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Capítulo - 18









Como era um dia ensolarado de sábado, muito dos alunos se encontravam fora do castelo, grande parte, em Hogsmeade.

Hermione, depois de se deixar ser intimidada pela aproximação repentina do morcego das masmorras, se via sentada na arquibancada do campo de quadribol, observando Harry e Rony num jogo.

Como sempre, não conseguia prestar muita atenção no jogo, mas desta vez, muito menos num livro. E sim, no professor de vestes negras que não podia negar, a causou uma sensação de arrepio e calor.

Um pouco de indignação e raiva também a possuía, já que não precisava de tudo aquilo, só para avisá-la que precisava por uma roupa.

Uma conversa descente, não muito próximo daquele jeito, já bastava.

Contudo, a lembrança das mãos no tórax dele, mesmo que em uma situação de urgência, a fez pensar muito.

Nos lugares onde não haviam machucados, podia ver a pele pálida e macia. Sim, num momento de inconsciência do professor, havia tocado o corpo machucado.

O modo como ele parecia tão calmo, sereno, a chamou atenção também. Nunca havia visto o professor mais temível de Hogwarts, tão despreocupado.

Sua aparência era bem mais leve do que a forma carrancuda que ele sempre transparecia. Da forma na qual ele estava, dos dias no qual passou o observando e cuidando, pode até notar seus traços, que nunca antes notara.

E seu cheiro. Até seu cheiro chamava sua atenção. O imperceptível cheiro amadeirado e ervas frescas.

Não sabia o porquê, mais deixou um risinho escapar de seus lábios, logo, afastou qualquer pensamento que poderia ter do professor, que mais uma vez a surpreendeu ao a agradecer pela ajuda que prestara.





- Quem acha que vai ganhar o próximo jogo? - a voz doce e delicada de Luna deixou Hermione em alerta, que tinha seus pensamentos em outro lugar.

- Luna, como vai? - sorriu.

- Acho que a sonserina vai ganhar de novo. Mais os corvinos estão muito bem treinados. - continuou, olhando para a cacheada e sorrindo. - Estou bem, e você?

- Estou bem Luna. E bem.... Sabe que não sou muito afeiçoada ao quadribol, então.....

- Entendo! Sabe? Acho que o zelador Filch estava com zonzóbulos. Ele não parava de dizer coisas confusas.





Hermione riu diante o comentário da amiga, até porque Lovegood era conhecida por seu jeito peculiar de ser, e pelas coisas confusas que dizia.

Iria questionar mais Luna, já que se interessava por até que bastante em suas idéias e conspirações, porém, ao seu lado, onde havia alguns livros, que não conseguira ler, pousou uma coruja de penagem negra, em sua pata, um bilhete curto e direto.







"Compareça a sala precisa assim que ler essa carta."

"S.S"







Entendendo que deveria se retirar o mais rápido possível para seguir as exigências do professor de poções, Hermione se despediu de Luna, que não pareceu se importar com o que a cacheada dizia, já que se mantinha mais atenta que Harry no Pomo-de-Ouro.

A passos não muito lentos e rápido, Hermione se esgueirava entre os corredores e escadas, não demorando para chegar ao sétimo andar, e dar de frente com Barnabas o Maluco, tentando mais uma vez, ensinar balé aos Trolls.

Snape havia pedido para que ela o encontrasse lá, porém não fazia idéia do que pensar, que cenário imaginar para que a sala se mostrasse a ela.

Não sabia sobre o que se tratava o pedido do professor, então pensou que poderia ser várias coisas, optando em imaginar um lugar espaçoso, porém com comodidades.

Passou três vezes por onde seria a porta, pensando no cenário que tinha em mente. Logo, não demorou para que sua passagem fosse liberada.

Todo o ambiente estava como imaginara.

Era tudo muito espaçoso, havia grandes janelas que traziam iluminação a todo o espaço, um sofá e mais duas poltronas em um lado, caso precisassem se sentar e até mesmo uma mesinha de centro.

Como sempre, Hermione havia chegado primeiro, estava sozinha, mais uma vez esperando o pocionista aparecer, já que ele sempre fazia questão de chegar por último.





- Como imaginei, seus pensamentos sempre óbvios demais. - a voz de barítono soou, fazendo a garota virar rapidamente com sua varinha erguida pelo susto.



Seu cenho franziu quando notou ser Snape, logo se sentindo ridícula por apontar sua varinha para um professor.



- Francamente Granger. Todos esses tempos e ainda não aprendeu reconhecer minha voz? - a olhou entendiado, encarando principalmente sua varinha, em sinal para que ela a abaixasse.

- Eu estava concentrada demais observando a sala, desculpe.





Snape não dizendo absolutamente nada, se dirigiu até uma das poltronas, deixando no encosto, sua capa, logo se sentando.

Hermione ficou o olhando, prestando atenção em cada gesto, até Severus pedir que se sentasse também.

Snape encarava Hermione sem filtro algum, imaginava que seria ela começar a falar alguma coisa, já que era irritante, e sempre que podia, queria questionar tudo, porém ela não o fez, só ficou encarando qualquer canto aleatório da sala, com certeza desconfortável.



"Quem não de sentiria desconfortável comigo por perto não é mesmo?"





📜



Depois de quebrar o silêncio, e dizer a Hermione do porquê estarem na sala precisa, - para voltarem a treinar, - Snape havia levado sua poltrona para mais perto da aluna, que ficou meio sem graça.



- Que a senhorita teve um ótimo desempenho sobre os elementos, isso não vou negar. Porém, deve levar em conta que seus sentimentos ainda andam explosivos.

- Eu achei que eles fossem a chave para desencadear meus poderes elementais. - comentou tentando entender onde seu professor queria chegar.

- A senhorita tem o péssimo costume de achar que para esses assuntos só há uma solução. - a olhou de forma séria. - Mais saiba que a senhorita pode controlar qualquer elemento, sem precisar estar passando por algum stress ou algo do tipo. Levante-se! - pediu já o fazendo, seguindo para o espaço que a sala os cedera.







Hermione tinham tantos questionamentos, como "porque voltar a treinar agora se ele ainda nem se recuperou direito?" ou "o que ele planejava fazer, já que só sabia fazer acontecer quando estava nervosa ou zangada?".





- Professor Snape! Antes eu nem sabia como fazer os elementos se manifestarem. Sequer sabia que tinha essa capacidade. Só consegui fazê-los porquê o professor Lupin apareceu e, porque tive pensamentos nada agradáveis, então..... O que quer que eu faça?





Aquela era uma pergunta meio óbvia, até mesmo para Hermione, porém ela não se conteve em perguntar, recebendo a resposta mais idiota e óbvia que merecia.





- Achei que fosse mais inteligente Granger. - a encarou sem expressão alguma. - A resposta mais simples que posso dar, é que você vai fazer tudo o que fez antes, só que em sua completa tranquilidade, se é que seu cérebro permite isso.





Andando em volta da garota, como se fosse um predador cercando sua presa, Snape parou, permanecendo atrás do corpo de Hermione, que respirou fundo quando sentiu as mãos grandes e pesadas em seus ombros.

Se aproximando ao ouvido da aluna, Snape deixou simples instruções.



- Feche os olhos, e mantenha a respiração ritmada. - falou, agora ficando de frente para Granger, que fazia exatamente o que Severus pedia, mais com um pouco de nervosismo. - Sei que a intenção é deixá-la calma, mais para isso tenho que tocar em assuntos que irão deixá-la nervosa. A intenção é que tente se acalmar, e não deixe seus poderes controlarem seus sentimentos okay?





Com um aceno de cabeça em positivo, a cacheada esperava pelas próximas ordens, ou esperar que ele começasse a testá-la.





- Está pronta? - perguntou.

- Sim! - concordou.

- Pois bem..... Comecemos com Lupin.....que sentimento ele trás pra você? - Severus tentava ao máximo não expressar o sentimento de desprezo ao citar o lobisomem...





Hermione pelo simples mencionar do ex namorado, sentiu o corpo ferver em raiva.

E Severus percebendo a atitude da garota, sorriu de lado pela rapidez que sua pergunta atingiu a grifana.





- Concentre essa sua raiva que sei que sente. Não faça nada, só tente controlar a energia que sei que quer sair de dentro. - Severus já começava a sentir os pequenos sinais dos poderes de Hermione se manifestar, então pediu para que respirasse fundo, e tentasse controlar o que sentia. - A idéia é fazer com que a senhorita aprenda a desencadear seus poderes sem precisar estar com raiva, triste ou qualquer outra coisa que sinta.

- Então porque está fazendo questão de me provocar? - perguntou o encarando.

- Para que isso não seja uma fraqueza. Se não treinar seu auto controle, qualquer um poderá usar isso contra você, no intuito que possa de descontrolar e acabar com tudo em segundos. Por isso as provocações.

- Mas... - foi interrompida.

- O que Lupin fez para que sentisse tanta raiva Granger?

- Nada. - comentou seca.

- E seus pais? Apresentou seus pais para ele?





A raiva que Hermione passou a ter começava a piorar. Lupin e a menção de seus pais na mesma frase eram uma combinação nada perfeita, que Snape não poderia ter feito.

A sala continha enormes janelas, mais nenhum ar corrente se passava por elas, mais Hermione conseguiu a proeza de fazer um vento forte invadir o local.

Os cabelos negros de Snape voavam, e isso seria o de menos, se ele não sentisse a repentina falta de ar.

Levando as mãos em seu pescoço, o que era inútil, viu a figura de Hermione, agora era ela com os cachos esvoaçantes, ela parecia normal, fora o fato de estar tirando todo seu ar.



- Gran-Granger! - chamou com o pouco de voz que tinha. - Vo-você e-sta...





O temível professor se encontrava mais pálido do que o normal, seus lábios estavam roxos, e se não fosse por Hermione ter voltado a sua razão, Snape poderia estar morto.

Quando tudo cessou, Severus caiu de joelhos no chão, ofegante tentando tomar o máximo de ar possível.



- Eu avisei sobre controlar sua raiva Granger! - falou ofegante.

- Eu... Eu não consegui. E não venha me culpar, quem começou a me provocar foi o senhor. - falou de forma decidida, mais ainda preocupada com o mestre.

- Esvazie sua mente, chega de tentar controlar sua raiva. Vamos fazer o que deveria ter feito antes. - se levantou, mesmo sentindo o cansaço que o abateu, não perderia mais tempo.

- O que seria?

- Primeiro preciso de um jarro de água. - não demorou para que a sala cedesse ao seu pedido. - Quero que crie água, ou pelo menos tente a manusear.

- Isso é impossível.... Como vou fazer isso?

- Preste bem atenção que não repitirei mais uma vez. Por mais que seja um jarro, não muito grande de água. A pouca umidade que ele transmite, é capaz de fazer com que a senhorita consigo fazer com que uma gotícula de água, se transforme numa quantidade consideravelmente grande.





Puxando sua varinha de dentro da manga do casaco negro que usava, Severus apontou para o jarro d'água proferindo um feitiço, o que fez o líquido sair de seu recipiente, e permanecer no ar, como uma esfera.

Hermione ficou encantada com o que ele fizera, se aproximando mais para poder admirar o elemento em sua forma.





- Segure-o!

- O quê?

- Não seja medrosa. Concentre-se, pense na água, em você a controlando, sentindo. Fique calma, e tenha concentração, isso é primordial.





Mesmo tendo certeza de que não daria certo, Hermione estendeu as mãos a frente do corpo, com as palmas para cima.

Entendendo que já estava pronta, Snape direcionou o elemento a cima de suas mãos, lentamente o deixando nas palmas brancas.



- Concentre-se, esvazie a mente de modo que só consiga materializar a água em suas mãos.





Em concordância, Hermione podia sentir o frio do líquido em contato com sua pele, sorriu ao ver que Snape já não possuía a varinha em mãos.



- Eu.... Eu consegui. Não foi tão difícil assim.





Não demorou muito para que suas palavras fossem em vão, logo, a água passava pelos vãos de seus dedos, molhando o chão e parte de seus sapatos.



- Mas.... - não queria acreditar que falhou.

- Dizem que não existe algo que não saiba fazer. - comentou de forma ácida e irônica. - Vejo que isso, não confirma.

- Mais eu fiquei alguns segundos consideráveis com ela em mãos. - retrucou, não querendo dar o braço a torcer.

- Mais não queremos que sejam segundos, e sim o tempo que quiser. Agora ande, mais uma vez. - pediu, sacando a varinha e fazendo o mesmo que antes.





A grifana desta vez, seguiu todos os passos comentados pelo professor.

Respirou fundo, tentou relaxar mais o corpo, esvaziou a mente, e materializou toda a pouco sensação que sentiu da primeira vez.

Sem avisar, Severus colocou a esfera de água nas mãos que já estavam prontas.

Hermione estava com os olhos fechados quando aconteceu, se arrepiando pelo líquido gelado.

Desta vez, memorizou cada detalhe que sentia, a temperatura, o estado em que se encontrava, memorizou até mesmo as leves ondas que o líquido fazia em contato com suas mãos.

Então, quando abriu os olhos, a sensação foi única. Movia levemente os dedos, tentando fazer a esfera tomar outra forma, que ficou confusa no começo.



- Isso é incrível. - sorriu olhando para Snape que se mantinha ao seu lado.





O comensal de certa forma não se surpreendera pela conquista da Irritante-Sabe-Tudo, porém, não gostava nada de constatar, que ver a alegria estampada no rosto dela, lhe trazia uma boa sensação.

Enquanto estava entretida com sua façanha, Hermione não notou quando o professor precisou sair às pressas da sala.

Quando se deu conta, já estava sozinha, a um bom tempo.







📜



Severus não havia reparado em quando tempo ficara naquela sala com Granger, não até sair para fora do castelo, e constatar que já era quase noite.

Havia planejado ensinar e instruir muito mais coisas a Hermione, do que só controlar a água em mãos, mais ao sentir o braço queimar e latejar, não pensou antes em sair e deixar a aluna, sozinha, e sem avisar.

Atravessando os portões da Malfoy Manor, Severus olhava atentamente o grande salão da casa, na qual já havia entrado.

Em situações um pouco mais normais, entraria direto pela porta de madeira onde o Lorde se encontrava, porém, um pobre elfo o avisara para esperar, pois Voldemort estava resolvendo alguns assuntos.

Não demorou para que a porta se abrisse, saindo de trás dela, dois comensais, carregando um corpo, e a julgar pelas vestes, era um dos seus.



Sem esperar, andou para dentro da outra sala, encontrando sentado em sua cadeira, Voldemort, acariciando Nagine, como se fosse um bichinho de estimação, o que para ele era.





- Chegou a tempo de ver o que faço com quem não recata as minha ordens Severus! - a voz rouca e meio chiada soou, causando ânsia em Snape.

- Milorde! - se curvou.

- Pelo que vejo se sente bem melhor não é mesmo Severus? Como passou seus dias de recuperação? - a ironia era presente.

- Muito bem senhor.

- Sabe...... Me doeu ter de fazer aquilo com você. Afinal, é meu melhor seguidor. Espero que entenda que aquilo foi para um.... Bem maior.

- Entendo Lorde. Em seu lugar faria o mesmo. - tentou forçar um sorriso maldoso.





Severus nem todo o tempo que passou descansando, desacordado, foi o suficiente.

Ainda se sentia dolorido, cansado e meio fraco. Mais não poderia demonstrar fraqueza, ainda mais quando tinha de deixar sua mente aberta para que o ofídico pudesse passear por sua mente.





- Ainda tenho minhas dúvidas sobre você Severus. Lucius tem me sido mais útil do que você nesses últimos meses. Ele está perto de descobrir mais sobre Potter através de Draco, e você.... Ah meu caro, nem com Dumbledore tem sido útil.





Severus sabia onde ele queria chegar. Mais desta vez, tinha de se preocupar um pouco consigo mesmo, já que suas barreiras estavam frágeis.

Um nó se instalou na garganta ao se lembrar das conversas com Alvo. Não queria ter de fazer aquilo, não tão cedo, mais precisava reconquistar toda a confiança que antes tinha.





- Entendo mestre. Porém ouso em dizer que posso concertar isso. - falou seco.





Um sorriso sádico transbordou pelos lábios de Voldemort antes que se questionasse.



- Tem algo para mim?

- Ela se chama Granger Milorde. Hermione Granger. Ela é amiga do Potter, uma aluna brilhante, ela nos beneficiaria muito. Potter não é nada sem a inteligência daquela garota.





Severus se sentiu mal por entregar o nome de Hermione assim, de bandeija. Mais era necessário, Alvo prometeu a proteger também, assim como Severus iria fazer conforme os acontecimentos, porém, a entregava a contra gosto.

Em sua mente, Snape só pensava o que faria quando saísse dali, que seria ir contar a Alvo que Hermione estava em jogo.





- Granger! Interessante. Harry Potter é um covarde que se esconde atrás de uma garota. - sorriu diabólicamente. - Traga a garota Severus, então irei comprovar se o que diz é verídico.





Snape apenas concordou, se curvou e tomou rumo a saída, aparatando de volta para as proximidades do castelo.



Escrito por: 007_Aylin

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Bisous 😙 007_Aylin

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