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As vozes das três mulheres estavam altas, emboladas e desesperadas quando abriram a porta do carro e entraram, de qualquer jeito, se sentando nos bancos de trás, em cima de Zemo. Eles não conseguiam entender nada, especialmente pelo fato de estarem parcialmente surdos por conta da explosão da batida, então, quando Yelena apontou uma arma engatilhada na direção de Bucky, ele tratou de pisar fundo no acelerador. 

O carro produziu um som engasgado e o pneu, com toda a certeza, deixou marcas na rua por onde eles derraparam. Por cima disso tudo, Bucky berrou: 

-O que diabos…?! Abaixa essa porra dessa arma, sua maluca! 

Yelena obedeceu, embora ainda estivesse claramente tensa, olhando pelo espelho retrovisor amassado enquanto se jogava no banco da frente, batendo com a bunda na cara de Sam. 

-Tinha alguém dentro da casa do Zemo. - Yelena explicou, passando a mão pelos cabelos loiros desgrenhados pelo vento que entrava pela parte frontal do carro. - E pelo que ele falou… Bem, a Heather teve uma ideia. 

-Na verdade…. 

A ruiva engoliu em seco e parou de falar quando percebeu que todos os olhares estavam em cima dela, mas ela decidiu baixar os olhos verdes para suas próprias mãos trêmulas no colo e pigarreou, voltando a falar. 

-Ele entrou pela cozinha e eu tinha ido no sótão ver se tinha arenque defumado para a Yelena e ouvi… Quer dizer, parece loucura e eu nem mesmo sei quem ela é sem ser pelos jornais, mas… Eu acho que esse tal Mercador do Poder se chama Sharon Carter. 

O carro ficou em silêncio. Bucky olhou pelo retrovisor mas não pareciam estar sendo seguidos. Sam soltou um suspiro e Zemo recostou para trás, fechando os olhos e respirando fundo. Isso fez Kate enfiar a cabeça no meio do carro, exatamente entre Bucky e Yelena, perguntando: 

-Por quê não estamos surpresos? Deveríamos estar, não é? Tipo… Ela é Agente do Governo e… 

-A gente descobriu isso agora. - Sam informou, se remexendo embaixo de Kate. - Kate, será que você pode chegar o joelho para o lado? 

-Ah, perdão! - Kate se ajeitou e bateu a cabeça no teto no processo, levando a mão a mesma. - Ai! 

-Como assim acabaram de descobrir?! 

A voz de Yelena se tornou curiosa e grave e Bucky pôde perceber que ela respirava com certa dificuldade, segurando a própria costela. Seus olhos verdes encontraram os azuis de Bucky e ela tornou a repetir: 

-Como assim…? 

E então, Bucky a interrompeu contando toda a história durante o caminho que, abruptamente, Zemo começou a indicar ao reconhecer o local onde estavam. 

E é claro que, quando eles pararam, uma hora depois, no que parecia uma pousada abandonada se não fossem as pessoas circulando ao redor deles e brincando na neve com esquis, Bucky percebeu que Heather estava calada e pensativa demais. 

Não que ela não fosse calada, principalmente, quando eles estavam montando planos e discutindo o que ela chamava de assuntos "Heróicos", mas naquele dia… 

Tanto que, enquanto os heróis iam em direção ao local conversando entre si e tentando não chamar atenção mesmo tendo chegado em um carro todo quebrado, Bucky esticou o braço e fez Heather parar de andar atrás de Kate quando bateu com o peito no vibranium. 

-Oi. - Bucky sussurrou ao ver os olhos verdes da namorada de voltarem para ele, dando um sorriso leve que fez a postura dela, visivelmente, derreter. - Tudo bem, Boneca? 

-Tudo. - Heather suspirou, observando o homem abaixar o braço e parar na sua frente. 

-Por quê eu não acredito, Minha Linda? 

-Porquê você é um chato! 

Heather revirou os olhos e quebrou o espaço entre eles, envolvendo a cintura do namorado com os braços, enquanto afundava o nariz no peito dele. Bucky envolveu os ombros dela e levou a boca a cabeça dela, depositando beijinhos que fizeram ela sorrir e suspirar. 

-Eu não queria fazer vocês passarem por isso… 

-Do que você está falando? 

Bucky a afastou o suficiente para olhar nos olhos dela e ver que estavam levemente desanimados. Heather deu de ombros e desviou o olhar, mas Bucky a puxou de volta, pelo queixo, fazendo com que seus olhos se encontrassem de novo. 

-Heather… Essa é a minha vida. Se não fosse por sua causa, seria por outros motivos. 

-É, mas meus pais… Eles não fazem ideia de onde estou vai fazer três dias… Minhas irmãs… 

-Olha… - Bucky passou a mão pelo queixo dela, voltando a erguer o rosto que a mulher tinha abaixado, claramente chateada. - Sem querer ser grosso nem nada, mas… Eles escolheram isso. Quer dizer… Não dá para acreditar que eles deram você para salvar sua vida e acharam que nunca iam ter um retorno, sei lá… Amor, para de pensar merda e me diz o que aconteceu, exatamente, lá na casa do Zemo. 

Heather concordou e viu Bucky encostar o quadril no carro, cruzando os braços e erguendo uma perna para trás, para equilibrar o corpo. Ela engoliu em seco, pensando em como poderia estar pensando em tirar as roupas dele se estavam no meio do fogo cruzado e, por isso, tratou de afastar os pensamentos da cabeça e começou a explicar. 

Aparentemente, Yelena tinha cismado que Zemo disse algo sobre ter latas de arenque defumado no sótão e ela perdeu no palitinho, o que fez ela ir descer e pegar no sótão para a garota. No entanto, quando ela estava voltando para a cozinha, ouviu a voz de um homem no térreo e esperou ele passar por ela, falando no telefone e informando que estava na casa certa e pegando informações sobre Sharon Carter. 

Heather contou também que esperou o homem passar por ela e atirou a lata de arenque defumado na cabeça dele ("Não sabia que uma pessoa sangrava tanto"!, Heather exclamou, fazendo Bucky rir), gritando por ajuda. 

No entanto, a empolgação dela diminuiu quando contou que ele quase conseguiu impedir Yelena de pegar o carro, mas no último instante, no meio de uma briga entre eles, enquanto Kate levava Heather para fora da casa, Yelena atirou e atingiu a cabeça do cara. 

E foi alí que Bucky percebeu que era um problema para Heather. O fato de alguém ter sido morto enquanto tentava capturar ela. Talvez, e Bucky conhecia bem aquela sensação, ela estivesse pensando que seria mais fácil se, por acaso, ela acabasse com tudo e se entregasse. Menos pessoas se machucariam, nenhuma morte, seus pais provavelmente estaria tristes e suas irmãs inconsoláveis, mas ao menos, eles saberiam onde ela estava e não viveriam uma preocupação constante. 

Mas Bucky sabia que não era assim que funcionava. As pessoas iam continuar morrendo por outras missões, os heróis continuariam sem machucando e, talvez, Heather não tivesse pensado que poderia fazer mais bem para seus pais e irmãs ter uma pontinha de esperança sobre acabar com aquilo, do que ter certeza que ela estava sete palmos abaixo da terra. 

E principalmente, talvez, Heather não imaginava o tamanho do pânico que se instalava no peito de Bucky toda vez que ela mencionava se entregar ou desistir. Se fosse preciso, passaria a vida inteira lutando para mantê-la a salvo, mas não conseguiria viver sabendo que ela teve tão pouco e que eles não viveram absolutamente nada do que poderiam ter vivido. 

E isso não era justo com eles. 

Bucky queria levar Heather a jantares, cinema, teatro. Queria chegar em casa e ter o conforto de ter sua mulher esperando enquanto, provavelmente, lia um livro, tão concentrada que não ia perceber as expressões que fazia. Queria participar de jantares chatos de família, festas onde não conheceria ninguém e observar ela e as irmãs brigando. 

Bucky queria uma vida inteira ao lado dela. Quem sabe, morar juntos, adotar mais um gato ou, futuramente, ter filhos? Parecia uma vida boa e Bucky mordeu o lábio inferior quando percebeu que seus olhos estavam quentes e pinicando ao entender que, talvez, Heather não quisesse isso. 

E é claro que Heather percebeu, no meio da fala, que Bucky estava prestes a chorar. Ali. Na sua frente. Em público. 

E isso fez o coração dela disparar ao perceber também o olhar de dor dele. Perceber que ele parecia não querer mais a ouvir. E perceber que tinha sido ela quem causou. 

Hesitante, Heather coçou a nuca e, engolindo a súbita e repentina vontade de chorar, ela pigarreou e perguntou: 

-Você está bem? 

Bucky a encarou de novo. Por um segundo, ela achou que ele estava com raiva, mas percebeu, quando ele respondeu, que estava decepcionado. E ela não sabia o que faria o coração dela doer mais. 

-Bem?! Heather… Você está, literalmente, me dando um milhão de motivos par… - A voz dele falhou e Bucky passou as mãos pelo rosto, se surpreendendo ao notar que as lágrimas caíram do seu rosto sem seu consentimento. - Porra, Garota! 

-Bucky… 

-Você morrer não é a caralha da solução! E eu entendo que é muita coisa para você processar, que você não consegue ver outra alternativa e está assustada para caralho, mas puta que pariu! Você não pensa o quanto vai doer nos seus pais? Suas irmãs?! O quanto vai ser horrível para eles que lutaram pela sua vida enquanto você era só um bebê?! 

Heather abriu a boca para responder, mas acabou apenas dando um passo para trás, levemente assustada pelo impacto das palavras. 

-E principalmente, se não quiser pensar neles, pensa em mim! - Bucky apontou para si mesmo e depois, para ela. - Pensa em nós dois, Heather… Você acha que eu devia estar feliz?! Não estamos namorando nem há uma semana e Você já está fazendo planos para morrer! 

-Achei que… Bucky, eu não quero morrer! 

-Tá parecendo! 

-Eu não quero que mais ninguém morra ou se machuque por mim! - Heather respondeu de volta, percebendo que estava chorando. - Você já pensou como eu vou ficar se meus pais e minhas irmãs morrerem?! Se você ou o Sam…! Eu achei que você me entenderia… 

-E eu entendo! - Bucky passou a mão pelo rosto de novo e suspirou. - E é porque eu entendo que eu… 

Bucky parou de falar e encarou Heather, seriamente. A garota estreitou os olhos em sua direção e chegou a franzir a testa, confusa, já que ele parecia prestes a pular em seu pescoço e a enforcar até Heather ficar roxa, com a língua para fora. 

Por isso que quando Bucky avançou para frente, ela recuou mais um passo, afundando o pé na neve atrás de si. Ele a puxou pelo pulso e com um movimento fluído e rápido, a virou contra o carro, a apertando entre o automóvel e o corpo dele. 

Heather não teve nem mesmo três segundos para raciocinar antes que Bucky mergulhasse de encontro a sua boca e se afogasse em seus beijos. As mãos dele percorriam todo o corpo dela dentro dos limites aceitáveis tendo em vista que eles estavam em público e a boca… 

Ah, a boca dele nunca tinha beijado ela assim antes. Era forte, apaixonado, delirante, quase fez Heather perder a própria consciência junto com o fôlego. Ela não conseguia falar, pensar, agir de forma alguma. A língua dele passeava pela sua língua e quando Bucky puxou seu cabelo, pondo sua cabeça para trás, Heather gemeu. 

Não um suspiro ou um ofegar. Um gemido alto e sensual que fez a barriga dela ser pressionada, quase na mesma hora, pela ereção dele. E é claro que as pernas de Heather ficaram bambas e ela sentiu aquela pontada dolorida e excitante entre elas, mas passou no exato segundo em que Bucky a soltou, abruptamente, sem tirar a testa da dela, murmurando: 

-Eu amo você. 

-Que?! - Heather perguntou, apesar de ter entendido as palavras um instante depois, enquanto Bucky distribuía beijos pelo seu rosto, pescoço, ombros…

-Eu amo você. Meu Deus, Heather… - Ele recuou para olhá-la nos olhos enquanto falava e segurava sua mão em cima do seu coração acelerado. - Eu nunca achei… Eu… Eu nunca amei ninguém assim. Na verdade, eu nunca pensei que eu amaria alguém desse jeito em toda a minha vida. É você, Heather. É você quem eu quero passar o resto dos meus dias e é só com você que e quero planejar meu futuro. Nosso futuro. Então, por favor… Para de falar que vai se entregar. Para de falar sobre ser mais fácil ter morrido, porque não seria. Nem para mim, nem pros seus pais e irmãs… E muito menos para você. Heather, antes de você, eu tinha pânico de amar alguém e destruir essa pessoa, mas… Você foi a única que me fez ter vontade de tentar. E eu… Eu… 

-Calma, respira! - Heather pediu quando percebeu que Bucky estava hiperventilando. Puxa o ar e solta devagar, James. Eu tô aqui. 

Bucky assentiu, fechando os olhos e abraçando ela. Abraçando sua garota. A mulher que amava. Admitir tinha sido muito fácil diante da perspectiva de perdê-la. Não podia perdê-la. E agora ele entendia. Não por possessividade. Não porque ela pertencia a ele e acabou. 

Mas por ela. Porque ela tinha uma vida linda e brilhante, mesmo que, por algum motivo, não fosse ao lado dele. Porque ele sabia o quão ruim era ser consumido pelos próprios pensamentos, culpas e temores e sabia o quanto doía. E sabia que não queria que ela fosse pelo mesmo caminho tortuoso, escuro e sem vida. 

-Você está melhor? - Heather perguntou, ignorando todos os olhares ao redor deles desde que pararam de se beijar. Sua mão subia e descia pelas costas do homem e Bucky assentiu, de leve, parando de apertá-la entre seus braços. - Ótimo. Porque eu tenho que te contar uma coisa. 

Bucky a soltou e recuou, olhando para ela depois de enxugar os olhos, levemente envergonhado. Odiava ter ataques de pânico e, principalmente, em público. E mais ainda: Odiava o fato de que teve um na frente de Heather. Mas era grato pela calma e paciência que ela teve com ele e com a situação. 

-Bucky? Olha para mim, Meu Amor… 

-Heather… 

-Eu também amo você. - Heather o interrompeu com um sorriso tímido, vendo o queixo dele cair. - E quem se importa se tem pouco tempo? Eu realmente amo você. Desde que éramos apenas namorados de mentira, eu… Eu passava horas pensando em como seria se você pudesse corresponder aquilo que eu estava sentindo e ne sentindo uma idiota, sabe? Quer dizer… Eu achei que tinha me apaixonado pelo que eu inventei de você, mas… Eu acho que nunca foi cem por cento atuação. Não é? 

Bucky ficou vermelho e desviou o olhar de uma forma fofa, o que fez Heather sorrir com o sorriso dele, enquanto Bucky admitia. 

-Não. Não para mim. Não quando eu me apaixonei à primeira vista e… Olha, eu já admiti: Não teve nem mesmo aquele ataque na biblioteca ainda e eu já estava tentando te chamar para sair porque achei você linda demais! Então… Nunca foi atuação. 

-Nem da minha parte. - Heather puxou ele pelas bochechas e voltou a olhar em seus olhos, enquanto sorria. - Você é o amor da minha vida, James. E desculpa por te fazer chorar, eu só… Eu não imaginava que era tão importante assim para você. Quer dizer… Achei que, uma hora, vocês iam ficar cansados e… 

-Nunca. Nem repete isso. - Bucky suspirou e beijou os lábios dela com uma leve pressão. - Nunca mesmo… Minha Linda. 

-Ham-Ham! 

O casal olhou para o lado, dando de cara com ninguém menos do que Sam Wilson e aquele sorriso zombeteiro em seu rosto, o que fez Bucky fechar a cara para ele. 

-O que é agora?! 

-O gerente da pousada pediu para o casal parar com as saliências na frente dos outros hóspedes e pediu para avisar que isso não é um motel. 

Heather riu, mas parou assim que Bucky a encarou, erguendo uma sombrancelha. Então, ela se virou para Sam e, levemente envergonhada, perguntou: 

-Espera aí! Ele não disse mesmo isso, né? 

Sam soltou uma risada e negou, dando um soquinho no braço dela. 

-Claro que não, Ruiva! Podem acasalar à vontade, mas acho que tem crianças no lugar, então seria de bom tom manerar nos gemidos, né? Ai! Fortinha! 

Heather retribuiu o soquinho e mandou ele ir pastar, pegando a chave que Sam esticou para o casal. Ardendo de vergonha, Heather nem mesmo olhou para Bucky enquanto seguia em frente, provavelmente, indo procurar o próprio quarto. 

Enquanto ela sumia pela recepção, que estava há uns 30 metros dos dois, Sam encarou o amigo, sorrindo, até Bucky revirar os olhos e se virar para ele. 

-Cala a boca! 

-O espetáculo estava ótimo mesmo! 

-Ela me ama. 

Sam ergueu uma sombrancelha, observando o sorriso bobo de Bucky. 

-Mas…? Bem, tá, né? Meio aleatório mas… 

-A gente discutiu porque ela estava de novo com aquela ideia de se entregar e aí eu contei que amo ela. E falei tudo, Sam. Tudo mesmo. E… Ela disse que me ama. Desde que a gente só fingia. 

Sam sorriu amplamente, enfiando as mãos nos bolsos enquanto esperava Bucky formular os próprios pensamentos. 

-Eu sei. Pode dizer. Tô parecendo um marica. 

-Bem… A minha parte que ama implicar com você, concorda. Um maricão. - Sam riu e desviou do soco que Bucky proferiu. - Hey! Palhaço… Mas a parte que quer te ver bem, está feliz demais por isso! 

Bucky sorriu para o amigo e empurrou ele de leve antes de o puxar para um abraço apertado, apesar de rápido. A seguir, Bucky olhou no fundo dos olhos de Sam e sorriu. 

-Você vai ser meu padrinho de casamento. Pronto! 

Sam concordou, também rindo, enquanto observava Bucky ir na direção da pousada, saltitando praticamente. 


Oiie, Meus Amores! ❤

O capítulo foi um pouquinho menor porque esse era apenas a continuação do último. Ah, por falar nisso... Preciso agradecer ao amor e carinho que vocês deram para essa fanfic! Obrigada, me motivou a voltar a escrever ela, mesmo que aos poucos!

Ah, e temos que falar sobre o fato de que o primeiro "Eu te amo" veio aí e eu chorei demais escrevendo sobre 🥺😭❤

Sério, eu AMO demais esse casal!

Bem, espero que tenham gostado! Na próxima semana, volto com outro capítulo, viu?

Beijos 💋💋

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