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Capítulo - 26






  

  Um mês inteiro havia passado, as provas estavam cada vez mais tomando o tempo dos alunos, principalmente de Hermione, que vivia na biblioteca estudando.

  Apesar de ser algo que ela muito gostava, resolveu que estava mais do que na hora, de tirar um tempo livre para descansar, conversar com os amigos, e talvez se divertir um pouco.

  No salão comunal da Grifinória, a cacheada se encontrava sentada no sofá em frente a lareira, Harry tinha um livro em mãos, a capa estava toda desgastada, e por dentro, as folhas todas rabiscadas.

  Perdera as contas de quantas vezes o pedira para largar aquilo, mais Harry era tão cabeça dura quanto um trasgo.

  Rony por sua vez, falava o quanto estava animado para voltar para casa nos feriados de solstício de verão, Harry e ele tinham todo um planejamento.

— Você também virá conosco não é Mione? — perguntou animado.

— Não sei Rony, talvez sim. — deu de ombros. — Talvez eu vá, quem sabe a Toca seja o único lugar no qual o Harry resolva largar esse livro. Afinal, de quem é ele? Tem algum nome?

— Qual é Mione, com certeza você está com ciúmes porque o Slughorn está mais impressionado com Harry em poções do que você!

— Diferente de vocês dois, eu consigo me garantir sem um livro, não é Ronald? — rebateu, não gostando do comentário anterior. — Vamos Harry, me deixe ver isso.

  Em um rompante, Hermione conseguiu tomar o livro das mãos do amigo, que sem sucesso não conseguiu pegá-lo de volta.

  Examinando cada canto, página e material do objeto, Hermione pode ver na contra capa, a seguinte descrição.

  ""Este livro pertence ao Príncipe Mestiço.""

— E então...? — perguntou Harry, curioso para saber o que Hermione achava.

— Príncipe Mestiço? Nunca ouvi falar. — franziu o cenho tentando se lembrar de algo, que provavelmente poderia passar despercebido. — Eu irei a biblioteca procurar por algo, mais você tem que devolver esse livro Harry!

— De maneira alguma Hermione. Esse livro de poções está me dando pontos com o professor Slughorn, é minha chance de conseguir o convencer de me dar as lembranças que o professor Dumbledore pediu.

— Você acha que isso vai dar certo? — o ruivo que antes se mantinha atento as chamas da lareira, voltou a conversa. — Quer dizer... Ele é meio bobão, gosta de ser paparicado, mas, pelo que o diretor falou, é uma lembrança que Slughorn não gosta de lembrar....

— Seja lá o que for, não é nenhuma desculpa para o Harry não devolver esse livro. Não sabemos se a pessoa a quem pertence é confiável. Não preciso mencionar o que aconteceu quando o Harry achou o diário de Tom Riddle, preciso? — a cacheada tentando convencer o amigo a devolver o objeto, não deixava de se mostrar preocupada, era estranho demais outro livro aparecer assim, do nada.

         ⊰᯽⊱ ⊰᯽⊱

  Hermione on.....

  Enquanto esperávamos o professor Slughorn para que pudéssemos começar a aula de poções, nem mesmo com alguns cutucões, consegui acordar Rony, que estava prestes a sujar a mesa com a baba que escorria da sua boca.

  Malfoy como sempre, estava no fundo da sala, com aqueles dois cabeças ocas que ele chama de amigos, desde que entrei para os comensais, sua aproximação que antes não era muita, se tornou pior ainda.

  Não sabia dizer se ele se sentia ameaçado com minha presença, talvez ele desconfiasse de algo.... Bem, isso não importa.

  O professor rechonchudo que acabara de entrar na sala de aula, tinha um sorriso animador no rosto.

  Neville com toda certeza, se sentia muito melhor em sua presença, do que quando Severus administrava essa aula.

— Boa tarde alunos. — sorriu, principalmente quando viu Harry ao meu lado. — Peguem seus livros e abram na página 95.

  Fizemos o que ele pediu, e quando me deparei com a página pedida, vi ser a poção Félix Felicis.

  Os materiais estavam todos a nossa frente, não parecia ser nada complicado, então não vi motivos para não começar a fazê-la.

  Rony parecia finalmente ter acordado, estava mais perdido que o normal, diferente de Harry, que lia aquele livro esquisito e fazia tudo o que o livro não pedia.

  Continuei fazendo o que estava escrito nas páginas, mas algo estava errado, sequer conseguia cortar aquela maldita raiz de mandrágora.

— O que está fazendo? — perguntei a Harry, que com a lâmina da faca, amassava a raiz. — O livro diz que tem que cortar a raiz, não amassá-la.

— Talvez o seu. Mais aqui diz que tem de amassar. — ele deu de ombros, voltando a fazer o que o livro mostrava.

         ⊰᯽⊱ ⊰᯽⊱

  O vapor dos caldeirões estavam a todo vapor. A sala estava quente devido ao calor que os objetos transmitiam.

  Assim como os outros, Hermione já havia tirado sua capa, estava apenas com o suéter e a camisa branca por baixo.

  Seus cabelos estavam bagunçados pelo trabalho duro de tentar preparar a poção.

  Estava extremamente irritada, não estava conseguindo êxito no que fazia, sem falar que se encontrava num estado trágico, sua roupa amassada, o cabelo parecendo uma vassoura...

— Apenas um aluno pôde recriar essa poção perfeitamente senhor Potter. — a voz do velho rechonchudo ecoou por toda sala, chamando atenção de todos. — Fico admirado que tenha conseguido tal proeza. Está perfeita. — sorriu para o garoto.

  Hermione não sentia inveja de Harry, porém, não cabia em sua cabeça, como ele pôde ter feito aquela poção, principalmente pelo fato de toda a forma de ser feita, tenha sido mudada.

  O que ela havia feito de errado? Havia seguido todas a instruções, passo a passo....

— É tão perfeita, que não poderia ficar numa dispensa. Sugiro que saiba como a usar Potter.

_ Eu posso ficar com ela?

  Com um aceno em positivo, o velho professor asentiu, com o típico sorrisinho no rosto.

  Saindo da sala de aula, Harry não parava de mostrar o quanto estava contente, Rony por sua vez, estava impressionado enquanto dizia o quanto aquele livro era a "solução para todos os problemas".

— Esse livro é incrível! Impossível reprovar na aula daquele gorducho com ele em mãos. — o ruivo sorriu, enquanto o moreno fazia o mesmo e concordava. — Uau! O que você acha Mione?

— Eu acho que vocês deveriam devolver esse maldito livro. — comentou grossa, logo, saindo a passos rápidos e duros indo para longe.

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  Em seus aposentos, atrás da mesa de mogno escuro, Severus olhava com desdém atentamente cada pergaminho.

  Não podia crer o quanto aqueles alunos eram tão cabeças ocas. Só queriam se divertir e mais nada. Não tinham capacidade de sequer entregar algo decente para revisar.

  O único pergaminho que se salvava ali, era o de Granger.

  E mesmo que tenha a ajudado em algumas coisas, não negaria que ela era e sempre seria uma aluna brilhante.

  Voltando ao que fazia, só notou ter companhia, quando ouviu a porta se fechar.

  A sua frente, se jogando na poltrona que havia alí perto, estava Hermione, com seu material jogado no chão, o corpo esparramado pela cadeira.

  Os cabelos estavam totalmente bagunçados, as bochechas rubras, a pele um pouco oleosa, e as roupas amassadas, mais isso não a fazia menos bonita.

  Mais uma vez, voltou ao trabalho, a deixando em seu canto, porém um resmungar seguido de outros o incomodou, sabia que a grifana queria atenção.

— Posso saber o motivo de tamanha veemência? — perguntou deixando a pena de lado, e cruzando os braços em cima da mesa para a dar atenção.

— Nada! — falou seca, evitando o encarar.

— Okay!

  Severus não iria insistir, não estava muito interessado mesmo, porém sua falta de curiosidade, não impediu que Hermione desistisse da idéia, e começasse a contar sobre seu dia.

— Meu dia estava indo muito bem. — começou, agora se ajeitando na poltrona. — Tive aula com a professora McGonagall, e consegui render bons pontos para a grifinória.

— Huum! — foi a vez do professor resmungar.

— Mais tudo foi desastroso quando aquele balofo do professor Slughorn, deu créditos a Harry por fazer uma boa poção. Perfeita! Foi o que ele disse.

  Olhando agora atentamente para a jovem, Severus se mostrou surpreso ao ouvir que o testa rachada havia feito uma poção digna de tal elogio.

— Está me dizendo que seu amiguinho fez uma poção digna de tal elogio? Que poção era?

— Félix Felicis! — falou enquanto tentava arrumar os cachos agora rebeldes.

— E você está com ciúmes Granger? Por não ter conseguido ser melhor?  — sorriu ladino.

— De maneira alguma. Estou feliz por ele ter conseguido fazer uma boa poção. Porém estaria mais contente, se fosse pelos próprios esforços, não pelos de alguém que sequer conhece. Aquele livro está mexendo com ele.

— Que livro? — perguntou, mais curioso do que antes.

— Na contracapa dizia que pertencia ao Príncipe Mestiço. Não faço idéia de quem seja ele, mais não deve ser alguém confiável. Harry já teve problemas com livros assim antes.

  Tentando olhar seriamente para Hermione, Severus falhou miseravelmente, gargalhando da cara cada vez mais emburrada que ela fazia. 

  Não entendendo nada, e não gostando da atitude, a garota resolveu perguntar.

— Por que está rindo? Falei algo engraçado? — bradou.

— Desculpe! — continuou a rir. — Mas, por curiosidade, o que você acha, ou quem acha que esse tal de Príncipe Mestiço possa ser?

— Eu pude ler o caderno de poções dele, mesmo que pouco. Ele parecia ser alguém bem inteligente, não sei ao certo. Mais não me parece ser alguém bom. — comentou. — Sem falar quê ele não é lá tão cuidadoso com as próprias coisas, já que as páginas estão todas rabiscadas, sem falar que a a caligrafia é péssima. 

  Arqueando uma das sobrancelhas, Severus mordeu o lábio inferior, antes de argumentar.

— Primeiro senhorita, saiba que minha letra está bem melhor agora. E segundo, creio que já tenha tirado suas próprias conclusões se sou alguém tão ruim assim. — mantinha o riso no rosto.

  Hermione não entendendo nada, foi para falar algo quando um estalo deu em sua cabeça.

  Vendo que Severus estava agora de pé, fuçando sua estante de livros a procura de algum para ler, Hermione se levantou rapidamente e foi até ele.

— O que está dizendo Severus? Você.... Você é...

— O Príncipe Mestiço? Sou! Por que, está decepcionada? — riu.

— Co..Como?

— A única coisa que precisa saber, é que meu nome do meio é Prince, e que sou mestiço. Meu pai era trouxa e minha mãe bruxa. Daí a idéia de Príncipe Mestiço.

  Hermione não sabia o que falar, ficou impressionada com tal informação, principalmente aliviada por saber que Harry não corria perigo com aquele livro. Talvez sim, já que seu dono verdadeiro não gostava do garoto, e poderia querer o livro de volta.

— Espero que não se importe em saber que sempre serei melhor em poções. E que falta muito para chegar aos meus pés Granger. — Snape brincou com a cara da bruxa, que sorriu e como uma criança, o mostrou a língua.

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  Depois da conversa longa com a garota, Snape avisou sobre sua ausência por algumas horas.

  Mesmo já estando tarde, avisou que não estaria a mesa com os outros professores no jantar, e provavelmente voltaria tarde de seu compromisso.

  Conseguindo escapar da curiosidade da grifana que agora vivia com ele em seus aposentos, o homem de vestes negras caminhou até os portões de Hogwarts, e aparatou no vilarejo de Hogsmeade.

  Poderia ter caminhado até lá, mais o que tinha de fazer requeria um pouco mais de pressa.

          ⊰᯽⊱ ⊰᯽⊱

 
     Severus on.....

  A noite em Hogsmeade estava menos agitada que o normal.

  Alguns moradores do vilarejo passavam pelas ruas sem preocupação alguma, talvez não soubessem o perigo que corriam, com um lobisomem descontrolado a solta.

  Mesmo que Alvo tenha colocado proteções na casa na qual me encontrava a frente, não conseguia deixar de ficar desconfiado, de que de alguma forma, Lupin pudesse sair de lá e atacar toda a aldeola.

  Dentro do móvel, não havia sequer um pouco de iluminação. O cheiro forte e putrefato no ar era incômodo.

  Iluminando o cômodo com a varinha, pude ver melhor o estado que toda a casa estava. Era deplorável.

  Rondando cada canto, não demorou para que no próximo cômodo, que parecia ser o quarto, eu encontrasse o corpo desacordado de Lupin, encolhido no chão.

  Havia um velho pano cobrindo seu corpo, porém, não ajudava de muito, uma vez que este estava sujo de sangue, e fedia o mesmo.

  Tomando a frente, cedi a mim mesmo a liberdade de arrancar a força o pedaço de pano rasgado da parede que seria a cortina, deixando a única luz - da lua, - invadir o ambiente.

  Deixei minha capa num canto qualquer em meio aquela bagunça, e arregacei as mangas da camisa que usava por baixo.

  Num aceno de varinha, tirei tudo o que era desnecessário da cama do maroto, e o levitei para que se deitasse nela.

 
  Minha relação com Lupin ou melhor, com nenhum dos malditos marotos era boa, porém Remus por mais que eu odeie confessar, era muito diferente.

  Não é como se fossemos melhores amigos, porém minha empatia por ele não estava pior como antes.

          ⊰᯽⊱ ⊰᯽⊱

  Como o Lorde não havia solicitado minha presença pelos tempos que tem se passado, e meu cargo horário em questão de aulas já se encontrava completo, não via motivos que me levassem a voltar para o castelo ou qualquer outro lugar.

  Talvez uma certa bruxa de cabelos cacheados, porém por ela, teria de me contentar em ter passado a noite acordado observando o lupino dormir.

  Enquanto o velava, aproveitei para tentar melhorar os cortes que havia por seu rosto e torço.

  Não que fosse algo agradável a se fazer, porém acreditava que ele acordaria melhor.

  Como imaginava, no início da manhã, indícios de que Remus logo acordaria começavam a se apresentar.

  Aos poucos ele acordava, e gemidos de dor saiam de sua boca.

— A bela adormecida finalmente acordou. — comentei, me levantando para pegar algumas poções que havia trazido comigo como prevenção.

  Vendo que era eu quem estava alí, de forma brusca, não se importando em estar machucado ou com dor, Remus se levantou num rompante da cama, e tentou se esconder em um canto onde eu não pudesse chegar perto.

— O que faz aqui Snape? — seu olhar era de espanto e medo, podia sentir o quanto ele se sentia amedrontado e acuado. 

— Boa pergunta, mesmo que seja óbvia. Estou aqui para te ajudar. — me aproximei, tentando o entregar a poção para que tomasse.

— Não chegue perto de mim Severus, eu não quero te machucar.

— Não seja idiota, mesmo que tentasse não iria conseguir seu estúpido. — ousei em me aproximar mais. — Ouça.... Sabemos que não nos damos nem um pouco bem, porém estou aqui pois sei que isso, está acabando com você. Está descontrolado, anda fazendo coisas que prefiro não mencionar. Você precisa de ajuda.

  Se ajudar Lupin era importante para Hermione, pra mim também seria de certa forma.

  Sentia que devia algo a ele, e seu estado deplorável só mostrava o quanto ele necessitava de socorro.

— Eu... Eu não sei mais o que fazer. — levando as mãos ao rosto em ato desesperado, Remus voltou a se sentar a cama, tentando conter as lágrimas que antes já caiam por seu rosto.

— Eu vou te ajudar. Não direi meus motivos para isso, porém não irei deixá-lo se matar aos poucos. Há pessoas que precisam de seu bem estar. Seus amigos principalmente.

— Eu não.... Só... Obrigado. — o pobre coitado mal conseguia se expressar direito.

  Os dias pareciam passar de forma vagarosa, Hermione insistia em ver Lupin, porém o homem insistia em dizer que não queria vê-la, o que era bom para mim, já que era uma chance a menos deles se reaproximarem, talvez até mesmo voltarem a ter o que tinham. 

  Podia estar sendo egoísta, mais sentia ser o certo.

  Lupin estava se sentindo cada vez melhor, havia aumentado as doses e os ingredientes da poção mata cão, porém, mesmo em seu estado de melhoramento, não poderia deixá-lo num lugar como esse.

  Não era nem pela casa, diferente de antes, ela agora está bem arrumada, as cortinas novas, as paredes subida tinham arranhões...

  O caso, era que não via necessidade dele ficar sozinho, ele precisava não só de ajuda, mais como precisava de pessoas próximas a ele por perto.

  Não creio que ele se sentiria confortável em minha presença, assim como eu não estaria na dele, por isso esses últimos dias, estava trabalhando com Remus, sua saída daqui, para um lugar mais calmo, na presença de alguém que o distraísse.

  Por isso, mesmo odiando a idéia de dialogar com o cachorro pulguento do Black, o mandei uma coruja, pedindo que viesse.

  O lobisomem estava em um canto da sala, lia um livro qualquer, e como sempre, nosso diálogo era pouco, o necessário para que a situação não ficasse constrangedora.

  O som de batidas na porta chamou minha atenção, eu arrumava em uma bolsa com  poções que poderiam colaborar na melhora de Lupin, e colocando o último frasco, me dirigi até o batente.

— Quem é? — Remus perguntou, me seguindo até a porta.

— Pra mim a pior das pessoas. Pra você, alguém conhecido e no qual já está acostumado.

  Abrindo a porta, pude ver a figura desagradável do Black em minha frente.

— Sírius? O que faz aqui? — o licantropo perguntou surpreso.

— Vim ver meu maroto preferido. — não contive o revirar de olhos. — Severus.... Quanto tempo, o tempo parece não passar pra você, ou é isso, ou fez uma boa plástica trouxa nessa sua cara. Se sim, perdeu dinheiro a toa, já que não funcionou.

  Aquele maldito cachorro, como ousava dizer tamanho absurdo. Poderia o cruciar se os motivos para que o chamei, não fossem mais importantes.

— Está perdendo seu tempo se acha que irei revidar suas provocações seu cachorro sarnento. Irei relevar, já que a loucura de sua família é bem notável.

  O idiota estava pronto para revidar, o que seria interessante se Lupin não interviesse.


   ⊰᯽⊱┈──╌💚⃝⃒⃤⁩╌──┈⊰᯽⊱

  Hermione on.....

  Alguns dias haviam passado, não eram muitos, contudo, como Severus estava mais ausente do que o costume, pareciam décadas.

Depois do jantar, não vi problema algum em voltar ao salão da Grifinória para continuar a conversa que tive mais cedo com Harry, Rony e Gina.

  Os gêmeos como sempre, haviam conseguido se isgueirar pelos corredores, queriam pregar uma peça no zelador Filch.

  Mesmo que fosse um velho arrogante e sem escrúpulos, tinha um pouco de pena do homem. Era sempre mal tratado, e muito pouco respeitado, porém, muitas vezes merecia as pegadinhas que Fred e George faziam.

  A conversa estava bem animada, isso até Gina resolver ir dormir.

  Depois, entre mais algumas risadas, Harry gemeu de dor, levando a mão para sua cicatriz.

  A dor parecia ficar pior a cada vez, quando Rony e eu vimos, ele já se contorcia no chão, gemendo mais alto, e deixando às lágrimas caírem.

  Isso durou alguns minutos, até a sensação ruim que ele sentia passar. O ajudamos a se levantar do chão,  colocamos algumas almofadas em suas costas para o deixar confortável, uma acabou por sobrar fazendo Harry a abraçar, talvez ele se sentisse mais seguro com o ato. Não demorou para que Rony questionasse o que havia acontecido.

— Foi ele não foi? Voldemort entrou na sua mente, não foi Harry? — perguntou com a voz mostrando toda preocupação.

— Sim! — falou baixo, levando a mão até a cicatriz mais uma vez.

— Você viu alguma coisa? — perguntei.

— Não. Só borrões, estava tudo borrado, mais podia ouvir cochichos ao fundo.

— Você precisa falar com Dumbledore Harry! — comentei, vendo que ele negava com a cabeça.

— Sei que ele irá acreditar em mim, porém não irá adiantar nada contar a ele, se não vi nem ouvi nada concreto.

          ⊰᯽⊱ ⊰᯽⊱

  Dois dias depois de Harry ser atacado por Voldemort entrando em sua mente, estávamos esperando que a próxima aula começasse.

  Éramos para ter aula de DCAT com Remus, porém desde a morte de Cho, ele não voltou para o castelo.

  Severus estava ausente, ele me prometera que cuidaria de Lupin, porém sempre que tentava conversar com ele para que me dissesse como Remus estava, algo acontecia.

  Não demorou para que e figura robusta surgisse de forma surpresa na sala.

  Enquanto caminhava até sua mesa, podíamos ver o farfalhar da capa negra que ele usava. E céus como eu achava aquilo sexy.

— Silêncio! — Severus pediu, não demorando para que todos o obedecesse.

  Sua aula foi baseada em feitiços mais concretos e poderosos para que pudéssemos nos defender. Começamos com os livros, depois demonstrações.

  Ficamos tempos consideráveis praticando os feitiços, para depois, Severus pedir que escrevessemos um rolo de pergaminho, explicando cada feitiço, o que ele causava, para que servia entre outras coisas.

  Rony estava ao meu lado direito, já Harry ao esquerdo. Era algo bem prático, pois assim ficando entre eles, era mais fácil que eu pudesse os ajudar na aula, ou que eles pudessem copiar alguma coisa ou outra do que escrevia.

— Mione? — Rony me chamou.

— Sim? — parei de escrever, baixando o rosto para tentar disfarçar que estávamos conversando, e que não tomássemos bronca.  

— Sei que faz tempo que isso aconteceu, e que já te perguntei isso várias vezes, mais para ter certeza mesmo. Realmente não existe chances de você voltar com o professor Lupin?

  Eu soltei um sorrisinho com sua pergunta, pois ele de fato havia me perguntado isso muitas vezes. Era tão difícil assim crer que Remus e eu tínhamos terminado?

— Já te falei uma vez, e vou repetir. Ele é uma pessoa incrível, e eu o adoro. Porém não existe mais nada entre nós. — falei baixo, pois Severus passava entre as mesas para se certificar que fazíamos sua atividade.

— Bem.... Se é assim, tenho que te dizer que quando disse que te amava, não estava brincando. — ele falou, se aproximando mais e falando mais baixo, já que Snape estava atrás de nós, porém de costas olhando outros alunos.

— Rony eu....

— A qual é Mione? Você é linda, inteligente, e me faz rir. Eu realmente gosto de você, porque não me dá uma chance?

  Antes que eu pudesse respondê-lo, ouvi um estalo, seguido de um "ai" vindo de Rony.

  Quando olhei para trás, vi Severus com um livro em mãos, encarando o ruivo com sua pior carranca, o que me deu arrepios.

  Ele havia batido com o caderno na cabeça dele, e Harry como havia dado risada, acabara por levar uma cadernada na cabeça também.

— Minhas aulas não são para que você tente dar uma de conquistador Weasley. — resmungou. — Sugiro que vá elogiar a senhorita na sala do diretor, quem sabe assim não fica mais satisfeito. Ou pelo menos, aprenda algo mais decente do que atrapalhar minha aula.

 
  Continuava a encarar Severus, que antes de voltar para sua mesa, arqueou uma sobrancelha pra mim, mostrando que não gostou nada do que Rony havia dito.


    ⊰᯽⊱┈──╌💚⃝⃒⃤⁩╌──┈⊰᯽⊱

  Suja de terra e com algumas folhas enroscadas nos cachos, Hermione voltou cuidadosamente para as masmorras.

  Sua aula de Herbologia com Sprout havia sido muito produtiva, a não ser por um dos alunos, que esqueceu seu abafador, e acabou por desmaiar com os gritos extridentes das mandrágoras.

  Indo direto para o banheiro, tirou suas roupas e começou a se banhar.

  Ensaboou todo seu corpo, depois, dando toda a atenção ao seus cabelos.

  Quando se virou para o lado de fora do box onde se lavava, para pegar um creme para os cabelos, pode ver Severus, que a encarava tomar seu banho.

  Ele estava apenas de camisa social branca e suas calças escuras. Estava encostado no batente da porta com os braços cruzados, a observando com um sorriso malicioso nos lábios.

  Seu corpo se retraiu por inteiro ao imaginar a quantidade de tempo que ele estava ali a observando, porém quando foi perguntar, ele se retirou.

  Depois de por algo confortável, saiu do quarto, vendo que Severus estava sentado em sua poltrona.

  Ele bebericava um pouco de chá que continha em sua xícara, e ao vê-la, a colocou de lado.

— Por que não se senta aqui? — perguntou, dando duas batidinhas em sua perna, insinuando que a jovem sentasse em seu colo.

  Não falando nada, a cacheada apenas fez o sugerido, recebendo um afagar em seu rosto, depois de sentir Severus cheirar profundamente o perfume de seu pescoço.

— Como foi seu dia? — sua voz estava rouca, o que arrepiou a garota, ainda mais quando sentiu a mão grande e pesada pousar em sua coxa, alisando a região.

— Foi bem! — sorriu o olhando.

— Aquela cenoura ambulante não tentou dar em cima de você de novo?

  Hermione havia até se esquecido do ocorrido de mais cedo, se Severus não comentasse.

  Se pois então a rir, levando a mão ao rosto do professor e aproximando seus rostos. E antes de beijá-lo, comentou.

— Não. Agi como se nada houvesse acontecido. Porém, se eu não te conhecesse bem, diria que está com ciúmes. — ela sorriu, vendo a expressão que o mais velho fazia.

— Não seja convencida. — a encarou. — É muito bonita, porém nem tanto.

— Hey! — deu um leve tapa no ombro do homem, que ria por conseguir provocá-la. 

   

Escrito por: 007_Aylin

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