O presente de Jikook
Oie hehe
E lá estava eu ouvindo umas músicas aleatórias quando comecei a relembrar do enredo dessa fic e ter algumas ideias para um bônus, pois nem tudo sobre o JK, seus irmãos e o Jimin foi explicado e contado, já que os primeiros caps se focaram mais no crush que o Kook tinha pelo Jimin.
Era pra ser apenas um capítulo, mas acabou ficando muito extenso :''')
Então dividi em dois caps, com dois lemons, que será flex. E isto ^^
Boa leitura <3
~♥~
Jungkook's POV
E dirigindo pelas ruas de Busan estava eu, indo todo serelepe me encontrar com o meu amor.
Jimin foi visitar uma feira de robótica que estava passando pela cidade, até havia me chamado para ir junto, porém acabei negando, já que o convite foi em cima de hora e eu não poderia lhe acompanhar por estar muito ocupado com um bendito trabalho para a faculdade que estava consumindo minhas horas livres.
Mas não era como se Jiminie fosse perder a chance de ir num lugar que gostava apenas porque o namoradinho aqui não pode ir junto, a gente era muito meloso sim, mas não vivíamos grudados o tempo todo, apenas avisei que poderia buscá-lo com o carro de Junghyun mais tarde se ele quisesse, e Jimin aceitou a carona.
E era exatamente o que estava fazendo naquele momento, enquanto cantarolava alguma música romântica que tocava no rádio, pensando no meu boy.
Nosso namoro tinha completado cinco meses, e eu me via suspirando apaixonado cada vez que pensava na gente, mas isso daqui não é um filme de contos de fadas, não vou dizer que um namoro se tornou o "felizes para sempre" do dia pra noite, porém é um relacionamento incrível sim, não tenho nada do que reclamar, porque até nossas briguinhas bestas terminavam de algum jeito cômico.
Jimin era meu primeiro namoro sério com um homem, e isso no começo me deixou um tanto inseguro, por saber que ele era bem mais experiente e maduro do que eu nessa questão, enquanto me via somente como um garoto tímido e cheio de neuras em relação a muitas coisas, mas felizmente tudo isso tinha passado, hoje estava bem mais seguro de mim mesmo e de nossa relação.
Mas Jimin não era o primeiro cara com quem eu estava trocando beijinhos e saliências, o anterior aconteceu exatamente no primeiro ano de faculdade, quando eu ainda estava numa fase de muitas perguntas, tentando descobrir mais sobre a minha sexualidade e sobre o que eu de fato gostava, e foi quando Jaehyun apareceu.
Eu era o cúmulo da timidez quando ingressei na universidade, e também sempre tive o meu jeitinho todo atrapalhado de ser, o que fazia com que eu me retraísse ainda mais com medo de pagar micão na frente de todos, mas eu e meu irmãos já ganhamos atenção assim que adentramos o campus, e passar despercebido não era fácil quando todos os olhos estavam me rondando.
Essa atenção que nós, como quadrigêmeos trazíamos, fez Jaehyun se interessar também, mas porque ele era um estudante de jornalismo que trabalhava no jornal da facul, e estava fazendo uma matéria sobre popularidade naquele primeiro semestre, e foi assim que nossos caminhos se cruzaram pela primeira vez, quando ele veio pedir a mim e aos meus irmãos uma entrevista.
Meus irmãos aceitaram na hora, e eu mesmo um tanto constrangido pela presença do rapaz que julguei ser alguém muito bonito, apenas aceitei para não ficar chato, porque na verdade eu estava todo nervoso, com medo de responder besteira ou algo do tipo.
Porém a entrevista correu super bem, e mesmo depois de Jaehyun finalizar a sua matéria, ele continuou a me cumprimentar e vir ficar perto de mim para trocar umas ideias. Eu ficava bem travado no início, mas com o tempo fui me soltando mais, até realmente começarmos a nos tornar amigos.
Taehyung só entrou para aquela universidade no ano seguinte, então Jae foi meu único amigo ali por um tempo, até o fatídico dia em que ele me revelou que estava a fim de mim. E não houve nenhum drama quanto a isso, apenas falei que também me interessava por ele, e que estava disposto a tentar.
Nosso envolvimento durou cerca de seis meses, não chegou a ser um namoro, não fomos fixos um ao outro, não éramos apaixonados, apenas sentíamos uma atração que se findou com o tempo, e cada um seguiu para o seu lado, mantendo uma amizade que existia até hoje.
Mas antes desse breve relacionamento, eu tive um namoro que durou três anos. Minha primeira namorada se chamava Suyen, era uma intercambista japonesa, que assim como eu não era de falar muito pelo colégio, porém começou a deixar bilhetinhos românticos em meus materiais, numa vibe bem dorama colegial, o que eu achava bem fofo.
Jungmin foi quem descobriu que ela era minha admiradora secreta, quando a viu colocar uma de suas cartas entre as páginas de um dos meus livros, e assim logo Junghyun e Jungsun também já estavam sabendo e começaram em sua insistência de me fazer ir falar com a garota.
Minhas bochechas cheias de espinhas na época quase explodiram de tão vermelhas na primeira vez que conversei com ela, não era segredo que eu tinha dificuldade em me aproximar de quem eu não tinha intimidade, sentia vergonha de acabar falando bobagem ou de simplesmente levar um fora, e tudo piorava quando a pessoa se tratava de alguém que eu estava a fim, eu simplesmente travava e não conseguia ir em frente.
Mas Suyen não era tão retraída na hora de fazer novos amigos como eu, então tomou a iniciativa de me chamar para ir ao cinema com ela naquele mesmo dia. Uma semana depois já nos apresentávamos como namorados, e essa relação durou até a formatura, quando terminamos o que durou três anos.
Não houve brigas ou desentendimentos, ela apenas retornou a morar no Japão, e nem um de nós dois desejava embarcar numa relação a distância, terminar foi o melhor para ambos, afinal ela não tinha vontade de voltar a morar na Coreia um dia e eu muito menos queria residir no Japão, cada um apenas seguiu sua vida.
Mas chega de falar sobre o passado, vamos falar sobre o meu atual amorzinho que estava vindo todo saltitante e com um sorriso empolgado presente em seu rosto em direção ao meu carro, estacionado em frente ao local onde a feira acontecia.
— Oi meu pãozinho de mel. — O cumprimentei todo meloso quando o mesmo adentrou o carro.
— Oi meu rolinho primavera. — Respondeu no mesmo tom, me dando um selinho antes de se ajeitar no banco do passageiro.
— Não sei se acho esse apelido fofo, ou fico bolado por ser chamado de "rolo". — Brinquei, o fazendo rir soprado.
— Mas se trocarmos uma letra já vira "rola", algo que nós dois gostamos. — Retrucou, piscando um de seus olhos em minha direção.
— Tem razão, na verdade adoro esse apelido. — Afirmei rindo soprado, e Jimin apenas sorriu terminando de colocar o cinto.
— E então, quer ir lá pra casa hoje? — O de cabelos azulados me questionou.
— Sua mãe vai estar lá? — Indaguei, arqueando as sobrancelhas.
— Aish, não vai não, Kookie. — Respondeu, começando a rir.
Estava rindo porque sabia exatamente qual era o motivo da minha pessoa estar evitando tanto um novo encontro com minha querida sogra...
Bem, para começar a explicar o que aconteceu entre nós, vamos ter que voltar cinco meses no tempo, na noite em que Jimin me convidou para sua casa pela primeira vez e declaramos o que sentíamos um pelo outro.
Quem pensou que depois daquele beijo, nós tivemos uma longa noite de pegações nervosas em cima daquele colchão confortável do Park está muito equivocado.
Na verdade até tínhamos começado, passamos por todas as preliminares e estávamos nos posicionando para "o finalmente", mas quando eu já estava lá, de quatro para Jimin, a ponto de gritar um "mete com força e com talento", alguém surgiu na porta do quarto, soltando um berro de susto ao nos ver...
E essa pessoa não era ninguém mais e ninguém menos que a senhora Park, mãe de Jimin.
Primeiro ela soltou um gritinho, cobrindo seus olhos com ambas as mãos e deixando cair todas as sacolas de compras que carregava, em segundo eu berrei, rolando pela cama e tentando me cobrir com os lençóis, mas acabei calculando mal, e rolei para fora da cama, passando direto por ela e indo cair lá do outro lado, o que resultou num Jungkook todo embolado nas cobertas, esparramado no chão.
Mas quem levou a pior nessa catastrófica cena foi Jimin, que ao se assustar com a presença de sua mãe e com o meu alvoroço, se desequilibrou de cima da cama, pois estava de joelhos na beirada, e caiu pra trás, contorcendo seu corpo de alguma maneira que acabou o deixando jogado no piso de bunda pra cima e com uma luxação no cotovelo como lembrança.
A nossa noite foi finalizada com Jimin sendo atendido na emergência do hospital e sua mãe rindo de nervoso pelo que tinha acontecido, enquanto eu quase fiquei roxo de vergonha.
A verdade era que a senhora Park era um amor de pessoa, me tratava muito bem e mesmo naquela noite foi super simpática, porém agora sempre que nos encontrávamos, eu só conseguia pensar que ela me viu nu e todo empinado pro filho dela, e ficava imensamente constrangido...
Talvez isso se torne aquelas histórias que a gente conta dando risada quando fica mais velho, torço que sim.
Mas não era como se a gente fosse se esbarrar todas as vezes que eu fosse na residência de Jimin, ele morava sozinho e sua mãe ia o visitar periodicamente, tanto que tinha a chave da casa, pois sempre fazia compras para o meu namorado, enfatizando que ele só comprava besteiras e precisava se alimentar melhor.
Eu admirava muito a relação dos dois, ela estava sempre incentivando e apoiando Jimin, ainda mais depois do triste dia em que ele se viu sendo expulso de casa pelo seu pai, que ao descobrir que Jimin estava namorando com um garoto ficou completamente transtornado, mas o homem preconceituoso e carrancudo não perdeu apenas seu filho naquele dia, porque sua esposa pediu divórcio no mesmo dia após vê-lo tratar Jimin daquela maneira.
Senhora Park agora morava com os pais dela, um casal de velhinhos também muito amorosos, que me trataram como se eu fosse o novo netinho deles. Tanto que na primeira vez que fui visitar os avós de Jimin, saí daquela casa de barriga cheia, levando nas mãos uma tupperware cheia de biscoitinhos e vestindo um novo suéter de lã que a vovó havia tricotado para mim.
Mas não foi só a forma como conheci a minha sogrinha que foi trágico, ainda não sabem como foi o dia que fui apresentar o Jimin aos meus pais...
O começo da noite estava correndo bem, minha mãe tinha virado a fã número um de Jimin, o elogiando a cada nova coisa que ele contava sobre si, e em algum momento eu senti que o meu pai estava a ponto de se virar para mim e meus irmãos e dizer "por que vocês não são como o Jimin?", e eu não podia julgá-los, meu amorzinho é realmente incrível.
Bem, a noite estava passando na maior calmaria e descontração, até o momento em minha mãe resolveu sair da sala de jantar para pegar a sobremesa que tinha ficado na cozinha, e todos continuaram conversando, até Jimin repentinamente se levantar soltando um gritinho apavorado.
Tudo por causa de uma barata, que surgiu correndo por baixo das pernas da mesa, e Jimin literalmente saltou da sua cadeira gritando, e em vez de vir para o meu lado ou simplesmente sair correndo, o medo o fez perder completamente a noção do que estava fazendo, e ele pulou em cima da primeira coisa que viu ao seu lado...
Que no caso foi o meu pai, que pelo susto de do nada ter seu genro saltando em cima de si, se jogou para trás, e foi assim que meu namorado derrubou o senhor Jeon da cadeira.
E se você acha que eu e meus irmãos fomos ajudar os dois a se levantar ou tentar ir atrás do inseto, está muito enganado, todos subiram em cima das cadeiras gritando estridentemente, ainda mais quando ela começou a voar pelo cômodo, porque meus queridos, quando a barata é voadora, não há no recinto quem não revele sua covardia.
Quando minha mãe voltou a mesa de jantar, se deparou com a catastrófica cena de quatro homens adultos berrando e pulando em cima de suas cadeiras, meu pai e Jimin embolados no chão e uma barata passeando despreocupadamente por uma das paredes da sala.
No final da noite minha mãe se livrou da barata, deixou nós quatro sem sobremesa por termos feito algazarra em vez de ajudar, e deu ao meu pai uma bolsa de gelo para colocar sobre o machucado que fez nas costas ao cair da cadeira, assim como deu uma a Jimin também, que manteve gelo em seu ombro ferido na queda pelo resto da noite.
— Quer ficar para dormir ou vamos apenas ver uns filmes e depois você vai voltar pra casa? — Jimin me perguntou assim que adentramos a sala da sua casa.
— Dei uma boa adiantada no trabalho da facul hoje a tarde, então posso ficar para dormir. — Afirmei, enquanto tirava os meus tênis.
— Ótimo, pega um travesseiro lá no armário e deve ter roupas suas aqui para que possa se trocar. Agora vou só tomar um banho rápido, estou todo suado. — Avisou, deixando sua bolsa em cima do sofá. — Pede alguma coisa pra gente comer.
— Ok, amor. — Respondi o vendo sumir pelo corredor que daria acesso ao banheiro.
Peguei meu celular e liguei para o mesmo restaurante que sempre pedíamos refeições, ele ficava ali mesmo no final da rua de Jimin, o que deixava as entregas bem rápidas e sem frete, a comida também era muito boa e por um preço em conta, o que eram apenas combos para nos fazer sempre ligar para lá quando estávamos com preguiça de cozinhar.
Após fazer meu pedido, caminhei para o quarto de Jimin, já começando a arrumar a cama dele pra gente, colocando os travesseiros e cobertas, fazendo um ninhozinho quente e confortável para nós dois, pois era visível o quanto Jimin chegou cansado do seu passeio, e eu estava mentalmente exausto por causa da faculdade, a gente só iria ficar de chamego em sua cama até pegarmos no sono antes mesmo de saber o final do filme.
A entrega do restaurante aconteceu poucos minutos depois, e eu trouxe tudo para o quarto, colocando tudo numa bandeja, arrumando os potinhos de comida juntamente dos refrigerantes que pedi para a janta, e a deixando sobre a mesinha de cabeceira. Também tirei meus óculos e troquei de roupa, vestindo uma camiseta qualquer minha que tinha ficado na casa de Jimin, juntamente de uma bermuda.
— Jungkookie... — A voz manhosa de Jimin surgiu me chamando no cômodo, enquanto eu terminava de me vestir, e eu sabia que ele normalmente só usava esse tom quando queria pedir alguma coisa. — Passa esse creme aqui pra mim?
— Passar aqui onde? — Questionei me virando em direção a porta, o vendo parado lá, ainda de roupão, com o tubo de creme corporal em mãos.
— Em tudo ué. — Respondeu, andando até mim, fazendo o cheiro doce da sua colônia pós banho tomar o ar do ambiente.
— Tudo? — Indaguei num tom malicioso, arqueando umas das sobrancelhas, o fazendo rir antes de me dar um tapinha no peito.
— Para de ser safado, garoto... — Resmungou, me entregando o frasco de creme e indo se sentar na cama, abrindo o roupão que antes vestia, o tirando e jogando sobre a poltrona do quarto.
Fui até ele, subindo sobre o colchão e me ajoelhando atrás do meu namorado, observando a pele de seu corpo desnudo se arrepiando por conta do ar frio do quarto. Para não me demorar naquilo, já fui espremendo um pouco de creme em minhas mãos antes de as levar até a pele macia de suas costas, espalhando por toda a superfície calmante, aproveitando para massagear seus ombros no processo.
Suspiros baixinhos de deleite escapavam pelos lábios de Jimin enquanto eu me concentrava no trabalho de relaxar seus músculos, pressionando nos lugares que eu sabia que ele mais apreciava, o vendo fechar seus olhos, soltando sons de alívio. Eu não era nenhum profissional, mas a massagem parecia estar funcionando bem, nos segundos seguintes, Jimin já estava todo amolecido e sonolento.
Mas não eram apenas suas costas que mereciam o toque suave daquele creme, em seguida desci minhas mãos pelos seus braços, deixando cair sobre sua pele mais daquela substância pastosa e cheirosa pelo seu tronco, espalmando minhas mãos pelo seu peito e carregando o creme até sua barriga, agradecendo por ser um de absorção rápida, ou Jimin estaria todo besuntado agora.
— Isso é gostoso... — Ele sussurrou, soltando um suspiro leve, Jiminie parecia tão envolto e distraído com aquela massagem, e eu todo felizinho por estar lhe dando carinho.
Sorri novamente, me aproximando mais dele, me ajeitando de pernas abertas sobre o colchão, com cada coxa de cada lado do seu corpo e deixando meu peito colar em suas costas nuas. O abracei e depositei um beijinho em sua nuca, fazendo Jimin soltar uma risadinha e jogar a cabeça para trás, deitando-se em meu tronco.
A posição me ajudava a ter contato livremente com seu tronco, e assim delicadamente comecei a movimentar minhas mãos pelo seu peito e barriga, apenas massageando, pressionando minhas palmas sobre sua pele quente, brincando um pouquinho com os meus dígitos sobre os seus mamilos, que estavam eriçados, fazendo Jimin suspirar.
Me atrevi em descer mais minhas mãos, alcançando seu baixo ventre e passeando meus indicadores por suas virilhas, descendo os dedos até chegarem em seu períneo e retornando, vendo os lábios de Jimin se entreabrirem, porém não emitirem nenhum som, um gemido mudo foi mostrado por ele, enquanto eu sentia seus dedos agarrando meus fios de cabelo, visualizando também suas coxas tremelicando de leve.
Mas não fui além, e ficamos alguns segundinhos em completo silêncio, até eu não resistir e plantar uma mordidinha em seu ombro, fazendo Jimin rir ao sentir meus lábios começarem a chupar em cima do local onde anteriormente mordisquei. Porém logo soltei sua pele e resolvi arrastar meus dentes pela extensão do seu pescoço, até chegar na nuca, deixando seus pelinhos ralos eriçados.
Escutei meu nome sendo sussurrado por meu namorado assim que decidi iniciar uma trilha de beijos que pegou toda a parte de cima de suas costas e subiu por seus ombros, até minha boca estar perto o suficiente de sua orelha, para eu falar:
— Deita aqui, amor. — Pedi em seguida, apontando para a cama, e Jimin apenas assentiu, se afastando de mim para deitar-se.
Quando suas costas alcançaram o colchão enfim, fui até ele, me sentando sobre meus próprios calcanhares e eu agora começando a dar atenção às suas pernas, doloridas pelo tanto de caminhada que ele havia feito naquele dia.
Primeiro iniciei uma massagem em seus calcanhares, passando por toda a sola de seus pés e indo até os dedos, dando atenção a cada um individualmente, o que arrancou gargalhadas gostosas de Jimin, que se contorcia sobre o colchão, sentindo cócegas naqueles lugares específicos.
Em seguida foi a vez de suas panturrilhas e coxas serem recebidas com carinhos, e lentamente fui afundando meus dedos em sua pele macia, massageando desde os tornozelos até o meio das coxas, começando a ouvir suspiros e grunhidos de prazer vindos do rapaz de cabelos azuis a minha frente, que derretia de satisfação sobre os lençóis.
— Hm, Kookie... — Um novo gemidinho escapou pelos seus lábios rosadinhos quando apertei meus dedos sobre em um canto sensível de sua coxa esquerda, massageando a carne farta com cuidado logo após.
Sorri com sua reação e a forma como seus olhos brilhantes me encaravam concentrado, assistindo cada um de meus toques em suas pernas. Uma vez ou outra novos gemidos de prazer escapavam de Jimin, principalmente quando a massagem se intensificou em volta de seus tornozelos mais uma vez, subindo pela panturrilha e descendo novamente até seus pés seguidas vezes.
— Não é assim que se começa uma massagem tântrica? — Jimin indagou, arqueando uma das sobrancelhas.
— Não entendo de massagem, mas acho que é meio assim. — Respondi em seguida, franzindo o cenho. — Por que? Está ficando excitado?
— Bem, você mesmo pode conferir que não estou duro ainda — Falou, apontando para seu próprio membro exposto, que realmente não estava ereto. — Mas está me dando uma vontade louca de dar pra você.
— Aish, Jiminie. — Falei, rindo soprado, sem parar de movimentar minhas mãos.
— É sério, Jungkook, eu tô piscando aqui. — Respondeu, me olhando sério, mesmo que seu tom de voz fosse risonho. — Que tal uma rapidinha?
Não consegui segurar outra risada pela forma espontânea como Jimin falava desses assuntos, algo que no começo de namoro me deixava todo sem graça e sem saber como retribuir seus flertes, mas hoje, esse seu jeito desbocado é muito adorado por mim, ainda mais quando ele usa para me provocar em momentos mais quentes.
— Que homem sedento que eu fui arranjar, nossa janta vai esfriar nos esperando agora. — Brinquei, afinal o que eu queria mesmo era me embolar com ele naquela cama macia, o jantar poderia ficar para mais tarde.
— Prefere me deixar esfriar aqui então? Poxa... — Disse num tom risonho, enquanto dobrava seus joelhos e abria as pernas, se expondo todo. — Mas se bem que você sabe que eu sou sempre bem quentinho...
Se eu não tinha ficado duro até aquele exato segundo, tudo mudou nesse exato instante, onde senti o espaço dentro de minha boxer diminuir consideravelmente.
— Ah, Park... — Expressei ladino, sorrindo de lado e indo em sua direção.
O sapequinha ainda riu quando me inclinei sobre ele, achando graça da forma como eu era completamente caidinho por ele, mas não tinha como negar, eu estava mesmo de quatro por esse homem e isso não era segredo para ninguém, Jimin nem precisava de algum esforço para me ver suspirando por ele.
Mas a sua risadinha por causa da minha reação logo se cessou quando nossos lábios se encontraram, num beijo apressado e cálido, Jimin sugou meus lábios cheio de fome, agarrando minha camiseta com seus dedos gordinhos e a puxando para cima do mesmo instante, arremessando a peça em qualquer canto daquele quarto.
Sorri contra sua boca por notar a sua pressa, mas seria uma rapidinha antes do jantar de qualquer forma, então tratei de não nos atrasar também, começando a descer minha bermuda com minha mão livre, já que a outra estava segurando os cabelos de Jimin, enquanto nossas bocas colidiam sedentas, num beijo delicioso.
As unhas de Jimin se arrastavam por minhas costas nuas agora, arranhando a pele sensível e me causando arrepios, segurei em sua cintura enquanto pressionava meu corpo sobre o seu, ouvindo ofegos escaparem dele. O calor subiu pelo meu corpo tão rápido quanto a aceleração do meu coração naquele momento.
Senti a sua destra tomar um novo caminho, saindo de minhas costas e começando a descer pelo meu abdômen, até chegar no cós da minha bermuda e adentrar o tecido, passando sua mão por baixa da boxer também, agarrando minha bunda com um aperto firme, me fazendo morder seu lábio inferior como resposta, grunhido desejoso.
O beijo foi quebrado neste segundo, mas apenas uma troca de olhares cheia de luxúria aconteceu antes que eu voltasse a lhe beijar, ansiando para sentir o toque de sua língua sobre a minha. E assim como nossas bocas não se mantiveram paradas, a mão de Jimin também continuou a se mover, passeando por dentro de minhas roupas até encontrar meu membro já semi-ereto esperando pelo seu toque.
Ofeguei ao ter sua mão em contato com minha ereção, massageando a carne tesa com fervor, brincando com a glande em seus dedos, me fazendo perder o compasso do beijo para gemer contido contra sua boca, impulsionando meu baixo ventre contra a maciez de sua destra algumas vezes, tentando lhe sentir mais.
— Tira isso logo. — Ele pediu, se referindo a bermuda que eu ainda usava, retirando sua mão dali de dentro para poder começar a puxar o cós da vestimenta para baixo.
A minha bermuda também encontrou o chão poucos segundos depois, juntamente da minha cueca, e assim tive total liberdade de juntar nossas pélvis descoberta de roupas, arrancando um suspiro do Park, que começou a rebolar no mesmo segundo, roçando nossas ereções juntas, o que me fez gemer em meio a um novo beijo sedento, trocado com fervor.
Elevei meu quadril para intensificar o nosso contado, o fazendo sentir melhor minha ereção contra suas nádegas nuas, onde coloquei minhas mãos no momento seguinte, apertando a carne robusta com vontade, as afastando um pouco e encaixando meu pau entre as bandas, escutando Jimin abafar um gemido contra minha boca.
Logo começo a sentir suas reboladas em cima da minha ereção, me incitando a investir contra ele, simulando uma penetração. Impulsiono mais meu tronco sobre ele, quebrando o beijo e juntando nossos peitos desnudos, sentindo o subir e descer de seu tórax, de acordo com sua respiração acelerada.
Continuo a investir minha pélvis contra a sua, gemendo rouco contra a pele de seu pescoço, o vendo se arrepiar com a minha tentativa de conter a altura de minha voz. Aproveitando da posição, colei meus lábios juntamente ao lóbulo de sua orelha, captando a cartilagem com os dentes, chupando e mordiscando o local, tendo como respostas os suspiros e tremores que dançavam por seu corpo sensível.
Levante-me novamente no segundo seguinte, agora juntando meu membro ao seu, sentindo a umidade e calor ao tocá-los daquela forma, os masturbando em conjunto ao roçar as ereções uma contra a outra, percebendo assim que eu precisava acelerar um pouco as coisas antes que nós dois chegássemos aos nossos limites.
— Chupa aqui, hyung. — Falei, colocando dois dos meus dedos em frente aos seus lábios.
Jimin somente mostrou um sorriso ladino, antes de tomar meus dois dígitos em sua boca, sugando com fervor, molhando-os totalmente com sua saliva enquanto mantinha o olho a olho comigo, ousando mover sua cabeça para frente e para trás, me fazendo estocar os dedos em sua cavidade bucal.
Meu corpo esquentou ao máximo nesse momento, assistindo aquela boquinha avermelhada de lábios cheiinhos lamber meus dedos como se fosse a coisa mais gostosa que ele experimentava, mas tudo isso era Jimin em sua perfeita atuação para me enlouquecer, o que estava funcionando muito bem.
E ainda o assistindo chupar meus dedos daquele jeito erótico, deixei minha outra mão desci até minha ereção febril e ansiosa por um alívio maior, me punhetando enquanto o assistia me provocar, o que fez Jimin sorrir mais uma vez, sabendo muito bem o que estava causando.
— Vira pra mim, amor. — Lhe pedi, dando um leves tapinhas na sua coxa direita.
E assim Jimin fez, se colocado de bruços sobre a cama e empinando o quadril o máximo que poderia, expondo seu ânus ao ar friozinho do quarto, automaticamente se retraindo, e começando a mover sua bunda para lá e pra cá, se exibindo para mim.
Ver aquilo era um tremendo de um estímulo visual, mas mesmo ardendo de desejo, eu tinha um objetivo a cumprir primeiro, que era preparar o meu namoradinho safado e sedento, porque se dependesse só de Jimin, eu sabia que ele me pediria para pular qualquer preliminar e ir logo para o que lhe interessava. O que era completamente o contrário quando era a minha vez de ser passivo, pois ele estendia a preparação o máximo de tempo, sendo super cuidadoso e lento por medo de me machucar.
E foi levando minha destra até sua lombar que o pedi para se abaixar mais, mantendo o quadril apenas um pouco elevado para que eu colocasse um travesseiro embaixo de sua pélvis, assim deixando aquela parte levantada, facilitando o que viria logo após.
Em seguida me posicionei melhor atrás dele, afastando suas nádegas fartas com meus dedos, expondo sua entrada aos meus olhos, e obviamente ele se contraiu de propósito ao saber que estava sendo assistido, Jimin sempre fazia isso desde que descobriu que era uma ótima forma de me provocar.
Ri soprado, negando com a cabeça antes de me inclinar para baixo, pondo a pontinha da língua para fora e lambendo sua entrada, penetrando em seguida, o ouvindo gemer manhosamente, prendendo os lençóis em seus dedos e sussurrando meu nome, antes de começar a empinar mais contra o meu rosto.
Lhe dei o que ele precisava naquele momento, fodendo suas paredes internas com minha língua, minhas mãos ainda segurando cada banda de sua bunda as apertaram com força, mantendo-as afastadas para me dar livre acesso, o sentindo pulsar contra minha língua a cada nova investida.
Jimin gemia e arfava de tesão, rebolando e se esfregando contra o travesseiro que estava abaixo de si, o sujando com seu pré-gozo, mas não deixando de roçar no tecido para ter algum alívio, mesmo que o atrito do travesseiro com sua ereção não fosse o bastante, ele precisa de mais.
E eu o entreguei mais, o deixando o mais molhadinho que conseguia antes de levar meus dedos até seu interior, inserindo os dois dígitos com cuidado, esperando um pouquinho até que tivesse permissão para começar a movimentá-los.
Jimin nunca era muito paciente nessas horas, não demorou muito para me pedir para continuar, e assim fiz, começando os movimentos antes com delicadeza, preparando seu interior para me receber, com lentidão até receber um aceno para que ganhasse mais velocidade.
Era fácil perceber quando aquilo começava a dar prazer ao Park, ele sempre demonstra de forma rápida, pois seu corpo reagia de uma forma bela, suas costas ganhavam uma curva ao mesmo tempo que ele se arrepiava, e sem emitir nenhuma palavra, seus lábios se abriam, puxando ar entre os dentes, para em seguida sua língua lamber seus lábios ressecados, começando a soltar suspiros de satisfação.
Jimin ofegava e murmurava palavras abafadas contra o seu travesseiro, me fazendo sorrir por cada novo gemido que escapava por sua boca, a sensação de dar prazer a pessoa que amo era simplesmente gostosa demais, o assistir delirando pelos meus toques e enfim chegando ao cume de seu deleite era deveras prazeroso para mim.
— Está gostando assim, Jiminie? — Questionei ironicamente, alcançando sua próstata com meus dedos, o causando um gemido alto seguido de um grunhido manhoso.
— Filho da mãe! — Exclamou, rindo soprado, me olhando por cima do ombro em seguida. — Para de enrolar, Kookie.
— Você que está muito apressado, amor. — Afirmei, continuando a brincar com os movimentos que fazia.
Mas retiro meus dedos em seguida para voltar a cobrir o seu íntimo com minha boca, o ouvindo soltar lufadas de ar enquanto eu lhe chupava com fervor, inserindo minha língua pelas paredes de sua entrada, abrindo caminho pelo espaço pequeno que se comprimia em volta de minha língua, me fazendo ansiar, não me contive em levar minha destra até minha ereção negligenciada, bombeando a extensão com velocidade.
Sentindo minha palma ficar molhada pelo meu próprio pré-sêmen, percebi que chegaria a um ápice muito rápido se continuasse naquele ritmo, então mesmo arqueando em prazer e ansiedade, me afastei de Jimin, aproveitando da posição em que ele estava para descer um tapa em sua bunda, causando um som estalado, vindo junto de um gemido contido e uma risadinha safada do Park, que nem disfarçava o quanto gostava de tapinhas como aquele.
Mas antes que eu me locomovesse para pegar o preservativo, senti as mãos de Jimin segurem minha cintura e me empurrarem para trás, me fazendo cair deitado enquanto eu corpo febril subia em meu colo. Gemi baixo ao tê-lo sentando-se bem em cima do meu membro, rebolando sem timidez.
Lhe segurei pela cintura enquanto Jimin se debruçava sobre mim, chegando com seu rosto no vão do mesmo pescoço, onde pode beijar a vontade, espalhando seus carinhos pela pele sensível, enquanto eu suspirava abaixo de si, tomado pelo calor e pela tesão, ainda o tendo dançando seus quadris sobre meu pau, lascivamente.
Mordidinhas e leves chupões foram distribuídos pelo meu pescoço, até aquela temperatura febril ser demais para nós dois, e num novo movimento rápido, mudei nossas posições, o jogando sobre a cama, o levando de volta a como estávamos no início, comigo de joelhos entre suas pernas.
Levei minhas mãos até sua cintura, o puxando ainda mais para perto, encaixando nossas pélvis ao trazer seu quadril para cima do meu colo, fazendo suas pernas abraçarem minha cintura, contando novamente com a ajuda de um travesseiro colocado embaixo de sua lombar, para manter sua quadril mais elevado do que o seu tronco.
Em seguida estiquei minha mão para conseguir alcançar a gaveta da mesa de cabeceira, porém a posição que estávamos não ajudava muito na mobilidade, o que causou um rápido desequilíbrio, que teria me levado a cair da cama de cara no chão se Jimin não tivesse me segurado, enquanto já ria do quase desastre que aconteceu.
— Aish amor, vamos ter que começar a transar com equipamento de segurança. — Comentou descontraído, pegando o preservativo na mesinha por si mesmo, já que estava mais fácil para ele alcançar a gaveta.
— Talvez fosse uma boa mesmo, na última vez eu bati a cabeça na cama de cima da beliche lá de casa. — Relembrei, o fazendo dobrar a gargalhada ao também lembrar.
— É, comprovamos que algumas posições não dão muito certo na cama de baixo da beliche. — Disse, me entregando o preservativo. — Melhor a gente só fazer coisas aqui em casa mesmo, sem risco de alguém acabar quebrando algum osso ao cair da beliche caso tentemos a cama de cima.
— A gente pode transar no tapete ué. — Brinquei, dando de ombros.
— Jungkook, tu acha mesmo que eu vou me dar o trabalho de fazer a chuca pra ir transar no chão? E a minha dignidade está onde? — Questionou ironicamente, franzindo a testa.
— Eu faço a chuca então, problema resolvido. — Respondi, sorrindo de lado, e Jimin apenas riu antes de resmungar:
— Aish, Kookie. — Expressou, me dando um tapa leve no braço, porém sorrindo doce ao me fitar. — Te amo, seu bobão.
— Eu também te amo. — Também sorrindo me inclinei para baixo, podendo assim juntar nossas bocas num beijo lento, tendo suas mãos passeando pelas minhas costas nuas.
Quem nos via soltando declarações com tanta facilidade nem imaginaria que há duas semanas atrás, eu estava todo pilhado por causa de um "eu te amo", simplesmente porque Jimin me disse do nada, enquanto eu fervia água para colocar em meu cup noodles, o que resultou num Jungkook de olhos esbugalhados e num Jimin fingindo que não tinha dito nada demais.
Nunca fui alguém de declarar amor com facilidade, e também não sentia falta de ouvir "te amo" das pessoas que eu gostava, porque sempre fui mais de querer ver ações do que ouvir palavras, então se eu via que a pessoa se preocupava e cuidava de mim, já era o bastante para eu deduzir que ela carregava um sentimento por mim.
Mas Jimin tinha uma relação completamente diferente com os "eu te amo", ele gostava de se expressar com palavras, e a minha falta de resposta por estar congelado acabou o deixando constrangido e preocupado, questionando se teria dito cedo demais, enquanto eu tentava balbuciar frases de volta a ele, porém sem sucesso.
Ficamos num clima meio estranho por dois dias, aquele típico "fingindo que nada aconteceu", sendo que os dois estavam martelando ideias em suas cabeças, ele aflito e receoso e eu confuso e tímido, tentando achar as melhores palavras para também me declarar e explicar porque simplesmente tinha travado, fazendo parecer que tinha ignorado sua declaração.
Acabou que revivi o plano de Jungsun de fazer uma serenata, e plantei no dia seguinte na porta do apartamento de Jimin, juntamente de Sun tocando violão, Junghyun fazendo o dançarino de apoio, Jungmin segurando uma cartolina cheia de purpurina e eu cantando uma música que escrevi pensando em nosso relacionamento. Foi a coisa mais brega que fiz na vida, mas o importante é que Jimin amou.
— Mas que camisinha é essa? — Indaguei, assim que ergui meu tronco novamente, quebrando nosso beijo, olhando para o embrulho do preservativo, que tinha uma embalagem deveras esquisita.
— Eu fui com alguns amigos ver uns negócios sobre os estágios, lembra? — Perguntou e eu assenti. — Então, quando a gente estava voltando para casa, passamos a frente de um sex-shop e alguém da galera desafiou o resto do grupo a comprar algo diferente, que nunca tinha usado antes.
— E você escolheu a camisinha que brilha no escuro? — Retruquei, rindo ao ler essas informações no pacotinho do preservativo.
— Não queria pegar algo muito explicito na frente de todo o meu grupo de amigos, então procurei por algo simples. — Explicou, dando de ombros. — Você não gostou?
— Você acha que um geek como eu não amaria ter um sabre de luz? — Perguntei retoricamente, o fazendo gargalhar. — Mas a gente gosta mesmo é de fazer de luz acesa.
— Comprei mais de uma, a gente faz o teste no escurinho depois. — Disse em seguida, olhando para a lâmpada do quarto entediado, mostrando que com certeza não se levantaria para ir desligá-la, e eu também não.
— E você vai começar um estágio quando? — Perguntei interessado, e ele pensou por alguns segundos.
— Acho que no próximo semestre. — E Jimin comentou em seguida.
— Mesmo? Já tem ideia do lugar onde quer fazer? — Questionei, começando a abrir a embalagem da camisinha.
— Tem uma empresa aqui na cidade que estão oferecendo algumas vagas, vou tentar lá. — Respondeu, me observando segurar o látex e começar a revesti-lo pela extensão do meu membro.
— Tenho que ir ver uns estágios também, mas a preguiça é maior. — Falei, enquanto eu me encaixava melhor entre suas pernas, posicionado meu falo em frente a sua entrada.
— Entendo bem... Ah... — Sua frase foi cortada por um gemido ao ter a glande lhe penetrando devagar, buscando espaço.
— Tenho certeza que vai conseguir esse estágio. — Continuei a falar, mesmo que agora ofegasse um pouco ao sentir aquele aperto gostoso em torno do meu pênis.
— Assim espero. — Disse, rindo soprado, antes de estender as mãos até alcançar meus ombros e me trazer para cima de si, e me deixei abraçar seu tronco enquanto nos conectava lentamente.
Esperei um certo momento antes de começar a me mover, mantendo-me o beijando enquanto esperava, sentindo seu corpo um tanto tenso ir relaxando com o passar dos segundos, até que eu tivesse permissão para continuar, o que fiz, ainda com cuidado, pois todas as vezes ele parecia tão apertado, mesmo que me engolisse por completo, guloso como sempre.
— Jungkook... — Escuto meu nome ser murmurado entre um gemido e outro, bem próximo ao meu ouvido, enviando arrepios pela minha nuca.
Perdendo um pouco da lentidão inicial, começo a movimentar meu quadril, indo de encontro a suas nádegas e grunhido rouco ao ter seu interior espremendo minha extensão daquela maneira. Suas mãos agora estavam firmes em minhas costas, cravando as unhas em minha pele, se prendendo ali ter seu corpo começando a ser jogado para frente e para trás por conta das estocadas.
Segurei firme em sua cintura, usando o apoio ali para poder investir minha pélvis em movimentos sincronizados, ele pulsa contra meu pau, me enchendo de tesão, não aguento ficar na mesma lentidão por muito tempo, e logo a velocidade aumenta, assim como os nossos gemidos.
Já vendo a cabeceira da cama começando a se chocar contra a parede, elevei meu corpo, tornando a estar de joelhos e o assistindo abaixo de mim, se entregando ao seu próprio prazer, mordendo o lábio inferior já inchado de chupões anteriores uma vez ou outra, com os cabelos tão bagunçados e a feição corrompida de luxúria, bochechas vermelhas e pele quente, tão lindo e hipnotizante.
Minhas estocadas ganharam mais ânimo no momento seguinte, e metendo sem pausas eu usei o apoio que minhas mãos tinham em sua cintura para também mover seu corpo, o trazendo para cima e para baixo, enquanto eu ia de encontro a ele, acolhendo meu membro na cavidade quentinha de sua entrada, que me recebia tão bem.
Minutos depois aquele quarto bem decorado foi invadido pelos sons que nós dois emitíamos sem pausas, começava a sentir minhas coxas queimarem por estar parado muito tempo na mesma posição, mas não queria sair dali, todo o meu corpo ardia de excitação, estávamos caminhando em conjunto para nosso limite.
— Ah, Jeon! — Um novo exclamar veio de Jimin, que agora tinha os lábios abertos em forma oval, colocando a ponta da língua para fora ao ofegar repetidas vezes, molhando a lateral de sua boca de saliva e revirando os olhos, agarrando os lençóis com seus dedos, perdido em sua própria nuvem de deleite, buscando por mais ao rebolar seus quadris contra meu pau.
A pressão em sua próstata deveria estar intensa nesse instante, a forma como ele reagia a isso era visível, me dando prazer apenas por lhe assistir perde-se e se entregar a todas as sensações daquele jeito, e mesmo que a canseira começasse a mostrar que queria derrubar nós dois, tentei me manter no ritmo, pois estávamos tão próximos do auge.
Tanto que logo eu estava o vendo espremer os pálpebras e mover o corpo com mais ansiedade, mostrando que seu ápice estava chegando, então tratei de me deitar sobre ele mais uma vez e estocar com mais força, provocando novos sacolejos na cama e gemidos mais desconexos e ofegantes de Jimin, que agora fincava suas unhas em meus ombros sem dó.
Com rapidez, desci minha mão livre até sua ereção gotejante, massageando e movendo minha destra por toda a extensão de seu membro, provocando novas ondulações de sua pélvis e tremores pelas extremidades de seu corpo excitado, clamando pelo orgasmo que estava se aproximando velozmente.
Jimin conseguiu gozar primeiro, sussurrando meu nome em meio a grunhidos manhosos, molhando nossos abdomens com seu prazer, e assim me caminhando junto a ele para o ápice, ao ser estimulado pelo calor de corpo, as pulsações de seu íntimo e por suas expressões de puro contentamento, que eram uma verdadeira obra de arte.
O nome dele também é dito por mim da forma mais erótica e desejosa que meus lábios puderam expressar assim que meu limite chegou, num orgasmo intenso e desestabilizante, me fazendo desabar por completo acima do corpo do meu amado, enquanto inundava o interior do preservativo e nossas peles suadas se tocavam.
Escutei Jimin murmurar palavras carinhosas próximo ao meu ouvido, e mesmo em torpor por conta do prazer poderoso que se alastrou por todo meu corpo, sorri ternamente, levantando meu rosto para beijar seus lábios mais uma vez naquela noite.
E assim o sabor viciante de seus beijos me entorpecia mais uma vez.
{...}
O Park resolveu ir tomar o seu segundo banho da noite, agora me levando junto, mas não demoramos muito embaixo do chuveiro, foi apenas uma ducha rápida pois estávamos faminto e nosso jantar ficou a espera, esfriando sobre a mesinha de cabeceira.
Cerca de duas horas depois já havíamos terminado de comer, e escovarmos os dentes enquanto dividíamos o espaço da pia do banheiro, por fim foi a vez de Jimin apagar as luzes da casa, deixando apenas a abajur do quarto acesa, o que rapidamente nos faria adormecer, entretanto acabou que ambos ficaram sem sono.
Jiminie estava mais uma vez naquela noite sentado entre minhas coxas, enquanto eu tinha meu rosto deitado em suas costas, e o silêncio reinava absoluto no ambiente, enquanto o meu namorado respondia mensagem de texto em seu celular e eu aspirava o cheirinho gostoso que vinha da camiseta dele.
— Você ouviu falar da festa que vai ter? — Perguntei, me lembrando da festa que estava sendo comentada lá na facul.
— Não me diga que é uma festa do Jackson... — Jimin questionou preocupado.
— O quê? — Indaguei franzindo o cenho, e Jimin apenas riu, negando com a cabeça e me pedindo para continuar. — Vai lá na fraternidade do Jaebum, lembra dele?
— Ah, eu confio mais se a festa for do JB, as chances de alguém acabar indo preso são menores. — Disse, dando de ombros.
— Como vai ser dentro da fraternidade, tem umas regras da universidade para esses tipos de festa nas casas e tal, então vai ser bem de boas. — Expliquei em seguida. — Você quer ir?
— Não sei, nunca fui muito de festas. — Falou, se virando de frente para mim. — Eu era o completo estereótipo do garoto nerd na época de colégio, o que me fazia meio invisível para o resto da turma, não me convidavam para essas coisas. E agora, durante a faculdade, no máximo fui em alguns bares com os amigos.
— Eu também era o típico adolescente geek, mas me convidavam para tudo por causa da popularidade dos meus irmãos, e eu meio que gosto, mas depende da festa, claro. — Contei, me sentindo nostálgico com as lembranças daquela época.
— Tenho curiosidade em ir, e sendo organizado pelo JB, fico mais sossegado. — Ele declarou em seguida.
A galera tinha mania de chamar o Jaebum — JB para os mais íntimos — de certinho apenas porque ele fazia questão de seguir o regulamento do campus em suas festas, mas deveriam agradecer ele, porque nunca ouviram falar de confusões e outras merdas acontecendo das confraternizações realizadas por ele, sem contar que a música era sempre boa e tinha comida à beça.
— Seus irmãos também vão? — Jimin perguntou mais uma vez.
— Aqueles lá não perdem uma, e o Tae também vai. — Falei, mesmo que ainda não tivesse confirmado com meus irmãos.
— Será que o Yoongi vai querer ir com a gente? — Questionou, enquanto se aproximava mais de mim e deitava sua bochecha em meu ombro.
— Tenho certeza que o Hyun vai convidar ele. — Afirmei, e Jimin assentiu.
Lembro que na primeira semana em que apareci de parzinho com Jimin na faculdade, Yoongi nos olhou com um semblante confuso, afinal ele ainda pensava que eu tinha dado em cima dele uma semana antes, quando tentei perguntar sobre Jimin e acabei me enrolando todo, dando a entender tudo errado.
Yoongi ficou meio sem jeito com a gente, já que para ele eu havia dado em cima dele num dia e começado a ficar com o seu melhor amigo no outro, tanto que Jimin logo me disse que iria contar o que realmente aconteceu, porém eu neguei, respirando eu fundo e decidindo ir eu mesmo com a cara e a coragem dizer verdade para ele.
Yoongi riu muito...
E agora isso se tornou uma piada interna em nosso grupo de amigos, chamada de "o dia em que o Jungkook deu em cima do Yoongi".
É, ninguém respeita os meus momentos de micos e vergonhas, deveria arrumar amigos novos... Mentira, eu os amo demais.
Meu grupo de amigos tinha crescido desde que comecei a namorar com Jimin, antes passava os intervalos somente com Taehyung, mas agora meu namorado vinha se sentar com a gente, e junto com ele vinha seu melhor amigo, o Yoongi, o que atraia Junghyun a vir se sentar com a gente também, porque ele estava a fim do Min há um tempo, coisa que só vim descobrir recentemente.
Taehyung estava namorando firme com Jungsun finalmente, os dois tinham se resolvido no mesmo dia em que me declarei para Jimin, então com os dois enfim juntos, Sun era mais um membro da nossa mesa de almoço, e com ele vinha Namjoon, seu amigo que não queria ficar sozinho durante os intervalos, então se juntou a nós.
Mas não acabou por aí, o melhor amigo de Jungmin, o Seokjin, tinha um certo crush pelo Namjoon, e pediu para que ele e Jungmin começassem a se sentar conosco também. Porém meu irmão Min não vinha apenas com seu best friend, junto trouxe também Hyejin, sua namorada, que acabou puxando suas três amigas e o seu irmão Hoseok para o grupo também, porque o mesmo era novo na universidade e não conhecia mais ninguém.
Hoseok coincidentemente havia estudado comigo e meus irmãos no ensino médio, tanto que namorou com Jungsun por alguns meses, mas isso eram águas passadas, não havia nenhum atrito entre eles, eu até poderia dizer que estavam retornando a ter a amizade de antes agora que tínhamos nos reunido.
Em resumo, eu que ficava com somente uma companhia durante os almoços, agora tinha treze amigos comigo.
— Então, nós vamos? — Questionei meu namorado, que pensou por mais alguns segundos antes de dizer alguma coisa.
— Não sei, festa de universitário é igual festa em fanfic, as chances de dar algo muito errado são gigantes. — Declarou, e eu concordava plenamente.
— Sei disso, mas eu confio nas festas do JB, já fui em algumas que ele deu no ano passado e foi bem de boas. — Afirmei, e ele assentiu.
— Ah, não temos nada para fazer na data mesmo. — Disse, dando de ombros. — Vamos sim.
~♥~
rsrs até o próximo >u<
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