Capítulo - 42
- Harry..... - a voz abafada e preocupada de Hermione chamava o amigo, que encarava a multidão de Comensais a sua frente.
- Calma Hermione, está tudo bem! - claro que não estava tudo bem, porém em meio a todo o mar negro de escuridão e trevas, alguém teria de procurar um pouco de esperança.
- HARRY POTTER! - a voz chiada e arrepiante de Voldemort gritou, fazendo eco por todos os cantos imagináveis de toda Hogwarts.
Como ele queria dizer o quanto estava feliz por aquele momento, o quanto almejava matar aquele garoto patife e fraco de Harry.
Seus olhos faltavam soltar faísca, e não mais que isso, haviam sangue neles, pelo simples fato de estar frente a frente com o garoto que sobreviveu, que agora, andava a passos lentos até o centro do pátio em que estavam.
O que ninguém sabia, pelo menos aqueles que lutavam contra o Lorde das Trevas, era que eles se encontravam em grande número sendo cercados pelos de capa negra por todos os lados.
- Não sabe o quanto estou feliz por vê-lo Potter. - sorriu diabólicamente para o rapaz, que apertava a varinha em suas mãos como se ela fosse fugir a qualquer momento.
- Não sabe o quanto estou feliz de finalmente acabar com você! - retribuiu no mesmo tom.
- Você acha mesmo, que pode ir contra mim? Acha que tem algum culhão para me vencer? Eu, sou Tom Riddle, o Lorde das Trevas, e nenhum pirralho fraco e covarde como você, irá me vencer. - falou com orgulho, já se cansando daquela pouca troca de conversa.
O anoitecer já havia chegado, com ele um céu mais escuro do que os últimos tempos, o clima tenso invadia os poros de todos presentes, exceto, daqueles que tinham certeza que estar ao lado do Lorde valia a pena.
O frio cortante que rondava o ar, fôra logo esquecido quando uma enorme explosão destruiu as pilastras de pedra, o fogo se alastrando por cada canto destruído, percorrendo o chão como um fio, e se desfazendo pelas frestas das paredes, para mais uma explosão acabar com tudo.
O susto pelos destroços que voavam por todos os lados fizeram alguns olharem para trás para se certificarem do que era, outros apenas se viram paralisados, não estavam prontos para aquele momento.
Hermione estava atrás de Sírius e Lupin, que mesmo em silêncio, deram as mãos para mostrar que tudo ficaria bem.
A castanha sabia que ele a procurava, mas não tinha coragem de aparecer, mesmo depois de tudo. Um flash de memórias passou por sua mente, tudo o que passou até chegar alí.
Imagens de Severus em sua mente, o quanto se amavam e o quanto viveram felizes até aquele momento. Sua entrada para os Comensais, as reuniões, torturas, e destruições na qual participou, e até mesmo no ofídico que tentara encostar nela.
Do outro lado, onde se encontravam os Malditos seguidores, ela pôde reconhecer cada face, cada milímetro por milímetro dos Comensais que estavam alí, dentre eles, Bellatrix Lestrange, que sorria como uma criança ao ganhar um doce.
O ódio a possuiu, se lembrou de tudo o que ela havia a feito, a fez perder seu filho, Yan! Ele deveria ter a idade de Agnes agora, ou mais......
Seus olhos percorreram naqueles de preto, mais com o único intuito de procurar ele, Severus, que até então não havia aparecido.
Ela ouvia trocas de palavras do melhor amigo com Voldemort, mas estava tão preocupada com as coisas que se passavam por sua cabeça, que não percebeu que ambos travavam uma árdua luta com suas varinhas.
O feixe de luz que saiam de ambas eram capazes de deixar qualquer um cego, mais ninguém mais se importavam com elas, não quando cada um se preocupava em desviar, atacar e se defender dos feitiços lançados pelos Comensais.
A guerra havia de fato iniciado!
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Snape fazia o trabalho árduo de lutar com alguns aurores, eles não entendiam que Severus estava do lado deles, nem podiam, pois precisava levar seu cargo de espião duplo até o final.
Assim como o duelo que teve com Minerva dentro do castelo, Severus desviou os feitiços acertando o máximo de Comensais que podia, mas quando se viu em volta de vários agentes do ministério, sumiu diante a pretensão negra, deixando os aurores confusos.
Desesperado, ele procurava por Hermione em meio a guerra, já haviam muitos feridos, e alguns mortos, e isso pesava em seu âmago.
Um alívio tomou conta de seu corpo, quando a viu correr para dentro do Castelo, sabia o que ela iria fazer, e rezava aos céus para que não fosse pega.
Era difícil proteger todos, então se encarregou de ajudar os mais debilitados de forma indireta.
Seus movimentos eram certeiros e ágeis, o permitindo uma boa locomoção diantes aos que o queriam acertar pensando que ele apoiava Voldemort, e aqueles que queriam atacar os que protegiam o mundo bruxo.
Severus nem notara que prendia a respiração, quando um feixe luminado passou de raspão por seu rosto, e derrubou os aurores que estavam prestes a o atacar.
Por um momento, ele se permitiu parar tudo o que fazia, e olhar para frente e ver quem os atacara, arqueando uma sobrancelha quando viu Sírius com um sorriso de escárnio no rosto.
- Não me olhe assim.... Eu não gosto de aurores mesmo, eles me levaram para Azkaban. - usou como desculpa por ter atacado os fiéis do Ministério.
Em um agradecimento mudo, Snape voltou a batalha.
Seus pensamentos por mais que focassem nos feitiço que proferia, estavam mais absortos a idéia do como Hermione estava, mesmo que acabasse de a ver entrando no Castelo.
Agnes e Théo, sabia que eles estavam seguros com Dumbledore, mais não imaginava o quanto, por mais que estivessem escondidos de toda aquela loucura, seu peito se apertava ao imaginar que eles poderiam ser descobertos.
Desde que a marca queimou em seu braço naquela manhã, Snape não sabia se em algum momento ela havia cedido. Estava tão forte agora, que se puxasse a manga da roupa que usava, poderia ver cada curva e linha da marca mais negra do que de costume, e envolta dela, a coloração avermelhada como se tivesse acabado de fazê-la.
- Matei mais um! - a voz estridente de Bellatrix tirou o moreno de seus devaneios, que a encarou com nojo, ela gritava e ria como se houvesse ganhado um prêmio.
Mais a frente, Lupin lutava com unhas e dentes com dois Comensais, estes sendo os irmãos Carrow, que não faziam muito esforço para o atacar.
Salazar sabia o quanto Snape enojava aqueles dois, qualquer um que estivesse a frente da causa de Voldemort.
Ele estava cansado, cansado de agir indiretamente e não conseguir ajudar ninguém, sabia que era errado, havia combinado com Dumbledore em manter sua "lealdade" ao trevoso até o último momento, mais não podia deixar de ajudar, não quando viu Sírius tomando partida do duelo e ambos sofrendo para derrotar mais cinco Comensais que os encurralaram.
Ele sabia o quanto sua atitude descabida podia o prejudicar, não só a ele como Hermione por ser amiga do Potter, e por ser sua noiva.
Mas ele não podia deixar de lado as únicas pessoas que o ajudaram, que acreditaram nele, mesmo depois de um passado conturbado. E foi com esses pensamentos, que ele jogou tudo para o ar, e começou a lutar de verdade.
1...
2...
3...
Perdera a conta de quantos feitiços lançou nos malditos servos, quase todos surtiram efeito, exceto por um que foi bloqueado pela bruxa louca e insana de cabelos cacheados.
- EU SABIA! - gritou estérica. - Sabia que era um traidor Snape, mais ninguém acreditou. - se mostrou zangada. - ELE É UM TRAIDOR. - gritava mesmo que ninguém prestasse atenção por estarem mais ocupados em se defenderem e atacar. - Nós não aceitamos traidores querido. - sua voz se tornou letal, junto de um sorriso maligno.
A varinha meio torta, mas poderosa se asteou contra Severus, que ficou de prontidão. Não demorou segundos para que Lestrange lançasse feitiços sobre Severus, que revidava com força total.
O casal Black Lupin fazia o mesmo, seguidores vinham de todas as partes e era quase impossível bloquear todos.
- Eu acho melhor você não morrer ranhoso. - a voz cansada de Sírius falava enquanto estuporava um bruxo das trevas.
- Por que acha que eu lhe daria esse gosto pulguento? - falou com todo custo, Bella não lhe dava nenhuma trégua.
- Porque você será padrinho do meu filho, então acho melhor ficar vivo.
Severus queria poder rir com aquela notícia inesperada, afinal, nunca imaginou que chegaria a aquele tipo de relação com o Black, mais lá estava ele, sendo convidado - de uma maneira muito estranha e inesperada, - para ser padrinho do pequeno Théo.
Uma motivação maior o conquistou, e reunindo mais forças que não sabia de onde tinha, a cada poucos segundos atacava Bellatrix com os feitiços mais fortes que conhecia.
A bruxa arregalou os olhos quando sentiu a grande intensidade dos poderes de Snape contra ela, não restando escapatória a não ser sumir numa nuvem negra de fumaça.
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Na não muito grande nem muito pequena casa, Dumbledore tomava seu chá combinado com uma maravilhosa torta de limão, em sua companhia, estavam Théo e Agnes, que haviam ficado em sua proteção enquanto todos os bruxos batalhavam em Hogwarts.
Não era como se o velho não estivesse preocupado, porém sabia que tudo daria certo, sentia em seu ser que tudo estava conforme os planos, e claro, haviam as duas crianças, que não eram bobas e podiam sentir algo diferente na atmosfera.
Como sempre, a pequena garotinha falava sem cessar, falando do que gostava, e exaltando o quanto seus pais eram apaixonados. Não importava quanto tempo passasse, ela se tornava cada vez mais inteligente.
Théo por outro lado, estava quieto. Os cabelos brilhosos com mexas castanhas claras o faziam ter um ar angelical, mais mostravam também o ar arteiro como Sírius e a seriedade de Lupin.
Ele era um garoto demasiadamente inteligente, e era incrível como ele e Agnes não destruíram a casa, afinal, além de serem agitados, a inteligência os levavam longe.
O garoto tinha em sua mente, que seu lugar não era alí, junto de Dumbledore que já considerava um avô assim como Agnes, mais sim com seus pais, que sabe-se lá como e onde estavam.
Ele sabia o que estava acontecendo, não era bobo, por isso queria ajudar os pais e nada mais se passava por sua mente.
- O que você está pensando Théo? - a garotinha perguntou com seus olhinhos brilhosos para ele.
- Nos meus pais. Eu queria estar os ajudando agora. - falou triste dando de ombros.
- Em quê?
- A salvar o mundo! - mordeu os lábios pensativo.
- Oh.... - falou sorrindo e colocando os dedinhos na boca. - Minha mamãe e meu papai estão salvando o mundo também não estão? Daquele cala feio sem naliz? - e mais uma vez ela se mostrou inteligente, mesmo que ainda se enrolasse nas palavras.
- Acho que é ele sim. Mas eu queria ajudar.
A conversa infantil, ou não tão infantil assim se silenciou por um tempo, trazendo pensamentos nas pequenas mentes brilhantes, o menino pensava em como sair da casa, afinal, sabia que estava preso alí pela magia que Alvo colocara para que não saíssem.
Agnes já apelava para o lado esperto, onde se via convencendo o velho a ceder a seus encantos.
Então, com um sorriso maroto que quem olhasse lembraria ao riso sarcástico de Severus, ela puxou o bruxinho pelas mãos, indo até Dumbledore que acariciava e dava de comer a Fawkes.
- Vovô! - chamou alegre, tirando o grisalho do que fazia.
- Ora se não são meus netos. - sorriu arrumando o pano colorido de sua roupa, para poder se sentar na poltrona camurça no meio da sala. - O que estão aprontando em?
- Théo e eu quelemos ler uma histólia, podemos ir na biblioteca? - falou fazendo bico, enquanto fazia o garoto a acompanhar.
- Não vejo porque não. - o velho sorriu, sabia que havia alguma tramóia dos dois, mais não iria impedir, afinal eram crianças, e em sua opinião a velhice é tola e esquecida quando subestima a juventude.
Antes mesmo que pudesse dizer mais alguma coisa, as crianças sumiram pela porta de madeira, onde se escondiam os variáveis livros de leitura.
O velho bruxo sabia que Severus não iria gostar nada de saber que as crianças mexiam em seus livros, afinal, a casa era de Snape, um pequeno lugar onde a família Prince conquistou moradia para fugir dos problemas e descansar.
A verdade, é que Severus mantinha uma eximia coleção de livros bruxos raros e muito importantes naquela biblioteca, sendo variáveis dos mais simples aos mais perigosos, e o conhecendo bem como conhecia, se ele soubesse daquilo, Severus iria fazer o que deveria ter feito, que era o matar.
{....}
- O que estamos procurando Agnes? - Théo perguntou enquanto subia em cima de uma cadeira e tentava pegar um livro de capa marrom e letras vermelhas.
- Não faço idéia, eu não sei ler muito bem. - deu de ombros.
Alguns minutos se passaram e a idéia de ajudarem os pais que estavam na guerra havia sumido, pelo menos na cabeça de Agnes, que agora ficava folheando algumas páginas de um livro médio e grosso, tentando procurar imagens.
- Não tem nenhum desenho aqui. Assim não têm glaça. - franziu o cenho igual o pai fazia.
Théo por outro lado, estava ansioso, não conseguia parar quieto, mais foi só Agnes dar um gritinho de felicidade, que ele correu para ver se estava tudo bem.
- O que aconteceu? - a olhou nervoso.
- Esse aqui tem desenho. - ela falou sorrindo. - Mais tem umas palavlas estlanhas. - o encarou.
Sentando ao chão para ficar ao lado da menina, Théo pegou o livro das mãos dela, e colocou em seu colo, fazendo com que a mesma se inclinasse na direção dele para ver melhor.
A página continha um desenho não muito claro, pelo menos não para eles que não entendiam nada sobre o assunto, e palavras difíceis que confundiam mais do que o cérebro.
Espremendo os olhos para tentar ler, a garotinha de cabelos negros fez um bico, vendo que seria mais difícil do que pensava para ler aquilo.
- Di...Dimitte.... eos qui cap..captus amore quandoque non reddere male...male...dictum. - sua voz era pausada, e muitas das vezes tinha de repetir algumas palavras que não conseguia pronunciar.
- Surge et ascende ad bene..... - o garoto suspirou fundo para continuar a leitura difícil. - Facitis egenis et amor, ibi...ibi invenies feee...felicitatem, vis qua clade malum.
- Cledo, quem escleveu isso é mais tonto que o cabeça de cenoula que o papai não gosta. - falou achando que a escrita estava toda errada.
- Eu não entendi nada. - falou confuso. - Olha Agnes, tem mais aqui ó! - apontou para as letras miúdas no final da folha.
- Eu não vou ler isso não, é muito difícil. - ela disse cruzando os braços e fazendo bico, mesmo que estando curiosa para querer saber o que era.
- Okay, eu leio. Pelo menos tento. - deu de ombros antes de começar. - Qui trans...transportasset utile erit ad vis, est...est in bello: usquequo siletis et tan..tandem finis patiendi. - terminou tendo finalmente um pouco de ar.
Não demorou sequer segundos para que o livro médio em suas mãos começasse a tremer, era como se tivesse vida própria.
As páginas começaram a serem folheadas de forma rápida e sozinhas, seria uma cena assustadora se não fossem pelas luzes prateadas e brilhosas que saiam das folhas.
- É melhor a gente sair daqui Agnes. - o garoto disse nervoso, enquanto puxava a garotinha que tentava correr com ele antes de serem sugados e desaparecerem da biblioteca, como se nada houvesse acontecido.
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Hermione corria pelos corredores de Hogwarts, tentava desviar o máximo possível dos feitiços que quase a atingiam.
Os feitiços não eram para a atacar, porém o duelo entre Comensais e alunos dentro da escola a fazia se ver num campo perigoso, onde a qualquer momento poderia ser atingida sem querer.
Já próxima ao banheiro onde a Murta que Geme se encontrava, ela se separou com Ron que assim que a viu a puxou para dentro do local.
- Eu achei a taça Mione. - falou ofegante com o rosto cheio de fuligem.
- Então não vamos perder tempo, precisamos a destruir. - argumentou desesperada.
Não demorou muito para que os amigos se vissem dentro da câmara onde Harry enfrentou Tom Riddle, lugar onde Hermione arrancou uma das presas do esqueleto morto do basilisco, e acertou a taça de Helga Hugfflepuff, que se desmanchou em pedaços assim que acertada.
Não era tão fácil assim acabar com uma Horcrux e sair sem ter um preço, as águas que rondavam o ambiente se enfureceram, tentando afogar os jovem com a grande quantidade em excesso que os atacou.
Era apenas uma reação com a parte da alma de Voldemort que se foi, logo eles se viram livres de tudo.
- Hermione..... - Ron a chamou, antes que ela resolvesse sair para voltar a guerra.
- Rony eu preciso voltar e.....
- Eu sei de tudo! - ele falou encarando o chão. - Eu sei que aquela garotinha, a que eu assustei é sua filha. Sei que ela e fruto da sua relação com o seboso.... Quer dizer, o Snape. - se corrigiu.
- Quem..... Como.....
- Harry me contou. E eu só queria te dizer quê.... Eu sinto muito. Sinto por ter feito tudo o que fiz. Eu sei o quanto fui idiota, desprezível..... Eu só..... Desculpe. - ele não tinha coragem de olhar para o rosto de Hermione.
Um sorriso gentil se esticou nos lábios de Hermione, um sorriso natural pelo forma que o ruivo agia e pedia perdão por tudo o que fez.
- Eu achei que fosse agir pior sobre Severus. - falou colocando as mãos no ombro dele.
- Eu agi bem pior. - falou sem graça. - Mais você namorou o Lupin que também é um professor então..... Não sou ninguém pra te julgar.
- Não vou mentir que o que você fez foi inegavelmente idiota e ridículo, mais saber que se arrepende muda muita coisa. Eu te perdôo.
{....}
Quando a taça foi destruída, Voldemort perdeu parte das forças assim como perdeu Harry de seu ponto de ataque.
O garoto de óculos havia sumido, e mesmo se sentindo fraco pela parte de sua alma que fôra destruída, ele aparatou onde sentia que a magia do garoto se encontrava.
O seguiu até o interior da floresta negra, onde começaram a travar outra batalha.
McGonagall já havia reunido tropas para a grande batalha, usara parte de sua magia para construir algumas poucas barreiras mágicas, assim como invocou gigantes guerreiros feito de pedras para a luta.
A bruxa era uma mulher eximia em batalha, e o ser que ousasse pensar que sua idade interfiria em seu modo de duelar, estaria completamente enganado e ferrado.
Seus feitiços eram poderosos, e atacavam com toda a força Bartô e Karkaroff que sofriam para conseguirem fazer um arranhão na mulher.
Severus que estava próximo a professora, estuporou Avery que se distraiu, e sem pensar se juntou a Minerva, que havia cambaleado para o lado ao se defender de um feitiço poderoso.
- Como ousa se voltar contra o Lorde das Trevas? - a voz enojada de Igor Karkaroff bradou enquanto tentava se defender de Snape.
- Como ousa você, a atacar minha mãe? - o homem taciturno acusou, enquanto disparava feitiços e mais feitiços nos dois rivais.
Sua ira era tanta, que não se importou se aquilo demonstrava que ele estava do lado da Ordem.
Ver Minerva, com um fio de sangue escorrendo pela cabeça em um arranhão que um feitiço a causou, mesmo depois dos problemas e do quanto ela o desprezou quando "matou" Dumbledore, o irritou, afinal, apesar de tudo, mesmo estando ainda magoado com as palavras dela que sempre o assombravam, Severus não podia negar que ela ainda era a mulher que considerava uma mãe, a mulher que o ajudou em momentos mais do que difíceis.
Quando Severus chamou Minerva de mãe, ele não esperava que tais palavras deixassem a velha bruxa desolada e sem reação, ainda doía tudo o que ele fez, mais ser chamada de mãe doeu mais pois ela acabou por não se achar digna de tal patente.
- Você vai se arrepender Snape. O Lorde não irá deixar passar em vão sua rebeldia. - Crouch Jr. falava enquanto se defendia dos ataques.
- Vá a merda o Lorde das Trevas! - sorriu de lado.
Claramente que os dois Comensais não aguentariam a fúria de Severus Snape sozinhos, apelando para um grupo que aparatou no campo deles, atacando o pocionista e McGonagall que voltara a duelar.
Os dois sozinhos não iriam aguentar por muito tempo os Comensais em grande quantidade, era demais, um grupo completo contra dois.... Por mais que fossem fortes, não conseguiriam aguentar.
Foi aí, que um Comensal caindo no chão com o corpo rasgado surpreendeu tanto Snape quando Minerva, que não haviam feito aquele feitiço.
Mais feitiços pareciam vir fervorosamente por todos os lados, e um alívio tomou conta de Snape, ao mesmo tempo que estranhou, quando viu a cabeleira quase branca de Lucius Malfoy, que se juntava ao lado dos dois professores e se rebelava contra os malditos seguidores.
- Espero que ainda haja tempo de lutar pela causa certa. - gritou enquanto estuporava outro bruxo.
Na opinião de Severus, Lucius em sua época de escola era um homem até que amigável. Afinal, eram amigos!
Porém assim como ele fez com Draco, sua família fez com ele, o levando para o caminho errado da soberba. Porém se Snape havia tido uma chance, porque Lucius não poderia merecer o mesmo?
Muitos alí pensavam que nunca iriam ver aquela cena, mais agora com os próprios olhos acreditavam na cena em que viam dois Comensais, Lucius Malfoy e Severus Snape lutando lado a lado contra as trevas.
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Longe de todo desastre na qual todos se viam participando, uma misteriosa luz incandescente libertava os corpos irreflexos do casal, que até presente momento não entendiam o que se passava.
Um sorriso se esticou pelos lábios bem desenhados da mulher de cabelos longos e castanhos, qual pulou nos braços do homem moreno de olhos puxados, que sorriu sabendo o que aquilo significava.
- Deu certo meu amor! - levou as mãos ao rosto do marido, com os olhos cheios de lágrimas.
- Deu certo! - repetiu a beijando de felicidade. - Precisamos achá-la, achar nossa filhinha. - sorriu emocinado.
E mesma luz que antes os acordara do "sono profundo" ou seja lá o feitiço que os deixara inconscientes por anos ou séculos, os rodearam como um fio dourado e prata, uma brisa fresca batendo em seus rostos, antes de sumirem na luz brilhosa, quase como se fossem purpurina.
Ao mesmo tempo que a causa natural ocorria, no interior do grande salão de Hogwarts, que por incrível que se pareça estava intacto, a luz branca surgia mais uma vez, com força total, fazendo com que as duas crianças caíssem de bumbum no chão, Théo para a sorte de Agnes, amortecendo sua queda.
- Onde estamos? - a voz fina de Théo perguntava se levantando e olhando os detalhes do grande salão.
- No tlabalho do papai. Ele me deixava almoça com ele aqui. - a garotinha falou enquanto batia as mãos na própria roupinha para tirar o pó.
- Meus pais falaram daqui, mais não achei que fosse tão legal assim. - o garotinho comentou.
- Vou mostlar tudo pla você. - Agnes segurou na mão do garotinho, que saiu correndo pelas portas do salão na companhia da mais nova.
{....}
De volta ao campo de batalha, Hermione corria em direção a Snape que duelava ao lado de Remus, Sírius e Lucius.
Minerva dava instruções a alguns alunos longe dali, então precisava ajudar a proteger a retaguarda.
De começo, achou estranho ao ver que Malfoy lutava ao lado dos membros da Ordem, como não confiava muito no loiro, teve suas desconfianças, porém quando sentiu seu corpo ser jogado contra uma pilastras de pedra, esqueceu até o que pensava antes.
Suas costas doeram de forma que achou que não conseguiria mais se levantar, e definitivamente naquele momento não conseguiria pois o baque fôra tão forte, que sentiu como se todo o ar que tinha se esvaísse por seus pulmões.
Os feitiços a acertavam quase em cheio, se não fosse pelas barreiras de proteção que criou, porém estava tão desnorteada, que era difícil evitar que alguns não a acertassem.
Um filete de sangue escorria por seus lábios, o rosto cheio de fuligem denunciavam a árdua tarefa que estava exercendo naquele fatídico dia, porém mesmo com toda a dor que sentia naquele momento, Hermione reunia a força e coragem Grifinória que existia em seu interior, e tentava se levantar para guerrear.
- Sua maldita imunda. - a voz de Bellatrix Lestrange ditava enquanto se aproximava a passos lentos com um sorriso maldito no rosto. - Ele confiou em vocês. A fez a protegida dele. Para quê? Para no final vocês o trairem. - acertou um feitiço na grifana que caiu ao tentar se levantar.
- E essa raiva..... é por que? - Hermione falava tentando recuperar o ar. - Porque foi mal comida por ele... porque ele confiou em mim que o traiu e não confiou em você? .... Ou porque você sabe que vai perder essa guerra? - sorriu provocando a bruxa ainda mais.
- Sua maldita, como ousa falar assim comigo? - vociferou. - Não se esqueça que você está em minhas mãos agora, LeBlanc! E agora que tenho a chance, não vou desperdiçá-la. - gargalhou como uma louca, a varinha asteada para Hermione que estava ainda no chão, se sentindo cansada, fraca e com dor.
- Então me mate! Se é o que quer. Mais posso garantir que Severus irá acabar com você quando souber o que fez. - falou com um sorriso triste no rosto, era para estar ao lado do amado neste momento.
- Aquele desgraçado não irá fazer nada, eu irei acabar com ele antes que tente e......
Antes mesmo que a bruxa louca dissesse algo a mais, sentiu o impacto de seu corpo com o chão. Infelizmente esta se levantou rapidamente, com a varinha em mãos para atacar que ousou a acertar.
Olhando para os lados como a insana que era, seus olhos arregalaram quando viram a figura esbelta porém cansada de Narcisa Malfoy, que ajudava Hermione a se levantar enquanto mantinha a varinha apontada para a própria irmã.
- Acho que não será desta vez que irá ter o que quer Bella. - a loira empinou o nariz, encarando a irmã com autoridade.
- Sua desgraçada maldita, traidora de sangue.... Sabia que você não valia de nada, mas chegar a esse ponto? - mostrou nojo. - Sabemos que você não tem coragem de duelar comigo irmãzinha. Aliás, eu sempre fui melhor que você em tudo. - passou a língua pelos lábios rachados, ansiosa para o que a meio loira faria.
- Não sabia que era tão ingênua Bella. Pois bem então, se acha que é tão boa assim quanto eu, só nos resta tirarmos uma conclusão.....
Deixando suas palavras no ar, Narcisa sem hesitar atacou a irmã, que se impressionou e ao mesmo tempo não gostou nada da situação.
A luta era acirrada, e mesmo que Bellatrix se mostrasse firme e forte no ataque, ela se via encurralada pela irmã, que tinha toda a energia do mundo para fazer aquilo o dia todo.
Se recuperando da dor nas costas que sentia, Hermione finalmente conseguiu se levantar, passando a manga da roupa suja na boca, para tirar o excesso de sangue que ainda escorria.
Empunhando sua varinha, ela se juntou a matriarca Malfoy, que sorriu ao ver a expressão de pavor da cacheada insana.
Capítulo feito por: 007_Aylin
O que acharam?💚
BISOUS da Tay💚
Até o próximo 💚
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🌿Helloooou morceguinhas 🦇✨ Tudo bem com vocês?🌑 Espero que sim.
🍷 Finalmente um capítulo novo né? 👉🏻👈🏻Enfim...desculpem pela demora.... Mais o que importa é que voltamos. 🌻🌹
🌥️✨Espero que tenham gostado do capítulo então..... É isso. ☁️
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