Capítulo - 29
Com o começo dos feriados, o verão também havia chegado.
Na comunal da Grifinória, no dormitório dos meninos, Harry e Ronald arrumavam seus malotes, ambos rindo ansiosos pelos planejamentos que haviam feito.
No andar de baixo, Hermione conversava com Gina, que insistia aos montes que e cacheada fosse para a Toca com eles.
— Tem certeza que não virá mesmo conosco Mih? — a ruiva estava sentada a mesa, frente a frente com a amiga, que mexia as mãos.
— Tenho.... Não estou no clima de diversão. Não depois de... — as lágrimas de Hermione já começavam a cair, e Gina vendo que a amiga já começava a ficar nervosa, 'pulou' em cima da garota e a abraçou.
— Não chora. Por favor! Sei que é difícil. — falou com a voz embargada. — Aquela maldita vaca doida. Ela merece a pior das torturas e mortes. — se referiu a Lestrange.
— Eu estava tão feliz. Severus se mostrou tão animado, já estava sendo um pai babão. — sorriu tristemente lembrando dos momentos felizes que o mestre em poções a proporcionou com a espera de Yan. — Eu não posso ir, ele está se mostrando forte por mim, pra mim. Eu preciso fazer o mesmo por ele.
— Entendo. — respirou fundo. — Mais por favor, se cuida tá?
Hermione desde que contara tudo para a Weasley, nunca se sentira tão bem.
Podia sentir um peso a menos nas costas, já que a ruiva estava sempre ao seu lado, tanto em momentos bons, quanto ruins, como o que Hermione passava agora.
Quando contara para a amiga o que havia acontecido, como havia perdido seu bebezinho, quem havia a torturado, ambas compartilharam a dor que sentiam.
Gina por outro lado, depois de chorar muito, mostrou uma raiva que Granger jamais pensou que ela poderia sentir. Tendo até de acalmar a amiga que não queria acreditar que aquilo havia mesmo acontecido.
— Eu irei, não se preocupe. — sorriu de forma doce para a amiga, que levou uma das mãos para enxugar uma lágrima que caía pelo rosto rubro da cacheada.
Passos foram ouvidos, e as garotas se recompondo, olharam para trás, vendo que os garotos, e outros alunos já desciam com seus malões, prontos para passarem o feriado em suas casas.
O garoto ruivo e o de óculos, se aproximaram das duas meninas, ambos, estranhando ver a melhor amiga sem suas coisas.
— Onde estão suas coisas Hermione? — Rony foi o primeiro a perguntar.
— Não me diga que você não vai para a Toca conosco? — foi a vez de Harry, que mostrou desânimo.
— Sinto muito meninos. Eu prometo que irei visitá-los antes de sentirem minha falta. — sorriu levando as mãos nos ombros de cada um. — Eu prometi ajudar a professora Minerva em alguns assuntos pessoais, e o diretor Dumbledore aproveitou que irei ficar e também me pediu para ajudá-lo em algo.
Hermione como sempre, se sentia muito mal em mentir para os amigos, porém não podia abdicar da idéia que desde que se tornara uma comensal, mentir tem se tornado mais fácil.
Mesmo que Gina fosse a única a saber o que se passava, queria poder contar aos dois garotos tudo, afinal, eles nunca tinham segredos. Não antes.
— Tantos alunos em Hogwarts, por que eles tem de escolher justo você? Quer dizer, é inteligente e tudo mais, porém você é humana, precisa de um pouco de diversão também. — o ruivo comentou, cruzando os braços.
— Sabe que não negaria um pedido de ajuda, ainda mais vindo da professora McGonagall. — riu da carinha emburrada que os amigos faziam.
— Promete que vai nos ver nesse feriado então? — Harry pediu. — Quase todos da ordem vão estar lá e planejamos tanta coisa para nos divertir...
— Eu prometo, não sei quando, mais eu irei. — falando isso, Hermione abraçou fortemente os garotos, como se sua vida dependesse daquilo.
Se despedindo também da ruiva, depois de trocar algumas palavras com ela, se viu sozinha no salão de sua casa.
O lugar estava completamente silencioso, o que a trouxe certo conforto, já que pôde colocar seus pensamentos em ordem.
Ela ainda sentia aquele sentimento de vazio em seu corpo, o sentimento ruim de saber que não tinha mais seu bebezinho em seu ventre.
Levando então as mãos a barriga, suspirou fundo. Não podia negar o quanto aquilo doía, porém tinha de se manter forte, por ela, e por Severus que tentava demonstrar o mesmo.
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Parado no alto da Torre de Astronomia, Severus sentia o ar quente do início de verão bater em seu rosto.
Lá do alto, podia ver os alunos se despedindo um dos outros, todos indo rumo ao trem, que os levariam de volta.
Um suspiro profundo saiu de seus lábios.
Dias depois de tudo o que aconteceu, Hermione sendo torturada por Bellatrix, a perda de seu primeiro filho, vendo todos aqueles estudantes em um montado, pensou anos a frente, no qual em meio aqueles alunos, seu Yan poderia estar entre eles.
Severus imaginava um futuro no qual ele poderia ser um belo Sonserino. Audacioso e perspicaz, ou seria como Hermione, por mais que a idéia de ser um leão não o agradasse.
O ódio, a vontade de matar e torturar o ser abominável que tirou esses sonhos dele e de Hermione era tão grande, que em meio aos pensamentos bons, não conseguia deixar de ter os ruins, onde acabava com Bellatrix pelo o que ela fizera.
— Como você está? — a voz doce e aveludada de Hermione acabou com a postura rígida que ele mantinha.
Se virando para ver a dona da voz, Severus relaxou quando viu o mínimo sorriso que ela tinha.
— Estou... Bem! — pensou antes de falar.
— É o que quer que eu acredite? Pois não está funcionando. — suspirou, se aproximando mais perto do sonserino, levou uma das mãos no rosto do mais velho, que fechou os olhos com a carícia. — Sei que está se mostrando forte, e sei que acha que esse é seu dever, mais você não pode guardar o que sente só para si. Sevie.... Sei que está sofrendo tanto quanto eu, então porque não me diz, porque não me diz o que sente?
Severus sabia que a castanha se referia a tal perda do filho deles, e ela não estava errada em se preocupar com o comensal, afinal, ele tinha essa mania de querer se mostrar forte para todos, de sofrer em silêncio e se mostrar indiferente.
— Eu deveria ter te protegido. Deveria saber que algo do tipo poderia acontecer. Se eu soubesse que....
— Severus Prince Snape! Eu não acredito que está se culpando por algo que nenhum de nós dois tinha conhecimento de que iria acontecer! — comentou séria. — Jamais ouse pensar que isso aconteceu por sua culpa.
— Hermione eu...
— Eu ainda sinto dor, sinto um vazio por saber que não tenho mais nosso Yan. Sinto raiva, raiva de saber que de algum forma eu poderia ter o protegido de alguma maneira. Muitas coisas se passaram pela minha cabeça, e é inevitável. Mais eu sei que não foi minha culpa, muito menos sua.
Snape sem conseguir encarar Hermione, olhava para o chão, onde só podia ver seus pés.
Em sua cabeça, talvez não tivesse tido culpa em nada do que aconteceu, porém, havia prometido que iria proteger Hermione, e havia falhado miseravelmente.
— Eu prometi protegê-la! — deixou uma lágrima escorrer pelo rosto pálido. — E num segundo de descuido, perdi nosso filho, e se não fosse por pouco, perderia você.
— Não foi sua culpa. Entenda isso de uma vez. — suspirou, fazendo o homem a olhar. — Posso dizer que não será fácil esquecer tamanha dor, afinal, era um fruto do nosso amor, do que sinto por você e você por mim. Porém iremos superar, juntos. Não é?
Mesmo não querendo acreditar que não poderia ter feito nada, Severus ainda se sentia mal, porém não queria jogar todo o peso e amargura que sentia para cima da amada, não quando aos poucos ela já se mostrava melhor.
— Sempre! — a olhou, recebendo um beijo doce nos lábios.
✶⊶⊷⊶⊷🍁⊶⊷⊶⊷✶
Na sala do diretor, sentados um de frente para o outro, Minerva e Dumbledore conversavam informalmente.
A mulher de feições rígidas, agora tinha os traços preocupados e tristes, assim como o velho diretor, que suspirava profundamente na conversa que estavam tendo.
Ambos concordavam que desde o ataque de Lestrange a Hermione que a levara ser internada no St. Mungus, qual esse onde Granger perdera o bebê, os dias não tem sido mais os mesmos.
— Eu ainda estou preocupada Alvo. A senhorita Granger voltou a comparecer às minhas aulas, está até mais revitalizada.
— Então.... O que a incomoda? — o velho perguntou, ajeitando sua postura na cadeira.
— Severus! Ele está tão sério, indiferente...
— Concordamos que ele sempre foi assim minha cara. — deu um sorrisinho de lado.
— Sabe do que estou falando. Não é bom que ele guarde o que sente só para si. O conhecemos bem demais para saber o que acontece quando ele o faz. Ele está sofrendo Alvo, precisamos....
Antes que a bruxa pudesse terminar seu diálogo, a porta do escritório do velho bruxo havia sido aberta.
Minerva que se encontrava de costas para quem fosse que tivesse entrado, se virou curiosa para ver quem era, assim com Dumbledore, dando um sorriso singelo para a figura até então resistente que era Severus Snape.
— Severus! — se levantou, esperando algum movimento do mesmo.
— O que o trás aqui filho? — o senhor de vestes longas e com detalhes dourados também se levantou, seguindo para o lado da velha professora.
Andando para o meio da sala em passos mais lentos do que o normal, Severus parou ao centro, logo, deixando todo o peso de seu corpo cair ao chão, de joelhos.
Minerva levou as mãos para o busto ao se assustar com tal ato, Alvo ao ver que suspiros baixos vinham do mestre em poções, se ajoelhou ao lado do homem que considerava como um filho, e perguntou:
— O que se passa Severus? — perguntou de forma calma.
Severus não conseguia dizer nada, a não ser, tentar tirar a dor e angustia que sentia num grito alto e doloroso.
A mulher que se mantinha de pé, fechou os olhos com tamanho grito. Era tão doloroso e tortuoso, que chegava a ser palpável.
Soluços começaram a sair de seus lábios, e ambos os mais velhos da sala, puderam finalmente notar, que Severus não estava ali para se conter. O professor queria justo o contrário, então sabia que com Alvo e Minerva poderia contar suas aflições.
— Eu.... Eu não mereço! — sussurou com a voz embargada pelo choro que começava a tomar conta de seu ser. — Não mereço. — repetiu.
— O que você acha que não merece meu menino?
Minerva já se mantinha ao lado de Snape, que com o rosto banhado em lágrimas, os olhos vermelhos pelo choro, a encarou dizendo.
— Não mereço ser feliz. — disse sentindo um nó na garganta.
— Por que acha isso? — foi a vez de Alvo.
— Eu prometi a ela. Prometi que a protegeria, que a cuidaria como se minha vida dependesse daquilo. Mesmo ela não sabendo, e ela morreu. — chorou mais.
Alvo olhando para Minerva que fazia o mesmo, movimentou os lábios num silêncio, a professora, entendeu que deles, saíram o nome de "Lilian". Severus se referia a Lily Potter.
— Meu filho....
— Eu prometi que a protegeria e não cumpri com minha promessa. Agora com Hermione.... Eu... Eu a amo. E sei que ela me retribuí. Mas eu também não cumpri a promessa de protegê-la. Por minha culpa, por não cuidar dela como devia, perdemos nosso filho.
Sua voz era desesperada, e não se importava se ambas as pessoas que considerava como pais, não queriam o ouvir, ele por outro lado, queria tirar o peso que sentia.
— Por não cumprir com minha palavra, aquela maldita imunda da Bellatrix tirou meu filho. MEU FILHO. — gritou. — Meu Yan. — sussurou novamente, deixando mais uma vez às lágrimas caírem.
Então era isso, a dor que ele se referia era Yan, o pequeno ser que teve a triste vida tirada antes mesmo de tê-la.
Não era só por não ter conseguido proteger Hermione, era tudo Yan.
Minerva encarou Dumbledore que a olhou entendendo tudo.
As palavras meio desconexas de Severus, era toda uma forma de desabafar tudo o que sentia, mais a dor de perder o primeiro filho.
Era doloroso, Alvo e Minerva podiam entender, já que ambos também já perderam alguém importante na vida.
— Eu me sentia tão preparado! — a voz rouca de Severus continuou. — Nunca pensei que iria sentir tal sensação, mais senti, e foi tão boa.
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Sentados em um sofá de couro marrom, um do lado do outro, Minerva acariciava os cabelos negro de Severus que se encontrava sentado no chão, escondendo o rosto no colo da bruxa mais velha, assim como uma criança, ainda chorava, mais estava mais calmo.
Alvo até então, estava quieto, já que os afagos de minerva pareciam estar obtendo resultado, então deixaria para falar algo depois.
— Sei o quanto perder alguém é doloroso meu filho. — o depois havia chegado. — Mas tem males nessa vida, que vêm para o bem.
— Você acha que perder um filho é algo bom? — Severus comentou irritado, ainda escondendo o rosto no colo de minerva que ainda afagava as mechas negras.
A bruxa também não havia gostado nada do comentário descabido.
— Muito pelo contrário. É algo terrível. Porém, é inegável dizer que nunca sabemos o propósito do qual as coisas acontecem.
— Do que está falando? — não entendendo nada do que o velho dizia, Severus levantou o rosto e encarou o bruxo, que lhe sorriu.
— É possível encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, basta se lembrar de procurar pela luz.
O sorriso que Dumbledore havia o dado, era singelo, porém era notório os sentimentos e significados que ele queria trazer com tais palavras.
Contudo, Severus estava cansado demais, para tentar entender o enigma que estava por trás daquela frase.
✶⊶⊷⊶⊷🍁⊶⊷⊶⊷✶
Enquanto isso, no Largo Grimmauld, n°12.
O anfitrião da residência Black, Almofadinhas para os íntimos, tentava convencer o Aluado a dar um passeio.
A dias tentava sem êxito fazer com que o amigo saísse, afinal, ficar trancado dentro de casa, lendo livros e mais livros não era vida.
Vez ou outra, Lupin arriscava tirar algumas notas do piano que havia no centro da sala, e isso agradava muito Sírius, até o fazia esquecer de tentar persuadir o Lupino a sair de casa.
Porém, o dia estava agradável demais para que seu convite para sair, fosse rejeitado.
Lupin havia acabado de sair do banho, se encontrava apenas com uma calça, os pés descalços, e o tronco nú.
Estava tão distraído passando a toalha para secar os cabelos, que sequer notou a presença de Sírius, que o olhava sentado em uma cadeira no canto do quarto.
Este estava com as pernas cruzadas, e um dos braços apoiados no encosto da cadeira, o possibilitando ficar numa posição onde seus dedos ficavam apoiados em seus lábios.
— Se está querendo chamar minha atenção com isso, está conseguindo Aluado. — comentou, dando um sorrisinho ladino quando Remus se assustou.
— A quanto tempo está aí? — Lupin perguntou depois de passado o susto.
— Já faz um tempinho. — o cacheado sorriu de lado.
Sírius confessaria em segundos que a visão de Lupin estava o agradando muito.
O tronco nú, apesar de algumas cicatrizes, que por certeza condiziam com suas noites lupinas, era bem atraente.
O professor vendo que o animago o olhava, se sentiu desconfortável, chegando a ficar rubro com a situação.
— Irá ficar aí me encarando? — perguntou, se sentando na beirada da cama para por seus sapatos.
Sírius que mais uma vez sorriu com o comentário do amigo, e com sua atitude estranha depois de perceber estar sendo observado, se levantou, e foi em direção a Remus, que também se levantou, para poder colocar uma camisa.
Enquanto olhava para baixo para abotoar os botões, não viu que Black havia chegado mais perto, Lupin antes mesmo de levantar o rosto, imaginou que Sírius estaria bem próximo a ele, já que pôde sentir o cheiro de whisky e café, ambos em uma mistura perfeita.
Quando levantou o rosto, engoliu em seco ao ver que o animago estava mais perto do que imaginara.
Os olhos do cacheado estavam brilhantes, e aquele sorriso sínico estampado em seu rosto...
Black olhava atentamente para cada canto do rosto de Remus, e antes que pudesse fazer algo no qual seu instinto o atormentava a fazer, comentou.
— Nós vamos sair. — comentou, o encarando.
— O.. O quê? — Lupin saiu do transe que nem ao menos havia notado que estava.
— Vamos dar uma volta. E não aceito não como resposta desta vez Aluado.
— Sabe que eu não posso.... — foi interrompido.
— Você já está melhor Remus. Pare de pensar que irá acontecer alguma coisa se sair por alguns minutos de casa. Eu estou aqui não estou? Agora termine de se arrumar, eu vou esperá-lo lá em baixo, e se demorar, eu volto pra te buscar.
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O caminho que Sírius havia escolhido para um passeio ao ar livre com Remus, era simplesmente aleatório, até mesmo para Lupin, que ora via as ruas da Londres bruxa, e ora via as inúmeras lojas do Beco Diagonal.
Ou seja, Sírius não estava se importando de ir e voltar, parecia uma criança de tão elétrico.
— Não era mais fácil resolver tudo o que tinha para fazer em um lugar, para depois ir em outro? — perguntou, vendo que o amigo já entrava em outra loja.
Remus não estava no mesmo ânimo que o amigo, claro, se sentia bem melhor em poder respirar ar fresco, e poder andar pelas ruas bruxas novamente, porém lá no fundo ainda havia preocupação de todo o controle que havia conquistado de volta, sumisse.
O professor não fez menção de acompanhar Almofadinhas, porém não evitou em sorrir ao ver o amigo sair da sorveteria Florean Fortescue com dois gelados em mãos.
— Quem sabe um pouco de sorvete não refresque essa sua cabeça cheia de preocupações. — ironizou, levando um pouco da massa gelada até a boca, vendo que Lupin fazia o mesmo.
— Ainda é difícil pra mim, você sabe. — Remus comentou. — Eu fiz algo tão ruim Sírius, e eu.....
— Não foi sua culpa! — o moreno parou para para encarar o maroto que tinha o olhar baixo. — Você sabe disso, eu sei, e isso é o que importa.
O caminho dos dois para fora do Beco foi em completo silêncio, porém cada um estava aproveitando a tempo bom e a companhia de cada um.
Parando em um local menos movimentado, onde seria mais fácil aparatar, Sírius não pensou muito antes de segurar no braço do Lupino, que o encarou curioso.
— Para onde vamos? — antes que pudesse ouvir uma resposta, sentiu um puxão no estômago e a visão embaralhar, quando a sensação costumeira de aparatação cessou, Lupin se viu em frente a Toca dos Weasley's.
— Há algo melhor do que a sensação boa que é ser recebido por esses ruivos malucos? — sorriu, puxando Lupin para dentro da casa.
Quando entraram, foram bombardeados com abraços e brincadeiras, Molly como sempre, tão receptiva, deixando Remus confortável.
A mulher o abraçou como se a muito não o visse, sabia o que havia acontecido, e onde ele se encontrava, tanto, que xingou Black por não o trazer logo.
— Como se sente Remus? Sei que o que passou não foi nada agradável, e sinto muito que alguém tão bom quanto você tenha passado por isso. — a matriarca com seu jeito elétrico de ser, não parava de falar.
— Agora estou melhor, fisicamente e aos poucos mentalmente. Obrigado. — sorriu cordial.
— Sempre achei que Snape fosse um grosseiro, mais nunca duvidei da capacidade e boa vontade dele em ajudar alguém, principalmente um maroto.
....
Enquanto conversavam, Sírius se divertia na companhia de Fred, George, Rony, Gina e Harry no campo atrás da casa.
Claro que o animago se encontrava um pouco velho para as loucuras de um bando de adolescentes, que se mostraram impressionados com as habilidades que Black tinha em cima de uma vassoura.
Remus que via toda a cena pela janela da cozinha, deixou de olhar Molly para rir do que acontecia a fora. Realmente se sentia bem onde estava agora.
Depois de algumas partidas, todos entraram para dentro, sempre com alguma conversa em mente.
Arthur, Molly e Remus conversavam na sala, e quando viram todos entrarem, sorriram. Por outro lado, desde que chegara, Sírius estava curioso para saber o paradeiro da melhor bruxinha que havia no mundo mágico.
— Posso ter demorado a me dar conta, ou a perguntar mas, onde está Hermione? Ela não veio com vocês?
— Não. A professora Minerva e Dumbledore a pediram para ajudá-los em alguns favores, e sabe como a Mione é. Sempre quer ajudar. — Rony deu de ombros.
— É uma pena que ela não tenha vindo. — Remus comentou.
Não acreditando nem um pouco no que o garoto ruivo dizia, pois sabia a verdade, Black não se contentou e por um triz, quase deixou escapar:
— Pelo que ela anda passando, mais aquele ranhoso no pé dela, não duvido que....... — Sírius havia se esquecido da sigilidade que Hermione havia pedido sobre o assunto que tiveram a algum tempo, fôra tão natural, que esqueceu que não poderia falar nada.
Por sorte, Lupin foi mais rápido, e ao se levantar, se aproximou do Almofadinhas, que se calou com o olhar e o pinicão que levou no braço quando Remus já estava próximo.
— Que problemas? E o que Snape tem haver com isso? — Harry perguntou confuso, agora, todos olhavam Sírius e Lupin que colocou a mão no rosto, respirando fundo pensando em como concertar a fala de Black.
— Bem... Todos temos problema Harry, e Sírius se referia ao fato de Hermione ter que aturar as charadas de Dumbledore o dia inteiro. E quanto a Severus, bem, com certeza ele irá implicar com ela se a vir pelos corredores. Só isso. — deu de ombros tentando convencer qualquer um.
— Mais e aí? Tem algo pra comer, estou com fome. — Sírius tentou quebrar a situação, o que funcionou já que Molly o atacou.
— Mais é um desaforado mesmo. Eu não sou sua empregada Black. — todos levaram suas atenções a Molly, que se aproximava de Sírius, que saiu correndo da mulher.
As risadas correram solta, e isso seguiu pela tarde inteira.
✶⊶⊷⊶⊷🍁⊶⊷⊶⊷✶
Uma semana depois, durante a noite, quando Severus e Hermione se encontravam debaixo da árvore que dava vista ao Lago Negro, ambos finalmente haviam deixado um pouco da tristeza de lado, para aproveitarem a companhia um do outro.
Com as costas apoiadas no tronco da árvore, Snape tinha Hermione apoiada em seu peito. A garota ria de um comentário qualquer que ele fazia, e não tinha sensação melhor do que estar com ela.
— Se fosse nesta época, você com certeza sofreria as consequências por colocar fogo em minha capa. — Severus falava próximo ao ouvido da cacheada que já começava a se arrepiar.
— Bem.... Talvez eu não me arrependeria se isso acontecesse. — sorriu se virando para ele.
— É uma abusada mesmo. — levou a mão para sua cintura, deixando um leve aperto nela.
Ainda debaixo da árvore, ambos trocavam carícias, que aos poucos começavam a ficar quentes.
Gemidos baixos e roucos começaram ser ouvidos quando Severus, havia adentrado com uma das mãos, por dentro da calça que Hermione usava.
A intimidade molhada da garota, misturado aos gemidos que dava, já o enlouquecia e antes mesmo que ele pudesse aproveitar mais o momento que estava sendo proporcionado, ambos sentiram a marca arder em seus braços.
Se afastando dos beijos e tirando suas mãos de onde estavam, Severus bufou em raiva, até em seus momentos mais prazerosos e íntimos com Hermione, Voldemort conseguia ser incoveniente.
— Temos mesmo que ir? — mesmo sabendo a resposta, se Hermione dissesse a ele que não, Snape não pensaria duas vezes em ficar e terminar o que começaram, porém sabia que ela diria o contrário.
— Eu adoraria ficar, mas sabe que com Voldemort não se brinca.
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Nagini serpenteava pelo salão onde a próxima reunião aconteceria.
Aos poucos, cada servo que se dizia ser leal a minha presença, entrava pela porta, tomando seus espaços de direto.
Não me preocupava que neste momento ninguém ousasse me olhar, era incomparável a sensação de poder e respeito que eles tinham por mim, o que de fato não era mais que obrigação.
Quando todos os acentos estavam quase completos, pude notar a família Malfoy olhar para cada cadeira, talvez, procurando Bella, que até então não havia aparecido, e nem iria.
Não podia entender como eles podiam se preocupar com uma mulher depravada e insana como ela, talvez o maldito sangue compatível colaborasse para isso acontecer, mais faria questão de dizer a todos, que sua desobediência a mim, resultou ao seu pior castigo.
As últimas pessoas que precisava para começar a reunião haviam chegado, e com a presença de Saverus e LeBlanc, todos a olharam, sabiam o que havia acontecido.
— Espero que esteja se sentindo bem senhorita LeBlanc! — me levantando, andei a passos lentos até o novo 'casal'.
Dirigi minha atenção primeiro a bela jovem a minha frente, que se encontrava diferente desde o dia em que a vi ensanguentada no chão, depois de ser maldosamente, torturada.
Não resisti ao ímpeto de levar uma das mãos para tocar seu rosto jovial e delicado, parando em seu queixo, para poder o levantar para cima para que ela me olhasse.
— Sinto pelo o que aconteceu! E quero que saiba que já tomei providências quanto as atitudes de Bellatrix. Deve ter notado que ela não está aqui.
A jovem não dizia nenhuma palavra, o que não me incomodava, afinal, só queria a deixar ciente do que havia acontecido depois de seu ataque.
Seus olhos acastanhados mesmo que demonstrassem seriedade, me encaravam sem hesitação. Eram tão belos, podia sentir a pureza neles, que me chamavam tanta atenção.
Não podia esquecer a sensação curiosa que era tocar em sua pele, isso me intrigava muito. Ela por inteira me trazia tamanha curiosidade.
Porém, não era só ela, Saverus que se mantinha firme como sempre em minha presença, estava ao seu lado, o que me fez lembrar de suas palavras naquela noite.
Ele e a garota tinham algo, isso ficou bem claro, mais os motivos para que escondessem a situação de minha sabedoria não.
— Espero que tenha cuidado muito bem da senhorita Severus. Se bem quê, nunca duvidei de suas, habilidades. — me aproximei do meu mais leal servo, tendo uma confirmação.
— Fiz de tudo para que ela não se sentisse pior do que já estava Milorde.
— Ótimo! Então poderá me dar a honra de tê-lo em uma conversa particular depois desta reunião. Creio que a senhorita consiga ficar sem sua presença por alguns minutos.
— Como quiser Milorde!
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— A quanto tempo você e a senhorita LeBlanc estão juntos? — perguntei já estressado, imaginando como pude deixar ser enganado tão facilmente. — Achei que fosse meu servo mais leal Severus, depois do que passamos juntos imaginei que poderia me contar qualquer coisa.
Eu poderia facilmente descobrir o que se passava pela brilhante mente de meu comensal.
Porém não seria nada atraente fazer isso, quando seria bem mais interessante, que ele mesmo me contasse.
— Peço perdão que não tenha o mantido informado de minhas ações Milorde. Porém até mesmo eu fui pego desprevenido com LeBlanc.
— Ah eu imagino. Uma jovem tão bela e sedutora. Fico curioso ao saber o que tem por debaixo daquelas vestes. Uma mulher maravilhosamente exuberante. Não? — eu não poderia deixar de saber, não quando podia ter a certeza que a garota era mesmo maravilhosa.
— De fato! — me respondeu.
— Sei que ela é uma mulher interessante, mais sugiro que não se esqueça do que fiz por você Severus.
— Não ousaria Milorde! — ele me olhou, corrigindo a postura.
— Já dividi algumas mulheres, e uma delas foi Bellatrix que Rodolfo me cedeu de bom grado, quem sabe não possa fazer o mesmo? — me aproximei, afim de capitar suas expressões, mais como sempre eram nulas.
— Como quiser! — respondeu grosso.
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Depois de sua conversa mais do que estranha e nojenta com o Lorde das Trevas, Severus saiu dos aposentos do bruxo com sua capa esvoaçando com tamanha rapidez em que andava.
Descendo as escadarias, atravessou o hall de entrada, e depois de atravessar os portões, aparatou.
Como não havia ninguém no Castelo, não achou necessário ir para sua casa, sem falar que imaginou que quando pediu que Hermione fosse embora na frente, ela iria direto para Hogwarts.
Chegando em seus aposentos, indo direto para seu quarto um pouco mais calmo, evitou fazer o máximo de barulho quando viu que Hermione dormia tranquilamente.
Pegou apenas roupas de baixo, e seguiu para o banheiro, onde tomou um banho demorado.
Sua cabeça fervia ao pensar que Voldemort desejava tocar em Hermione, sem dúvidas era um homem sem escrúpulos, nojento. Jamais permitiria deixá-lo a tocar, nem que fosse morto por isso.
Depois que saiu do banho, enxugou os cabelos. Se deitou na cama ao lado da jovem que dormia calmamente.
Ela se encontrava virada para seu lado, e aproveitando a postura, tocou delicadamente no rosto macio, deixando os dedos tocarem os lábios avermelhados.
Se ajeitando melhor na cama, de forma vagarosa a puxou para si, a abraçando podendo sentir o cheiro doce que só ela possuía. Não demorou que em vagos pensamentos de como ela era perfeita e ele um sortudo por tê-la, o fisesse dormir mais tranquilo.
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Estressado por não conseguir fazer com que uma pequena aldeia aceitasse ser seguidora fiel do Lorde das Trevas, todos os comensais foram escalados para a atacarem.
Com sangue nos olhos, Voldemort não podia deixar de estar presente.
Muitas cabanas incendiavam em meio ao breu que era o pequeno povoado, deixando parte da floresta que havia em volta, mais clara pelo fogo forte que acabava com tudo.
A cena era horrível, em sua frente, famílias eram torturadas, crianças mortas, algumas até abusadas, porém, Severus não podia fazer nada, não quando estava sendo vigiado.
O gargalhar que o deixava enojado de Voldemort soou. O ofídico se mostrava extasiado com a cena que via, para ele, era tudo maravilhoso.
O mestre em poções deu graças por Hermione não ter comparecido, a cena toda iria acabar com ela, principalmente quando visse os corpos pequenos das crianças torturadas.
Não entendeu o motivo do Lorde rejeitar a presença da garota, mais confessava que estava aliviado em partes.
— Está feito! — o trevoso gritou com um sorriso no rosto, chamando atenção de seus fiéis servos. — Esses malditos traidores de sangue aprenderam com o que acontece quando se rejeita a minha causa. Festejemos com essa bela diversão que tivemos essa noite.
Todos gritaram em euforia, a 'festa' iria continuar, e os comensais sabiam que bebidas e mulheres estariam nessa comemoração descabida, de ter acabado com uma aldeia toda.
Snape como sempre que conseguia, ia direto para casa, porém, ao se afastar, ouviu murmúrios sôfregos, que vinham direto da mata.
Tentou não dar bola para o barulho, talvez fosse algum animal ou algo do tipo, mais quando ouviu o choro baixo do que parecia ser uma criança, mudou seu rumo direto para a floresta escura.
As chamas das casas queimando ainda se mantinham fortes, o que o ajudou a olhar por cada canto a procura de quem estivesse no meio do mato.
Poucos passos mais para dentro do local, avistou uma pequena figura que se escondia no tronco oco de uma árvore.
Se manteve indiferente ao que quisesse que fosse, até o presente momento, quando iluminou o tronco com a varinha, e pôde ver nitidamente, que dentro dele, havia um pequeno corpo que se encolhia cada vez mais que ele se aproximava.
Ao julgar pelas vestes, era uma garotinha. Isso explicava o choro que ouvira de longe.
— Hey! — tentou falar de forma suave e calma para que a menininha não se assustasse mais. — Está tudo bem, não vou te machucar!
Nada da garotinha o olhar, ela tremia de medo, e isso partia o coração recém descoberto do professor.
— Eu não vou te machucar, pelo contrário, vou te tirar daqui. — falou, já do lado dela, que fungava.
— Eu tô com medo! — a voz era baixa e embargada pelo choro, mostrando o pavor que ela sentia.
— Não precisa ter. Por que não vem comigo hum? Assim irei poder ajudá-la melhor.
Negando silenciosamente, a menininha se encolheu ainda mais, se é que era possível.
Severus arqueando uma das sobrancelhas já se mostrando impaciente, respirou profundamente com tamanha teimosia, e tomando controle, tentou pensar em algo que fizesse a garotinha se acalmar, e vir com ele.
— Eu não sou como eles! — se referiu aos comensais, que com certeza ela achava que ele era igual. — Olhe isso!
Sem esperar que a menininha o fizesse, Severus fez um simples movimento com a varinha, onde um feixe prateado, como se fosse um patrono, saísse da ponta dela.
Rapidamente, pequenos coelhinhos brilhantes saltitavam pelo ar, chamando a atenção da criança.
Curiosa para ver mais dos animaizinhos que saltitavam, aos poucos ela saía da árvore oca, deixando Severus surpreso com o quanto a garotinha era delicada e bonita.
Seu rosto era tão alvo, mesmo que um pouco de fuligem e sujeira tentasse escondê-lo, os cabelinhos tão negros, a beleza da criança o espantou de tal forma, que nem notou que a olhou por um bom tempo.
Ela começara a sorrir enquanto tentava pegar os animais feitos por magia, e Snape só conseguia pensar em como ela tivera sorte de conseguir escapar daqueles malditos imundos.
Depois de um tempo, o feitiço acabou, fazendo com que os coelhinhos explodissem em flocos sintilantes.
— De novo! — a menininha pediu, seus olhos brilhavam ao olhar Severus que sorria de lado, já sabendo como iria conseguir tirá-la dali.
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No caminho todo para o Castelo, Severus não conseguia acreditar o como aquela menininha havia mudado para a água ao vinho.
Antes, o medo que ela sentia era incomparável, agora, tinha de aguentar a garotinha se remexer em seus braços, enquanto tentava pegar agora, borboletas que ele havia conjurado com o mesmo feitiço de antes.
Ela subia em seus ombros se apoiando em sua cabeça como uma macaquinha, e isso estava começando a o irritar, já que vez ou outra ela acabava puxando seus cabelos.
Dentro da escola, ele seguiu diretamente para a enfermaria, mesmo que fosse muito tarde, e a garotinha estivesse aparentando estar bem, ele queria ter certeza, por Pomfrey que ela estava saudável.
Batendo insistentemente na porta, uma Pomfrey totalmente cansada o atendeu, e vendo ser o pocionista, enrugou a cara.
— O que faz aqui professor? — perguntou.
Revirando os olhos, ele apenas ergueu melhor a criança nos braços, e a mostrou a medibruxa que se surpreendeu, ao ver o temível professor Snape, com uma criança extremamente sorridente nos braços.
— É uma longa história que não pretendo contar. Preciso que verifique se ela está bem.
Entregando a menina para a mulher, Severus foi se virar para ir embora, quando foi impedido por um "não".
A criança começou a se espernear nos braços da médica, e enquanto ele não a pegou, ela não se acalmou.
— Fica! — pediu fazendo bico, logo escondendo o rostinho entre o pescoço do mais velho.
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Enquanto Severus não se pôs ao lado da menina, ela de maneira alguma deixou que Madame Pomfrey a examinasse.
Foi um trabalho árduo para que isso acontecesse, porém depois de tanto tentar, a medibruxa conseguiu a tratar, vendo que não tinha nada de errado com a bebezinha.
Ela havia dormido depois de um tempo, e Severus não havia gostado nada do que acontecera depois disso.
Ela dormira, porém ele não podia tentar sair de seu lado, que ela resmungava e grudava eu seu corpo ainda mais.
— Acho que ela gostou de você! — a medibruxa comentou rindo, vendo que Snape fizera sua habitual carranca.
A pedido dele, pediu que Dumbledore fosse chamado, e assim foi feito. Não demorou muito, o velho diretor se encontrava acompanhado de Minerva na enfermaria.
— Achei ter sido claro quando pedi que você viesse aqui, porém não me lembro de ter mencionado Minerva. — falou baixo e grosso.
— Estávamos conversando em minha sala quando fui chamado, não vi problema que viéssemos juntos. — sorriu, olhando para Snape.
Observando melhor, Minerva e Alvo haviam notado a pequena presença na sala, e sorrindo, o velho não se aguentou.
— Não sabia que estava servindo de babá! — Minerva deu um sorrisinho.
— Seu velho esclerosado, jamais ouse insinuar tamanha barbaridade.
....
Depois de explicar aos presentes o que havia acontecido, e como havia encontrado a criança, e como ela não queria o largar mais, Snape só pôde se estressar mais ainda, quando ambos acharam a cena encantadora.
— Ela é tão bonitinha. Esse rostinho delicado, e esses cabelinhos negros, me lembram tanto alguém. — a professora de transfiguração mencionou, logo sorrindo e encarando Snape que entendeu o que ela quis dizer.
— O quê? — disse indignado. — Não está está a comparando a mim está?
— Tem razão, ela é muito delicada e bela pra isso. — foi a vez de Dumbledore de falar.
— Olha aqui seu velho.....
Antes mesmo que pudesse terminar sua fala, foram todos interrompidos pela chegada repentina de Hermione na sala.
— Diretor Dumbledore? Professora Minerva, o que fazem aqui? — perguntou, se assustando ao ver Severus sentado em uma das camas. — Severus? O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa? Você está bem?
Estava tão concentrada em se preocupar, e fazer tantas perguntas, que sequer notou a figura pequena da garotinha nos braços do amado.
— Eu estou bem, não se preocupe. — disse a tranquilizando. — O que faz acordada a essa hora? — perguntou curioso.
— Estava com dor de cabeça, e vim procurar alguma poção que a fizesse passar. Tentei procurar em sua sala, mais não a achei então.....
Ouvindo um leve resmungar que lhe tirou de seu raciocínio, a cacheada olhou para os braços do namorado, ficando surpresa com o que vira.
— De quem é essa criança? — e mais uma vez, Severus teve de explicar todo o ocorrido.
Sentindo pena da menininha, Hermione pode a olhar mais de perto, e quando ela se mexeu no colo de Severus, Granger pôde ver a bela criança que era.
Um sorriso enorme brotou em seu rosto, e um sentimento bom apossou seu corpo.
O rosto delicado, os cabelinhos escuros, as bochechas gordinhas e até mesmo o jeitinho que ela dormia nos braços de Snape a encantou.
— Ela é.... Perfeita! — sorriu mais uma vez, agora acariciando o rostinho delicado.
— Você acha isso, porque não foi fosse que teve de aturá-la escalar seu corpo o caminho inteiro para cá. — o moreno comentou.
— Ora, isso não é nenhum problema...
Alvo que observava tudo com um sorriso enorme no rosto, não podia deixar de atrapalhar o momento engraçado que estava tendo, porém queria deixar um aviso antes de se recolher.
— Bem.... Acho que está tarde demais para podermos resolver alguma coisa neste momento. — Alvo comentou, já se mostrando cansado. — Passe em minha sala amanhã meu filho, aí poderemos conversar melhor sobre essa bela garotinha.
Concordando com o velho, Snape só queria saber de uma coisa. Quem cuidaria da menina o resto da noite? E como faria para a desgrudar de seu corpo, se a cada vez que tentava se afastar, ela protestava?
Escrito por: 007_Aylin
👑 Hi my Queens🖤
🌈Todas sabem, que essa Fanfic não existiria, se não fosse pela Luuh. 🌹 E é por isso, que vou aproveitar as notas aqui, para dizer que eu não seria nada sem ela. ❤️🥰 Vamos ser sinceras, ela é perfeita. ☃️
💚Eu queria muito postar esse capítulo a meia noite, porém já perceberam que não resisti, foi mais forte que eu. ❤️ Postá-lo às exatas 00:00 seria interessante, já que marcaria o tempo exato onde um ano se acabou, e onde outro começou. 💫🌹 Talvez poste às 00:00 e deixe tudo o que escrevi ali em cima pra vocês verem o que eu estava pensando. 😹
💫 Sei que sou bem aleatória, 💚 porém queria aproveitar, e dizer o quanto eu me sinto bem com vocês. 🌈💚 Vocês me dão ânimo, para que eu consiga fazer o que preciso, e isso aquece meu coração. 🌹❤️ Infelizmente, eu não as conheço pessoalmente, mais saibam que eu as amo. 💫 E desejo do fundo do meu coração, que esse novo ano 2021 seja repleto de alegria e bençãos na vida de vocês.
💫🌹Eu gostaria de dizer muito mais coisas, porém ficaria horas e horas escrevendo, provavelmente não acharia palavras suficientes para agradecer vocês por tudo. ❤️💚
🌈Creio que falo por mim e pela Luuh, quando desejamos a vocês um
♥️💫Feliz Ano Novo!💙✨
👑🥰E que possamos continuar juntas, aconteça o que acontecer. ❤️🌹
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