encarou e franziu as sobrancelhas.

— Eu acho que conheço aquele cara... — Cruzou os braços e Yugyeom o analisou, confuso.

— Sério? De onde o conhece? — Acalmava a sua respiração.

— Ah... — Um riso nasalado foi solto. — A minha ex-namorada era amiga dele. Um dia houveram rumores de que estava rolando algo entre eles dois... Eu não queria acreditar nisso naquela época... — Explicou, já de frente para o mais novo e coçando a sobrancelha.

— Oh... Eu não... — Ficou sem graça por se sentir culpado de entrar nesse assunto.

— Relaxa, eu não ligo para isso... — Deu um sorriso pequeno e o rapaz de cabelos claros pode sorrir também.

— Ainda bem então... — Um riso fraco se manifestou. O celular de Bambam vibrou e ele o tirou de seu bolso.

— É o meu chefe... O que ele quer? Hoje eu ainda não trabalho... — Verificou o aplicativo de mensagens.

— Algum problema? — O mais alto olhou de soslaio para a expressão que o moreno fazia.

— Merda... Ele disse que precisa de mim para fazer alguma coisa lá na loja. Um carregamento? Porcaria... — Colocou uma das mãos na cintura e revirou os olhos.

— Carregamento à essa hora? — O outro estava confuso. — E só você vai lá? — Indagou.

— Aí eu não sei, mas sei que detesto cada vez mais aquele lugar... Desculpa, eu tenho que ir... — Mordeu o lábio inferior ao dizer isso e guardou o celular no bolso.

— Não, tudo bem... Eu te acompanho até lá. Não tenho o que fazer mesmo... — O mais novo colocou os dois microfones deles de volta onde estavam e chamou o garçom. — Deixa que eu pago...

— Não, não, eu pago... Você é um cara legal, Yugyeom. Eu pago... — Segurou o ombro dele e sorriu sem mostrar os dentes.

— Fica tranquilo, não precisa fazer nada. Eu que te chamei e eu que vou pagar... — Balançou a cabeça negativamente.

— Então, querem a conta? — O garçom se aproximou e não olhou para Bambam.

— Sim, por favor... Eu irei pagar. — O moreno pronunciou.

— Não, eu vou... — Insistiu o mais novo e assim continuou. Até que decidiram dividir mesmo.

Já do lado de fora e um tanto mais longe do restaurante, os dois conversavam sobre coisas sem sentido ou como todos os chefes podem ser insuportáveis quando querem. Era um papo simples, mas parecido. Tão conectado...

— Sempre pensei que seria fácil viver um romance de filmes, mas só me dei mal acreditando nisso... — O moreno tinha os braços cruzados e o olhar no chão.

     Yugyeom prestava atenção em cada palavra que o outro pronunciava, com os olhos colados nele.

— Ah, todo mundo passa por isso... — Virou o rosto para frente e mexeu na pulseira de couro que estava em seu pulso.

— Já acreditou que um dia encontraria a sua alma gêmea? — Bambam olhou para o o mais novo dos pés a cabeça de parou no rosto dele.

— Sim, com certeza... Na verdade eu encontrei a minha alma gêmea uma vez. Ou ao menos acho que encontrei... — Suspirou e colocou as mãos no bolso.

— E você desentenderam-se? — O moreno levantou uma das sobrancelhas, enquanto o rapaz de cabelos claros só balançou a cabeça concordando. — Puxa vida... — Completou.

— Acho que quem causou a confusão fui eu... Me senti magoado quando soube da verdade. — Explicou e notou o carro que passava na rua.

— Por que seria sua culpa se você estava magoado? — Bambam indagou, virou os olhos rapidamente para um poste a frente deles e retornava para Yugyeom.

— Porque eu na realidade eu sempre soube de tudo. Eu sempre soube que não passava de uma diversão para ele e mesmo assim continuei... Eu me deixei levar, achando que iria dar certo. — Ainda mantinha o rosto mais abaixado, como se sentisse mal com tudo o que tinha acontecido.

— Ele? Era um cara? — O mais velho perguntou e assim o outro levantou o seu olhar e o encarou.

— Sim... Algum... problema? — Perguntou, hesitante.

— Não, não! — O seu tom de voz se elevou um pouco. — Eu só queria saber mesmo... — Garantiu e o mais novo deu um sorriso bem pequeno.

— Eu tinha uma queda por ele, nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio e ele jogava basquete. O achava muito bonito, mas nunca dei muita atenção... — Começou e Bambam voltou a ficar bastante atento.

    Conversavam de coisas tão profundas e de alguns sentimentos como se fossem antigos amigos.

— Até que um dia eu fui numa festa de ano novo na casa dele e... Nós conversamos um pouco... — Lentamente explicava. — E ele de repente elogiou a minha aparência e me beijou. — Coçou a nuca.

— Oh... — O moreno exclamou.

— Eu sabia que ele era assim com muitas pessoas, mas... Era o meu primeiro beijo desde os... quatorze anos? — Riu um pouco ao se lembrar disso. — Não sei, o meu coração decidiu bater mais rápido por ele depois daquele dia...

— A gente não controla o coração... Não é? — Um tanto sem jeito, ele murmurou.

— Sim... Infelizmente... Mas logo eu consegui deixar isso para lá e voltar com a minha vida. Não é tão difícil... — Levou uma das mãos para o ombro de Bambam e sorriu.

— É, eu espero conseguir também...

(☂︎︎)

Depois de passar por algumas ruas, Jackson havia finalmente chegado na loja de conveniência onde trabalhava.

Um caminhão não tão grande estava parado na frente dela e todas as luzes de dentro do prédio estavam acesas. Desceu da bicicleta e se aproximou lentamente do lugar, a puxando com as mãos.

Notou o seu chefe sair pela porta e acenar para ele. Jackson bufou e acenou de volta.

— Boa noite, Jack! — Exclamou o homem já mais velho e baixinho.

Ele era exatamente como Jackson uma vez havia explicado. Uma silhueta nem um pouco fina e com um saco de guloseimas na mão.

Seus óculos o deixavam ainda mais com aparência de velho ou de ser alguém chato. O que no mínimo ele era um pouco.

— Boa noite, senhor... — Respondeu mais baixo e colocou a sua bicicleta num canto próximo da entrada da porta.

— Boa noite, chefia... Jackson? — O loiro se virou para ver quem era e deu de cara com o seu amigo moreno e de mechas vermelhas.

— Bam? O que faz aqui? — Sua expressão de surpresa e sobrancelhas franzidas completavam a sua imagem.

— Ah, é que o chefe me chamou para ajudar a arrumar alguma coisa que acabou de chegar e... — O loiro o interrompeu, ao ver um rapaz mais alto que se aproximava do moreno.

— Quem é ele? — Apontou para Yugyeom que deu um riso sem graça e colocou os braços para trás.

— Eh... Eaí... — O rapaz murmurou e Jack levantou uma das sobrancelhas.

— Esse é o Yugyeom, um... Um novo amigo que eu fiz... — Olhou para o mais novo e sorriu.

O jovem retribuiu ao sorrir de volta e teve os seus olhos quase semicerrados ao fazer isso.

— Hm... Prazer, eu me chamo Jackson... — O loiro chegou perto deles e estendeu a mão.

Analisou o rapaz por inteiro, pois queria saber mais sobre esse novo amigo de Bambam.

— O prazer é todo meu... — Respondeu.

— Bem, já basta de apresentações... Chamei vocês aqui para descarregar aquele caminhão e não ficarem conversando. Aliás, cadê o Tuan? — O chefe deles interrompeu e fez Bambam se lembrar de que não teve mais notícias do amigo.

— Puxa vida, é mesmo... — Murmurou.

— Ah, o Mark não vai poder vir porquê teve alguns problemas... — O loiro disse. — Ele me falou, senhor... — Concluiu e o mais velho coçou o queixo pensativo.

— Está bem, depois me resolvo com ele... Agora vocês dois, procurem arrumar essas caixas lá no fundo. — Apontou para o caminhão que tinha o seu fundo aberto e mostrava as diversas caixas que faziam parte do carregamento.

— Bro, quanta coisa... — Yugyeom pronunciou para Bambam quando os dois se aproximaram.

— Eu sei, eu sei... — Respondeu num tom mais cansado.

— Você... Quer ajuda? — O rapaz de cabelos claros parecia se oferecer.

— Não, não! Fica tranquilo, eu e o Jack cuidamos disso. — Colocou as duas mãos na cintura e notou o loiro passar do seu lado.

— É, como sempre... — A face impaciente e disfarçadamente desanimada de Jackson enquanto subia no caminhão fizeram Bambam suspeitar de algo.

Os pensamentos do loiro se voltavam para a situação de mais cedo com a sua mãe. Se sentia como um idiota, não sabia exatamente o motivo, mas se sentia. Uma certa tristeza e raiva lhe subiram.

— Olha, eu já disse, eu... Posso ajudar se quiserem... — O mais novo insistiu.

— Não, não precisa! — O coração acelerou um pouco as batidas. — Eu faço tudo sozinho sempre... Mãe... — Disse num volume onde apenas ele mesmo ouviu.

— O que disse, Jack? — O moreno percebeu que havia algo de errado.

— Nada, só deixa a gente fazer o nosso trabalho... — A maneira que disse saiu um tanto ríspida.

— Oh, e-está bem... — Yugyeom garantiu.

— Desculpe, eu não queria falar desse jeito... — Suspirou, pegando a primeira caixa e descendo com cuidado do caminhão.

— Sem problemas... — Completou, um tanto sem graça.

— Bam, poderia ir organizando as caixas lá no fundo enquanto eu as tiro do caminhão? Ficaria mais fácil... — Explicou, carregando o objeto em formato de cubo com os seus braços fortes e descendo com cuidado.

— Está bem, Jack... — Bambam disse pensativo. Jackson não estava assim mais cedo, então algo aconteceu em casa.

— Obrigado... — O loiro terminou de falar e passou pelos dois rapazes, indo até onde iriam guardar as caixas.

— O seu amigo está bem estressado hoje, né? — O mais novo e de cabelos claros indagou.

Levantou as sobrancelhas e colocou as duas mãos no bolso. O moreno ainda olhava para Jackson de soslaio.

— Ele não é assim sempre, alguma coisa deve ter acontecido... — De braços cruzados, ele dizia.

(☂︎︎)

Já eram quase oito horas da noite e Mark ainda estava na casa de Jinyoung. Havia se deitado com ele para lhe fazer companhia e nem percebeu que os seus próprios pais provavelmente tinham chegado. Na sua mente, acreditava que Bambam estaria em sua casa o esperando. Tinha que ir embora...

Seus olhos se abriram lentamente e Tuan notou que estava abraçando o moreno, que se sentia totalmente confortável ali. Ele recostava a cabeça sobre o braço do mais velho e segurava a sua mão. O menor estava de costas para Mark e parecia dormir tranquilamente. Só havia um problema... Como Tuan se levantaria dali?

     Bem, cuidadosamente se esforçou para retirar o seu braço sem acordar o menor. Fazendo o máximo de silêncio, se levantou da cama e antes de ir, olhou para Park com um sorriso bobo no rosto.

     Enquanto isso, na garagem da casa, Jaebeom tentava conversar com a ruiva chamada Summer que está interessada na vaga de baterista.

— Então, desde quando você toca? — O rapaz de cabelos longos indagou, jogando os seus fios sedosos para o lado e depois cruzando os braços.

— Eu gosto de tocar bateria desde os meus treze anos e faço disso um hobby... — Explicou, analisando os instrumentos que tinham na garagem. Seus passos eram silenciosos e bem definidos.

— Entendo... E por que o interesse em entrar para a banda? — O seu corpo estava apoiado na parede, assim como o seu pé direito, e seu olhar pensativo sobre a garota.

— Eu sempre pensei sobre isso, mas nunca levei a sério. Daí eu estava passando por aqui e vi o aviso que você colocou... Achei que seria divertido tentar... — Ao terminar de falar deu um sorriso um tanto engraçado com seus lábios desenhamos de gloss.

— Você quer entrar pois acha que vai ser divertido? Só por isso? — Franziu as sobrancelhas e ela assentiu. Cruzou os braços como ele e parecia o imitar.

— Eaí? O que acha? — Indagou.

— Primeiro tenho que ver sua habilidade na bateria... Vamos ver se é realmente boa...

(☂︎︎)

    O caminhão já estava sem a metade de sua carga, pois o incomodado Jackson agarrava aquelas caixas e as deixava na porta dos fundo rapidamente.

— Aqui, mais uma! — Exclamou, colocando o objeto no chão e correndo como que agoniado de volta para o caminhão.

— Êi! Jackson, espera! — Bambam murmurou, segurando o pulso do loiro.

— Hum... O que foi? — Mostrou um tanto de indiferença.

— Aconteceu alguma coisa enquanto você estava em casa? — Foi direto, curto e simples.

— Não... — Mentiu.

Se sentiria constrangido ou pior ainda se por acaso explicasse ao moreno de mechas vermelhas o que tinha visto.

— Tem certeza? — Ainda o segurava.

— Bambam, onde eu coloco isso? — Yugyeom, que havia decidido ajudá-los de um jeito ou de outro, murmurou.

— Sim, não aconteceu nada... — Puxou o braço e se direcionou para buscar mais caixas.

— Com certeza aconteceu algo... Será que tem a ver com a mãe dele? — Disse a si mesmo, mas o jovem de cabelos claros se aproximou.

— Aí, onde eu devo deixar isso? — Deu uma cutucada no ombro do moreno.

— Ah, isso é na terceira prateleira de lá dos fundos... — Apontou para o lugar é abaixou a mão.

     Yugyeom assentiu e revezou em olhar para a os fundo e para o moreno.

— Sabe do que eu me lembrei? — Riu um pouco, ainda com um pacote em mãos.

— Do que? — Bambam olhava para um ponto aleatório e com os braços sobre a cintura.

     Apesar de responder Yugyeom, sua mente se voltava para Jackson.

— Quando a gente estava conversando sobre o trabalho... — Começou e o moreno notou alguém se aproximando da porta de entrada.

— Hein? — Sussurrou ao enxergar melhor o rosto da pessoa.

— E eu falei sobre a... Saliva. — Deu um riso mais alto e então viu que o rapaz estava atento a outra coisa. — Para onde você está... — Não consegui completar a frase pois sentiu um puxão em sua gola e sendo levado para os fundos.

— Eu tenho um plano! — O moreno que havia agarrado o mais novo, o empurrou na parede e continuou próximo dele.

— O-O quê? — O rapaz de cabelos claros exclamou.

— Ah... Com licença? — A voz feminina era emitida pelo interior da loja.

— Olha, tem alguém para aten... — Outra vez o moreno interrompeu ele, fazendo um sinal de silêncio.

— Vamos ficar quietos e só deixar acontecer... — Olhava para a garota que andava em busca de algum funcionário.

— Como assim? — Indagou confuso.

— Apenas observe e veja o ponto fraco de qualquer um... — Disse, apontando para onde estava com os olhos.

— P-Ponto fraco? — Questionou, levando o olhar até onde indicava.

— Se encontrar com a pessoa que você gosta... — Completou.

O loiro voltava com outra caixa, esbaforido. Quando chegou mais perto da porta dos fundos, levantou os olhos e cruzou com os dela. Não podia acreditar, seu coração tropeçou e quase sentiu uma tontura. Se deu de cara com a morena que havia mexido com ele sem o menor esforço. Madelyn? Ele pensou, surpreso.

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Oʟᴀ́ ᴘᴇssᴏᴀs, ᴛᴜᴅᴏ ʙᴇᴍ? Esᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ sɪᴍ... Esᴛɪᴠᴇ ᴘᴇɴsᴀɴᴅᴏ ᴇ ᴛɪᴠᴇ ᴜᴍᴀ ɪᴅᴇ́ɪᴀ. O ǫᴜᴇ ᴀᴄʜᴀᴍ sᴇ ᴇᴜ ғɪᴢᴇssᴇ ᴜᴍ Q&A ᴘᴀʀᴀ ᴇssᴀ ғᴀɴғɪᴄ? É ᴄᴏᴍᴏ ᴜᴍ ᴘʀᴏᴊᴇᴛᴏ ᴏɴᴅᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ᴍᴀɴᴅᴀᴍ ᴘᴇʀɢᴜɴᴛᴀs ᴘᴀʀᴀ ᴏs ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs ᴇ ᴇʟᴇs ʀᴇsᴘᴏɴᴅᴇᴍ. Cᴀsᴏ ɢᴏsᴛᴇᴍ, ᴅᴇɪxᴇᴍ sᴜᴀs ᴘᴇʀɢᴜɴᴛᴀs ᴀǫᴜɪ ᴇ ᴘᴀʀᴀ ǫᴜᴇᴍ sᴀ̃ᴏ. Aᴘᴀʀᴛɪʀ ᴅᴏ ᴘʀᴏ́xɪᴍᴏ ᴄᴀᴘ* ᴇᴜ ɪɴɪᴄɪᴏ.

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