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Capítulo - 22





Três semanas se passaram desde o dia em que Hermione encontrou o temível Voldemort, os treinamentos com Snape estavam cada vez mais fortes, se sentia cansada, exausta mentalmente e fisicamente

Além de ter aulas, tinha que estudar para as provas, mais os treinamentos, precisava tanto de um abraço, apenas um momento de carinho, um conforto, infelizmente não tinha mais seus pais e agora se sentia sozinha, não conseguia conversar com Gina pois ela estava sempre brava com Harry

Não conseguia falar com Harry ou Rony pois eles sempre estavam atrás de quadribol, se sentia deslocada em meio ao próprios amigos que estavam felizes e sorridentes, só queria um pouco de conforto apenas isso

Adentrou a sala precisa onde se encontrava todos os dias com Snape para que treinassem não apenas os poderes elementais mais também controles de expressões

-Está atrasada Granger- revirou os olhos devagar, já havia cansado de tentar corrigir o mais velho que parecia nem se importar

-Eu estava comendo- se jogou sobre a poltrona e colocou a mão no rosto- O que vamos fazer hoje?- respirou fundo de olhos fechados sentia como se tivessem passado um carro em cima da mesma

-Treinaremos suas expressões assim como venhamos fazendo a semanas está com amnésia?- deixou o anelar cair e assim um de seus olhos encarar Snape que estava sem a capa, vestia suas habituais vestes negras e bebia algo como whisky

-Então vamos logo com isso- se levantou tirando seu casaco deixando o mesmo de lado e ficou parada, o mesmo se levantou ficando de frente com ela-

-Certo, iremos criar uma cena, você não poderá e nem tentará defender, irá ficar parada e com uma expressão de indiferença como se não estivesse sentindo nada, a senhorita me entendeu?- balançou a cabeça para poder se concentrar

-Sim eu entendi- respirou fundo e olhou os movimentos do moreno

Severus pegou uma adaga que a sala lhe deu e mostrou a Hermione que ficou confusa e mais curiosa ainda para saber o que ele iria fazer, o pocionista esticou a mão para frente e sem tempo para Hermione poder pensar o mesmo cortou a palma da mão em um solaio

-Severus você ficou doido?- O grito de Hermione quase deixou o mais velho surdo

-É exatamente isso que não pode acontecer Granger!- Snape não se importava mais com o fato de ser chamado pelo primeiro nome pela grifana- Se você fizesse isso na frente do Lorde estragaria todo o nosso plano- com um aceno rápido de sua varinha o mesmo voltou a posição normal, sua mão estava limpa, e a adaga não estava mais ali

-Mas...- a castanha não conseguiu terminar de falar pois foi cortada pela voz grossa e rouca de Snape

-Isso que aconteceu Granger, foi uma ilusão na qual eu criei, consegui entrar em sua mente e criar uma ilusão de mim sendo cortado- o mesmo cruzou os braços acima do peito-

-Entrou na minha cabeça?- a mesma respirou fundo estava cansada por isso e por tudo

-Sim e não foi difícil, tem de controlar sua mente Granger, não só isso, mais sim suas expressões, quando você estiver em frente a Voldemort tem de se manter fria, tem que se manter sã, se fizer o que fez aqui lá, irá ser punida e pior deixará sua posição em desconfiança

A grifinoria deu uma risada fraca e olhou o mesmo e respirou fundo

-Sim eu sei exatamente como é a sensação de ser fria com alguém- Snape se mexeu a indireta lhe bateu forte- Eu já entendi o que tenho que fazer pode ter certeza que não irei decepcionar

Hermione on

Caminhei até a poltrona e peguei meu casaco e minha mochila e comecei a andar até a porta a passos largos

-A onde você pensa que vai?- me virei olhando o mesmo

-Já treinamos o bastante por hoje- Sai da sala batendo a porta

Não consegui dormir, apenas revirar na cama e ouvir os xingamentos baixos pelo barulho que o colchão fazia assim que eu me virava, me levantei pegando minha capa e sai de meu dormitório e segui andando pelos corredores

Dumbledore havia me dado passe livre para caminhar a noite, pois as vezes eu ia até o quarto de Snape para treinar ou falar algo importante, mais hoje eu apenas queria respirar um ar puro

Assim que cheguei no jardim me sentei sobre um banco e fiquei olhando minhas mãos, algumas lágrimas silenciosas rolaram pelo meu rosto, entre minhas mãos havia o colar que Elizabeth havia deixado para mim

Respirei fundo apertando o mesmo, tudo estava desmoronando ao meu redor e eu estava destruída emocionalmente e parecia que nada iria fazer isso mudar

-Hermione?- engoli em seco e limpei meu rosto e depois olhei para o lado

-Lupin- digo simples e baixo, reconheceria aquela voz até de olhos fechados

-O que está fazendo aqui? Está tarde e frio- o mesmo se sentou ao meu lado-

-Eu não consegui dormir- dei de ombros devagar não estava muito para conversa-

-Você está bem?- arrumei minha postura e olhei o mesmo, e mesmo com os olhos vermelhos pelas lágrimas me forcei a sorrir-

-Estou, eu só precisava de um pouco de ar- mordi os lábios para segurar o choro

-Eu sei que não temos mais nada, mais estou aqui e pode contar comigo- fiz que sim e não aguentei e comecei a chorar, senti os braços de Remus em volta do meu corpo me abraçando e tudo que pude fazer foi abraçar ele de volta

Apertei sua blusa tentando controlar as lágrimas

Autora on

Não muito longe do pequeno banco, encostado em uma árvore, uma figura branca de roupas negras olhava a cena de Hermione chorando nos braços de Lupin

Você não a perdeu, você apenas está se contendo

Sua mente não lhe ajudava em absolutamente nada, seus pensamentos estavam soltos, e sua mão fervia ao ver aquele lobisomem fedido a chocolate abraçado a Grifinória que tanto ignorava

Em sua mão um cigarro o mesmo virava, a anos atrás quando tinha por volta dos dezessete anos, se deliciava com os doces cigarros de menta pura junto com comensais da morte, não fumava para eles acharem bonito mais sim pelo gosto

Abandonou esse hábito quando entrou para Hogwarts como professor e depois disso nunca mais fumou, porém o momento, a cena que estava vendo lhe fez colocar o cigarro preto entre os lábios e acender o mesmo com um isqueiro com desenhos de cobra

Inalou a fumaça e depois a soltou com calma, o céu negro fazia com que a fumaça se tornasse uma Nuvem branca e bonita no céu

Ficou ali olhando a cena de Hermione chorando nos braços daquele lupino, não atrapalhou, não avançou um passo, apenas ficou ali parado fumando seu cigarro e vendo a cena lhe embrulhar o estômago

Assim que o cigarro chegou ao fim amassou ele com o pé e respirou fundo e depois se virou não aguentava mais ficar aquela cena repugnante

Hermione on

Me separei dos braços de Lupin e olhei o mesmo que sorriu e limpou meu rosto com a mão

-Mesmo com os olhos inchados continua bela Hermione- forcei um sorriso básico, mais fechei assim que ele se aproximou para me beijar

-Lupin não- me afastei dele o olhando e respirei fundo-

-Me desculpe, eu devo ter entendido errado- Me levantei e cruzei os braços-

-Sim você entendeu, eu agradeço por ter ficado comigo, eu tenho que entrar, boa noite- sem ao menos deixar ele me responder adentrei o castelo e segui para o meu dormitório

Não consegui dormir, apenas fiquei sentada olhando a janela

O dia se passou em um verdadeiro borrão e quando eu parei para notar eu já estava na sala de Snape olhando ele que falava comigo mais eu estava perdida

-Granger!!- balancei a cabeça olhando ele e respirei fundo- Preste atenção!!-

-Desculpe- bufei passando a mão em meu rosto- Pode repetir?- perguntei olhando ele

-Iremos hoje novamente ver o Lorde- engoli em seco e arrumei minha postura

-Por que?- cruzei os braços- Você pode ir sozinho- dei de ombros

-Ele solicitou você- fechei meus olhos por alguns segundos-

-Tudo bem- respondi firme-

-Me encontre nos portões daqui a vinte minutos- sem ao menos falar tchau, sai da sala e segui para meu dormitório, coloquei uma roupa diferente, uma roupa mais cara Sonserina Comensal, do que Grifinória

-Não precisava se vestir assim- parei ao lado do mesmo e revirei os olhos

-Da última vez ele olhou minhas roupas não vou chegar vestindo a cara da casa que ele mais odeia- suspirei fundo sentindo o olhar dele sobre mim- O que está olhando?

-Eu estava certo quando disse que o verde lhe caía bem- não consegui deixar de passar um sorriso pequeno, senti a mão dele em minha cintura e logo em seguida aquele puxão no umbigo

-Lembre-se do que eu lhe falei e ensinei?- arrumei minha roupa e respirei fundo

-Sim Severus, sem expressões, risos, ou qualquer coisa do tipo, quando chegar temos que fazer uma reverência a essa cobra Sonserina já entendi- o mesmo fez uma feição divertida assim que eu falei sobre Voldemort-

-Quando se referir a ele e se tiver que responder algo, sempre chame-o de Lorde- revirei os olhos

-Ele pensa que é o que o Presidente da França?- cruzei os braços e senti o olhar dele em meus cabelos

-Prenda os cabelos Granger!- estranhei e olhei ele

-Por que?- ele revirou os olhos meio impaciente- típico -

-Não pode fazer algo que eu mandar sem questionar?- fiz que não simples- Você é igual a Dumbledore por Salazar- soltei uma risada fraca e prendi meu cabelo em um coque alto

-Satisfeito?- ele me olhou por alguns segundos e depois desviou o olhar e assim entramos pelos portões negros da Mansão Malfoy que me dava arrepios era um lugar sombrio

Assim que Severus abriu a porta ouvi algumas risadas virem do andar de cima, apenas fiquei ao lado do mesmo com medo de até mesmo olhar para os lados

Atravessamos duas portas negras dando a visão de uma mesa de jantar, na mesa continha vários comensais da morte, incluindo, Rebastan Lestrange e sua esposa doida de pedra Belatriz Lestrange, Antônio Dolohov que assim que me viu faltou salivar, Lúcios Malfoy e ele Lord Voldemort

-Severus estávamos aguardando sua chegada meu caro- engoli em seco deixando minha expressão neutra e assim que vi Severus fazer sua reverência eu o acompanhei devagar me sentindo uma imbecíl por fazer aquele gesto nojento

-Desculpe-me o atraso Milord- diferente da primeira vez eu manti minha cabeça erguida dessa vez

-E vejo que trouxe o que eu desejava- "desejava" eu posso vomitar agora ou depois?- Senhorita LeBlanc fico honrado em vê-la essa noite- senti ele se aproximando de mim, manti minha máscara de indiferença e suspirei fundo

-A honra é minha Milord- como eu menti assim? Isso foi digno de um Oscar

-Perfeito- um sorriso saiu dos lábios do Homem de aparecia de cobra- Sente-se temos assuntos a tratar com a senhorita

Segui Severus e me sentei ao lado do mesmo, manti minhas mãos em cima do meu colo o tempo todo

-Os reuni essa noite por que eu tenho a data prevista para a cerimônia- não entendi e fiquei em silêncio tentando concentrar minhas expressões e mente fechada

-Perdão Milord- Belatriz se intrometeu- A que cerimônia o senhor se refere?-

-A cerimônia da nossa nova integrante- o mesmo apontou para mim e eu senti meu sangue coagular- A cerimônia da marca negra- suspiro fundo- Não tive todos os motivos para lhe dar a marca hoje, mais a data está próxima, e estará pronta creio eu- O olhar de Severus foi o gatilho para mim poder responder corretamente

-Sim Milord, será uma honra carregar uma marca de tamanha importância- o passar de língua nos lábios vindo do Lorde fez eu quase vomitar na mesa

-Está me surpreendendo cada vez mais senhorita- Mexi meus pés devagar e respirei fundo, eu podia sentir na pele o olhar matador de Belatriz sobre mim e isso me dava arrepios incontroláveis-

-Milord- Dolohov se pronunciou chamando a atenção de Voldemort- Tenho algo para o senhor no porão- Engoli em seco assim que ouvi a risada baixa e maléfica vinda de Voldemort

-Traga-a para cá- e assim Dolohov se levantou e alguns minutos depois voltou com uma mulher amarrada toda machucada e cheia de sangue, meu coração quase explodiu assim que vi que era uma trouxa

Fechei meus olhos por alguns segundos e me concentrei, respirei fundo e abri os mesmos e manti minha expressão indiferente

-Uma bela moça devo confessar- Todos se levantaram e foram até a mulher que encarava os comensais com medo- Pena ser uma sangue ruim- a mão do esbranquiçado passou no rosto da mulher que chorou- Não é de meu agrado, faça a de vocês- eu quase gritei mais me manti impassível- A senhorita não se importaria não é mesmo?

Tirei meus olhos da mulher e encarei pela primeira vez os olhos vermelhos de Voldemort, com ódio, fechei minha mente e manti minha expressão limpa

-Não senhor, não é de importância para mim uma mulher insignificante e de baixa qualidade como essa- engoli em seco e sorri de lado- Sendo ainda uma sangue ruim

-Impressionante- um sorriso se formou nos lábios do mesmo- Dolohov! Rebastan!- gritou os mesmos que se aproximaram

-Sim Milord!?- responderam em coral

-Faça a de vocês aqui e agora, e não poupem a força- eles sorriram e logo começaram a rasgar as roupas da mulher, eu não consegui chegar a ver a moça sendo torturada e estuprada minha visão ficou preta

Severus on

Eu aguentaria tudo, menos deixá-la ver uma atrocidade como essa, então com toda a força que eu tinha eu me concentrei nos pensamentos dela e deixei a visão dela escura, deixei a assim até que acabassem

E quando acabou eu tive de respirar fundo, algumas gotas de suor desciam pelo meu pescoço mais eu as ignorei, não consegui aguentar mais e me senti um inútil por isso

-Acabem com ela- a voz simples de Voldemort foi o gatilho para Dolohov e assim ele matou a pobre mulher com um feitiço, infelizmente não consegui nublar essa cena dos olhos da castanha a minha frente que estava me surpreendendo

Sua expressão estava tão fria, ela estava se saindo perfeitamente, mais seus olhos não me enganava, havia tanta dor presa neles que me faziam mal só de olhar

-Acabamos por hoje- respirei aliviado assim que Voldemort falou- Iremos nos ver mais vezes senhorita LeBlanc

-Assim espero Milord- fiz uma reverência depois que Granger terminou de falar e assim ela também fez

Saímos da casa a passos lentos, ela não falou nenhuma palavra sequer, quando chegamos nos portões da Mansão eu segurei em sua cintura e aparatei em minha casa na rua da fiação, estava mais limpa, eu usava para treinar com Granger quando não podíamos usar Hogwarts

-Granger?- eu não consegui terminar de falar apenas vi ela começar a chorar, a gritar como se estivesse machucada

Autora on

Hermione gritava, gritava pela dor de ter perdido seus pais, gritava por ter perdido as pessoas que amavam, gritava por ter que encarar a pessoa que matou eles, não conseguia mais segurar suas dores, se sentia destruída

Estava sozinha, não conseguia apoio não conseguia nada mais do que sofrer sozinha, deixou-se cair de joelhos no chão ainda chorando, sentia seu peito rasgar, sua garganta arder pelos gritos

Se levantou e começou a quebrar tudo que tinha ao seu redor numa forma de consolar seu coração machucado, nada mais importava para ela a não ser a dor, segurou os cacos de um vaso quebrado e os apertou, sentiu suas mãos rasgando, o sangue quente escorrer assim como suas lágrimas

-Granger pare!- a voz de Snape saiu alta mais não mais alta que os gritos de dor de Hermione

O moreno vendo o estado da castanha, esqueceu até como se respirava, não sabia o que fazer então fez tudo que conseguia, abraçou ela, abraçou ela e juntou suas mãos com as dela, deixou que ela apertasse fazendo ambas as mãos se rasgar e o sangue escorrer

-Eu estou aqui- disse perto do ouvido da castanha que chorava como se tivessem enfiando uma faca em seu peito

As mãos de Snape ardiam pelo vidro mais nada mais importava naquele momento do que Hermione chorando em seus braços, com a força que tinha abriu os braços de Hermione e colocou as mãos dela para trás do corpo da mesma junto com as suas deixando ela incapaz de se machucar

O rosto de Hermione estava colada no peito de Snape que abraçava ela forte, abraçava ela numa forma de protegê-la do mundo horroroso que estavam vivendo, era apenas uma menina, apenas uma garota

E na cabeça de Snape naquele momento era apenas a garota dele..

-Eu estou aqui Hermione- Hermione soltou os vidros devagar e relaxou um pouco o corpo, Severus soltou as mãos dela e deixou ela o abraçar, ele a abraçou, a abraçou forte, deixou que ela chorasse, deixou que ela passasse sua dor a ele

Os corpos estavam juntos, as mãos de ambos sangrava, o pulso de Hermione se acendeu assim como o de Snape e mais uma fase ambos passou

-Não......não me deixe, não me deixe sozinha- as súplicas de Hermione foram o fim para Snape, foram o fim para seu psicológico

-Não vou deixar- abraçou ela mais forte- Não vou deixar Hermione- Hermione abraçou o corpo do maior mais forte como se ele fosse sumir, como se ele fosse embora

O fato de Hermione ter visto a mulher sendo morta não foi a maior de suas dores, mais o gatilho, e ali vendo a moça morta, engatilhou tudo, a morte de seus pais verdadeiros que ela nem ao menos conheceu

A morte de seus pais adotivos, descobrimento de sua linhagem sanguínea, o término com Remus, a dor de ser uma comensal da morte para proteger seus amigos

Tudo juntou e veio de uma vez só como uma verdadeira avalanche, uma avalanche que apenas Snape foi capaz de suportar com toda força

Depois de quase uma hora, Snape sentiu que o corpo de Hermione havia amolecido e então notou que ela havia dormido, com cuidado o pocionista pegou Hermione no colo e subiu as escadas devagar

Deitou ela sobre a cama com cuidado e se sentou ao lado dela a olhando, notou os olhos inchados pelo choro prolongado, olhou para as mãos da castanha vendo o sangue escorrendo e depois olhou para as próprias mãos vendo elas no mesmo estado

Se levantou e foi até sua sala de poções, pegou faixas e poções curativas e voltou pro quarto, fez curativos em suas mãos e depois mas mãos da castanha que nem ao menos se mexeu

Com cuidado tirou os sapatos dela e a cobriu com um cobertor, Hermione estava cansada por estar a dias sem dormir então nem acordou com os movimentos do moreno

Snape tomou um banho e se trocou, como estava usando essa casa com mais frequência trouxe algumas roupas para cá, depois que verificou Hermione mais uma vez desceu para a cozinha e chamou Winky

-Senhor Snape- a mesma falou alto e então Severus fez um sinal de xi

-Fale baixo Winky- a elfa ficou quieta olhando ele- Preciso que traga comida, pode fazer isso por mim?

-Claro senhor, Winky pode fazer isso- o mesmo deu um sorriso mínimo quase que nem apareceu

-Obrigado Winky- a elfa aparatou e o mesmo se levantou e respirou fundo cruzando os braços e ficou olhando o chão, dez minutos depois a elfa apareceu com uma bandeja cheia de comida

-Aqui está senhor- Severus olhou a elfa que sorriu e aparatou novamente

Percebi Hermione se mexendo e olhei ela que abriu os olhos devagar e logo me encarou e sua expressão mostrou surpresa e confusão

-Como está se sentindo?- perguntei baixo olhando ela que se sentou devagar

-Bem- ela olhou para as próprias mãos- Eu acho- Torci os lábios- O que aconteceu?

-Bom a senhorita irá lembrar, tome um banho suas roupas estão cheias de sangue o cheiro não ficará muito bom- peguei uma muda de roupas minhas e estiquei a ela- Aqui estão algumas roupas que acho que irão lhe servir

-Obrigado- ela olhou minhas mãos- Suas mãos- encolhi minhas mãos e me levantei

-Não é nada- cruzei os braços- Tome o banho depois desça para comer, você deve estar com fome- Ela apenas acenou que sim

Desci as escadas e segui até a cozinha me sentei na cadeira e peguei uma xícara de café forte preto e sem açúcar e comecei a ler um jornal com calma e respirei fundo

Vinte minutos depois ouvi passos e logo vi a figura de Hermione na porta da cozinha, ela se aproximou e se sentou e ficou encarando as próprias mãos

-Não se culpe- digo baixo tomando um gole de meu café

-Eu lhe machuquei- fiz que não colocando a xícara em cima da mesa

-Não foi você- dei de ombros fraco e guardei o jornal- As vezes ficamos tão sufocados com os sentimentos que não pensamos no que fazemos, eu lhe entendo perfeitamente- cruzei as pernas- Como estão suas mãos?

-Não estão doendo, porém sangraram um pouco no banho e acabou manchando a faixa- me levantei e fui até minha sala pegando novamente faixas e poções curativas

Me sentei a sua frente e olhei ela e segurei suas mãos colocando elas sobre minha perna, tirei a faixa com cuidado jogando elas no chão

-O que disse ontem....- suspiro fundo passando o algodão sobre o corte com cuidado- Foi verdade?- enfaixei suas mãos novamente e levantei o rosto olhando ela nos olhos

-Cada palavra- me levantei e fui até o lixo jogando as faixas no mesmo-

-Então- senti ela atrás de mim- Você....

-Não iremos entrar em um relacionamento- me virei olhando ela-

-Mas você disse que ficaria comigo- sua voz estava triste

-Sobre o fato de poder contar comigo, comentar sobre suas dores- a mesma mordeu os lábios-

-Então será a mesma coisa- ela deu de ombros com lágrimas nos olhos

-Hermione olhe- suspirei fundo- Nem você, nem eu entendemos o que aconteceu ou o que está acontecendo- dei de ombros-

-Podemos tentar entender juntos- me afastei um pouco dela e me sentei na mesa e comecei a comer

-Tente comer, iremos para Hogwarts daqui a pouco- suspirei fundo e vejo ela que se sentou e assim comemos em silêncio

Assim que Snape e Hermione chegaram em Hogwarts cada um foi para seu dormitório, estava escurecendo e nenhum dois dois estavam com cabeça para falar um com o outro

E assim foram por uma semana, sem se olharem nas aulas, nem nos corredores, Hermione nem ao menos respondia as perguntas feita pelo mais velho na aula, Hermione sabia que ele sentia algo e ela também mais nenhum dos dois admitiam

Ou talvez não queriam admitir....

E com isso na cabeça Hermione se levantou de sua cama e apenas pegou sua capa, saiu do quarto e seguiu para as masmorras a passos largos, seus pés nem se importaram com o frio

A capa que usava voava conforme ela andava, bateu três vezes na porta do professor e faltou pouco para arrebentar a porta, assim que ela se abriu revelou o mesmo, ele estava com uma camisa preta social com alguns botões abertos, de calças e meias

-Hermione o que aconteceu?- a mesma não respondeu apenas entrou na sala e esperou o mesmo que fechou a porta e se virou- O que veio fazer aqui?- ela o olhou e respirou fundo

-Vim descobrir o que sentimos- o mesmo balançou a cabeça meio confuso

-O que? Do que você está falando?- Hermione nada disse apenas se aproximou e segurou a nuca do professor e beijou o mesmo

Severus se manteve imóvel, segurou nos ombros da castanha e a afastou olhando ela nos olhos

-O que você está fazendo?- ela olhou ele e respirou fundo como se seu corpo queimasse

-Descobrindo o que eu sinto por você, agora fique quieto e me beije- e novamente ela beijou ele e dessa vez ele retribuiu

O beijo não era rápido, não tinha pressa, os lábios de Hermione assim como sua língua dançavam na boca de Severus que segurava a cintura da mesma colando mais seus corpos

Hermione impulsionou o corpo e Snape a pegou no colo a levantando fazendo a pequena ficar em seu colo, a castanha prendeu as pernas na cintura do mais velho e afundou as mãos nos cabelos do moreno

Severus seguiu para seu quarto e se sentou na cama com a mesma ainda em seu colo, beijou cada parte do pescoço pálido da grífana que lhe presenteava com doces gemidos, devagar tirou a capa dela a jogando no chão

Não tinha rapidez nos movimentos dos dois ambos estavam passivos, mesmo que seus corpos diziam o contrário, eles queriam sentir, queriam saber se tudo isso era verdade, se o que sentiam não era algo nada além do carnal e sim algo a mais que isso

Severus deu um selinho delicado nos lábios de Hermione e em seguida segurou a alça da camisola rosa de seda que ela usava, abaixou a mesma devagar e percorreu o ombro e clavícula com beijos

A cacheada ajudou Snape e tirou a camisola ficando apenas de calcinha, dormia sem sutiã

Os olhos de Severus faltaram brilhar, o corpo da mesma era lindo, ela era linda, e nessa noite ela era sua, e ele faria tudo sem machuca-la

Hermione segurou na nuca do mais velho e o beijou, o mesmo a levantou deitando ela sobre a cama de lençóis negros, desceu os beijos pelo ombro e pelo vale de seus seios, até chegar no seio esquerdo, a língua de Snape era gelada, fez todos os pelos de Hermione se arrepiar

Gemidos baixos e manhosos saiam da castanha e aquilo eram como música para Snape, o mestre em poções depois de seu trabalho feito nos seios da mesma, tirou sua própria blusa a jogando no chão

Deixou as mãos de Hermione passar pelo seu peito sem nenhuma pressa ela estava o conhecendo e agora estava o conhecendo por inteiro, a mão pequena da Grifinória desceu para o cinto da calça dele e apenas um olhar foi preciso para que ela continuasse a ação

O mesmo deixou que a calça slim deslizasse sobre suas pernas o deixando apenas com uma cueca box preta, Hermione salivou e seu baixo ventre se apertou assim que ela viu a cena completamente sexy de Snape tirando a própria cueca ficando totalmente nu para ela

A mesma não se aguentou e beijou ele, queria ele, e queria ele agora, não aguentava mais, tirou sua calcinha aos chutes e abriu as pernas para que deixasse o caminho livre para o mesmo

Severus on

Olhei o rosto da mesma e fiz um pequeno carinho em sua bochecha depois dei um beijo delicado em seus lábios, desci minha mão para meu membro que estava duro feio pedra me dando dores

Manuseio ele até a intimidade quente e molhada de Hermione e o encaixei ali, forcei para dentro aos poucos e senti ela agarrar meus cabelos e suas poucas unhas arranhar minhas costas

-Oh Merlim- um gemido rouco saiu de meus lábios assim que senti ela por inteiro, ela era quente e por céus ela era muito apertada

Me ergui me apoiando nos braços e comecei a me movimentar dentro dela devagar, eu sentia meu corpo queimar ao sentir ela dentro de mim, aquilo era como o paraíso, eu já havia dormido com muitas mulheres mais Hermione não era apenas uma simples mulher

Uma aura prateada passou por entre os dois, rodeou os corpos e se apagou, mais nenhum dos dois viram isso

Continuei me mexendo e mordi os lábios segurando os gemidos que estavam travados em minha garganta, joguei meus cabelos para o lado e senti ela segurar minha nuca para me beijar aquilo foi o que me quebrou

Segurei sua coxa e a levantei fazendo o movimento ficar mais preciso e mais fundo, me separei do beijo apenas para gemer com ela, seus gemidos esquentavam mais e mais seu corpo era incrível

Em um movimento rápido fiz com que ela ficasse em meu colo, segurei a cintura dela, a mesma jogou os cabelos para trás e em seguida um pouco do corpo deixando suas mãos apoiadas em minhas pernas

Ela estava quicando no meu colo, a cena dela fazendo aquilo estava acabando com meus neurônios, ela estava muito sexy, eu já não controlava meus gemidos, e ela também não

Ainda bem que eu tinha proteção contra sons no meus aposentos se não estaríamos encrencados

Coloquei minhas duas mãos em sua cintura ajudando ela com os movimentos, eu não conseguia mais me segurar, subi por cima dela, segurei sua coxa e a virei de costas para mim

Senti o sorriso da mesma o que fez minha idéia fritar, enfiei meu membro na mesma de novo e voltei a estocar ela, ela pegou uma de minhas mãos e colocou sobre seus cabelos

Ora ora temos uma Grifinória com desejos quentes na cama (˵ ͡° ͜ʖ ͡°˵)

Segurei suas mãos colocando elas para trás e as segurei e assim aumentei a velocidade fazendo seu rosto se arrastar pelo colchão, eu já estava cansado e sentia que ela também mais eu não queria - eu me recusava - a parar

Soltei as mãos delas e colei meu peito em suas costas, segurei seu pescoço fazendo minha mão virar um verdadeiro colar em seu pescoço(˵ ͡° ͜ʖ ͡°˵)(˵ ͡° ͜ʖ ͡°˵)(˵ ͡° ͜ʖ ͡°˵), puxei a mesma e beijei seus lábios

Mais alguns movimentos e senti ela gozando e com isso eu gozei junto, cai deitado ao lado dela completamente exausto e respirando fundo

-E então?- eu sabia que uma hora essa pergunta viria a calhar e realmente eu estava esperando que ela demorasse mais-

-Foi muito bom- suspirei fundo olhando o teto do quarto que no momento estava muito interessante

-Você sabe do que eu estou falando Severus- fechei meus olhos por alguns segundos e depois os abri e virei meu rosto olhando ela

-Por que não deixa isso quieto, não foi bom o que aconteceu aqui?- tirei o braço que estava atrás de minha cabeça-

-Sim, foi ótimo- respirei fundo- Mais eu preciso saber o que você sentiu, não foi apenas prazer- me sentei de costas para ela- Severus, eu senti e você também- cruzei os braços e joguei meus cabelos para o lado devagar

-Como tem tanta certeza que eu senti algo além de prazer?- aquilo me machucava, me machucava mais do que eu sei que machucaria ela

-Você não vai fazer isso, não de novo- me levantei pegando minha calça e vesti a mesma e me virei para Hermione-

-Hermione o que aconteceu aqui não vai mais acontecer, você queria provar se sentia algo e provou- Ela se levantou e pegou minha camisa e vestiu a mesma e veio para cima de mim como se fosse o próprio Basilisco de tão brava

-Você é um idiota Severus Snape- senti seu tapa em meu peito seguidos de outros- Você nega tanto esse sentimento que isso vai lhe corroer, você não consegue se deixar ser feliz, não consegue ao menos tentar- permaneci intacto diante dela, nem mesmo Hermione conseguia quebrar minhas expressões

-Você não sabe de nada- digo sério olhando ela- Você provou o que tinha que provar- ela soltou uma risada, mais em seus olhos havia lágrimas-

Eu não conseguia deixar esse sentimento tomar conta, se eu deixasse ele vir a tona, seria perigoso, eu não conseguiria protegê-la, não assim, se eu tivesse que magoá-la para mantê-la segura daqueles comensais e até mesmo de Voldemort, eu a magoaria

-Você não se deixa tentar ser feliz, nada o impede a não ser você mesmo- ela bateu em meu peito- Você é um covarde Severus- meu sangue ferveu ai ouvir ela me chamar por aquele nome, eu poderia xingar e ficar possesso porém a lágrima que caiu do olho dela me fez ficar parado- E quando me procurar, quando deixar de ser um covarde, e se permitir ser feliz, eu não estarei esperando você

E tudo pareceu tomar câmera lenta, ela pegando sua camisola no chão e saindo a passos largos com a mão no rosto tentando segurar as lágrimas

A batida da porta se tornou lenta, e eu ainda estava ali, parado, e de braços cruzados, na cama ainda tinha seu cheiro, o ar ainda tinha o cheiro dela misturado ao meu

Olhei meu pulso e vi a marca, porém ela estava menos vermelha, estava meio esbranquiçada, como se estivesse sem forças

Respirei fundo e fiquei ali de braços cruzados e cabeça baixa, não tive forças para poder ir até ela e dizer o que eu sinto, apenas fiquei ali parado

A vida parecia estar no câmera lenta para Severus e Hermione, nada mais do que isso, a castanha revirava a comida no prato e a sua volta seus amigos riam e se divertiam em câmera lenta

Na mesa dos professores, Snape estava no mesmo estado, encarava o prato enquanto ao seu lado Minerva e Dumbledore davam gargalhadas sobre algo bobo na mesa dos alunos

Ambos de cara fechada, com expressões vazias, não sentiam fome, não sentiam nada além de um grande vazio no peito, um por culpa, e o outro por apenas não conseguia se expressar

Hermione sentia culpa por ter deixado Severus sozinho, não ter deixado ele explicar, sabia que o mais velho era um homem cercado por cicatrizes e talvez era isso que impedia ele de sentir ou se expressar

Severus não se expressava em praticamente nada, ninguém nunca sabia se ele estava feliz ou triste, se estava animado ou desanimado, se estava apaixonado ou não e isso talvez era seu pior defeito

Ambos eram pessoas complicadas, precisavam de muito mais do que simples palavras para poder se entenderem de vez

Desde o começo dos treinamentos Hermione e Severus pesquisaram sobre a maldita marca no pulso dos dois mais nada encontraram, então eles apenas esqueceram essa parte por enquanto e se focaram no agora

Como no fato de que Hermione estava pronta para ser uma comensal da morte, e agora iria receber sua marca negra e isso não poderia lhe doer mais, não poderia mais usar roupas curtas se não todos iriam ver a maldita tatuagem

-Está pronta senhorita LeBlanc?- A voz simples e arrepiante de Voldemort fez Hermione acordar de seus pensamentos, a mesma levantou o braço para ele e respirou fundo

-Sim Milord- a ponta gelada da varinha branca do Lorde tocou a pele quente de Hermione, com feitiços muito bem conhecido uma mancha preta começou a surgir na pele da castanha se formando uma cobra em volta de uma caveira

Todos ficaram chocados, afinal todos haviam gritado de dor quando receberam a marca, até mesmo Snape sentiu ardência no ante braço mais Hermione não, nem ao menos torceu o lábio

-Chocante- a risada maléfica de Voldemort foi de se impressionar era uma risada divertida- A senhorita é realmente uma mina de ouro LeBlanc- a mesma puxou o braço e deu um sorriso falso

Sentada sobre um banco em frente ao lago negro, um lugar afastado dos alunos já que todos estavam em Hogsmeade agora com patrulhas da ordem para protegê-los

A castanha passava a mão pela nova tatuagem em seu ante braço que mostrava sua nova vida, se sentia poderosa por que poderia proteger a todos do mundo bruxo, mais se sentia nojenta pelo fato de ter que mentir para seus amigos

-Me surpreendeu- não fez questão de virar conhecia a voz, o cheiro, nem precisava de muito para saber que era Severus- Geralmente todos os comensais gritou quando recebeu a marca, eu mesmo até gemi de dor- o mesmo se sentou deixando uma perna de cada lado do banco

Hermione on

-Suas aulas para controlar emoções deram resultados- digo simples ainda olhando o lago- O que você está fazendo aqui?- respirei fundo-

-A marca- senti ele apontar para meu braço- Você sabe quando ele irá lhe chamar?

-Quando arder- dei de ombros- Já vi muitas vezes você sentir isso- suspiro fundo e olho os passarinhos bebendo água lentamente no lago

Autora on

-Hermione- o mesmo começou meio indeciso- Aquele dia, não foi como você pensa- ela soltou uma risada soprada

-Está me dizendo o dia que transou comigo e depois me descartou feito uma dessas protistas que você come por ai- Snape balançou a cabeça devagar e fechou os olhos e depois os abriu

-Seu linguajar é estranho- respirou fundo- É exatamente isso que quero lhe explicar- suspirou fundo tentando encaixar as palavras certas- Você não é como as garotas de programa que fiquei, você é diferente, aquela noite foi diferente- cruzou os braços olhando a castanha que ainda olhava o lago- Pode me olhar por favor?

A castanha respirou fundo e virou o rosto olhando o mesmo

-Não foi como você pensa- ditou calmo- A noite que tivemos juntos foi perfeita, eu adorei cada parte-

-Você só não sentiu nada- ela sorriu triste para ele-

-Não é como você pensa, pode não me entender agora mais um dia vai- se aproximou da castanha devagar- Não sorria mais para Voldemort- ouviu a voz grossa e serena do mesmo em seu ouvido- Ele não merece seu sorriso

Deu um beijo delicado na bochecha da mesma e em seguida se levantou e começou a andar mais parou e olhou ela

-Hermione- a mesma olhou ele com calma- Nunca mais me chame de covarde- disse simples e Hermione pode sentir um toque de dor naquela frase

E assim Snape foi para dentro do castelo, e Hermione ficou ali olhando o lago Negro pensando em mil e uma coisas que sua mente poderia pensar

E tudo que ela conseguiu chegar a uma conclusão foi que...

Ele sentia algo mais não falava por conta de algo...






Escrito por: Neverwinter7

O que acharam?💚

Kiss na bunda💚

Até o próximo 💚

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