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Capítulo - 39



     Os dias passavam de forma incansável, e Harry, Rony e Hermione, já não tinham mais noção do tempo.

  O garoto jovem, de cabelos castanhos escuros e óculos, por mais que se mantivesse preocupado com todos os acontecimentos que poderiam vir a acontecer, não deixava de reparar, no quando a amiga estava abalada.

  Hermione havia ficado feliz em ter Agnes por um momento com ela, porém, foi só Snape se afastar levando a criança embora, que a cacheada apresentou pioras em seu humor e estado.

  Claro, ela não era a única a estar suja, maltrapilha e sem condições alguma de ter algo bom no momento, como um lugar confortável para descansar, roupas limpas..... Porém, era decadente o estado em que ela se encontrava.

  Granger estava cada vez mais cansada, talvez fosse os incansáveis dias no qual eles andavam pelas florestas, sempre trocando de 'abrigo' para não serem encontrados. Seu peso estava cada vez mais questionável, ela estava magra, já não ostentava mais as belas curvas que um dia já teve.

  Seu belo rosto, alvo e delicado, estava cheio de fuligem, fora alguns machucados, que adquiriu com o tempo, por picadas de insetos, ou alguma outra coisa.

  Mesmo ambos os garotos estando quase no mesmo estado, não deixavam de se preocupar com ela, a dando o pouco de comida que eles dividiam, para que ela recuperasse um pouco da carne que perdera.



— Você acha que conseguiremos? — a voz baixa e cansada de Harry instigava Rony, que olhava para a pequena fogueira que conseguiriam criar.

— As vezes penso que não! — falou ainda encarando o fogo. — Mais tem algo mais forte que diz que sim.

— Ela não sai daquele livro. — Harry falou, vendo Hermione encolhida em seu canto, com um livro em mãos.

— Deve estar cansada, provavelmente querendo distrair a mente. Não a culpo, faria o mesmo.



 

  De fato Hermione tentava se distrair, mais era impossível, pois sempre que o fazia, seus pensamentos iam para Severus e Agnes.

  Céus como sentia falta da garotinha. Do sorriso, de poder beijar aquele rostinho delicado.... Sentia falta de Severus também. Do toque dele, dos beijos e carícias, principalmente dos abraços, amava poder ficar deitada no peito dele, enquanto os braços fortes e firmes a apertavam.

  Um suspiro doído saiu de seus lábios ao se lembrar de tudo o que passaram juntos, o que a fez num ato de instinto, tocar a marca em linha de seu pulso, que perdia a cor cada vez mais. Já não passava de uma cicatriz.





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  Depois de juntarem todas as coisas, o trio de ouro seguiu rumo ao meio da floresta, estavam preparados para destruírem as Horcrux que tinham em mãos, não queriam esperar nenhum só momento.

  Hermione sabia que a única chance, era a espada de Gryfindor, então antes que algo ruim acontecesse - já que a sorte não estava do lado deles essa última semana, - resolveram acabar com aquilo logo.

  O medalhão já estava deixando os três malucos, Rony era mais fraco para aquilo, então se extressava facilmente, Harry por outro lado, tentava se segurar, mais as respostas ríspidas e secas eram inevitáveis.

  Não deixaram Hermione o usar sequer uma vez, com o argumento de que aquilo era muito cansativo, o que era a última coisa que ela precisava agora, já que cada vez mais, parecia acabada.

  A lua estava alta no céu, e o único som que os garotos ouviam, eram dos animais noturnos, que traziam terror a noite.



— Acho que aqui está bom! — Hermione falou, parando em meio a um campo aberto, não muito grande, já que logo depois, as árvores começavam a fechar o local novamente.

— Vamos acabar com isso logo. — Rony falou, enquanto tirava o medalhão do pescoço, e colocava em cima de uma pedra, que havia alí. — Hermione..... Acho que isso é com você! — falou, vendo que Harry a entregava a espada.

— Certeza? — falou incerta.

— Sim! — ambos garotos falaram em unissono.





  Pegando a espada, Hermione encarou o medalhão, e quando este se abriu, uma fumaça negra a cobriu, logo, trazendo imagens que ela gostaria de nunca ter visto.



  Imagens desconexas se moveram, trazendo parte de sua infância a tona, depois sua adolescência, e as várias aventuras que vivera com seus amigos, porém, tudo acabou de forma rápida, quando a imagem de Severus apareceu.

  Céus como ele era lindo, e ela sentia tanta falta dele.

  Na visão ele estava sem camisa, apenas de calças e descalço, e parecia andar em sua direção.

  Ela tentou se aproximar mais, porém estancou no caminho quando a voz grossa e ferina do mestre em poções, começou a falar.



— Você acha mesmo que eu te amo? — ele ria da cara dela com escárnio. — Garota tola! Dizem ser tão inteligente, mais mal sabe ver quando está sendo usada.



  Hermione mexia a cabeça em negação, não podia acreditar no que ouvia, parecia tudo tão real, que era impossível acreditar o contrário.



— Você não passou de um mero divertimento para mim. Acha mesmo que eu gostaria de uma pirralha como você? Que só serve para ser fodida e nada mais? — e mais uma risada escapou dos lábios dele.





  Harry e Rony que viam tudo, não sabiam o que fazer. O garoto de óculos sabia de tudo, mais mesmo assim estava atônito, mais não pior do que Rony, que estava confuso e assustado, porém estava preocupado demais com Hermione que tinha os olhos marejados.



— Hermione! Destrua-o. Isso não é real. — o ruivo gritou, não conseguia tirar a amiga do transe em que estava.





— Ela acha mesmo que pode ter alguém como você Sevie? — a voz fina e cheia de ironia de Lily Potter soou, sua imagem, aparecendo por detrás da de Severus. — Por Deus, que sujeitinha mais burra e iludida.





  Harry odiava Snape com todas suas forças, e quando viu a imagem de sua mãe, o ódio que sentia dele só aumentou.



— HERMIONE! DESTRUA A HORCRUX LOGO. HERMIONE? — gritou, mais nada.



  A garota só se fazia chorar, pois se sentia enganada, achava que Severus a amava, mais não passava de um engano.



— Você é tão burrinha... — a voz de Lilian falava, enquanto a mesma começava a passar as mãos pelo tórax de Snape. — Você nunca o terá como eu o tenho. Ele nunca te amará como me ama.



— Não é verdade. — sua voz saiu em um fio, já não segurava o choro mais.



— É claro que é garota tola. — Snape disse, e sem pensar, puxou a ruiva para seus braços, selando um beijo quente e cheio de toques.





  Para piorar, uma voz fina e melodiosa, cheia de alegria chamou sua atenção. Agnes.

  Ela aparecera ao lado de Snape, e quando este a pegou, ela disse.





— Você não é minha mãe! Eu não gosto de você. Eu não te amo.





  Tudo pareceu perder o sentido quando a cacheada ouviu aquelas palavras da própria filha, mais uma raiva maior por ter visto Lilian e Snape se beijando foi a fita d'água, e mesmo seu rosto estando banhado em lágrimas, ela finalmente deu ouvidos a Harry e Rony, que emploravam para ela esquecer aquilo, e destruir logo o medalhão.

  Não aguentando mais ver aquela cena, com toda sua força reunida, ergueu a espada ao alto, e com o fio da lâmina, acertou em cheio o colar, que numa explosão de fumaça negra, perdeu toda sua essência.



  Estava feito! Ela conseguira destruir a Horcrux.

  Porém, sua mente no momento parecia estar vazia, como se tudo houvesse perdido o sentido, e a vida não existisse.



— Mione! Você está bem? — Harry se aproximou extremamente preocupado. — Sabe que aquilo não era verdade, não sabe?





  A garota ficou em silêncio por um bom tempo, e mesmo que o amigo estivesse certo, ela não conseguia deixar de pensar muitas coisas.

  Era difícil negar que tudo aquilo, havia a abalado de todas as formas, sem falar, que não pôde esquecer a conversa que teve com Severus, onde ele a contou sobre Lilian e seus momentos juntos.

  Mesmo que ele fizesse de tudo para demonstrar que a ama, como a pedir em namoro, terem Agnes que descobrira que era sua filha legítima com Snape, e depois ele a pedir em casamento.... Mesmo depois de tudo isso, e mais os momentos bons que passaram juntos, já não tinha certeza se ele realmente a amava.

  Só queria estar com ele agora, e ouvir um "Eu te amo", e tudo voltaria ao normal.





— Temos que voltar para Hogwarts! As últimas horcruxes estão lá. — foi a única coisa que falou, e saiu andando na frente.

— O que aconteceu alí? Por que Snape...... — Rony estava confuso, porém, quando Harry o olhou de forma séria, ele entendeu tudo.





  As vezes que tentou algo com a cacheada e Snape a defendeu, quando ela ficará brava por ele ter assustado a filha de Snape.... Tudo começava a se encaixar, Hermione e Snape.... Céus aquilo era.....

  Muitas coisas se passaram pela mente do ruivo, e raiva, foi uma delas, porém ele não falaria nada, afinal, quem era ele para a julgar sendo que fizera coisas horríveis, que agora, só agora ele tinha consciência.





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  Algumas semanas atrás....



— Você ainda está zangado com ela, não está? — a voz do velho Dumbledore era calma, mais carregada de preocupação com o homem que considerava como um filho.

— Ela ousa em dizer que não sou um bom pai, que minha filha não merece viver com um covarde que matou você. — a voz de Snape era cheia de rancor. — Eu pensei que ela pudesse entender, que lá no fundo, mesmo eu tendo feito algo errado, o que na verdade não fiz, ela me entenderia.





  Era difícil não negar que a forma como Minerva havia se afastado e o tratava, o magoava muito.

  Já não bastasse sua Hermione estar longe, agora a bruxa que considerava uma segunda mãe, não o queria perto.

  Aquilo doía em seu âmago, doía mais ainda, não conseguir deixar Agnes com McGonagall, por medo da velha não a devolver mais.



— Entenda que para Minerva, não foi fácil saber que você me matou, muito mais quando ela sabia que eu confiava, ou melhor, confio em você cegamente. — falou calmo.

— Mais não posso negar que dói. Que isso não me magoa, porquê magoa. Eu já não posso deixar minha filha com ela mais, sem ter certeza que ela irá me devolver Agnes.

— Ela só está querendo proteger a criança....

— Tentando tirar de mim? — sorriu desanimado.





  O silêncio se alastrou na pequena casa onde o velho Alvo Dumbledore se escondia, e antes que ele pudesse dizer algo, Severus se pronunciou.





— Os cabeças ocas do Potter e Weasley estão voltando para Hogwarts. Obviamente que Hermione vem com eles. — falou sentindo um pouco de esperança e expectativa em poder ver sua amada.

— Já sabe como eles irão entrar no castelo sem que sejam pegos pelos Comensais?

— Hermione entraria facilmente pela porta da frente, mais como é de Potter que estamos falando.... Eu ousei pedir ajuda de um conhecido seu.

— Não creio que ele tenha gostado da idéia. Porém foi uma sábia idéia.

— Sabe de quem estou falando? — Snape se mostrou curioso.

— Porque não saberia, recebi uma coruja nesta manhã, um berrador nada agradável devo dizer, porém Aberforth já está mais conformado.





  A conversa iria se prolongar ainda mais, porém a marca negra queimou em seu antebraço, fazendo Severus se despedir rapidamente, e partir.





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    Hermione on.....



  Estávamos totalmente cansados. E não era somente isso, estávamos famintos, sujos, e psicologicamente destruídos.

  Já havia até perdido a conta de quanto tempo estávamos fora de casa, de quanto tempo não vIa minha filha, e de quanto tempo não via Severus.

  Tudo me deixava tão cansada, sequer conseguia dormir direito, muito menos depois do que aconteceu antes de eu destruir aquela maldita horcrux.

  Pesadelos de todos os tipos permitiam que eu não conseguisse descansar durante a noite, já me sentia esgotado, afinal, durante o dia tínhamos de fazer uma longa caminhada, tudo, para voltar para Hogwarts, e acabar com as horcruxes que faltavam.

  Infelizmente não podíamos aparatar, uma vez que estávamos em uma área de risco, e um mero deslize, podíamos ser rastreados.



— Falta muito? — a voz desanimada de Rony bufou, enquanto ainda andávamos.

— Mais uma hora, e conseguimos chegar em uma vila bruxa que tem aqui por perto, se tivermos sorte, conseguimos aparatar, ou melhor ainda, achar uma chave de portal. — falei tentando sem sucesso, tirar os fios de cabelo que grudavam em meu rosto.





  "Céus como eu queria um banho!"



  Por sorte, não estava errada. Em menos de uma hora, conseguimos avistar uma vila bruxa.

  Esta estava em um estado totalmente precário. Muitas casas haviam sido queimadas, havia muita destruição, entregando que os aliados de Voldemort estiveram ali.

  Poucas pessoas andavam pelas ruas desertas do pequeno vilarejo, sequer se davam ao trabalho de nos observar, o que era um pouco vantajoso, já que não precisávamos nos esconder.





— E agora? Fazemos o que? — Harry comentou, sentando em um banco velho que tinha por perto. — Estou tão cansado.

— E eu estou faminto! — foi a vez de Rony.

— E eu queria um banho. — falei me sentando a eles. — Estou faminta, cansada, e adoraria um banho. — reclamei.

— Não podemos perder tempo. — Harry voltou a falar, agora se levantando. — Porém sei um lugar seguro que poderá nos ajudar. É meio óbvio, mais seguro.

— Você não está pensando em..... — o ruivo interrompeu.

— Por que não Rony. Lá é seguro e....

— Posso saber do que estão falando? — já estava cansada de não entender o motivo pelo qual eles 'descutiam'.

— Antes de sairmos atrás das horcruxes, Sírius sabia que iríamos voltar. Então disse que quando o fizéssemos, éramos para o avisar.

— Ou seja, ele quer ir até a mansão Black, e colocar o Sírius e o professor Lupin em perigo. — bufou o ruivo.





  Pela primeira vez, Rony estava sendo mais sensato, diferente de Harry que não estava pensando muito, e isso de fato me surpreendeu.



— Não é bem assim. Eu jamais iria querer os colocar em perigo Rony. Seria só uma noite, e cá entre nós, não estamos conseguindo nem andar direto de tanto cansaço.... Sem falar que os Comensais não irão atacar a mansão Black, ainda mais sabendo que há pessoas da Ordem e do ministério preparados se algo acontecer.





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  Não demorou para que o trio de ouro conseguisse um transporte para uma viagem de ida a casa de Sírius.

  Por sorte, uma doce e gentil senhora, havia os cedido uma chave de portal, o que os levou nada mais nada menos, que para a casa de Sírius, sequer precisaram bater na porta, uma vez que chegaram já dentro da casa.

  O lugar estava completamente vazio, - era o que pensavam, - e certamente estava muito arrumado. Pelo jeito, Lupin havia convencido o animagus a fazer uma limpeza geral na casa.

  A primeira coisa que fizeram ao chegar na casa, foi irem procurar algo na geladeira, a fome era tanta, que nem se deram ao trabalho de ver se alguém se encontrava na casa, ou se alguma coisa havia acontecido para não ter ninguém a não ser eles ali.

  Depois de se sentirem satisfeitos, quando foram se virar para voltar para a sala, se assustaram ao ver um garotinho parado na soleira da porta, este, tinha os cabelos revoltos, eram na tonalidade de castanho escuro, com algumas mechas claras, ele tinha várias sardas no rosto, o que o dava um ar doce, e travesso ao mesmo tempo.



— Que são vocês? — ele perguntou curioso, olhando cada um, não demonstrava medo algum.

— Ah.... Oi, eu sou o Harry. — falou incerto, ainda confuso com a presença do garoto ali.

— Você é afilhado do meu pai não é? — perguntou o garoto.

— Sou. — Harry respondeu.

— Você deve ser o cabeça de cenoura que meu tio Snape falou. — apontou para Rony que olhou o garoto indignado. — E você é a Hermione não é?

— Sim, eu sou! — a garota ainda estava curiosa com a presença do menino. — E você se chama....?





  Antes mesmo que o garotinho pudesse dizer algo, a voz inconfundível de Sírius soou, e quando este entrou na cozinha, não conteve um sorriso emocionado.



— Por Merlin..... — falou quando viu o trio de ouro. — Eu estava tão preocupado com vocês.... Céus, como.... ALUADO! — gritou para o parceiro, não sabendo o que fazer com os três.



  Black olhava um por um, verificava até mesmo os mínimos detalhes, não queria deixar passar nada, tudo, para ter certeza que eram realmente eles.



— Por Deus Sírius, por que está gritando? Eu estava..... — Lupin entrou na cozinha falando, mais estancou na porta quando viu Hermione, Rony e Harry alí. — Não se aguentando, foi até os três e os abraçou, contente e emocionado por saberem que estavam bem.







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  Meses antes......



  Os membros da Ordem se dividiam em grupos, cada um, seguiria para uma vila bruxa, qual estas foram atacadas per Voldemort e seus capangas.

  A idéia, era prestar serviços e apoio a todas as famílias atacadas por não apoiarem a causa do Lorde insano.

  Porém, ficava difícil fazer alguma coisa, quando chegavam aos vilarejos, e viam a situação precária em que o lugar se encontravam, dificilmente uma alma viva escapava para contar a história.

  Sírius e Lupin como sempre, seguiram ao vilarejo mais próximo juntos, e a tristeza e agonia de ver tudo destruído os assolaram.





— Como ele pode ter coragem de fazer algo assim? — Lupin falava enquanto tirava alguns destroços do seu caminho, para poder passar para o outro lado.

— Ele é um maníaco, um maluco insano que só se importa com ele mesmo. — Black falava tentando procurar algum sinal de vida pela pequena vila.

— Maldito! A morte é pouca para alguém como ele. — bravejou.

— Infelizmente ou felizmente, é o único plano pra ele! Acho melhor irmos embora, não vamos encontrar nada aqui.





  Remus apenas concordou com Black, e quando ambos estavam prontos para irem, ouviram uma voz, fraca e dolorida, que pedia por ajuda.





— Você ouviu isso, não ouviu Aluado. — Sírius perguntou virando para trás, olhando em volta a procura do som que escutara.

— Ouvi mas....

— Alguém me ajuda! — a voz abafada e chorosa chamou atenção dos homens mais uma vez, e Lupin usando a única vantagem de ser um lobisomem, seguiu a direção da voz, que perceberam vir de um pequeno beco.





  O lugar era úmido e sem claridade alguma, mesmo que o sol estivesse escaldante.

  O cheiro de queimado e sangue pútrido se misturava no ar, o que deixava tudo mais condenável.

  Em um canto, atrás de algumas latas velhas, a figura esguia de um menino, se encontrava jogado no chão, abraçado as próprias pernas e gemendo de dor.





— Por Deus! — Lupin correu até a criança, ao mesmo que tentava não ser muito invasivo com medo de assustar o garoto.

— Eu estou com dor. — a voz chorosa clamou por ajuda indiretamente.

— Calma. Vai ficar tudo bem. — Remus falou preocupado.

— O que você sente? Está machucado? — Sírius perguntou já próximo, vendo que Lupin estava altamente preocupado.





  O menino sem pensar muito, ergueu a cabeça para olhar para os homens alí, e tirou os braços que se encontrava envolta as pernas, mostrando o que chocou os bruxos.

  A camiseta que ele usava, ao em vez de branca, se encontrava numa mistura de fuligem e sangue. Estava rasgada, o que dava uma amola visão do corte profundo que tinha na região da costela.

  Observando melhor, o corpo do garoto por inteiro, estava machucado, algumas regiões praticamente negras por hematomas que ele conseguira.

  Os cabelos que pareciam um dia terem sido alinhados e macios, estava oleoso e sujo, o sangue seco na cabeça emaranhavam os fios......





— Eu tentei fugir.... — fungou, respirando com dificuldade. — Mais eles...eles....

— Tá tudo bem.... Já passou. — Lupin falou encarando Sírius com pesar, sabiam do que ele falava.

— Nós vamos cuidar de você, tudo bem? — o cacheado falou, não dando tempo de ninguém falar nada, logo, pegando o menino nós braços com cuidado.

— Não podemos sair com ele por aí. — o acastanhado falou nervoso. — Acha que Severus pode nos ajudar?

— Vamos levá-lo pra casa Remus. O limpamos, damos algo para ele comer, e de lá, vemos o que fazemos.





  E assim fizeram, aparatando de volta para casa.





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  Depois de cuidarem o máximo possível dos ferimentos do garotinho, o limpar, o deixaram descansar em um dos quartos da mansão.

  Ainda não sossegados, esperavam fielmente, por Severus que uma hora ou outra, deveria passar por aquela porta.





— Ele está demorando. — Sírius falava irritado.

— Sabe que ele tem muitos problemas Sírius. Hermione está longe, Agnes sente falta dela e não quer comer.... Sem falar que ele é um comensal e ainda atua para a Ordem, então....





  Mal teve tempo de terminar, quando a figura altiva de Severus passou pela porta, Agnes estava com ele, graças a Merlin, estava mais animada.





— Tio Lemus! — falou animada, esticando os bracinhos para ir ao colo dele. — Oi tio Silius. — falou mandando beijinhos.

— Oi minha lobinha. — Lupin falou sorrindo. — Como vai Severus?

— Vivendo. — respondeu suspirando fundo.





  Severus se via em pleno caos. Por mais que Agnes ainda sentisse muita falta da mãe, ela já estava um pouco mais conformada de que tudo ia ficar bem. E com uma desculpa de que a mãe era uma super heroína, ela ficou animada em saber que sua mãe salvaria o mundo. O que ele não tinha dúvidas.

  Apesar de tudo, além de Dumbledore que estava vivo, - porém ninguém sabia, - os marotos haviam sido pessoas importantes desde que Hermione partira em sua missão com os cabeças ocas.

  Nem mesmo Lupin, nem Sírius, o viraram as costas, e isso o aliviou de muitas formas, não que fosse falar isso.





— Sabe que estamos aqui para o que precisar. — Lupin falou com um sorriso singelo.

— Obrigado! — o moreno agradeceu, um sorriso imperceptível em seu rosto. — Bem, eu não tenho muito tempo então, onde está o garoto?





  No quarto onde o corpo pequeno do menino descansava, Severus o tratava da melhor forma possível.

  Suas poções foram mais do que eficazes, e o corte que ele conseguira na costela, já havia desinfeccionado e cicatrizado com as poções e pomadas que passou no local. 

  Ele deixou algumas poções para quando o menino acordasse, pois com toda a certeza, ainda sentiria dor.

  Com um simples feitiço que Pomfrey o ensinara quando Agnes se machucava muito, Snape fez o mesmo para ver se nenhum osso havia quebrado, tendo então que enfaixar a perna do garoto, que tivera uma leve fratura nos ossos.





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  No dia seguinte, os pequenos e curiosos olhos se abriram, observando todo o lugar em que estava.

  No canto do quarto, os dois marotos dormiam da forma que conseguiram, desconfortáveis, mais não queriam sair dali por nada.

  Tentando se levantar, um leve gemido saiu de seus lábios pela dor que ainda sentia, o que chamou a atenção de Sírius que acordou assustado.

  Vendo que Remus ainda tinha os olhos fechados, tentou o acordar com jeito, e quando obteve sucesso, este se aproximava com um sorriso do menino, que olhava para os dois sorrindo pelo jeito estabanado dos homens.





— Bom dia! Como está se sentindo? — perguntaram a ele.

— Bem. — falou atento a tudo. — Ainda com um pouco de dor.

— Onde está a poção que Severus deixou? — o animagus perguntou.

— Viu pegar. — foi a vez do lobo.





  Quando este voltou, fizeram o pequeno tomar a poção para dor, e depois de um café da manhã reforçado, e de se apresentarem ao menino engataram numa boa conversa.





— Como se chama e quantos anos tem? — Sírius estava mais curioso que o parceiro.

— Me chamo Théo, fiz sete anos no mês passado. — falou mostrando tristeza.





  Enquanto Black conversava com o garoto, sobre tudo o que aconteceu, e este o contava detalhadamente como a vila fôra invadida pelos malditos aliados de Voldemort, Lupin não conseguia deixar de reparar em detalhes que não teve tempo de ver na tarde em que encontraram o menino.



  Seus cabelos eram castanhos escuros, mais continham mexas claras, seria loucura pensar isso, mais era como se fosse a mistura dos cabelos de Sírius com a mistura do claro dos seu.

  Ele tinha a pele clara, e várias sardas pelo rosto que o dava uma característica angelical e de um garoto arteiro.

  Percebeu também, que um dos olhos do menino era diferente, um era castanho, e o outro esverdeado, às vezes, ambos ficavam misturados numa mescla de  verde e castanho, era curioso mais bonito de se ver.





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  O tempo foi passando, e Théo foi se acostumando com a presença dos marotos, ainda sentia falta dos pais mortos no ataque, mais se sentia feliz com Remus e Sírius.



  Numa noite, enquanto o garoto brincava com o enorme Hipogrifo que havia gostado demais do menino, os bruxos conversavam animadamente.





— Quem diria que iríamos adotar um garoto de sete anos? — riu Lupin.

— Pois é! E sabe.... Ele se parece comigo eu acho. Até porque, na idade dele, eu aprontava muito, e ele é bem arteiro.

— Isso eu concordo. — riu novamente.

— Eu fico pensando quê, e se isso for um sinal? — Black encarou o Lupino.

— Sinal do que meu caro?

— Sinal de que isso é a chance de começarmos algo mais sério, tipo, uma família.

— Do que está falando?

— Estou falando que faz tempo que estamos juntos Aluado, e até agora, não estabelecemos um status. Eu sei que eu amo você, sempre amei.... Então porquê não damos um passo a mais. Já estamos cuidando de uma criança mesmo, até moramos juntos .. — Sírius falava de forma ansiosa, esperando alguma resposta do amigo.

— Você está.... Está sugerindo quê...

— Sim! Estou fazendo um pedido oficial paraque seja meu namorado, e se possível, futuramente algo a mais. — sorriu segurando as mãos de Lupin, que estava estático. — Então... O que acha? Quer ser meu namorado?

— É o que mais quero. — Remus falou o puxando para um beijo.





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  Mais um tempo se passou, e os dias ao mesmo tempo que pareciam ser deprimentes para todos, tinha uma pitada de alegria, ainda mais quando Severus levava Agnes para brincar com Théo.

  Era engraçado como a pequena garotinha havia se afeiçoado ao menino, que de alguma forma, se via na obrigação de proteger Agnes.

  Os dois aprontavam poucas e boas, deixando tanto Severus, quanto os marotos de cabelos em pé.

  Severus vez ou outra brincava com Remus e Sírius quando Théo os chamava de tios, falando o quanto eles eram tios babões, e fazendo piada com o casal assumido de que eles não queriam que o menino usasse esse adjetivo e sim, outro.





— Acho que sei o que Hermione sentiu quando viu Agnes pela primeira vez. — Remus falou para Snape que olhava a filha grudar feito um carrapatinho no menino. — Eu me afeiçoei tanto a ele.

— Sente como se ele fosse seu filho, não é? Sei como é isso. Agnes me conquistou em tão pouco tempo, mesmo eu não querendo dar o braço a torcer.

— Sírius fica bravo quando ele o chama de tio. Ele diz que queria ser chamado de pai. Confesso que também queria, porém ele passou por tanta coisa.

— Você acha que o cachorro do seu namorado quer que ele esqueça que tinha pais? — a conversa era civilizada, mais as ofensas a Black sempre continuavam.





  Não demorou muito, durante uma manhã meio gélida, enquanto Black tomava seu café junto a Remus, que Théo surgisse na cozinha.

  Este estava com os olhos inchados e os cabelos bagunçados por ter acabado de acordar, e quando o viram quase tiveram um ataque quando ele disse, ainda sonolento.





— Bom dia pais! — coçava os olhos.



  Não posso esconder a alegria que o casal teve quando ouviram o menino os chamar de pais.

  Um conforto e aquecimento no peito os deixaram extasiados.





— Bom dia filho! — Lupin foi o primeiro a de pronunciar, estava mais que emocionado.







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    Agora......



— Então quer dizer que ele..... — Hermione apontou para Théo. — É agora filho de vocês?

— Sim. — Sírius disse orgulhoso.

— Meus parabéns. — todos sorriram animados, não deixando de fazer mais perguntas.





  A noite finalmente chegou, e com ela, o trio de ouro se encontrava num sono profundo. Bem, exceto Hermione, que sequer havia conseguido cochilar um pouco.

  Seus pensamentos não paravam de ir até Severus e Agnes. Uma agonia imensa a assolava por não os ver, e não saber como estavam.

  Mesmo conversando com Lupin, que a assegurou que eles estavam bem, ela não conseguia deixar de pensar neles e quanta falta faziam.

  A passos lentos, ela resolveu que não iria esperar um segundo sequer para poder vê-los de novo, então, se levantou da cama, e procurou por uma pena, e pergaminho.



  Depois de deixar um breve e pequeno bilhete, Hermione estava perto de sair pela porta, quando as luzes da sala se ascenderam, com o susto, ela se virou para poder dar alguma explicação, para quem fosse, mais quando viu ser Lupin, ela se aliviou.





— Eu só ia..... — tentou se explicar, mais Remus foi mais rápido.

— Ia vê-los. Eu sei. Imaginei que depois da nossa conversa você tentaria algo do tipo.

— Vai me impedir? — ela falou temerosa, mais ainda arqueando a sobrancelha do mesmo modo que Severus costumava fazer.

— De maneira alguma. Se fosse eu no seu lugar, eu não iria esperar um só segundo para poder ver Sírius. — sorriu de forma singela. — Só tome cuidado okay?

— Obrigada Remus. — a cacheada falou animada, não se contendo em abraçar o Lupino, logo saindo pela porta e aparatando.





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  Já era tarde quando Hermione havia decidido que iria para casa para poder ver o noivo e filha, nem que estes estivessem dormindo, então, quando chegou a mansão Prince, era mais tarde ainda.

  A casa se encontrava silenciosa, o que era óbvio pelo horário que era. Tudo estava escuro, mais ela conhecia cada canto muito bem.

  Sem segurar a ansiedade de poder ver a filha e Severus, subiu as escadarias, logo, chegando no quarto bem arrumado e ajeitado de Agnes.

  Ela dormia tão tranquilamente, um anjinho. Sentia tanta falta dela, do sorriso, das brincadeiras até do seu cheirinho doce.

  Acariciando o rostinho delicado, ela depositou um beijo longo e demorado nas bochechas gordinhas da filha, não conseguindo segurar uma lágrima de felicidade por poder estar de volta.



  Saindo do quarto de Agnes, Hermione seguiu ao seu, queria poder acordar Severus aos beijos, o abraçar e sentir seu cheiro, dizer o quanto sentiu a falta dele e dizer que o amava, mais quando entrou no quarto e acendeu a luz do abajur ao lado da cama, ele não estava lá.

  Um aperto no peito a deixou magoada, mais sabia que ele não deixaria Agnes sozinha em casa, então tratou de suspirar fundo e sorrir, pois ela sabia que em algum lugar da casa, ele se encontrava.

  Foi até a cozinha, seu laboratório que ficava no porão, o procurou até nos banheiros e jardins, mais nada, já estava irritada, até que se lembrou da biblioteca que Snape usava também como escritório.

  Andou apressadamente até lá, e quando chegou no cômodo, levou as mãos na boca para segurar o riso e soluço de um choro que queria sair.

  Severus estava sentado em sua poltrona, um braço se encontrava apoiado no encosto da mesma, enquanto o outro caia para fora da cadeira, um livro estava no chão, mostrando que provavelmente ele caíra no sono enquanto lia.

  Se aproximando lenta e silenciosamente, Hermione deu um jeito para que se sentasse no colo do moreno, as pernas de cada lado do corpo dele.

  Ele parecia tão calmo, mais ela o conhecia bem demais para saber, que internamente ele se encontrava cheio de problemas e angústias, assim como ela.

  Acariciou os cabelos negros que caiam alguns fios pelo rosto pálido de Snape, e começou a depositar leves beijos por cada canto do rosto, até chegar aos lábios, onde demorou.

  Mesmo Snape em estado de torpor, Hermione começava o beijar como se ele pudesse a corresponder, seu lábios estavam úmidos, e sua língua tentava invadir os finos dos dele.

  Aos poucos, mesmo estando inconsciente, Severus dava leves gemidos, e movimentava os lábios aos poucos.

  Snape estava alheio de tudo, sonhava que tinha Hermione em seus braços, parecia tão real.

  No sonho ele podia sentir o cheiro de Hermione, o corpo e a sensação dos lábios dela, não sabia que não era só, um sonho.

  Tudo estava tão bom, que Severus se deixou levar, e Hermione esbanjou um enorme sorriso quando ouviu o noivo exclamar seu nome.

  O cenho do moreno franziu, aos poucos seus olhos começavam a se abrir, e a imagem mais perfeita que ele poderia ter ao acordar, tomaram conta de seus olhos ônix.

  Ela estava sorrindo, seus olhos meio acastanhados cor mel brilhavam, e o cheiro.... Céus, o cheiro o inebriava.





— Hermione! — falou mais para si mesmo do que para ela, como se o que visse, não fosse real.

— Meu amor. — ela falou sorrindo, mais um pouco choraria.







  Por alguns minutos, Severus não disse nada, nem mesmo a garota em seu colo, se é que ela realmente estava lá.

  Ele olhava tudo, cada detalhe, e não sabia se falava algo, ou apenas observava, estava começando a pensar que estava enlouquecendo, porém antes de tirar uma conclusão, levou as mãos para o rosto dela, que fechou os olhos com o contato da pele.





— É você mesma! — falou com a voz meio embargada. — Hermione. Não é um sonho é! Você, aqui, na minha frente, comigo..... Eu... Por Salazar!

— Sou eu! — ela sorriu abafado. — Eu voltei. Voltei pra nós, pra gente.





  Ainda não acreditando, Severus puxou a amada mais para perto, se é que era possível, e a beijou. A beijou com necessidade, aí mesmo tempo com ternura, e como se a anos não a visse, o que quase aconteceu.





— Eu não acredito que está aqui. — falou separando os lábios. — Salazar sabe o quanto senti sua falta. — sorriu segurando o rosto dela, que o olhava com paixão. — Por Deus Hermione, nunca mais faça isso. Não né deixe, por favor! Eu não posso ficar sem você, sequer posso imaginar isso acontecendo de novo.





  Severus falava de forma desesperada, pois desde que a garota saíra em missão, sua vida não foi mais a mesma. Agnes não foi mais a mesma, a garotinha havia perdido seu brilho.





— Eu te amo tanto Sevie. Jamais te deixarei de novo, nem nossa filha. — falou lhe dando mais um beijo. — Senti tanta falta de vocês, principalmente dos seus carinhos, abraços.... 







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  Sentados na mesma poltrona em que estavam antes, ambos geniam descontroladamente.

  Necessitavam matar toda aquela falta um do outro, matar a falta da separação dos corpos, a falta de contato que a muito não tinham.

  Hermione mesmo magra, o que Severus não deixou de perceber, ainda era perfeita, ainda o causava a melhor sensação de êxtase e prazer, se não, até melhor que isso.

  A cacheada rebolava lentamente em seu colo, não tinham pressa pra se amar, não agora que estavam juntos novamente.

  Ela gemia e ofegava conforme o rebolado, e conforme os lábios de Snape chupava e mordia a auréola de seu seio, enquanto que com a outra mão, massageava o outro.

  A cada movimento dela, o deixava mais duro, e se continuasse naquele ritmo, ele não demoraria a se desfazer nela, com, queria prolongar as sensações o máximo possível.





— Hermione.... — ele gemeu, deixando um leve aperto na cintura da amada, que entendeu o recado, e começou a cavalgar cada vez mais rápido em seu colo, vez ou outra, ela diminuía os movimentos, sabia que isso ia enlouquecia. — Por Deus mulher, você ainda vai me matar.





  Hermione riu, e continuou a se movimentar, estava cada vez mais sensível, a carne esponjosa já começava a se contrair e apertar o membro grosso e duro de Severus, que notou que a noiva estava próxima ao gozo.

  Esse tomou rédea da partida, e acelerou os movimentos, erguendo levemente o quadril, para poder estocar com mais profundidade.

  Foi quando Granger gemeu alto, o que o fez sorriu maliciosamente, pois sabia que havia conseguido atingir seu ponto de prazer, a fazendo gozar logo depois de mais algumas estocadas.





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  Depois de várias rodadas de sexo, Severus levava uma Hermione cansada e feliz para o quarto.

  Depois de tanto se amarem, tiveram um bom tempo para conversar e contar tudo o que havia acontecido, os problemas que enfrentaram e que agora iriam enfrentar.

  Mais algumas carícias foram trocadas, e mesmo não estando em tempos bons, foi maravilhoso ver aquele sorriso único que Severus mostrava apenas para Hermione.

  Finalmente ela estava de volta, e agora não a deixaria ir por nada, nem que para isso tivesse de matar alguém. Era doloroso não tê-la por perto, e isso ele não queria mais.



  Aquela noite, depois de muitas, foi a única que foi capaz de dormir bem novamente, pois agora a única pessoa, mulher que tinha esse poder de calmaria sobre ele, havia voltado.

  No outro dia, Hermione ainda dormia quando um Severus apaixonado a observava ressonar. Ele ria bobamente, ainda não acreditava que ela estava alí, e pensando nisso, se lembrou da filha, que ainda não tinha acordado, mais iria ficar mais do que feliz em rever a mãe.

  Por isso, com todo o cuidado para não acordar a amada, ele se levantou, colocou uma calça, e seguiu ao quarto da criança, que dormia abraçada tanto com seu coelhinho quanto com seu enorme unicórnio. De acordo com Agnes, eles tinham ciúmes se ela dormisse só com um deles.

  Ele não queria a acordar, portanto, fez de tudo para a pegar do berço com todo o cuidado, e quando o fez, andou com ela até seu quarto, a colocando do lado de Hermione.

  Quando ela acordasse, seria uma surpresa e emoção e tanta. Seu coração se partiu ao lembrar do estado da filha quando Hermione ficará tanto tempo longe.

  Então, pouco tempo depois, a linda garotinha começava a resmungar, algo que puxou de Hermione, quando estava prestes a acordar.

  Seus olhinhos se abriam lentamente, e quando ela os abriu por completo, ela sorriu, e só faltou acordar qualquer pessoa no raio de três metros que estivesse dormindo, pelo barulho que fazia ao ver que a mãe dormia ao seu lado.

  Agnes começou a pular na cama, e gritar o quanto estava feliz por ver a mãe novamente, Severus por sua vez, apenas gargalhavam com o jeito da filha, e com a cara amassada e os cabelos revoltos de Hermione que acordava sem entender nada.





— Você voltou mamãe! — a garotinha pulou em cima de Hermione, que começou a sorrir ao ver a filha.

— Minha princesinha. — falou acordando por completo e abraçando a criança que estava mais que agitada. — Como senti sua falta.

— Eu também sentia a sua. — falou dando vários beijos no rosto da mãe. — Poi favoi, não vai mais embola. O papai ficou tão tliste. Eu também. — fez biquinho, estava prestes a chorar, mais Hermione foi mais rápido e contornou a situação.

— Eu nunca mais vou fazer isso meu docinho. Eu amo você e seu pai demais. — sorriu.

— Plomete? — perguntou.

— Eu prometo! — falou. — Só se você me contar o que seu pai aprontou enquanto eu estava fora. — fez piada para diminuir o clima nervoso.





  Os três conversaram por um bom tempo, e nesse tempo, Hermione pegou Severus encarando o próprio pulso, ela fez o mesmo com o dela, e quando percebeu, o moreno a olha ternamente e com um belo sorriso.

  A linha que antes não passava de uma mera cicatriz, voltara a sua tonalidade normal, mostrando que nem mesmo a distância, iria diminuir o amor que eles sentiam um pelo outro, pelo contrário, só fortaleceu.




  Capítulo feito por: 007_Aylin

O que acharam?💚

Bisous 💚

Até o próximo 💚

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      007_Aylin

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