Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo - 10







O dia não poderia ter sido pior. Hermione se sentia exausta, tanto física, quanto psicologicamente.

Ela não queria acreditar nas palavras de Lupin, por mais desumano que suas palavras haviam soado, ela queria poder crer que Remus só estava num dia ruim.

Não conseguia!

As palavras do namorado haviam sido duras demais, assim como tinha dito a ele, queria que ele acreditasse nela, não pelo o que tinham, mais sim por estar falando a verdade.

Enquanto deixava a água quente cair por seu corpo, Hermione não conseguia parar de pensar sobre as palavras do lobo..... E se a culpa pela morte dos pais, tivesse sido realmente culpa dela?

A cacheada era inteligente, poderia muito bem não se sentir culpada, mas era uma bruxa, poderia ter os protegido de tantas maneiras... Lupin estava certo, a culpa era dela, pelo menos foi o que passou a acreditar.

🐺

O jantar parecia sem graça aos olhos da grifana. Se sentia enjoada, os pensamentos perturbadores sobre a morte de seus pais, e a briga que tivera mais cedo com Lupin, de fato a deixou mal.

Olhando para a mesa de jantar dos professores, a figura esguia e autêntica do professor de poções passou a encarar, mais ela nem mesmo percebeu, já que procurava pelo lupino, que não se encontrava. Pelo horário, tinha uma idéia em mente de onde ele estaria, até outra passar por sua mente.

Depois que saiu do banho, pronta para ir com os amigos ao salão principal para o jantar, Gina, Rony, Harry e até os gêmeos não paravam de importuná-la para saber o que se passava, ainda mais pela briga com o professor de DCAT na sala de aula.

Granger sabia que não passava de uma mera preocupação deles, porém, estava exausta, queria poder descansar sem que a importunassem.

Por isso, depois do banquete, decidiu rumar ao quarto de Lupin. Sabia que ele não estaria lá, por motivos óbvios como a fase lunar.

Deitada em meio as cobertas, a garota podia sentir o leve aroma de chocolate, e mesmo que o dono do cheiro a houvesse machucado com suas palavras, não pôde negar a segurança que ele passava.

Aos poucos, seus olhos foram pesando, seu corpo se entregando ao cansaço que sentia.

🐺

Não muito longe dos arredores de Hogwarts, onde jazia o salgueiro lutador, Lupin lutava contra a amargura de sua transformação.

A lua estava em aste no céu, cheia e brilhosa.
A dor que sentia por mais costumeira que fosse, não podia ser evitada.

Enquanto corria pelas árvores e matos dentro da floresta proibida, batia contra os galhos secos, que pela manhã, deixariam as marcas e cortes por seu rosto.

A noite seguiu gélida, e o breu era extremamente evidente, em sua forma de lobisomem, alí já não existia mais o professor pacífico e calmo que Remus era.

O lobisomem estava devastado, descontrolado, e claro, muito menos tinha consciência do que fazia, não pensando muito para rondar os arredores do castelo.

Os passos pesados das patas ecoava pelos corredores do jardim, em movimentos apressados o faro apurado procurava por algum humano a espreita.

Inconsciente do que fazia, Remus em sua forma de lobo seguia rumo a torre da grifinória, não exatamente até lá, mais sim ao seu quarto, que ficava por perto.

Um cheiro adocicado e leve o atraia cada vez mais para o cômodo que permanecia nas noites em que não ocorria transformação, sabia que havia alguém por perto, próximo, então seguindo sua natureza predadora, foi até onde o aroma o levava.

🌕

Hermione dormia tranquilamente, vez ou outra se remexendo entre os cobertores, o que era um costume noturno.

Seu sono poderia ter continuado sereno e calmo, porém, a grifana não conseguiu evitar o incômodo que passos pesados a causavam.

Em sua mente, teria sido apenas um devaneio devido ao extremo cansaço, porém, os mesmo passos começavam a nutrir mais força, assim como pareciam estar mais próximos, e mesmo tentando mais uma vez ignorar o que ouvia, o ranger da porta a deixou em alerta.

Talvez, fosse Lupin voltando da noite pós transformação, o que era estranho, já que pensava que isso duraria uma noite e madrugada inteira.

Ainda com os olhos fechados, fingindo dormir para evitar uma possível conversa sobre muito mais cedo, - pensando ser o professor, - seu corpo estremeceu ao sentir o bafo quente em seu rosto, seguido de um rosnado assustador.

Hermione não sabia ao certo o que fazer, não sabia se tudo não passava de um sonho ou uma realidade assustadora, então reunindo a coragem que agora não tinha, abriu os olhos lentamente, se assustando com os pares de olhos extremamente vermelhos que estavam em um canto do quarto.

Tomando toda a calma do mundo para se levantar, e não ser atacada por qualquer movimento brusco que fizesse, Hermione tentou caminhar cuidadosamente até a porta, mais foi impedida pela pelagem negra do lobisomem.

O animal estava zangado, era nítido, já que a cada movimento por mais calculado que a grifana fizesse, fazia o animal mostrar suas presas afiadas, e rosnar mais alto.

- Lupin.... - sim, Hermione sabia que o lobisomem era Remus, não que fosse algo óbvio, mais sim, pelo cheiro de terra molhada misturada com o cheiro de grãos de café torrados, eram um cheiro bem mais forte, porém, o de café ainda fazia parte do lobo. - Sou eu.... Hermione.

O lobisomem continuava feroz, e mesmo sendo tolice de sua parte fazer o licantropo a reconhecer e se acalmar, Hermione não podia desistir da idéia.

- Remus..... Lupin, eu... Você não é assim, eu sei que não. - aos poucos, se esgueirava pelos cantos da parede. - Você é bom... Nunca faria mal a alguém, eu sei disso, todos sabem... - a cada passo que dava, o animal de tamanho indescritível a acompanhava.

Faltava pouco para Hermione chegar até a porta, mais um pouco, poderia conseguir abrí-la e sair correndo, usar sua varinha poderia ser uma opção, se soubesse onde ela estava.

- Eu.....eu amo você Remus, e sei que você também, por isso tenho certeza que você seria incapaz de fazer qualquer mal.... - os olhos vermelhos antes com pupilas dilatadas mostraram calmaria, como se tivesse criado consciência e Lupin lutasse para voltar ao normal, e não atacasse a amada.

Um suspiro de alívio saiu pelos lábios da garota quando viu o rendimento da besta, contudo, toda a chance que teria de escapar, foi aos ares quando para chegar até a porta, esbarrou em em algo que não sabia dizer o que era, logo, o objeto colidiu com o chão, assustando o animal e Hermione que se agitou ao tentar alcançar sua passagem para fora do quarto.

No ato bruto que fez, o lobisomem se irritou ainda mais, não pensando antes de levar suas garras afiadas que correram do começo do seu pescoço até o busto da jovem, cortando não só a pele, mais o tecido da roupa que usava.

Quando a besta ia atacar novamente, conseguiu desviar, finalmente sumindo porta a fora, correndo pelos corredores.

A dor era agoniante, mais não podia se dar ao luxo de parar, uma vez que sentiu a ferocidade do animal enquanto a seguia.

🦇

Severus on

Era tarde da madrugada quando me fiz presente pelos corredores do castelo.

Havia acabado de chegar de uma das reuniões com o Lorde, e me sentia exausto.
Nesta noite, mais de dois trouxas haviam sidos torturados, pelo simples prazer dele.

Me sentia menos preocupado, já que Potter estava menos agitado que o normal, o que deixava Voldemort pocesso por nenhuma estupidez do garoto, que poderia lhe dar uma vantagem.

Aproveitando a caminhada, resolvi rondar os corredores para ter certeza de que nenhum aluno estivesse fora da cama, o que foi surpreendente já que todos estavam respeitando pela primeira vez as regras.

Certo de que tudo estava em ordem, resolvi terminar minha ronda, seguindo para as masmorras.

Posso dizer que mal comecei a caminhar, quando senti o baque forte de encontro com meu corpo. Antes mesmo que visse quem era o impertinente, segurei firme quem fosse para que não se estatelasse com o chão.

Foi tudo muito rápido quando segurei o corpo, e antes mesmo que pudesse afrontar pela atitude descabida, vi a imagem do lobisomem virando o corredor e correndo em nossa direção.

Não hesitei ao levar o corpo pequeno para trás do meu em proteção, logo saquei minha varinha, ciente de que não podia fazer muita coisa para que o animal não avançasse mais.

- Expulso! - vociferei em direção ao lobo que cambaleou por um momento, logo se recuperando com o ataque que não foi o suficiente para o derrubar.

Andando cada vez mais para trás, senti mãos segurarem de forma firme em minha capa, um segundo de distração percebi o avanço da fera, e antes mesmo que pudéssemos ser atacados lancei outro ataque.

- Lumus Solem! - um forte feixe de luz saiu da varinha indo em direção a besta, que grunhiu por tamanha luminosidade que atingira sua visão, sendo eficaz para que ele sumisse por onde veio.

Indignado pelo o que acabara de correr, me virei para entender como e porque aquilo havia acontecido, então no que o fiz, o corpo delicado da grifana a minha frente desabou, e mais uma vez, o segurei.

- Granger? - exclamei ao ver que era a grifana amiga do cabeça de fósforo e do Potter.

Gostaria muito de um explicação plausível para o que havia acontecido, porém, algo mais importante chamava minha atenção.

Seu rosto estava pálido, mostrando a dor que sentia. Quando pude observar melhor, notei as marcas de garras profundas em seu busto e pescoço, que ficavam mais graves ao escorrer do sangue.

O corte estava profundo, já era tarde demais para levá-la a Pomfrey, então a carreguei em meus braços levando-a para meus aposentos, no qual era a melhor opção no momento.

🦇

_ Isso dói muito. - Granger reclamava com a voz trêmula enquanto a colocava deitada em minha cama.

- Desvantagens em namorar um lobisomem senhorita! - comentei, logo a deixando sozinha para buscar algumas poções.

O que aquele maldito lobo sarnento pensava no que estava fazendo? Um dos vários motivos para que eu perdesse várias horas de meu tempo preparando a poção mata-cão era para que isso jamais ocorresse, e ele decide que não irá tomar? Salazar me ajude.

Voltando para o quarto, coloquei alguns frascos no criado-mudo que havia do lado, logo, puxei uma cadeira para que pudesse me sentar mais próximo dela, e comecei a cuidar dos cortes.

- Permita-me! - pedi antes de poder tocá-la. - Preciso que beba isso. - lhe entreguei o frasco com poção limpa-feridas.

Logo, peguei gazes a molhando na poção de ditamno, aplicando em seus ferimentos, que sumiam pela peça de roupa rasgada.

🦇

Depois de ter limpado os cortes, e ter medicado algumas poções para dor, me segurei para não perguntar como Lupin invadiu o castelo e atacou Granger.

Me contentei em esperar até o amanhecer, já que seria sábado e não teriam aulas.

- Não pense que irá escapar da conversa que teremos pela manhã Granger. - comentei, me levantando pronto para sair. - Durma.

- Mais professor Snape... - a encarei, suspirando fundo pensando no que queria agora.

- Hum! - resmunguei esperando que ela prosseguisse.

- Eu.....poderia me emprestar algo? Uma camiseta talvez? - pude notar o constrangimento em seu rosto.

- Por um acaso tenho cara de quem usa camisetas senhorita? - a olhei de soslaio enquanto ia até meu guarda roupas, pegando a primeira camisa preta que vi pela frente. - Se precisar estarei na sala. Agora durma. -

Não esperei que Granger dissesse alguma coisa, apenas me retirei, fechando a porta atrás de mim, e indo me sentar na poltrona que ficava perto da lareira.



Escrito por: 007_Aylin

• E aí morceguinhas? 🦇 O que acharam?

• Não esqueçam de comentar. 📜💚

• Até o próximo.....🐍💚

• Des bisous 😚💚

007_Aylin

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro