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Capítulo - 34



⚡  Hey Darlings 🌹 turo pom? 😌 Espero que sim.  🌻
✨Bem..... Antes de tudo, queria pedir desculpas por não ter postado esses dias, 🥺 porém nossa conta flopou no Spirit DUAS VEZES 😤
🙃Provavelmente alguém nos denunciou, e bem, nossas capas de capítulo eram bem pesadas então........ 👉🏻👈🏻
  ✨🌻 Então tivemos de postar e arrumar as coisas no app vizinho, e confesso, não foi fácil, mais agora está tudo certo. 🔥🥰

・ω・Aproveitando, vou deixar aqui dois links, são duas músicas para escutar com o capítulo.  💫 Vocês serão avisadas quando forem para dar o play. 🙃😉

Sia - Snowman Slowed  https://youtu.be/Lt2pBIbyATw ☃️

Say Something  https://youtu.be/R_mE9uuGzSI 🌹

⚠️Link do grupo no Whatsapp.    https://chat.whatsapp.com/FUfdPMG2ZMI9GU9ef1phM5 ⚠️

    ✨✨✨Good reading.✨✨✨










 



  Na mansão Prince, enquanto as mulheres Minerva e Eileen conversavam animadamente sobre assuntos triviais, Hermione tentava separar Severus de atacar Dumbledore.

  Isso se devia ao fato do velho bruxo, insinuar que Hermione "sempre foi destinada a ser da Grifinória, pois teve a  coragem o suficiente para domar o morcegão das masmorras".

  Claro que era uma brincadeira, mais Severus obviamente não gostou nada, e agora, tentava azarar o velho de oclinhos meia lua, que sorria do jeito daquele que considerava um filho.

— Seu velho desgraçado, como ousa......

— Ora, sejamos sinceros, você não é a pessoa mais fácil do mundo Severus. — Alvo comentou agora se sentando, vendo que Hermione acalmava melhor o namorado.

— Onde estava com a cabeça quando decidi que você faria parte da minha vida? — reclamou cruzando os braços.

— Ele só estava brincando meu amor. — Hermione sorriu, segurando o rosto do amado com as duas mãos. — Porém, ele tem razão em partes, qual seria a graça de tentar te conquistar se você fosse alguém fácil?

  Severus por um momento cedeu, dando um sorriso ladino e malicioso para a cacheada, que entendeu toda a milícia por detrás do rosto sério do namorado.

  Agnes que antes observava a discussão com um sorrisinho no rosto, por estar achando divertido as caras e bocas que o pai fazia, correu no colo do velho diretor, que a pegou e sorriu.

— O vovô é velhinho. Não bliga com ele papai. — comentou ganhando atenção de Eileen e Minerva que começaram a rir do adjetivo com que a criança se referiu a Dumbledore.

— Tem razão minha princesinha. Ele está velho e muito esclerosado, não vou mais brincar com ele. — provocou o velho.

  Dumbledore apenas sorria, afinal já estava acostumado com a forma ""carinhosa"" que Severus se referia a ele.

  Uma conversa mais calma depois da pequena discussão começou, e ela se dividia entre brincadeiras e muitas risadas, os deixando distraídos, a ponto de não notarem a presença de Sírius que entrava pela porta e se aproximava de todos.

— Então vocês fazem uma festinha e não me convidam? — colocou as mãos do peito fazendo drama. — Poxa. Pensei que eu fizesse parte da família agora. — fingiu estar triste.

  Agnes que ainda não entendia a famosa reação dos humanos que era a 'ironia', pulou do colo de Dumbledore que estava antes, e correu na tentativa de 'acalmar o tio'.

— Não fica tliste tio Silius. A gente não fez pol mal. — falou acariciando o rosto do mais velho, e depositando um beijinho no rosto dele, quando este a carregou.

  O bruxo sorriu com a atitude fofa da afilhada, aproveitando então, para entrar no clima.

— Viram todos? Agnes é a única que me ama. — brincou.

— Sempre tão dramático não é mesmo Black? — Snape se levantou indo em direção aos dois.

  Mesmo que Sírius agora fosse da família, por ser outro responsável por sua filha, Snape ainda não confiava completamente no animagus, Lupin depois do incidente com Tonks havia baixado sua confiança nele, então....

  Não querendo deixar a filha muito tempo nas mãos de Black, se aproximou levando os braços para a pegar, porém o cacheado não deixou, recebendo um olhar mortal de comensal em sua direção.

  Com um sorriso maroto, Almofadinhas ajeitou a garotinha que passava os dedinhos por uma de suas tatuagens que se escondia na gola da roupa, e comentou.

— Calma aí morcegão. Não precisa tomar ela tão rápido assim. — sorriu vendo Snape arquear uma sobrancelha para ele e comprimir os lábios.

— Ela é minha filha, então sim, eu posso pegá-la quando eu quiser.

  Minerva e Eileen direcionaram seus olhares preocupados para Hermione, que apenas sorriu não se preocupando, e vendo o quanto o namorado não queria ceder as coisas para o Black.

— Querida, não é melhor separar esses dois antes que algo aconteça? — a sogra perguntou.

— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Eles dois sempre se trataram de forma indiferente, porém eles precisam aprender sozinhos como conviver um com o outro, agora que Sírius é padrinho da Agnes. — deu de ombros vendo que os dois homens ainda discutiam. — Aliás, Severus só está mais protetor com ela, por causa do incidente na Floresta Negra.

  Voltando aos dois bruxos que disputavam a criança....

— Eu sou o padrinho dela. Um pouco de confiança é bom. — Sírius mesmo que falasse sério, tinha seu habitual escárnio na voz.

— Ohh, então vossa graça quer confiança? Depois de ter ido para Azkaban? Que ironia.

— O que é Azkaban? — a voz curiosa, fina e doce de Agnes interrompeu a dupla.

— É onde bruxos mais velhos vão passar as férias docinho. — Sírius tentou driblar o assunto, conseguindo vendo que a criança sorriu feliz.

— Você claramente não veio aqui atoa. O que quer Black? — Severus perguntou, tentando mais uma vez pegar a filha, sendo sua tentativa mais uma vez em vão. — Diga o que quer e me entregue Agnes.

— Não! Ela fica comigo. Aliás, tem razão, não vim aqui a toa. Vim buscar minha afilhada para passar alguns dias comigo e Remus.

— Ah mais não vai mesmo. — o de vestes negras bradou.

— Ah, mais eu vou sim. Isso não é um pedido ranho.... Severus.

  Sem esperar uma reação do mesmo, Sírius seguiu até a porta com Agnes que sorria e dava tchauzinho, não entendendo nada.

— Depois Remus vem pegar as roupinhas dela. Até mais. — falou alto sumindo porta afora.

— Hermione? Você vai deixar ele levar nossa filha? — Severus pediu ajuda a mulher.

— Ele é padrinho dela meu amor. Não posso impedir isso. — sorriu, vendo que o homem estava descontente e bufando de raiva. — Sírius pode ser meio irresponsável, mais com Agnes ele muda completamente.

— Aquele cachorro sarnento. Onde já se viu deixar ele ser padrinho dela?

— Contanto que ele não ensine ela subir numa vassoura, está tudo bem. — Alvo comentou sorrindo, vendo que Severus só faltava arrancar os cabelos com tal possibilidade.

  Demorou boa parte do tempo, para todos alí convencerem Severus deixar a filha com os marotos, até que ele cedeu. Bem.... Ele não estava muito convicto, mais cedeu. 

          🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  No meio do caminho em direção ao Largo Grimmauld, n°12, Sírius não viu problema algum em passar em Hogsmeade, o que claramente era contra mão de sua casa.

  Porém, queria muito fazer um agrado a afilhada, que não parava de rir com a sensação estranha que a aparatação causava.

  Quando chegaram ao vilarejo, foram diretamente a Dedos de Mel, onde deixou a garota pegar quantos doces quisesse, e enquanto isso, pegou alguns de seu gosto, um deles, sapos de chocolate e alcaçuz, que sabia que Remus também gostava.

  A garotinha era muito pequena, então vez ou outra, a via tropeçar nos próprios pés, tentando equilibrar nas mãozinhas, uma quantidade absurda de doces.

  Depois de comprarem muitas guloseimas, Sírius levou a pequena para tomar um sorvete, agora sem Tonks para estragar o momento. Somente eles dois.

— Tio Silius? — chamou o homem que a olhou sorrindo. — Você disse que eu ela a única que te amava. — colocou os dedinhos no rostinho, mostrando estar pensando.

  Sírius se lembrando da situação onde dissera essas palavras, riu e concordou.

— Sim meu docinho. Eu disse sim. Por que? Você não gosta de mim? — quis provocar a língua da garotinha, sabia que ela era esperta.

— Gosto sim. E muito, bem glandão assim. — ela esticou os bracinhos, mostrando o quanto gostava dele. — Mais e o tio Lemus?

  Black mordeu o canto da boca, não entendendo onde a criança queria chegar.

— O que tem o tio Remus? — perguntou curioso.

— Ele também gosta de você. — falou simples.

— E por que você acha assim meu amor? — Sírius perguntou confuso. — Ele te disse algo?

— Não. Mais ele olha pla você, do mesmo jeito que o papai olha pla mamãe. — a pequena juntou os dedinhos indicadores e os bateu lentamente com uma feição fofa, os lábios carnudinhos estavam em um biquinho pontudo.

{Gesto que a Agnes fez 👉🏻👈🏻}

  Sírius sentiu uma alegria imensa quando a afilhada disse aquilo, afinal, se Remus o olhava, era algo bom.

— E como seu pai olha para sua mãe? Sabe dizer docinho? — queria entender melhor o que a garotinha dizia.

— O papai fica com os olhinhos blilhantes, e fica solindo sozinho. — falou dando de ombros, e voltando a se lambuzar no sorvete que tomava.

  Um sorriso enorme surgiu no rosto do maroto, afinal, crianças não mentem não é? Então, Lupin estaria cedendo?

            🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  Enquanto Sírius colocava os doces em cima de uma mesa que ficava na cozinha, Agnes corria livremente pela casa gritando o nome do outro padrinho, que não demorou muito para descer as escadarias.

— Tio Lemus! Tio Lemus! — não parou de gritar até Remus a pegar no colo.

— Oiii meu amorzinho. O que faz aqui? — sorriu dando um abraço apertado na criança, que não queria mais descer do colo do lobo.

— O tio Silius me tlouxe pla blincar. — sorriu. — Ele me complou um montão de doces.

  Lupin já imaginava onde o outro maroto estava, então seguiu até a cozinha, vendo que o cacheado guardava os doces.

— Por Merlin Almofadinhas, onde já se viu comprar tantos doces pra uma criança? — olhou incrédulo para o amigo.

— Ela pediu ué! — deu de ombros.

— Você perdeu a noção? Ela irá passar mal se comer tudo isso. — apontou para os chocolates, e outras guloseimas.

— Mais eu gosto! — a garotinha falou manhosa.

— Eu seu meu pinguinho de gente. Mais você não pode comer tudo de uma vez, ou terá dor na barriguinha.

  Agnes se lembrando da dorzinha que teve no estômago a alguns dias atrás, acenou a cabeça em negativo, não queria passar por aquilo de novo.

— Façamos assim, você pode comer um ou dois docinhos depois de comer comida, o que acha?

— Tá bom! — sorriu sendo convencida rápido.

  Deixando a menina no chão novamente, vendo que ela saiu correndo da cozinha, para explorar a casa, Sírius aproveitou o momento para se aproximar de Remus, que recuou um passo atrás.

  O moreno tinha um sorriso arteiro no rosto, como fosse aprontar algo, mais antes que ele dissesse algo, Lupin o interrompeu.

— Eu prometi me encontrar com Tonks, se me der licença.

  O mencionar da metamorfa deixou o animagus poçesso, não podia acreditar que Remus havia voltado a ter algo com ela depois do que aconteceu.

— Espera.... O que? — perguntou incrédulo. — Como assim você vai encontrar aquela camaleã humana depois do que ela fez com a Agnes?

— Eu me desculpei com Severus e Hermione, Agnes está bem. E para sua informação, eu vou terminar com ela, o que não começamos.

— E pra isso não podia mandar uma coruja com uma carta? — o cacheado perguntou desconfiado.

— Por Deus Black, sabe que não sou assim?

— Black? Sabe que não gosto quando me chama assim! — reclamou com o lobo.

— E eu não gosto que tire decisões precipitadas sobre mim. — bradou.

  Lupin respirando fundo, tentando se manter passivo, apenas encarou de forma rápida o amigo, antes de sair.

  Sírius não gostou nada da discussão, porém não podia esquecer de pedir um favor.

— Aproveita que vai se encontrar com aquela sem noção que machucou minha afilhada, e passa na casa do ranhoso pra pegar as coisas da Agnes.

  Nada mais foi dito, só se ouvindo o barulho da porta de entrada se fechar com certa força.

 

           🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

— Tio Lemus? — a garotinha de cabelos completamente negros chamou pelo padrinho, que deixou o livro de lado para a atender.

— Sim? — a olhou sorrindo.

— Você bligou com o tio Silius não foi?

  Sem reação, o lobo a olhou meio sem jeito, do que adiantaria mentir para uma criança tão inteligente como Agnes.

— Não foi bem uma briga. Mais isso é assunto de gente grande docinho.

— Eu sei, eu sei. Só que o tio Silius ficou meio tlistinho.

  Lupin olhou intensamente para a afilhada, ela tinha os olhinhos brilhantes o encarando.

— Ele não está triste, só está um pouco zangado. — comentou, recebendo um negativo dela.

— Ele está tliste sim. Depois que você chegou, ele se tlancou no qualto.

  Nesta parte ela tinha razão, depois que Lupin voltou de seus assuntos acabados, com as coisinhas que havia ido buscar com Hermione de Agnes em mãos, viu o amigo subir as escadas, depois disso, ele não apareceu nem para o jantar, porém não acreditava que poderia ser tristeza.

  Depois de brincar com Agnes, o que o deixou extremamente cansado, pois ela o fez correr com ela em suas costas por toda a casa, ele finalmente a colocou para dormir depois de lhe dar um banho.

  Decidiu que iria direto para seu quarto, descansar lhe parecia ser uma ótima idéia, porém quando passou em frente a porta de Sírius, não conteve a vontade de bater, e entrar para conversar com ele.

  Desde a infância, nunca houve um momento em que os marotos não se desentendessem e não voltassem a se falar, pelo simples fato de não conseguirem ficar separados, isso era de praxe.

  Então, quando bateu na porta do amigo, na espera de um convite para entrar, uma lufada de ar saiu de seu peito ao constatar que isso não iria acontecer.

  Foi aí que decidiu abrir a porta sem ter obtido uma resposta.

— Almofadinhas? — chamou pelo moreno, que não o respondeu. — Sírius, podemos falar? — perguntou já estando no meio do quarto, agora notando não ter ninguém.

  Virando as costas para ir embora, a porta do banheiro rangiu, fazendo com que o Lupino virasse novamente para trás.

  Por um momento, a imagem de Sírius com apenas uma calça fina de dormir, o torço nu com gotículas de água, mostrando suas várias tatuagens, e os cabelos alinhados o tirou de sua sanidade mental.

— O que quer? — a voz do amigo estava sem seu habitual escárnio.

— Eu queria conversar.

— Hum. — respondeu sem rodeios.

— Eu só queria saber, o motivo para estar tão bravo assim Sírius! — falou já mostrando um pouco de impaciência.

— Por que você mesmo não me diz? — se aproximou com a voz já alterada.

— Eu?

— Sim você. Mais quer saber, acho melhor não, você tem coisas mais importantes pra se preocupar, como a Tonks. — falou sem pensar na besteira que dizia, o que deixou Remus furioso.

  Se lembrando que Agnes dormia ao quarto ao lado, sem pensar silenciou o quarto, e bradou.

— Mais que merda você está falando? Eu não deixei claro que fui terminar o que tínhamos? — se zangou. — Qual seu problema?

— Você é meu problema. Você é meu maldito problema. — falou já muito mais alterado.

  Remus estava confuso, não mais do que Sírius, que dizia coisas com coisas.

  Seria estranho dizer aquilo, porém o maroto de cabelos cacheados estava muito sensitivo, ainda mais por sempre tentar se aproximar de Lupin, e este o rejeitar.

— Eu posso saber o que fiz? — perguntou confuso.

— Eu tenho tentado me aproximar sempre, e você faz questão de se afastar. E não pense que estou chateado, não! Pelo contrário, estou com raiva. Raiva porque você sabe o que quer, mais resiste. E o pior..... O pior é que aquela vez lhe disse que gostava de você, talvez não com essas palavras, mais acho que fui bem claro. E você fez o que? Foi correndo para a Ninfafora.

  Processar tudo o que o homem havia falado deixou Aluado sem chão.

  Ele obviamente não sabia o que dizer, o que pensar, como reagir, porém sabia que em partes Sírius tinha a voz da razão.

  Remus queria, queria, mais resistir era mais forte que ele.

  Mesmo se segurando, não podia negar mais, ele sentia atração pelo animagus, e isso não era errado, em partes não, mais em outras....

  Quando o vira naquelas vestes formais dias atrás, se preparando para o apadrinhamento de Agnes, alí, bem alí, o arrepio que percorreu sua espinha ao vê-lo naquelas roupas justas, ver como ele tratava a afilhada, seu sorriso, a forma que levava a vida, sempre sorrindo e fazendo brincadeiras....

  Ele podia se lembrar dos lábios do maroto nos seus, o quanto eram macios, molhados e quentes. As vezes gelados e refrescantes. 

  Ele queria isso, e dizer o quanto, era imensurável, porém ele não conseguia esquecer... 

           🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

     Remus on.....

  Quando eu e Hermione estávamos juntos, eu sentia paz. Sentia como se todos os problemas do mundo não existissem.

  Eu me sentia leve, feliz e amado. Ela sempre me tratava bem, e eu fazia questão de retribuir.

  Tão perfeita.....

  Eu podia jurar que a amava, a amava com todas as minhas forças, tanto que as noites que tivemos juntos, pareceram me confirmar aquilo.

  Sei que falhei muito com ela, agi de forma idiota e estúpida, porém quando realmente tive certeza de que tudo estava acabado entre nós, eu me senti um completo babaca.

  Não conseguia, ainda não consigo acreditar como ela continuou me cedendo sua amizade depois disso.

  O tempo passou, e as coisas com Sírius foram acontecendo.

  Vezes ainda tinha Hermione em meus pensamentos, porém tudo sumiu quando Sírius e eu nos beijamos pela primeira vez.

  Foi diferente!

  A sensação de que tudo parecia estar no lugar certo, o conforto e desespero do novo. As lembranças....

  Mais eu tinha Tonks. Estava tentando algo com ela, e parecia ser certo.

  Ela me fazia rir, era inteligente, mais tudo não passou de um momento.

  Afinal, ela não era o Sírius.

  Longe de mim comparar Hermione com ela, afinal Granger é e sempre será parte de minha vida, porém o que eu senti com Sírius, quando nos beijamos pela primeira vez, quando ele o fez de novo estando em meu colo, não senti com nenhuma delas.

  A sensação era completamente diferente. Me senti aquecido, único e seguro, e senti amor.

— Isso é.... Você não vê que não posso? Que isso é errado? — disse olhando para ele, sentindo a dor do motivo que me prendia.

— Não pôde? NÃO PODE? — gritou. — Ah faça o favor. Eu espero que os motivos que o façam crer que não, sejam conviventes, porque pelo o que vi, você não pensou neles quando ficou com a Hermione, depois Ninfafora.

— Sírius.... Eu...

— Me diz! Vamos, diga. Acho que era mais fácil se falasse logo que não gosta de mim assim.

— Sabe que não é isso.... — me sentia mal. — Eu... Eu não poderia viver sabendo que fiz algum mal a você.

— Me fazer mal? Do que está falando?

— Sobre mim.... Minha condição e, eu, você sabe o que aconteceu com aquela aluna Sírius. E não foi a primeira vez, eu ataquei Hermione quando estávamos juntos e.... Eu não quero perder você por isso e......

                Remus off..

  Remus dizia aquelas palavras com dor, o rosto banhado em lágrimas, se lembrando de quando viu Hermione machucada, quando viu o sangue de Cho em suas mãos e corpo, e depois, o estado deplorável e descontrolador que ficou.

  Sírius sentiu o peito se apertar, sentiu se mal por estar sendo tão arrogante e prepotente, por estar pensando em si mesmo, e não estar a par do que seu amigo sentia.

 
— Aluado.... — sorriu minimamente, tentando trazer conforto. — Nós nos conhecemos desde crianças, você, pontas, e até mesmo aquele desgraçado do Rabicho, e mesmo conhecendo você, sua relação em ser um lobisomem.... Nunca, ouviu bem? Nunca te abandonamos, eu nunca te abandonei e nunca vou abandonar.

  Remus estava atordoado com o que Sírius dizia, suas palavras o confortavam, mas mesmo assim estava convicto que não podia se entregar ao que sentia.

  Black não se deixou ser intimidado, então andando rápido para a direção de Lupin, levou as mãos no rosto pálido do amigo.

— Você nunca me fez mal, e não será agora que isso vai acontecer. — o puxou para um abraço, que não foi correspondido de imediato.

  Depois de um tempo daquele jeito, Remus se afastou, um pouco envergonhado por Sírius o ver chorando, mais deixou aquilo de lado, limpando as lágrimas.

  Ambos se encaravam, Black sabia que a conversa não havia acabado, mais já havia meio passo andado, então decidiu por si só, que abordaria o amigo aos poucos.

— Eu acho que é melhor eu ir.... descansar. — Remus falou quebrando o silêncio que para ele era desconfortável.

— Boa noite Aluado. — o maroto desejou ao amigo.

  Acenando com a cabeça, o acastanhado ainda se demorou um pouco para se retirar, porém quando o fez, e abriu a porta, viu a pequena Agnes com a pequena e delicada mãozinha fechada em punhos, pronta para bater.

  A garotinha tinha o rostinho inchado, os cabelos desalinhados, não desgrudava de sua pelúcia.

— Olha só quem acordou! — Remus sorriu acolhedor para a menina.

  Agnes nem precisou esticar os bracinhos para que o maroto a pegasse no colo, e logo quando ele o fez, ela tirou a chupeta da boca, e falou baixinho, com sua voz de sono.

— Posso dolmi com você? — perguntou com seus olhinhos pidões.

— Claro que pode lobinha. — Lupin sorriu, se lembrando que quando foi buscar a bolsa com roupas e acessórios de Agnes, Severus o advertiu que ela não gostava de dormir só. — Diga boa noite para o tio Sírius.

  Não dizendo nada para o cacheado,a garotinha apenas acenou com a mãozinha, talvez estivesse muito cansada para voltar a falar algo.

  Logo então, foi levada para o quarto de Remus, onde ele a ajeitou na cama, a deixando lá, enquanto ia tomar um banho.

  Pouco tempo depois que saiu já vestido com seu pijama, ele se deitou ao lado da menininha, que se encontrava o olhando com um sorrisinho no rosto.

— Boa noite minha lobinha. — acariciando os cabelinhos da afilhada, Remus também lhe deu um beijinho na testa, antes mesmo de apagar a luz do quarto com um aceno de varinha.

  Três minutos depois de fechar os olhos, o Lupino sentiu um movimento na cama que chamou sua atenção.

  Acendendo a luz do quarto, quase não teve tempo de ver Agnes correndo para fora do quarto.

  E antes mesmo que fosse se levantar para a seguir, a garotinha volta sendo carregada por Sírius, que tinha um sorrisinho de canto.

— Acho que alguém não quer só sua companhia. — Sírius falou debochado.

— O que? — perguntou confuso. — O que foi Agnes? — olhou para a criança já preocupado, imaginando que ela não estava bem, por isso fôra procurar Sírius.

— Eu quelo dolmi com os dois. — fez biquinho.

— Não sou contra a essa idéia. — Black foi logo dizendo, colocando a garotinha na cama, e se sentando na beirada dela.

— Poi favoi. — pediu se agarrando ao peito do lobisomem, que não resistiu ao pedido fofo da menina.

— Tudo bem meu amorzinho. — suspirou fundo, mesmo não aprovando a ideia, pois sabia como Sírius era.

— Muito bem...  Vamos todos dormir então. — sorriu o 'cachorro'.

  Quando as luzes se apagaram, rapidamente a respiração leve e cansada de Agnes foi se ouvida, fôra questão de segundos para pegar no sono novamente.

  Mesmo tomando suas poções para controlar seu lado Lupino, Remus tinha seus sentidos aguçados, o cheiro de Sírius o inebriando, e sabia pelo modo que ele respirava, que ainda estava acordado, porém não queria falar nada, pois aquela situação por si só já era constrangedora.

           🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  Enquanto passeava com Remus e Sírius pelo Beco Diagonal, segurando nas mãos de cada um, Agnes se lembrava de algo que até então, não havia achado oportunidade de perguntar.

— Padlinhos? Pol que os alunos da escola usam coles difelentes de loupas? — perguntou trazendo animação para os dois homens.

— Eu conto ou você? — perguntou Sírius animado para contar tudo o que a garotinha deveria saber.

— Faça as honras. — sorriu.

— É o seguinte lindinha. Em Hogwarts existem quatro casas. Grifinória que são as cores vermelhas, Lufa-Lufa amarelo, Corvinal que é azul e Sonserina que é verde.

  Agnes se mostrava atenta a cada parte que o animagus lhe explicava, este, fazia questão de dizer de forma calma para que ela entendesse bem.

— Cada uma tem suas características, mais o que você precisa saber é que a Grifinória é a melhor casa. — sorriu orgulhoso e animado por contar tudo o que sabia. 

— Acho que não seja conveniente mostrar seu favoritismo sobre a Grifinória. — advertiu Lupin. — Todas as casas são boas Agnes. A Grifinória só se destaca mais. — falou sorrindo, fazendo uma piada com o que acabara de dizer sobre favoritismo.

— Eu sou de qual casa? — ela perguntou curiosa, os olhinhos brilhantes por uma resposta.

— Isso não somos nós mesmos que escolhemos. Para isso tem o chapéu, que quando posto na cabeça, ele decide para qual você vai. O tio Sírius e eu por exemplo, somos da Grifinória, assim como sua mamãe.

— E meu papai? — perguntou ainda mais animada.

— O ranho.... Seu pai, é da Sonserina. — Sírius comentou de forma sem graça.

— Vale lembrar que cada casa é representada por um animal. — Remus continuou.

  Agnes havia entendido grande parte do que os padrinhos diziam, porém ainda existia confusão, contudo se contentou em dizer.

— Eu gosto de coelhinhos. Na Glifinólia tem coelhinhos? — perguntou.

— Tem o que quiser anjinho. — Black comentou.

— Então eu vou ser da Glifinólia. — gritou erguendo os bracinhos, o que deixou Sírius extremamente orgulhoso por ter conseguido de certa forma, fazer a afilhada escolher sua casa.

  Remus que havia se calado, apenas negou a atitude do amigo, porém com um sorriso no rosto pela cena.

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— Snape não vai gostar nada disso Sírius. — Lupin reclamava enquanto via o amigo arrumar Agnes para um passeio diferenciado.

— Relaxa Aluado, é só um passeio no mundo trouxa, o que pode acontecer de errado? — sorriu colocando os sapatinhos da menininha que sorria.

— Olha. O mundo bruxo é uma coisa, agora o trouxa.... Você perdeu o juízo?

— Eu sou um Black, que sentido faria se eu tivesse algum? — sorriu debochado. — Aliás, não vamos só nos dois, você também vem não é?

— Vamos tio Lemus. Poi favoi. — pediu fazendo biquinho. — A vovó também vai. — comentou fazendo sua carinha mais fofa, pois sabia que Remus era facilmente conquistado.

— Tudo bem... — respirou fundo, passando as mãos nos cabelos em nervosismo. — Mais só vou porque você é pior que uma criança quando quer Sírius. E Agnes precisa de cuidados de um adulto.

  Com um olhar de cumplicidade, Agnes e Sírius se encararam com um sorriso enorme no rosto, seguindo para a Londres trouxa.

  Os olhos da garotinha brilhavam por todas as coisas novas que via, e uma delas, eram as luzes coloridas, que iluminavam e davam toda a alegria que um parque de diversões fornecia, assim como os brinquedos, doces, música e jogos.

— O que é aquilo? — perguntou apontando para o que seria o carrossel.

— Você quer ir? — Sírius perguntou, e antes mesmo que ela respondesse, a colocou no brinquedo, qual esse ele já tinha ingressos para brincar.

— Vai deixar ela sozinha lá? — foi a vez de Remus.

— Por que? Não pode? — perguntou duvidoso.

  Remus apenas negou, e antes mesmo que Black dissesse algo, Lupin já entrava no brinquedo para ficar ao lado de Agnes para que ela não caísse do cavalinho rosa que escolheu para montar.

  Depois de andar em vários outros brinquedos, Agnes reclamou de fome, e os dois marotos aproveitaram a deixa, para comprar algo para comerem também.

— Você não disse que Eileen viria também? — perguntou para Sírius.

— Não. Na verdade foi só uma maneira para te convencer a vir. E não sei como funcionou.

— Ultimamente vocês dois tem trabalhado contra mim não é mesmo? — sorriu de lado ao ver que Agnes também sorria.

— Foi o tio Silius que pediu! — falou jogando a culpa no padrinho, enquanto ria.

  A tarde havia sido bem agitada, e com a chegada da noite, antes de irem embora, enquanto passavam em frente a uma barraca de jogos, Agnes travou no meio do caminho, quando viu um enorme unicórnio de pelúcia parado em uma prateleira.

  Seus olhos se arregalaram com o tamanho da pelúcia, sem falar que as cores eram lindas.

  A pelagem era branca, as patinhas rosas assim como outros detalhes, e o chifrinho era dourado, eram poucos detalhes, mais o suficiente para deixar Agnes apaixonada.

— Ai meu Deus olha que unicólnio fofinho! — a garotinha comentou dando leves pulinho e gritinhos de alegria.

  Sírius e Lupin riram do modo como a afilhada olhava e gritava por causa da pelúcia.

— Ele é tão fofo, deixa eu apeita. — pediu ainda dando seus pulinhos de alegria.

— Por que não tentamos ganhar ele? — Blcak sorriu, só faltando dar pulinhos igual Agnes.

— Isso é um desafio? — perguntou Remus, igualmente empolgado, se lembrando do tempo que ele, Sirius e James fugiam de Hogwarts para se divertir.

  Se aproximando da barraca, o comerciante do jogo que não tinha uma cara nenhum pouco agradável, olhou para os homens enojado, principalmente quando os viu com Agnes.

— Queremos jogar. — o cacheado falou convencido.

— O senhor pode jogar e ganhar, é só derrubar aquela nave espacial pequenininha alí. — falou debochado, enquanto mostrava o alvo do jogo. — Molezinha. — riu.

  Colando uma certa quantidade de dinheiro no balcão, os rapazes esperam para poderem começar a atirar no alvo com as arminhas de brinquedo.

— Obaaa! — a garotinha gritou animada.

  Até Agnes que antes observava tudo, entrou na brincadeira, sendo colocada num banquinho alto, para poder atirar as bolinhas na nave.

  Os brinquedos foram liberados para começar a serem usados, e sem mais esperar, os três atiravam no objeto, a garotinha com certa dificuldade, já que era pequena demais.

  Foram poucos minutos de duração, e quando as munições acabaram, ela não se conteve em querer mais.

— De novo! — pediu. — Só mais uma vez... Eu fechei os olhos sem quele. — falou sentindo se culpada, enquanto esfregava as mãozinhas uma nas outras.

  E conseguindo aprovação dos marotos, que também estavam focados em conseguir acertar a nave, já que esta se movimentava muito rápido....

  O jogo começou mais uma vez.

  E errando todas as miras, Agnes estava começando a ficar chateada, mais quando sua bolinha acabou acertando o alvo - que não caiu -, não conteve a alegria.

— Eu aceltei, eu aceltei. — gritou animada apontando os dedinhos para o alvo.

  Porém quando o jogo mais uma vez parou, no placar dizia que todos haviam perdido, o que deixou a criança triste.

— Ou, ou, ou! Que malandragem é essa? — indignado Black perguntou para o dono da barraca. — Ela acertou a nave, eu vi com meus próprios olhos.

— E aí chefia, deixa eu explicar como que é a parada! — colocando as mãos nos ombros de Sírius, que não gostou nada do ato, o comerciante começou a falar.  — Tá vendo aquela pequena nave espacial? Tá vendo que ela não foi derrubada? Sabe o que isso significa gente fina? — começou a falar de modo arrogante. — É, significa que não vai ganhar o unicórnio. — sorriu de forma malandra.

  A garotinha não gostando nada da situação, apenas abriu a boca pegando todo o ar que podia, e o prendeu, fazendo suas bochechas ficaram grandes.

— O que ela está fazendo? — Sírius perguntou preocupado.

— Não sei... Está prendendo a respiração eu acho. — a olhou curioso. — Acho que é melhor conseguirmos essa pelúcia logo, se não ela não vai aguentar muito tempo.

— Ahh que horror, tem alguém fazendo cara feia. — o homem falou com escárnio na voz. — Mais sorte na próxima vez.

  Os olhinhos da menininha se encheram de lágrimas, estava prestes a chorar, e Remus não gostando nada da situação, tomou a partida. 

— Demorou.... É a minha vez! — sua voz se tornou séria e  rígida.

  Voltando as arminhas de brinquedo, ele se posicionou para poder se concentrar, e quando o jogo começou, ele não pensou duas vezes em usar seus conhecimentos em magia não verbal.

  Remus estava tão irritado pela forma que aquele desgraçado tratara sua afilhada, que nao pensou duas vezes em lançar um bombarda em direção ao objeto, causando uma explosão, que fez não só o alvo cair, mais destruiu metade da barraca, a única coisa se salvando, sendo a pelúcia de unicórnio.

— Derrubei! — comentou sorrindo, enquanto o homem assustado o encarava sem saber o que aconteceu.

  Agnes em nenhum momento havia se assustado, afinal Sírius estava com ela.

  Então ambos se aproximaram mais uma vez da barraca destruída, com o homem altamente assustado, entregando o unicórnio enorme nas mãos de Agnes.

 
— É tao fofinho! — comentou abraçando o novo brinquedo, o apertando exageradamente.

  Enquanto isso, Sírius e Remus gargalhavam do que aconteceu enquanto andavam atrás da menina, que pulava de alegria.

            🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  Depois de três dias completamente agitados, quando a noite caía, a dupla de marotos aparatava em frente a mansão Prince.

  As luzes estavam acesas, sinal de que havia gente, então sem hesitar, Sírius abriu a porta, entrando sem avisar, enquanto Remus fazia o mesmo, carregando Agnes que dormia em seu ombro.

  Severus que descia as escadas, só faltou pular no pescoço dos homens alí presentes.

— O que vocês fizeram com minha filha? — sua voz era calma, mais latente.

— Boa noite pra você também Severus. — o cacheado desejou, com um sorriso no rosto.

— Três dias Black! Você sumiu com minha filha a três dias. — reclamou pegando a filha que Remus entregava em seus braços.

— Hey! Calma aí, olha só para ela.... Está intacta. — respondeu.

— Ela pode estar intacta, mais minhas costas não muito. — Lupin sorriu, se lembrando do quanto correu pelo jardim da casa com a garotinha em suas costas.

— Papai.... — a voz sonolenta de Agnes se fez presente, e vendo que estava nos braços do pai, continuou. — Tio Silius e tio Lemus me delam um unicólnio. — sorriu cansada.

— Eles deram é? — sorriu vendo a filha concordar com a cabeça.

— Onde está Hermione? — Remus perguntou, recebendo uma resposta seca de Severus, que ainda não gostava de saber que Lupin e sua namorada já tiveram algo.

— Ela está tomando banho e.... — antes que terminasse de falar, sentiu o cheiro de perfume adocicado, reconhecendo ser o da amada.

— Finalmente vocês a trouxeram de volta. — a cacheada sorriu, indo em direção aos amigos para um abraço. — Achei que teria de mandar o ministério ir atrás de vocês.

— Por mais que não quiséssemos a devolver, não seria necessário. — foi a vez de Remus se pronunciar.

— Bem... Espero termos mais momentos como esse. — Sírius disse sorrindo. — Aliás, aqui estão as coisas dela, e bem, pega aí o Unicórnio. — foi passando tudo para as mãos de Severus, que já havia dado a garotinha nos braços de Hermione.

  Quando fôra pegar a enorme pelúcia, reclamou por Black o ter jogado de qualquer jeito em seus braços.

— Isso aqui é maior que Agnes. — observou o brinquedo.

— Pois é meu amigo, mais ela se encantou por ele. — Lupin sorriu.

— Bem, de qualquer forma, fico feliz que ela tenha se divertido. Certamente ela não irá parar de falar amanhã sobre. — Hermione sorriu, acariciando o rostinho da filha que dormia serenamente.

            🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  (✨♪(Say Something.)♪✨)

  Uma semana havia passado, e Lupin começava a se sentir estranho.

  Durante a noite, não conseguia mais dormir, pois uma forte insônia sempre o pegava.

  Estava mais agitado que o normal, e isso estava começando o preocupar, pois desde que começara a tomar as poções feitas por Severus, não sentia mais essas reações.

  Seu olfato e audição estavam muito mais apurados que o normal, e sem falar na fome que sentia de forma decorrente.

  Almofadinhas que convivia diariamente com o lupino, começou a notar os sinais da lua cheia que se aproximava, então fazia de tudo para acalmar o amigo, que sempre se mostrava estressado.

  Até que em uma noite, Remus sumiu, foram quatro dias sem notícias suas.

  Sírius sabia o que estava acontecendo, e se sentia culpado por não poder fazer nada, a não ser derramar algumas lágrimas de preocupação.

  Sempre fôra assim, e quando estava em Azkaban, fazia o mesmo. Black, chorava em todas as luas cheias, pensando que em algum lugar, Remus estaria passando por aquilo sozinho, vivendo em tanta desgraça quanto ele.

  Fôra aí que percebeu que sempre amara Lupin.

  Quando estava preso, os dementadores ficavam contentes com sua tristeza, os outros prisioneiros riam de sua tentativa de conter os soluços, assim como fazia agora. 

  Estava na sala andando de um lado para o outro com um copo de firewhisky nas mãos.

  Uma tempestade caía lá fora, e ele só conseguia pensar em Lupin.

  Quando pensara em ir pegar sua varinha para poder ir procurar o lobisomem, a porta de entrada se abriu, dela, surgindo Remus, com o rosto marcado pelas noites agitadas que teve, as cicatrizes ainda recentes em seu rosto.

  Mesmo estando completamente encharcado de água, Sírius podia ver o sofrimento do amigo, e o quanto ele chorou, e ainda chorava.

  Correu em sua direção, e abraçou fortemente o outro maroto, que se jogou em seus braços, chorando copiosamente.

— Está tudo bem! Tá tudo bem! — o cacheado falava enquanto acariciava as costas do maior.

           🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  Depois de um banho demorado e quente, que relaxou seu corpo inteiro, Remus se trocou, e foi até o quarto de Sírius, que também havia ido tomar um banho, por ter ficado com o acastanhado que estava completamente molhado antes.

  Quando passou pela porta, se sentou na beirada da cama, ficando de frente a porta de onde entrara.

— Aluado? — a voz suave e rouca de Sírius se fez presente, e vendo que Lupin não o respondera, ele foi até o amigo, que olhava em algum ponto fixo.

  Se agachando a frente do acastanhado, ele não precisou dizer nada, para que Remus tomasse sua decisão própria de começar a falar.

— Eu fraquejei.... — disse sem ânimo na voz. — Eu recaí de novo. — seu olhar era distante.

— Remus..... Você não recaiu. — Sírius levou a mão ao rosto do amigo, o fazendo o olhar nos olhos. — Você não esperava que a poção inibice sua transformação, esperava?

— Uma parte de mim, sim! — falou decepcionado. — Mas eu não queria, não queria.....

  Sem deixar o Lupino terminar, Sírius se levantou e pegando na mão de Remus, o puxou contra seu corpo, e sem pensar o beijou, logo separando os lábios, e falando baixo, com as bocas ainda próximas.

— Você vê? Está tudo bem Remus! — falou acariciando o rosto. — Você está bem, e está aqui agora, controlado e inteiro, pra mim.

— Sírius... — falou baixo, mais o suficiente para o outro o ouvir. — Não quero essa vida pra você, não quero te machucar, não.... — foi interrompido.

— Eu quero essa vida pra mim, eu quero você. Entenda isso de uma vez. Você não vai me machucar. — levou os lábios até o canto da boca do licantropo.

 
             🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

   (✨♪(Sia — Snowman)♪✨)

  Os lábios de Sírius tocaram os de Remus de forma lenta, sem pressa, beijo esse que durou apenas segundos, até ambos se afastarem minimamente, e olharem uns para os olhos do outro com as testas coladas.

  Fechando os olhos novamente, mais uma vez sentiram as bocas se juntando, se movimentando de forma lenta, quente e molhada, aos poucos aumentando a intensidade.

  As mãos de Sírius já se prendiam na gola da camisa que Lupin usava, enquanto o outro tinha suas mãos uma na cintura de Black, e a outra em seu rosto.

  As línguas se movimentavam avidamente, as vezes estalando, sendo este o único som que se podia ouvir no quarto, mais as respirações ofegantes de ambos.

  Desabotoando a camisa que o lobisomem usava, Almofadinhas empurrou Remus, que caiu de costas no acolchoado macio da cama, e subindo em seu colo, ficando por cima, começando a distribuir beijos pelo torço despido do ex professor.

 
  Remus ofegava, e já começava a gemer, sentindo a língua ávida do maroto percorrer seus mamilos.

— Sí....Sírius...... — gemeu sentindo os lábios sugando o lugar sensível.

  Black tinha um sorriso malicioso nos lábios, e só piorou quando viu o rosto vermelho que Lupin ostentava, a boca entreaberta, e os olhos cheios de luxúria o fitando.

  Como Black estava em cima do corpo do licantropo que era maior que ele, ao voltar a beijá-lo, começou a rebolar de forma lenta, sentindo o membro rijo de Remus dar sinal.

  Não aguentando toda aquela tortura, - o que para ele já estava sendo, - Lupin levou as mãos até a cintura de Sírius, e o virou na cama, de forma que quem ficasse por cima, fosse ele.

  Não esperando, arrancou a força a camisa que o animagus usava, fazendo alguns botões estourarem, logo tendo a visão do torço nú, com as tatuagens, que deixava tudo mais exitante.

— Acho que consegui despertar o lobo...  — Black comentou sorrindo, mordendo o lábio inferior para segurar o gemido que queria escapar de sua boca, quando Lupin levou os lábios até seu pescoço, deixando beijos e mordidas ali.

— Cale a boca Black. — falou, deslizando as mãos pelo corpo do maroto até chegar a praguilha da calça, e puxá-la de forma rápida e bruta.

  Os beijos eram mais intensos e cheio de desejo, Aluado se sentia extasiado, principalmente por poder sentir a pele macia do corpo de Sirius na palma de sua mão.

  Descendo as carícias com os lábios até o peito do homem, deixou alguns chupões por todo o tronco, sempre dando atenção aos mamilos sensíveis do maroto, que gemia ao sentir os dentes de Remus morderem e chuparem o local.

  Descendo de forma lenta e tortuosa até a virilha de Black, Lupin não conteve em lamber o membro ainda escondido pela boxer vermelha escura, que estava úmida pelo pré gozo que saía.

— Aluado.... — a voz de Sirius saiu abafada e trêmula, principalmente quando sentiu as mãos grandes do ex professor invadirem a cueca, massageando todo o falo.

  As calças de Lupin estavam muito mais que apertadas, logo não perdeu tempo em tirá-las junto a cueca, deixando seu membro a mostra para o amigo, que sorriu malicioso enquanto lambia os lábios.

  Voltando a ficar em cima do corpo menor, deu outro beijo no cacheado, antes de voltar a virilha, terminando de tirar a cueca, e depois colocando o membro grosso e molhado na boca.

  Remus chupava o membro duro e grosso com maestria, vezes roçando os dentes no comprimento, e chupando a glande como se fosse um doce suculento.

  As costas de Sírius se arqueavam com os espasmos que percorriam seu corpo, os gemidos ficando cada vez mais altos.

  Um protesto foi ouvido quando este se afastou do que fazia, e tomando o cacheado em um beijo voraz, começou a friccionar os membros um no outro, fazendo os dois gemerem.

  Sírius colocando as pernas em volta do tronco de Remus, o prendeu completamente, sorrindo maliciosamente, mostrando o que queria.

  O lobo estava tão excitado, que não precisou preparar Black. Sua própria excitação foi o suficiente para se posicionar na entrada de Sírius, e penetrá-lo.

  O animagus sentiu o membro inteiro o invadir, e como resultado, gemeu arranhando as costas de Lupin, que gemeu ao sentir o interior quente e apertado, mais as unhas cravadas em suas costas.

  Os movimentos de vai e vem começaram lentos, ambos ofegantes e suados.

  Estavam tão necessitados um do outro. As estocadas eram firmes, e com elas, a velocidade aumentava.

  O quarto cheirava a sexo, e o único som audível, eram dos gemidos e corpos se chocando como se não houvesse o amanhã.

           🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬

  Enquanto isso, na mansão Prince, Hermione lia um livro enquanto Severus se encarregava de dar banho em Agnes.

  Enquanto brincava com as espumas da banheira e seus patinhos de borracha, e Severus colocava shampoo nos cabelinhos dela, Agnes resolveu falar sobre o que aprendeu.

— Papai. Você é Sonseíno né? — perguntou não tirando sua atenção dos brinquedos aquáticos.

— Sou sim princesa. — sorriu com a pergunta. — Por que?

— O tio Silius e o tio Lemus me ensinalam sobre a soinseína, a glifinólia, a lufa-lufa e a coivinal.

  A única casa na qual Agnes conseguia falar o nome corretamente, era a Lufa-Lufa, isso pois não tinha nenhum 'r' para a confundir.

  Então Snape orgulhoso do que a filha aprendeu, perguntou.

— Então se você aprendeu, você sabe que a melhor casa de Hogwarts é.... — antes de terminar de falar, a filha gritou batendo os bracinhos na água.

— Glifinólia.... — sorriu.

  Snape ficou mais pálido do que já era. A idéia da filha ter escolhido a Grifinória em vez da Sonserina só poderia ter sido mesmo a influência de Remus e Sírius.

— O tio Silius e Lemus são da glifinólia e a mamãe também. — sorriu.

— Exatamente. Eu sou o único sonserino entre eles. — falou, tentando ludibriar a filha.

— Só? — ela perguntou meio tristonha por saber que o pai era o único. — Eu gosto tanto de velde quando de velmelho. — falou pensativa, logo esbanjando um sorriso enorme. — Então você vai sel meu plíncipe sonseíno, e eu a pincesa da sonseína.

  Severus deixou uma gargalhada gostosa sair de seus lábios com o que a filha havia dito, afinal convencê-la de que a Sonserina era melhor não foi difícil.

 


Capítulo feito por: 007_Aylin

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Bisous 💚

Até o próximo 💚

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           007_Aylin

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