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Pendências e Segredos...

- Esta história está muito estranha, ainda não me entra na cabeça, que não deve ter realizado nada prejudicial, para causar este desmaio a senhorita Fairchild. - alfinetara Imogen, a voz tão cheia de uma paciência peculiar, tanto quanto seu jeito inquieto já estava sendo o suficientemente estranho, para Simon. 

Não havia maneira contumaz de negar, quando Clary desabara em seus braços, o garoto soube, que pegara pesado com a amiga de sua infância, por mais que a mágoa em pensar nas mentiras de Clary, infiltradas na cabeça da menina, colocando-as na sua. Nada lhe podia importar mais do que, se não, o bem estar e felicidade de sua melhor amiga, se é que ainda era um merecedor digno de tal título e vínculo de amizade com a menina.

Não era cego, ao menos era desatento quanto a Clarissa, sabia que era Jace para Clary, e unicamente Jace, mas ainda sim, também era o seu amor pela menina, que não o deixaria jamais, desejar atrocidades para ela de nenhuma maneira, isto jamais...

Fora sorte dar as caras com Imogen e Isabelle, perante seus gritos por ajuda, com a menina, sua namorada, em seus braços. Não demorou muito, até Izzy adentrar o quarto de Clarissa, a preocupação com a menina, muito a flor de sua pele, em instantes depois, Imogen aparecera também, o rosto impassível, já não sendo uma novidade discutível para Simon. O vampiro nem ao menos tratou com surpresa, a ausência de demonstração por seja lá um resquício de preocupação da senhora juíza, por sua amiga, fora incontáveis vezes, alertado por Clary, do frio gélido do coração de Imogen, que lhe impedia de ao menos uma vez, ser a mulher de seu passado traumático por conta da morte trágica do querido filho. Não sabia dizer se isto se dava a imagem que já continha em mente da idosa senhora, muito ríspida, mas Simon não conseguia ter em mente, uma sugestiva de como era a senhora em seu passado. Talvez não fosse preenchida da mulher amargurada, e por suas medidas sem demonstrar resquícios de penitência ou, mínima compaixão.

Simplesmente, imaginar a juíza encarregada de tomar conta da instituição, e também decisões significantes, uma mulher predisposta a agir com simpatia, era um tanto, quanto muito peculiar, nem mesmo pensar, era menos do que impossível...

- Senhora juíza, pela vigésima terceira vez, Clary é... - é namorada de Simon, e não importa o que for necessário a ser feito, eu sei que ele vai sempre protegê-la, sempre, sobre seja qual for as circunstâncias, então eu lhe imploro, lhe suplico, mas pelo amor do anjo, não pense que ele seria capaz de machucar ou erguer um dedo com intenção de ferir Clary, dou minha palavra de caçadora de sombras da minha plena certeza, se isto fizer alguma diferença para uma velha tão fria e calculista como a senhora.

Simon não sabia a que ponto, ele e Isabelle viraram tão próximos a serem amigos, para a Lightwood estar o defendendo da carrancuda senhora, talvez até mais ranzinza do que o irmão da garota, muito predisposta a defendê-lo, se fosse uma vampira, o faria até mesmo com presas e sua força impressionante de shadowhunter. 

- É melhor se manter do jeito em que estava até poucos instantes, senhorita Lightwood, não pense que por ser de minha espécie, pensarei duas vezes antes puni-la por sua audácia, menina. Vejo que não terei de colocar apenas a garota Fairchild no devido lugar, olha só, também tenho o trabalho nada muito dificultoso, de colocar no caminho da lei, a meretriz promíscua dos Lightwood. - a mulher juíza, não se pôs em seu devido lugar, na verdade, não parecia estar emotiva ou com o coração estilhaçado em fragmentos pequenos pelo ataque em palavras nada sútils de Isabelle. Simon notou, seu olhar muito astucioso, direcionado a juíza, que a mulher parecia sempre estar mais erguida em sua pose, a cada vez que ouvia verdades indesejáveis a seu respeito. 

- Senhora Herondale, não precisamos de resolver as coisas desta maneira, sem querer ofender a senhora, mas por favor, não abuse de sua autoridade para ofender a minha irmã. - a intervenção repentina do irmão de Izzy, pegara até a garota, por quem Imogen estava disposta a enfrentar com muito de sua soberba, de surpresa. Mas Isabelle era e sempre seria ela, Isabelle, a mulher linda, cabelos negros como carvão, brilhantes ao entardecer, e olhos únicos, inigualáveis aos de seus irmãos, mas acima de tudo, a mulher guerreira e lutadora de que não precisava de ninguém batalhando em sua defesa. Ela era simplesmente ela, a mulher independente e de mente insana, mas sobretudo, unicamente ela, a mesma sabia perfeitamente como se defender sozinha, não era uma covarde, era ela e sempre seria.

- Vejamos, que boca suja a senhora juíza tem, não é mesmo. A meretriz promíscua dos Lightwood, um jeito sútil de me titular como a prostituta vadia dos Lightwood, notável seu profissionalismo, acredite senhora Herondale. - Izzy, ao contrário do que Simon imaginava, não deixara o fato de aos olhos da impiedosa juíza, ser uma vadia promíscua, abalar seu emocional. Na verdade, Simon nutria grande credibilidade de que metade, se não todo o povo caçadores de sombras, tal como Isabelle, botavam fé e o notavam com muito desdém, que Isabelle era uma vulgívaga desgovernada e de poucos modos e regras do qual ela se comprometia a seguir.

- A senhorita terá de me desculpar se eu estiver errada, mas ao meu ponto de vista, uma mulher que não é comprometida, ao menos se preocupa em pertencer a alguém, para dar honra a família, sai com metade, permita-me ousar ao dizer, ou com todos os membros submundanos, não há forma diferente em julgar, como sendo, mais nada além de uma meretriz, sim. - desta vez, Simon sentiu, a mulher juntando de sua amargura e soberba, conseguira afinal, o que tanto seu ser desumano, lutara para atingir o desejado. Conseguira no fim, afetar Isabelle com sua escolha de palavriares maldosas, como se a senhora estivesse cavando sem um pingo de piedade, o local sensível no coração da Lightwood, onde sua amargura, pudesse enfim, como ela tanto ansiava, ferir Isabelle. E ela o fez, Simon reparou, quando a expressão de Izzy vacilara, os olhos escuros, inigualáveis aos de seus irmãos, no geral de sua família, e se possível, escureceram, as órbitas lacrimejando, herdando um tom avermelhado, raiva insana iluminando o rosto da mulher Lightwood. 

Naquele jogo cruel, iniciado pela mulher de autoridade maior, Isabelle se enxergara perdida em uma raiva incandescente, muito insana, arriscando por toda a paciência e simpatia que a sua vida inteira, ela se punhera a ter, talvez se agisse com violência como suas mãos formigavam, tentadas a cometer uma agressão contra a inquisidora, também não só estaria arriscando por em jogo sua educação, mas também sua liberdade com a Clave. 

A expressão de Isabelle, de uma raiva perigosa, mudou para o que parecia alegria contida dentro do peito da garota, raciocínio contribuindo para que a garota não formasse um caos contra a inquisidora, por um instante, ela agradeceu ao anjo, por ter lhe enviado uma gota racional a sua mente insana, ajudando-a se inquietar. E se fosse o caso de confrontar a mulher muito cheia de arrogância, que o fizesse com glamour e o fogo que continha em meio as mãos, o fogo dos Lightwood.

- Se quer me chamar de vadia, juíza Imogen, ao menos vou deixar claro de que sou a pior de todas as vadias existentes no mundo. - um olhar desafiador herdou, batalhando contra a escuridão dos olhos de Isabelle. Em nenhum momento, ela estaria disposta a perder para a senhora de terceira idade, nem mesmo se isso significasse o mundo, sua dignidade era de longe, muito mais relevante. - E me pergunto, juíza Herondale, se o motivo pela qual a senhora insiste em tanto acusar Simon por causar afetação em Clary, é algum motivo pessoal com submundanos. Simon é um vampiro, e não é da mesma "espécie" que a senhora. - Izzy rebatera de volta, para a resposta muito audaciosa e cheia de muita crueldade abominável de Imogen, antes da mulher lhe ofender.

Um silêncio conturbado de muita tensão, rondou o laboratório, ninguém, nem mesmo a mulher juíza, muito atrevida, se pôs a falar, sequer um cisco de palavriar...

O olhar de Imogen alfinetava Isabelle, como duas adagas muito afiadas, os olhos desta senhora, pareciam fogos direcionado para a Lightwood, que por sua vez, não era afetada por tal.

- Eu acho que estamos todos um pouco nervosos demais, não concordam. - se pôs a dizer Magnus, que até o seguinte momento, preferira manter-se em silêncio, não se atreveria discutir com Imogen, isto se dava, claro, até a mulher autoritária, usar de sua gélida antipatia, para se dirigir ao seus, titulara ele para si, caçadores protegidos. Quando observou atento, Alec se mover com brusquidão para alcançar um jeito perspicaz de enfrentar a senhora, decidiu o fazer, sendo então, o responsável por encerrar a discussão cheia de insultos da mulher Herondale e da irmã de seu namorado. - Além do que mais, não há motivos para esta discussão muito infantil de sua parte, juíza Herondale. Eu mesmo já providenciei uma ajuda muito eficiente para a resolução dos nossos problemas. - comunicara o feiticeiro, não enxergara um motivo do porquê se dirigir minimamente educado com a inquisidora, não quando ela ao menos o tivera dirigido um palavriar. 

- Devo questioná-lo, senhor Bane, do que exatamente está referindo-se. - perguntou Imogen, Magnus formou a sugestiva certeza em sua mente que fora a primeira vez desde que entrara no laboratório acompanhado de seu amado Alexander, que a mulher da Clave, se dirigira a ele, usando de educação, recompensando a falta de simpatia. Não fora exatamente simpática, quando indagara o que um feiticeiro, permanecia fazendo, em um local de área sagrada. Na verdade, nem ao menos cogitara usar de gentileza sútil. 

- Estou me referindo a ela, a protegida do céu, a queridinha de Lilith. - contou Magnus, era como se estivesse compartilhando de um segredo encarcerado a muito tempo, agora o contando, justamente para a única pessoa que era capaz de o compreender.

O olhar de Imogen, antes muito preenchido por sua repulsão, agora desta vez direcionado firmemente para Magnus, fora em uma mistura de raiva e uma fúria quase incontida, se a senhora, ainda não se tratasse de uma mulher fria e calculista, incapaz de demonstrar sequer um resquício de sentimento. 

- O que aconteceu... Ai. - a voz meiga, muito sútil ao falar, de Clary, ecoou no laboratório de experimentos, desta vez, antes que Imogen tivesse tempo o suficiente para iniciar então mais uma discussão, Clarissa lhe interrompera, a figura jovem, agora com os olhos esmeraldas abertos, o corpo minúsculo tentando se ajustar a uma pose sentada na maca desconfortável.

- Clary, ah meu deus, Clary, graças ao anjo. - Isabelle, até o seguinte momento entretida em uma fúria contra a inquisidora, quase dera graças a tudo de mais sagrado no mundo, em ver Clary, a amiga, acordada, depois de muitos minutos, em que a preocupação lhe tomara conta e ela ficara em caos pela amiga. E apesar de que ver Clary despertada do desmaio misterioso já era um alívio para Izzy, a mulher Lightwood só sentira paz e alívio preenchendo seu peito, livrando ela da raiva e tensão, todos os sentimentos e sensações virados contra a inquisidora atrevida, quando abraçara fortemente a amiga, Clary, também muito amiga de Simon, que observava tudo, o coração em prantos, porém a mente, lhe gritando para não correr e tomar a melhor amiga e namorada em seus braços. Talvez essa não fosse a vontade de Clarissa, não depois de toda a mágoa do rapaz, ter sido voltada impiedosamente contra a menina.

- Izzy, ei Izzy, me solta um pouco, você tá me sufocando. - suplicou Clary, minutos depois de que Isabelle lhe puxara para um abraço afetuoso, sufocando-a com tanta demonstração de afeto, a respiração da menina ruiva, meio ofegante, perante o aperto carinhoso e firme como garras da amiga. As mãos minúsculas, comparadas as de Isabelle, com um toque involuntário se remexeram de encontro as costas de Izzy, Clary podia imaginar a tensão que rondara o local, a preocupação de Izzy e Simon a flor da pele com ela inconsciente, então agora que despertara do que parecera um sonho escuro, sem imagens para o ilustrar, tudo o que seu ser ameno desejava, era doar com todo o seu bom coração, paz e tranquilidade para os corações evasivos pelo medo de perder a menina, dos dois melhores amigos de que o longo dos anos fez ela amar.

Clary observou com o esmeralda florescente de seus olhos, quando Izzy retirara as mãos ao redor de seu pescoço, as mãos malhadas e de caçadora nata, traçando um carinho afetuoso nos ombros da menina ruiva. Com um olhar suplicante desculpando-se pelo sufoco que causara a amiga, Izzy voltara aos seus companheiros, a expressão em sua face, mostrando que os fatos seguintes de que trataria a falar a Clarissa e aos outros, não eram tão agradáveis, Clary não poderia crer em expectativas, não enquanto avistava Isabelle suspirar, logo em seguida, tornando a falar.

- Clary, sinto em dizer, mas sua saúde não irá de bem a melhor, você terá de se cuidar. Acontece que houve uma grande aglomeração de uma raça instinta de demônios cães. Cães infernais, eles se apossaram do seu quarto, suponho que o fizeram por uma ordem do lorde deles, Valentim. Cães infernais são a única raça de demônio no mundo, quase incombatíveis a um caçador de sombras. Claro, incombatíveis quando a influência de Lilith flui sob eles. Graças a uma amostra do sangue de Simon, que teve uma alucinação causada por um dos cães, eu consegui identificar que a raça não tem licor demoníaco puro de Edom, o que explica que na verdade, o ressuscitador dessa raça demoníaca instinta, não é a rainha do inferno. - alguém poderia dar uma pancada na cabeça de Clary, por céus, ela praguejou mentalmente, a cada palavriar de Isabelle, mais sua mente dava um zoom gigante de retaliação. Preocupação a atingia, e de repente ela se pegou pensando como seria morrer. Morrer, esta palavra de significado sombrio, parecia lhe doer a cabeça, só de pensar que, de acordo a tudo o que entendera do que Isabelle dissera, dentre alguns instantes, poderia facilmente ser o que aconteceria com ela.

- Espera aí, para um pouco, Izzy. Tá querendo me dizer o que... - indagara Clary, sua mente mal processando todos os fatos que Isabelle jogara em cima dela, de cara, logo que despertara. Não era de lá muito bom ficar inconsciente, sabia disto, mas porém, a confusão traiçoeira de que se encontrava sua mente, lhe fazia quase desejar voltar a seu sono obscuro.

- Sob a influência e controle de Valentim, os demônios se apossaram do seu corpo, centralizando toda força e energia sua. Quando eles tomaram toda sua energia do seu corpo, se apossaram do corpo de Simon. A energia de um caçador de sombras, dissolvido no corpo de um vampiro, causa o... - agora sim, não poderia dizer se era por quê o assunto de que Isabelle estara lhe contando envolvia o nome do ente querido, Simon, mas Clary parecia entender o que tudo aquilo significava, seu coração disparou em uma batida cardíaca dolorosa, quando Isabelle deixara suas próximas palavras a solta, sendo interrompida pela voz como um tiro disparando em rumo ao peito, de Imogen, recuando ao falar, porém quando o fez, a voz penetrou como vidros estilhaçando ao chão, nos ouvidos de Clary.

- Fogo celestial. A energia centralizada do corpo de uma caçadora de sombras, misturada no organismo de um vampiro, forma o fogo celestial. - a voz da inquisidora, concluira o que Isabelle estava prestes a fazer, mas é claro, a maneira com que dissera Imogen, era carregada de amargura e crueldade, pouco dando importância quanto a como as palavras cruéis, fluíam de sua boca. Por quê, é claro, no final de contas, ainda era ela, a impiedosa juíza, cujo gentileza não era seu maior forte.

Clary tinha quase plena certeza de que a recém descoberta, avó de Jace, ainda não finalizara suas palavras. Os lábios da senhora abriram para falar, então hesitou. O olhar parecia alfinetes, quando os direcionou a Magnus, deixando a mente de Clary uma grande reviravolta confusa. O que, até mesmo o feiticeiro, fizera para irritar a juíza? Será que todos no mundo, em algum lugar dele, tinha uma conta a ser tratada com a mulher? De onde raios surgia tantas inimizades feitas pela mulher juíza, ela parecia sempre estar certa, jogando com sua petulância e arrogância, era insuportável ter de enfrentar uma discussão com a inquisidora, havia algo nela e dentro dela, que fazia ela se parecer com ele, o "lorde" Valentim. Ela e Valentim, cujo o homem que a mulher odiava até em seu inferno particular, tinham em comum que a cada palavra que tornavam a proferir, ambos se agarravam ao hábito de fazer parecer que uma parte, mesmo uma pequena parte, estava certa quanto ao que lutavam por provar com presas e garras, mesmo que eles por si, estivessem errados quanto a maneira de persistir no que botavam credibilidade ser o correto.

E mesmo que a juíza sempre se colocasse a negar, havia uma parte dela, igual a Valentim, sim...

- O fogo celestial é uma arma para os da minha espécie, Lewis, espero que entenda isto. Este fogo é prejudicial para os caçadores, e isto, diurno, inclui Clarissa. É ruim o suficiente, o fogo celestial se manifestar no corpo de um caçador de sombras, quem dirá, no corpo de um vampiro. - se dirigindo com sua antipatia e amargura ao vampiro, Imogen tornou a falar. Sua voz era dura, rígida e quase gritava ao dizer, ela era uma mulher pra lá de muito fria, o coração devera com certeza ter sido substituído por pedra, não havia outra explicação contumaz. - O que quero dizer, é que farei o necessário para salvar a vida de todos, deste fogo, claro, a vida de todos da minha espécie de caçadores. Você não faz parte destes, e quem está com o fogo celestial é você, o que quer dizer que vou lutar contra você. E o matarei se este for o necessário para salvar o povo da minha espécie. - as palavras de que Imogen insinuara a morte de Simon, tragaram um frio gélido ao corpo de Clary, antes estando inconsciente, e agora ela sabia o porquê. Por mais que seu coração odiava o fato de concordar com algo que jogava fora a confiança que nutria em Simon, sua mente, seu lado racional, sabia que quando desmaiara a culpa fora de Simon. Sentiu como se desabasse, como se sua alma quebrasse dentro do corpo, e depois, era como se esta nem pertencesse dentro dele. Seu corpo desabou sob os braços do namorado, e aquilo foi muito pior, os braços a rondando eram como paredes frias, ela queria se mexer, se desvencilhar do toque gelado de seu amigo, melhor amigo, mas a escuridão que suas pálpebras fechadas tragavam, não lhe permitiam um refúgio. Era como a morte lhe perseguindo e chegando de fininho para lhe agarrar de surpresa, era como o fogo ao encontrar onde queimar, não tinha escapatória, a não ser a água, e este era Jace, era só Jace, e Clary sentia muito em não conseguir mais negar ou fingir que no coração puro e na pessoa amena que era, para sempre seria apenas Jace, lhe tendo nas palmas das mãos, e era Jace, lhe pertencendo, sem ao menos um dia ter lhe pertencido, em sua mente, quando fechava os olhos e um mundo fantasioso lhe vinha a tona, mesmo que o coração do rapaz loiro e esbelto, pertencesse a outra pessoa, em um mundo alternativo, talvez em outra dimensão, Jace era dela, e somente, unicamente dela. - Eu retorno já, tenho outros problemas a serem tratados. - Izzy se pegara a imaginar se até mesmo para alguém como Imogen, se já dera a cota de confusão em um só dia, quando a senhora comunicou sua saída, logo em seguida, os saltos agrediram firmemente o chão, ao dar passos firmes de encontro a porta de saída do laboratório. Agora, sobrando somente ela e o quatro companheiros, seu irmão que ainda não fizera menção em se pronunciar, Isabelle observou quando um bocado de cachos ruivos, correram como um sopro diante aos seus olhos. Demorou alguns instantes para identificar Clary, mas então já era tarde para ela impedir a determinada menina, tão teimosa quanto Jace.

- Ei, posso perguntar onde a garotinha pensa que vai. - na verdade, não era tão tarde para impedir Clary, Izzy pensou, voltando atrás de sua decisão de deixar a ruiva ir, sabe sei lá para onde, observou arrependida, quando o irmão lhe empurrara para trás, nada do que não poderia lidar, é claro, e aparecera na frente de Clarissa, antes que a menina tornasse a dar mais um passe, destinando-se para fora do laboratório, tal como Imogen fez. Sabia o quanto do sentimento de repúdio, o irmão nutria contra a ruiva, e sempre que o maldito destino lhe concedia a chance de bater de frente com Clarissa, Alexander, sendo Alexander, seu irmão ranzinza, ele não jogava por terra seja nem mesmo uma chance de o fazer. 

- Eu vou fazer o meu necessário, Alec. Sei o que sou, uma caçadora de sombras, mas não posso fazer isto, não posso deixar ela fazer o caos que for pra deter essa droga de fogo celestial, mesmo se isto significar a vida de Simon. Desculpa se eu não sou impenetrável igual você e Jace, ou não consigo agir como se fosse, me desculpa mesmo se eu não consigo fingir não me importar, mas eu me importo, e não posso, não posso deixar de lutar por quem eu amo, por quem sempre esteve lá por mim, e se um dia o mundo desabar, se toda essa droga acabar, sempre vai estar lá por mim, como você é para Jace, como Jace é pra você. - discursou Clary, Izzy até entendia os motivos de Clary, desde de que conhecia o vampiro, sentia enquanto observava a amizade dele e Clary de perto, que o menino diurno, sempre precisara e necessitara de Clarissa ao seu lado, mais do que ela precisava dele ao lado dela. Não precisava ser um grande sábio no amor para o notar, sentia mesmo no fundo, pena do vampiro, desde que notara o amor transparente de que ele sentia por sua amiga de infância, era visível só no olhar de Simon, como ele amava aquela pura menina, como ele a queria bem e se isto fosse ao seu lado, nossa, ele também ficaria muito bem, não só bem, mas também feliz, uma felicidade que jamais caberia dentro do peito em dividir uma felicidade ampla com a menina, fazendo dela, não só a menina mais pura e amena que conhecia, mas também a mulher que teria um motivo todos os dias da vida de sorrir, rir e chorar, chorar somente de emoção, alegria preenchendo o peito, isto o faria, com o tempo notara Izzy, o homem vampiro mais feliz do mundo inteiro.

- Eu não sou impenetrável, Jace não é, ninguém no mundo é impenetrável, só fingem ser. E eu sei como o Jace não vai ser nada impenetrável se Imogen usar de medidas autoritárias com você, como fez com ele. - não era uma mentira, Alec mais do que ninguém no mundo, sabia o quanto significava Clary, aquela menina que ele pensava ser mundano, para Jace. Como com Simon, não era preciso de ser um grande gênio para notar o quanto ela, Clarissa Fairchild era dona do amor de Jace, um amor perigoso, um amor capaz de incendiar o mundo com pequenas farpas, um amor, sobretudo, unicamente destinado a ela, sempre para ela, e ela, nutria um amor incandescente, sempre se manifestando por ele. 

- Então o que tá dizendo, pra mim deixar ela ir lá e fazer seja o caos que for, porque ela é a lei maior, e você mesmo diz sempre a mesma droga, a lei é dura mas é a lei. Olha só, eu entendo que ainda tenho muito a aprender, que a lei ainda permanece sendo, um trilho de que eu preciso seguir, mas se isto significar a vida de Simon, a vida de alguém que eu amo, vou mandar que essa droga de lei, vá se... - Clary quase não pode perceber, por céus, o próximo palavriar que de sua boca, escapasse desenfreada, era uma de baixo calão. Como, depois de todo o ensinamento educativo de sua, todos os sermões que lhe dera a mulher, como depois de tudo, sua raiva, sua repulsão lhe tirava tanto do sério a ponto de agir com repúdio, em seu próprio escolhe de palavriar. A raiva pra lá de muito insana lhe tomando conta, se apossando de seu corpo, era tanta que ela desejava aprisionar seu coração machucado, ferido e pisoteado pela dor de pensar em perder Simon, e a dor avassaladora que ameaçava lhe destruir, de perder Jace. 

Pensar que a dor de perder Jace, lhe destruía, deixava em fragmentos pequenos seu frágil coração, fazia dela uma condenada ao inferno. Ela merecia sofrer, sentir uma tortura sufocante em meio ao sentimento culposo, que ela não deveria sentir. Em meio ao sentimento culposo que ela deveria encarcerar a sete chaves dentro do peito e nunca mais destrancar.

- Porque não tenta encarcerar sua boca suja, Fray. - a provocação de Alec, provocando Clary, quase fez parecer que o garoto que a odiava, tinha humor para piadas, isto é, até mesmo quando se tratasse de Clary. - Eu vou com você. Não importa se tivermos de passar em cima de um leão, concordamos que Jace e Simon são as prioridades, e faremos de tudo, juntos, para impedir Imogen e os próximos passes a serem dados por ela. Mas sei que se te deixar sozinha, não vou estar vivo para contar história mais tarde. - Clary mal teve tempo de processar tudo que lhe dissera Alec, o garoto moreno já lhe agarrou a palma da mão, as mãos dele eram grossas, macias como de Jace, mas não tinha o toque único que só Jace sabia como lhe tocar, o toque de mãos macias que ao tocar nela, lhe transmitia um conforto suave, um conforto que era tão unicamente dele, tão somente de Jace e só dele.

- Clary, você não precisa... - a voz de Simon, se dirigiu a Clary, a primeira vez desde que estara no lugar, o laboratório do instituto. Ele poderia estar magoado demais com a menina, isto ele não podia desmentir, porém a preocupação, o amor perdido de que sentia por ela, era maior, muito maior. Ele não deixaria de se preocupar, um cisco de preocupação e culpa dolorosa lhe veio a tona, quando Clary se dispôs a lutar contra o mal que se fosse necessário, apenas por ele, somente por ele e não por Jace, como sempre tivera a impressão desde o início de seu namoro, ser Jace no mundo imaginário onde Clary se perdia imaginando, quando seus olhos esmeraldas, iam de um verde perdidos em um mundo lindo, ele imaginava.

- Preciso sim, claro que preciso, e vou. Simon, eu te amo, e se o amor quer dizer enfrentar um leão por aquele que você ama, eu o enfrentarei por você. E que se dane a droga de lei e como insanamente ela deve ser seguida, dessa mulher, não tenho culpa se ela é tão amarga e cruel que nem mesmo pode ser o que era no passado, imagino que com certeza não era metade dessa mulher que se tornou. - Simon mal soube a maneira mais perspicaz em protestar ao ato impulsivo que ele sabia que seriam os próximos passes de Clary. Ele se perdeu inteiramente ao seu próprio mundo, o mundo fantasioso e clichê de um vampiro. Não era com sangue, não, isso não, mas era com encanto, amor e admiração. 

Eu te amo, e se o amor quer dizer enfrentar um leão por aquele que você ama, eu o enfrentarei por você, por céus, ele pensou, porque ao menos pensar nas palavras envolvendo a pureza angelical, ele poderia, e por céus, ela, Clarissa, a garota que ele, desde sua infância, se vira perdidamente apaixonado, perdidamente amando-a de alma, inteiramente com todo seu coração, lhe dissera aquelas três palavras tão curtas, mas de significado tão puro e cheio de amor, que ele, somente ansiava percorrer os lábios gélidos, isto desde que virara vampiro, aos lábios macios e suaves, suavidade era aquela, que fazia Simon se perder em um limbo, onde só o que ansiava mais, era aprofundar o amor que sentia por aquela garota. Desde sua infância, ela, Clarissa era tão lindamente fascinante, e ele só queria ela para si, somente para ele. E parando para pensar, possessividade não era lá o quesito de Jace, a mente de Simon vagou pensando, talvez a independência que Jace poderia ser mesmo sem Clarissa, fosse no final de contas, o que atraiu perdidamente a garota até ele.

- Então concordamos, um milagre dos anjos, olha só. - fora sarcástico Alec, observando o momento de apelo e afeto do vampiro diurno e da menina não tão agradável para ele. Se o casal apaixonadinho queria ficar de meleção, só menos o fizessem longo dos olhos azuis dele. - Vamos fazer isso então, garotinha. Pelo vampiro e por Jace. - estendendo um braço para Clarissa, enquanto lhe via assentir e sorrir com quando Alec lhe chamara de garotinha, o parabatai de Jace não perdera mais tempo, puxara a garota para fora do laboratório, depois de seus lábios se curvarem a um sorriso, lançado primeiramente a seu amado Magnus Bane, depois para sua amada irmã, que ele amava e não deixaria nada a acontecer, mesmo se isto significasse confrontar o leão furioso que saltava de dentro da senhora juíza. 

Garotinha, Clary pensou assim que o garoto moreno lhe puxara para fora do laboratório, o braço dele ainda agarrando a palma da mão dela. Olhando de longe, eles pareciam um casal de amigos próximos, não tinha a questão de Alec odiar Clary, e o quesito de Clary não abaixar a cabeça para o garoto que a tratava com retaliação bruta. Agora o apelido idiota de que Alec lhe apelidara, não era visto como uma forma sádica de que ele usava para atingir Clary, mas sim um apelido afetuoso de que Clary esperava ser o início de uma amizade ou o fim das discussões deles, afinal ela era uma caçadora de sombras, não tinha de ficar em pé de guerra com Alexander a cada erro cometido por ela, somente o que precisava era de fazer o trabalho de shadowhunter, nada mais. 

Jace lhe ensinara, emoções somente o que fazem é atrapalhar seu julgamento, não deixe que elas tomem conta de você. Se não era capaz de aturar Alec nem por um cisco de momento, ao menos poderia aprender a lidar com isto da forma que Jace lhe dissera.

Não deixando as emoções lhe subirem a cabeça, o caos de seus problemas atingindo seu coração, preenchendo-o com a emoção, com o sentimento que ela não poderia sentir. As emoções, Jace lhe dissera e agora ela precisava de aprender a lidar com isso, nada mais eram do que um porre, um empecilho que no final de contas, seriam sua grande ruína.

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- Juíza Herondale, a senhora precisa de algo. - assim que a senhora juíza, tão achiquetada por sua grande elegância formal, adentrou a sala abaixo do instituto, um de seus inúmeros servidores, cujo também um dos responsáveis a se encarregar de Jace, se aproximou desta, uma preocupação inquieta, realçando um tom negro no rosto do guarda. 

O guarda, aparentemente muito fiel e merecedor da confiança confidencial de Imogem, tinha um rosto jovem, olhos castanhos, em um lindo tom de avelã, escuros como a noite ao luar. Ele era um rapaz esbelto, Imogem não pode deter o pensamento, por um instante, esquecendo seus princípios impensáveis, se encantando por um misério longo instante, admirada pela elegância e lindeza de seu encantador soldado. 

Quando o pensamento repentino de como seria ter uma vida coerente, tomada por muita felicidade, ao lado de um homem muito amado por esta e de seu neto, lhe veio a tona, ela se pegou, se voltando a compostura ríspida de instantes atrás, os pensamentos brevemente desviados de seus princípios, dando um zoom, para logo então, voltar só raciocínio.

- Roger, eu preciso do menino para agora, na verdade, para já. - fora tudo o que dissera, a vaga ideia de que Clarissa, logo aquela menina, filha de um homem tão sem escrúpulos como Valentim, lhe perturbou, ela quis interromper sua ação de libertar Jonathan e agir como tinha a certeza plena de que Clarissa esperava desta: como se não a importasse uma miséria vez com tudo o que envolvia o desgraçado misério e execrável do Morgenstern mais velho, sem a sanidade escrupolosa. Se Indagou mentalmente, o porquê de ser a mulher fria e desagradável para todos, e para si própria, a mulher digna de pena e condenada por pensamentos protagonizando-a neles, como a mulher insensível e cruel, que o longo passar dos anos, lhe transformou em tal.

- O menino, Jonathan Morgenstern, cujo filho de Valentim Morgenstern e agora também um possuído por um demônio de sangue demoníaco irreversível para o sangue angelical. - ironia saltou da voz do soldado, ele tinha uma linda voz, grossa como um grito de muito longe, escutado. Uma voz sexy, cogitou Imogem em seus pensamentos confidenciais, irracionais.

- Não use deste tom de voz comigo, Roger. Isto não é de meu feitio, sabe disto, mas há um motivo maior que muda a minha decisão, e de que preciso tirar dúvidas o quanto antes. - a mulher ressaltou, a voz autoritária, como ela nunca usara com o guarda. - Só quero que traga o menino até mim. E certifique-se de que ele não estará com um arranhão. - Imogem exigiu do homem, não privado de cabelos brancos, com o decorrer dos tempos.

Um olhar súbito em fúria contida, fora direcionado, atacando a mulher. Ela não se sentiu intimidada por Roger, em nenhum momento, no entanto.

- O menino Morgenstern já despertou, no entanto, é questão de minutos até o veneno da mordida fazer efeito no organismo de sangue angelical. - o guarda relatou, a voz ganhando um tom de alarme, enquanto este tornava a falar com a senhora, que por sua vez, virara as costas, mostrando que o fim daquela conversa houvera chegado, exibindo a ele a autoridade de que ela tinha, e por este motivo, a palavra final, ainda era ela quem dizia. 

- Porque de repente a senhora tem tanto interesse no filho de Valentim, aquele pedaço de traste marginal e desprezível, assim como o pai. - indagou o soldado, se sentindo em chamas perigosas de fúria, quando Imogem lhe virou as costas, mostrando que o fim da conversa chegara e que estava a mercê de esperar por Jace, e só por ele. 

- Roger, tudo o que deve saber é o que eu o digo, isto que você quer saber é assunto meu, o que desejo tratar com Jonathan, não lhe diz respeito algum. - Imogem exaltou, as perguntas desenfreadas de Roger, levando ela a limite de uma irritação irreverente. Supôs que o homem em quem aparentava nutrir grande confiança, soubesse de seu humor atacado por irritação e aguardou que este parasse de acender mais sua fúria irredutível.

- Vamos lá, Imogem, você me deve muito mais do que me confessar cada detalhe sobre sua vida pessoal, ou esqueceu que quando aquela maldita criança estava por morrer, eu que a ajudei com a pirralha. - o respeito demasiado com que tratara a jovem senhora de terceira idade a poucos instantes, fora deixado pra lá, e Roger se viu sendo mal educado com a mulher, possivelmente avó de Jace.

- Não fale de Ângela, além do mais, nem encontre a audácia de levantar a voz para mim. - gritou Imogem, e quando notou, com astúcia sagaz que haviam sombras de caçadores de sombras guerreiros, atrás de si, indicou com um gesto quase em vão, que seus subordinados, não chegassem por mais perto. - Não fale da minha neta nunca mais.

- E por quê não. O que foi, ainda lhe dói pensar em como a filha de Alice foi tão fiel a um Morgenstern e não a própria avó, e em como você perdeu a única pessoa que lhe amou mais do que seu filho, Stephen. - o homem não guardado por juventude, não enxergou um motivo relevante para parar por ali. Ele quis ferir fatalmente o pobre coração de Imogem, já muito estilhaçado ao longo de tantos perdidos anos, sem a esperança existindo na mulher, agarrada com força e fé de que um dia o pôr do sol em forma de sua felicidade, iria voltar a reinar.

- Não ouse me desrespeitar de modo algum, Alice era pura, era o ser mais puro e genuíno que eu tive a sorte de conhecer. Mas a quem ela corresponde hoje, não é nada como um dia foi ou se é que foi. Talvez a Alice pura de muita bondade que eu conheci, nunca existiu. - quando a voz da senhora juíza falhou, o soldado muito fiel para esta, agora muito merecedor de ser dono de total impaciência e fúria da juíza, pareceu se dar conta do papel irreverente que estava tornando a ser, perante a vida pessoal da senhora. 

- Eu sinto muito, juíza Herondale. - o tom elevado em um arrependimento culposo, desempenhando seu total lamento na voz, mostrava que não estava sendo melancólico ao se desculpar com a mulher, agora com o coração muito encurralado dentro do peito, e preenchido por sua armadura, mas sim muito cordial e puro em todas as tais respectivas palavras. 

A compostura nunca falhada por vulnerabilidade de Imogem, voltou a reinar em sua face, seu feitio cheio de rigidez e até mesmo, cogitou a senhora, por vezes muito cheia de medidas cruéis em suas ações, que até mesmo seu pobre coração destruído com o tempo, doía em desaprovação por tais. 

- Apenas se de por satisfeito de ainda ser o único a poder colocar tudo em jogo para mim. Caso não fosse este o caso, já estaria preso em Gard, aguentando dia após noite torturas horripilantes na pele. - disse a juíza, tão fiel a seu jeito preenchido por ações de seu total profissionalismo, tornando a ser pela vigésima vez, a mulher implacável como era a cada dia de sua vida, muito lamentável, por tal maneira como tudo aconteceu. - Vá agora, e traga o garoto até mim, quanto antes acontecer, melhor será para você, saiba disto. - decidiu e determinou internamente, que tais palavras eram suas últimas. Não sentiu a necessidade de tratar sua fala, como sendo algo mais do que, se não uma ordenação, que esperava francamente, que Roger seguisse sem a indagar, porque não tinha sequer uma sugestão em mente, do que faria, caso o homem, se determinasse a desaforá-la. 

O aceno de cabeça do soldado, Imogem percebeu, que seria tudo o que ganharia em resposta...

- Vou trazê-lo o mais rápido que eu puder, senhora juíza, não se preocupe. - o guarda garantiu a senhora, sem mais cerimônias em indagá-la. Tratou de se retirar, quando a juíza muito fria em seu jeito de agir, lhe mostrou que não havia nada mais a ser tratado em meio a diálogos entre os dois. 

Assim que o guarda de sua total confiança, tornou a lhe virar as costas, por uma ordenação lançada da senhora, Imogem se pegou em meio pensamentos desconexos, sua mente se encontrando muito emotiva para impedir tais e recuperar seu total autocontrole de sempre.

Pensara desde que seu amado filho, Stephen Herondale morrera dada as atrocidades de Valentim, que estivera sozinha. Deixada de lado por todos que um dia tornaram a lhe rodear, como um brinquedo entediante, de tanto brincar com ele. 

Agora, sua mente tornando a lhe atraiçoar, se encontrava um turbilhão gigante de seus sentimentos alvorados, em uma desordem que a juíza temia nunca mais por em ordem.

Será que ela, logo ela - a filha do atroz Valentim Morgenstern, dono de atrocidades e maldades além de qualquer outras realizadas por seres humanos - estava certa ao contar o fato até então de que Jace, o filho dos Lightwood, criado sob uma influência execrável por Valentim, estava certa, ao encarar a senhora nos olhos, os olhos verdes iluminados em esperança de que a mulher hesitasse em sua decisão final, encarando os olhos negros e frios de Imogem, e muito confiante ao apontar o parentesco de neto e avó entre a senhora e o menino que tanto amava, cujo a senhora juíza houvera tratado com tamanho repúdio, como se a vida do garoto, não passasse de nada mais do que se não a vida de um passarinho esvoaçante. 

Não podia, a cogitação hesitante de que Clarissa, logo ela, a tão odiada por Imogem, Clarissa, estivesse certa sobre o que não hesitara um único instante em apontar, era simplesmente uma desgraça a ser considerada para Imogen.

- Alec, quem é Ângela. - indagara Clarissa. Saira aos prantos com Alec, atrás da juíza, e onde melhor estaria a senhora do que se não na prisão abaixo do instituto, em que mandara encarcerar Jace. Olhando com olhos esmeraldas arregalados para Alexander, Clarissa perguntara, afinal a conversa que ouvira da juíza e do guarde de que nunca houvera reparado, lhe chamou a atenção, ao mesmo tempo que ficara confusa com tudo o que discutiram o casal de terceira idade, compartilhando um segredo desconhecido.

- É o que eu não sei você, mas eu estou determinado a descobrir. - Clary sentiu um calafrio percorrer seu coração, quando a resposta de Alec não lhe concedeu a resposta para sua indagação. 

O que quer que Imogen estivesse a esconder, ela era uma condenada algoz obstinada a descobrir...

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