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Capítulo - 15





Severus on...

Conforme a noite ia caindo, podia se notar o clima tempestuoso que se preparava para cair lá fora.

No salão principal, como de costume, todos principalmente os professores se reuniam para o jantar.

Não conseguia sequer tocar no pouco de comida que havia no prato a minha frente, nem mesmo o vinho que possuía na taça ao lado era atraente ao meu estômago.

Todos a minha voltam discutiam sobre o jogo entre sonserina e lufa-lufa, que teria no dia seguinte, e obviamente os cabeças ocas dos grifanos torciam para os texugos que na minha opinião não teriam chance alguma.

Mesmo que eu quisesse me envolver, não conseguia deixar de pensar na conversa adjacente que havia tido com Alvo na noite passada.

O velho estava cada vez mais esclerosado, não raciocinava direito, ou era isso, ou seus pensamentos era naturalmente alienados.

Na mesa dos leões, os cachos agora domáveis do assunto que tivemos sorria, provavelmente de alguma piada idiota dos dois cabeças ocas que Granger chamava de amigos.

Era desconfortável saber os planos que Dumbledore tinha para com ela, principalmente para alguém que era amiga do Potter, e que não merecia nada do que o velho propunha.

Não que eu fosse confessar sua inteligência, porém, ela não saberia se virar entre os comensais, não quando todos a tem como uma sangue ruim.

Alvo só poderia estar alucinado em sugerir que ela fosse uma espiã dupla, aquele velho barbudo não fazia idéia das coisas que aconteciam na casa dos Malfoy, não era nada agradável.

🦇

Decidido que voltaria para meus aposentos mais cedo, meu trajeto é mudado quando sinto uma dor ardente em meu ante-braço.

Parando para verificar, mesmo que não precisasse ter certeza, ergui a manga que cobria meu braço, vendo que a marca se mexia de forma curiosa e costumeira.

Não precisava ser um gênio para saber que o Lorde requisitava minha presença.

Fora dos portões de Hogwarts, rapidamente aparatei para os portões da Malfoy Manor, que se abriram conforme meu aceno de varinha.

O caminho até a casa era tenebroso, e o tempo só fazia piorar, os feixes de luz que cortavam o céu, iluminavam a mansão, dando a ela um ar macabro, diferente do que um dia fôra.

🦇

- Está atrasado Snape! Muito, muito atrasado. - a voz cortante de Bellatrix soou pelo hall de entrada.- O Lorde não vai gostar nadinha do seu atraso. - de forma desdenhosa comentou, logo rindo descontrolada.

- Se me atrasei ou não, isso não é de sua conta sua desvairada. - a olhei enquanto ela descia pela escadaria. - O Lorde de alguma forma entenderá se essa for a questão.

Além de descabida, incompetente, maluca e sem juízo, Bellatrix possuía uma insanidade fora do comum, principalmente quando queria agradar o mestre.

Não querendo prolongar uma provável discussão com a bruxa estrambólica, segui meu caminho a sala onde nossas reuniões costumavam a acontecer.

Todos os seguidores se encontravam em seus lugares, com os olhares baixos, esperando que o bruxo começasse a reunião.

Me dirigindo até ele que se mantinha em pé, me curvei em "cumprimento".

- Milorde! - voltei a minha postura o encarando.

- Severus.... Assíduo como sempre. Devo confessar que estava ansioso por sua presença.

Um resmungar foi ouvido quando o homem de rosto ofídico elogiou minha pontualidade, uma vez, não tive dúvidas que era Bellatrix que murmurava palavras de ódio.

- Sente-se Saverus! - pediu logo o fazendo. - Devemos começar por Bella.... Diga a todos o que você nos conseguiu. - pediu, enquanto acariciava a enorme cobra que se enrolava no encosto da cadeira que se encontrava sentado.

- Como pediu Milorde, não foi difícil em fazer com que Greyback e seu bando de cachorros sarnentos se juntassem a causa. Por mais que ele já estivesse meio que envolvido, precisávamos de uma confirmação. - seu sorriso passou a ser malicioso, ficando pior a medida que Voldemort se agradava com suas palavras. - Por outro lado, aqueles malditos centauros traidores se negaram a o servir, mais tratei de deixar uma lembrancinha por suas decisões. - gargalhou sem escrúpulos.

- Sabia que seus esforços não seriam em vão Bella. - falava de forma calma.

Meu rosto não era indiferente a cada comentário libidinoso e asqueroso que emanava da boca do lorde, porém, por dentro nada me agradava.

A repulsa que sentia em estar alí era maior, e de certa forma, a vontade que tinha que ele descobrisse tudo sobre minha traição era grande uma vez que ele poderia me matar e acabar com esse teatro todo.

- Severus.... Anda meio distante ultimamente. Não só fisica, como mentalmente. - Voldemort não comentaria algo do tipo se não suspeitasse de algo, mas não poderia entregar o jogo.

- Sinto muito Milorde! O velho tem enchido minha cabeça com asneiras, tem sido difícil fazer com que ele me mantivesse a par de assuntos mais importantes com o inútil do Potter. - lhe dei a melhor desculpa que tinha em mente.

- Não tente se fazer de vítima Snape, você é um traidor e está na cara isso. - a intrometida vociferou enquanto batia as mãos na mesa em ódio.

- Cale a boca maldita bruxa! Jamais ouse questionar minha lealdade. - a retruquei, diferente dela, não precisei gritar para me defender.

- Como ousa... -

- CALEM-SE OS DOIS! - irritado o bruxo se levantou, e enquanto caminhava lentamente pelo salão, pude sentir as mãos pálidas com unhas afiadas apertarem meus ombros. - Você é meu melhor comensal Severus, mais ultimamente sua lealdade tem sido um tanto quanto... Duvidosa. -

Olhando para todos que estavam ali presentes, pude notar o proeminente nervosismo que Narcissa tinha em seu rosto. Lucius que se encontrava ao seu lado, tentava se manter impassível, mais era notório que estava igual a esposa.

- Milorde. Creio que não foi minha intenção deixar que minha lealdade se tornasse duvidosa.

- Então está disposto a nos provar que você continua sendo o melhor entre esses inúteis! - não foi uma pergunta, mais sim uma afirmação, na qual me vinha a mente as variadas tarefas que teria de fazer para provar minha integridade.

- Sim Milorde! - apenas concordei, não gostando dos sorrisos maliciosos que os malditos irmãos Carrow, Dolohov e Rodolfo me direcionavam.

- Explendido! Rodolfo, traga a garota.

🦇

Quando o comensal, titulado como Rodolfo Lestrange se retirou do salão, Severus franziu o cenho, ao imaginar o que o mago queria que ele fizesse.

Não demorou para que Lestrange surgisse com uma garota em seus braços, ela obviamente estava aflita, mais mesmo assim, não se deixava abater, já que lutava para se livrar das garras do ser asqueroso que a segurava.

O choro era aflito, que de certa forma, incomodava Snape.

Todos na sala se puseram a rir, quando o comensal a colocou no chão, fazendo com que se ajoelhasse em frente do mestre em poções.

A olhando de cima, Severus percebeu o quão jovem ela era. Não tinha menos de dezesseis anos.

As orbes verdes se misturavam em meio as lágrimas, era uma bela garota, cabelos lisos e loiros, pele alva com tons avermelhados, o que o levava a crer que ela passara por uma situação nada agradável quando capturada.

- Uma bela jovem não é mesmo? - o ofídico se pôs ao lado do homem de vestes negras com um sorriso maligno. - Pena ser uma sangue-ruim.

Risadas e balbúrdias eram ouvidos, os comensais não perdiam tempo em elogiar a jovem da forma mais libidinosa possível.

Snape podia sentir a áurea ruim e cheia de más intenções que cada ser ali presente emanava, principalmente a da jovem, que transmitia medo e desespero.

Queria poder a ajudar, mais sabia que não era possível.

- Uma sangue-ruim. Mais para nossa alegria, serve para muitas outras coisas. - mais risadas eram ouvidas, e Severus só podia sentir uma única coisa. Asco! - Prove que é um servo leal Severus, e faça o que sabe de melhor com a garota. A faça sua, aqui e agora, e não hesite em pegar leve.

O olhar amendrontrado o encarava, os olhos pediam por clemência, por ajuda, mais o par de olhos ônix não tinham sequer expressões, e se tinham, era algo inefável.

- Milorde eu.... -

- Está negando o belo presente que estou lhe dando Severus? Achei que havia ficado claro que sua lealdade estava a prova. - todos ficaram em silêncio, pois pela primeira vez, viram o favorito do bruxo das trevas, levar sermão a frente de todos.

- E ficou Milorde! Mas eu não tocarei na garota. - a voz grave tentando passar confiança das palavras que dizia soaram pela sala, deixando todos surpresos.

Voldemort não ficara nada contente com a rejeição de um de seus servos, ainda mais, um no qual ele depositava extrema confiança.

Snape precisava mostrar que era confiável, ainda mais depois da conversa que tivera com Alvo, porém, havia outro jeito de reconquistar tal proeza, e não seria como eles queriam.

- Talvez não se trate de confiança. Mas sim, do que você é capaz de fazer... A tempos você não pratica nossos atos, está amolecendo Severus? Está com dó de uma maldita sangue-ruim?

- Jamais. Sempre serei fiel a nossa causa Milorde, porém, não tocarei num ser repugnante como este. Ela me dá nojo!

O professor tentou se mostrar indiferente quanto a garota, que ainda chorava baixo enquanto encarava o chão.

Não podia deixar de tentar usar palavras ofensivas a ela, tentar a proteger com palavras ruins, dizer que abominava tocar uma nascida trouxa, que repudiava qualquer pessoa que fosse no-maj... Esperava que ele entendesse, já que sentia o mesmo por sangues não puros, mais tudo não passou de uma possível ilusão.

- Eu disse que ele estava nos traindo. Eu avisei, avisei muitas vezes! - Bella gritou estérica para que todos ouvissem.

- Um traidor entre nós, quem diria em Snape! - a voz carregada de ignorância e sadismo de Bartô soou.

Muitos outros resolveram se voltar contra a atitude do professor de poções, mais todos, foram calados pela voz calma e ferina do lorde.

- Calem-se todos! - todos se silenciaram. - Severus... - se aproximou colocando uma das mãos no ombro do servo. - Lhe darei uma chance para que repense... Afinal, como disse, Dumbledore tem lhe enchido com asneiras, talvez sua recusa seja um mero cansaço. - o riso severo e maligno ainda estava lá.

- Eu sofrerei as consequências, mas não tocarei na garota.

Cansado pela atitude rebelde do seguidor, Voldemort não se aguentou, virando para todos que os encaravam e prosseguiu.

- Não tolerarei que minhas ordens sejam descumpridas. E assim como deseja Severus, sim, você sofrerá as consequências, mais não ache que deixarei seus atos passarem em vão. Os que anseiam por diversão, aproveitem do que a garota possa oferecer, e você.... - se virou encarando o rosto sério e impávido de Snape. - Uma decepção.

Os gritos da garota se possíveis podiam ser ouvidos por toda a mansão, ficavam piores a medida que os comensais se aproximavam a levando para a enorme mesa, onde fariam dela fiapos.

O choro era pavoroso, e não poder fazer nada para ajudá-la fazia o pocionista sentir um aperto, uma sensação angustiante em seu âmago.

Queria muito poder fazer algo, mas não conseguia pensar em mais nada ao sentir a sensação de um Crucius... Seus ossos pareciam pegar fogo, e a dor que sentia por todo o corpo era inexplicável.

Snape se negava a gritar por clemência, jamais daria esse gosto ao bruxo, se pudesse, não daria a ele sequer o gosto de se debater no chão, mas era impossível.

- É lamentável que alguém como você esteja sendo castigado Severus. Porém, espero que isso seja o suficiente para o domar. Talvez, usar uma de suas melhores criações seja mais bem sucedida para que aprenda de uma vez quem é que manda.

Sem um pingo de piedade, mais uma vez levando a varinha em riste, a criatura lembrada a uma serpente apontou sua varinha para o homem caído, e proclamou.

- Sectumsempra!

Um gemido baixo saiu pelos lábios de Severus ao sentir como se mil facas o esfaqueace.

Pôde sentir com rapidez o gosto metálico de sangue em sua boca, sentindo suas roupas se encharcarem pelo sangue que saia dos cortes fundos que o feitiço causara.

Sua visão estava turva, mais por um breve momento, pode notar o riso satisfatório de Bellatrix a sua frente.

A varinha da bruxa estava em sua direção, e notando que ele a olhava ela sorriu vitoriosa ao pronunciar mais uma vez o Cruciatos a mando do bruxo, enquanto o Lorde das Trevas usava do mesmo feitiço cortante.

Mesmo sendo atingido por dois feitiços torturantes de uma só vez, Severus não deixava de se preocupar com a garota jogada na mesa.

Aqueles seres repugnantes e asquerosos não poupavam esforços em machucá-la e torturá-la.

Sentia remorso, amargor, culpa por não ter feito nada, o que o levava a crer que merecia o que estava passando agora.

Pareciam horas nas quais havia passado pela tortura, e quando seu corpo parecia perder o restinho de força que tinha, sentiu o pouco de alívio ao notar que os feitiços contra ele haviam cessado.

Sua mente estava embaralhada, a dor era tanta que sequer conseguia ter algum pensamento concreto.

As palavras, qualquer som, pareciam estar longe, o que dificultou em ter certeza do que havia escutado.

Ao fundo, ouviu a voz chiada articular...

- Avada Kedavra!

A luz verde fez com que Severus fechasse os olhos, porém, quando os abriu, não os fechou mais ao ver que a garota jazia jogada a sua frente no chão. Morta!

🦇

Nos corredores, Hermione andava em direção a sua comunal.

Como não havia conseguido dormir, acabou decidindo que perambular pelo castelo, e dar uma passadinha na biblioteca não teria problema algum.

Se sentia bem por não ter esbarrado com nenhum monitor, muito menos com a figura noturna do professor de poções.

Achava que o homem decidira fazer suas rondas mais cedo, por isso não fôra pega, pois por mais que fizesse de tudo para despistar quem quer que seja, alguma coisa tinha que sair de seu controle, como ser pega invadindo a biblioteca no meio da madrugada, não que isso tivesse acontecido, estava mais para uma imaginação que não conseguia evitar em pensar.

Virando um dos corredores, a garota de cabelos acastanhados se estancou no caminho quando ouviu um grunhido assustador por algum canto do castelo.

Passos pesados era ouvidos, e os gemidos que pareciam ser de dor ficavam piores.

Decidindo que seguiria o som, Hermione caminhou cuidadosamente para ver o que encontrava.

Se deparando com a figura alta e de vestes negras do professor que se mantinha tentando se levantar se apoiando nas paredes.

- Pro-professor Snape? - o chamou se aproximando melhor, mesmo que aquilo pudesse a causar uma detenção por estar fora da cama tarde na noite.

- Saia daqui Granger! - a voz estava fraca e arrastada pela dor que sentia.

Severus odiava se mostrar impotente, fosse na frente de quem fosse, seu ego exigia para que ele negasse ajuda, e só conseguisse chegar em seu quarto para descansar, mais a petulância grifinória pelo que pouco percebeu foi inevitável.

Quando se aproximou do professor, Hermione não havia reparado no estado em que se encontrava, mais achou estranha o modo como ele se referiu a ela, sua foz estava fraca, mais pior ainda, ele não conseguia se manter em pé.

Ao tentar se levantar mais uma vez, Severus perdeu toda a força, caído num baque alto no chão, e desesperada com a cena, Hermione abaixou a sua frente.

A pouco luz que havia no lugar deu a ela a imagem do rosto pálido do mestre em poções. Ao descer o olhar para o corpo, pode ver as mãos pálidas cheias de sangue, o corte nas roupas...

- Oh meu Deus! - levando as mãos na boca, Hermione não conseguia acreditar no estado em que Snape se encontrava.

- Granger.... - suspirou num fio de voz. - Vá.. embora!

- Professor, o que aconteceu! Por Merlin, preciso chamar o professor Dumbledore. - não ligou para o que o homem lhe pedira.

- Não ouse chamar ninguém. - sua voz a cada palavra parecia mais fraca e pausada pela dor, e a grifana só conseguia imaginar como ele ainda se encontrava acordado naquele estado.

- Mas... O senhor... - foi silenciada pelo olhar cortante que Severus lhe direcionou.

🦇

Como havia conseguido levar Snape até às masmorras nem mesmo Hermione sabia.

O corpo pesado do professor havia a esgotado de uma forma inexplicável, mais não tinha tempo para pensar nisso, nem para descansar.

Precisava urgentemente tratar de todos os cortes no corpo do homem deitada na cama ao seu lado, mais complicaria já que muitas das coisas que precisava se encontravam trancadas na enfermaria, e acordar madame Pomfrey não era uma opção.

Se retirando do quarto, foi até a sala onde encontrava algumas das várias poções que Snape mantinha nas prateleiras.

Pegou tudo o que conseguia, essência de ditamno, poções para dor, até algodão e gases que imaginou que ele não poderia ter.

A dor era cruciante, mas Snape não queria se mostrar vacilar...

Hermione vendo que o professor se mantinha deitado, com os olhos fechados, imaginou que havia apagado por completo, o que podia entender, seu estado era deplorável.

Sentando na beirada da cama, próximo ao corpo maior, se sentiu nervosa ao imaginar que para cuidar das feridas, precisaria tirar a roupa de Snape.

"Que mal teria? Afinal, é para um bem maior. Né?"

Tirando qualquer pensamento que poderia a impedir de fazer o que precisava, começou a desabotoar os vários botões do sobretudo negro que ele usava.

O pano estava ensopado de sangue, mais por ser negro, não ficaria manchado, diferente da camisa branca que Snape usava por debaixo, que não teria salvação.

A abrindo, pode ver a pele com alguns músculos manchada de sangue e cheia de cortes, não conseguiu evitar a expressão de espanto, levando as mãos a boca em terror.

Quem fizera aquilo com ele?

Pegando alguns gases, os molhou com a poção limpa feridas de cor púrpura, alguns cortes eram profundos demais, então a poção só cicatrizaria as menos graves, mais ajudaria em grande parte do processo.

Delicadamente, com as pontas dos dedos, começou a aplicar o ditamno, notando grande melhora onde a aplicava.

Haviam machas roxas em grande parte do torço, mas a única coisa que poderia fazer, era passar alguma pomada, e medicar uma poção para dor.

Severus respirava pesadamente, o que chamou a atenção da castanha, já que era praticamente impossível ver o o professor carrancudo tão sereno, calmo como estava agora.

Se lembrara do dia em que treinaram pela primeira vez e ele acabou sumindo para o fundo do lago negro.

Depois, se lembrando do momento em que ele tirou a camisa, mostrando todo o tronco pálido com as gotas de agua escorrendo pelos poucos músculos que se mostravam evidentes.

Hermione não percebeu quando suas mãos deslizavam delicadamente pelo peito de Snape.

A sensação era tão boa, a pele tão quente e macia que...

Seus pensamentos foram interrompidos pela mão forte que segurou seu pulso, olhando assustada para o dono delas, viu as orbes negras a fitarem, ele havia acordado e pego seu ato no flagra.

- O que está fazendo Granger? - perguntou franzindo o cenho, com a voz um pouco rouca.

- E-eu estava cuidando dos seus machucados. - comentou nervosa. - Beba.... - pegou a poção para dor, o entregando meio incerta. - É uma poção para evitar dor e...

- Eu sei o que é, e para que serve. - respondeu seco.

Um silêncio desconfortável possuiu o lugar, Hermione se sentia constrangida por ter sido pega, e Snape não conseguia se preocupar com nada a não ser com as cenas que seu cérebro fez questão de reproduzir.

A garota! Estava morta. Aqueles malditos a estupraram, a torturaram e depois a jogaram morta a sua frente.

Se ele tivesse aceitado a proposta, ele teria dado um jeito de não a fazer mal, as coisas poderiam ter sido diferentes.

Uma lágrima escorreu por sua pele, não conseguindo segurar, outras vieram a tona.

Se pudesse se auto cruciaria por o fazer na frente de uma aluna, ainda mais de uma grifinória irritante, porém, não pode evitar em lembrar da cena que presenciou e assimilar aos maltratos que sofreu do próprio pai quando criança.

A muito não pensava nisso, mas a situação com a garota nascida trouxa fôra um gatilho muito forte.

Hermione perdera a conta de quantas vezes ficara surpresa com o pocionista, se sentira de certa forma mal por o ver chorar, e curiosa, ao imaginar o motivo.

- Professor.....

- Saia daqui Granger! - sua voz saiu carregada de ódio.

- Mas....

Snape poderia muito bem ter expulsado a garota ao gritos, um olhar bastaria, mais se sentia fraco, cansado e culpado.

Queria poder gritar, gritar de raiva, desespero e dor, mais só sabia chorar. Era tão fraco ao ponto de não conseguir se segurar.

- Como pôde ter ajudado um ser tão repugnante senhorita? - comentou com voz sussurrada. - Se soubesse das coisas que sei, que fiz, teria me deixado morrer.

Hermione não entendia aquele desprezo todo que seu professor estava sentindo, talvez a quantidade em que foi atacado tivesse o afetado, mais não conseguia dizer nada a não ser tentar acalmá-lo.

- Não poderia deixá-lo lá se afogando no próprio sangue mesmo que quisesse. - deu um sorriso nervoso ao notar a carranca que o homem fez.

🦇

Depois de um certo tempo, vendo que Severo havia cedido a fraqueza e ter voltado a dormir, Hermione verificou mais uma vez se tudo estava bem, antes de resolver descansar.

Fechando a porta do quarto vagarosamente para que o professor não acordasse, não aguentou o cansaço que invadiu seu corpo, acabando por dormir alí mesmo, no sofá de couro preto dos aposentos de um sonserino, volto professor de poções.




Escrito por: 007_Aylin

• Oiiiiii! Turo pom? 💚

• E aí? Comentem o que estão achando. 🥰

• Bisous pra vocês morceguinhas. 🦇

007_Aylin






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