29
O único som ouvido de dentro da suíte da casa de Zemo era o ronco levemente exagerado de Bucky, que acordou Heather às cinco e vinte da manhã, horário local da Suíça. Bufando, a ruiva tentou ignorar o incômodo, abafando as orelhas com o grosso e pesado travesseiro, mas mesmo assim, o ronco do homem bem na sua orelha, impedia que ela voltasse a dormir.
Respirando fundo, ela tirou o braço de Metal da sua cintura e desfez a meia conchinha que Bucky havia encaixado, provavelmente, ainda dormindo, quando ela se virou para o outro lado. Heather se sentou e começou a cutucar a lombar do homem, sem muito sucesso.
Agora ela entendia as brigas que seus pais tinham e não julgava mais a mãe por acordar irritada com os roncos do pai. Era irritante mesmo!
Então, como tudo que ela conseguiu foi um ronco mais alto, já que de tanto o cutucar, Bucky virou de barriga para cima, Heather pegou o travesseiro e começou a sufocar o namorado.
Isso surtiu efeito e, segundos depois, ele começou a se debater, fazendo com que Heather tirasse o travesseiro da cara dele. Coçando os olhos, Bucky estreitou os mesmos para ela e perguntou:
-O que foi?!
-Você está roncando!
-Ah, sério isso?! - Bucky perguntou, irritado, se embolando no lençol e virando para o outro lado.
-Sério! Por que não é um ronco normal! Você parecia um porco prestes a ser abatido!
Bucky mordeu a boca para não rir e apenas bufou, dando de ombros. Então, coçou os olhos e se virou para a namorada, tentando não ficar irritado por ter sido acordado por um motivo tão bobo quanto um ronco.
-Que horas são?
-Cinco e vinte e sete.
-Da manhã?!
- Não, da tarde! O que você acha, James?
-Mau Humor faz mal para pele, viu, Heart?
-Falou o Rei do Mau Humor!
Bucky se virou de novo para a namorada e sorriu, esticando a mão que não era de vibranium e puxando a mesma para perto dele.
-Tá, tanto faz! Vem cá, Amor!
-Espera! - Heather pediu, se afastando dele para saltar da cama a seguir. - Tenho que ir ao banheiro!
Bucky bufou e rolou os olhos, encarando o teto de madeira da casa quando, depois da descarga, ouviu o som do chuveiro. Então, logo a seguir, sua mente começou a pensar em tudo que ele faria mais tarde e em como eles poderiam acabar com o Mercador do Poder.
O som da porta do banheiro abrindo atraiu o olhar dele e Bucky sorriu ao perceber que Heather tinha saído do banheiro enrolada em uma toalha, apenas. Deixando os olhos passearem pelas curvas do corpo dela, Bucky lambeu os lábios e soltou um suspiro.
Então, de uma vez só, enquanto Heather escolhia uma roupa para passar o dia, provavelmente, empilhando um sutiã e uma calcinha no braço, Bucky engatinhou até o pé da cama e puxou Heather, fazendo ela gritar de susto.
Ajeitando a garota entre suas pernas, Bucky e Heather soltaram uma risada, enquanto ele segurava o rosto dela e alternava o olhar entre a boca e os olhos que tanto amava.
Sorrindo, Heather levou a mão ao pescoço dele e puxou a base dos cabelos masculinos entre seus dedos enquanto Bucky aproximava o rosto do dela, enchendo Heather de beijinhos.
-Bom dia, Boneca! - Bucky sussurrou, assim que os beijinhos foram parar no pescoço dela, fazendo a mulher se arrepiar com a barba e a respiração na sua pele.
-Bom dia, meu Bem! - Heather suspirou, deixando a cabeça cair para trás, apoiada no antebraço dele.
O casal se olhou nos olhos de novo, conscientes do silêncio, das suas respirações aceleradas e da falta de claridade que os cercavam.
Brincando com a ponta da toalha, Bucky lambeu os lábios e a encarou, vendo Heather sorrir para ele, completamente vermelha.
-Me beija logo, Bucky!
-Olha, mas alguém é apressada, hein! - Bucky riu, obedecendo.
Suas bocas se encontraram, lentamente. O beijo era calmo, profundo e intenso. Suas línguas trabalhavam em sintonia e Bucky soltou um longo e sofrido suspiro quando Heather levou as duas mãos ao pescoço dele e o puxou para a cama, fazendo Bucky se equilibrar sobre seu corpo.
Soltando a boca dela para respirar, Bucky se enfiou entre as pernas de Heather, enquanto beijava o pescoço e o colo dela, esfregando a coxa entre as coxas dela. Isso fez Heather soltar um pequeno gemido e foi o suficiente para, junto de um balançar de quadril, ele saber que ela também queria.
As mãos da mulher percorriam todo o corpo dele e, por isso tiveram total liberdade para puxar a camiseta que ele usava de pijama para fora dele, a descartando ao lado da cama.
-Tem certeza? - Bucky perguntou entre um beijo e outro, enquanto ainda tentava manter a situação entre suas pernas sob controle. - Eu posso esperar mais um pouco…
-Eu quero agora. - Heather pediu, deitando na cama e sorrindo, mesmo levemente envergonhada.
Bucky assentiu, finalmente, levando as mãos a toalha no corpo de Heather e a puxando. O ar faltou em seus pulmões quando o corpo exposto dela refletiu sob o luz do abajur ao lado da cama. Heather era linda demais e Bucky nem mesmo sabia como continuar aquilo.
-Hm, algum problema?! - Heather perguntou, percebendo que ele a encarava um pouco demais.
- Você é perfeita demais! - Bucky respondeu, sendo honesto. - Em tudo! Eu só… É que eu fiquei meio… Sem jeito, sabe? Só isso…
Heather sorriu, vendo as bochechas de Bucky virarem dois tomates. Então, tomando coragem, ela ergueu o corpo da cama e se ajoelhou no colchão, na frente dele. Suas mãos seguraram o rosto de Bucky e Heather continuou sorrindo, enquanto dizia:
-Então, eu dei sorte, viu? Eu sou perfeita… Você é perfeito…
-Imagina nossos filhos! - Bucky exclamou, rindo, mas arregalou os olhos e negou com a cabeça ao perceber o que tinha dito. - Quer dizer… Não que eu esteja pensando em filhos com você por agora! Pelo amor de Deus, não tem nem uma semana que a gente está namorando! É só…
Heather achou melhor interromper o falatório de Bucky o beijando e, talvez, ele tenha concordado que era uma ideia melhor mesmo, afinal, ele correspondeu o beijo e a abraçou mais forte, deixando as mãos explorarem as curvas do corpo da namorada, conhecendo os lugares nos quais ela reagia e suspirava.
Então, depois de mais alguns beijos, Heather usou as mãos para empurrar o shorts dele para baixo e, enquanto Bucky se livrava daquela peça de roupa que não teria utilidade alguma, Heather levantou da cama e caminhou até a janela, fechando as cortinas e tornando o ambiente ainda mais escuro.
-Senta aqui, na beirada. - Heather pediu, dando um tapinha na beirada da cama.
Obediente, Bucky se sentou no local indicado e observou a namorada fazendo um coque com o próprio cabelo, sorrindo.
-Vai fazer o que, hein?
-Só cala a boca e relaxa, Barnes. - Heather pediu, se ajoelhando na frente e puxando a cueca preta para baixo, aos poucos. - Você está tenso demais!
Bucky a ajudou a retirar a última peça de roupa e concordou. Afinal, realmente, estava mesmo tenso. Queria que a primeira vez deles fosse perfeita mas sentia que ia acabar fazendo alguma idiotice ou talvez, machucar elaz mesmo que Heather não fosse virgem.
No entanto, no momento em que Heather subiu beijos por suas coxas e pegou seu membro, descendo a mão para subir a seguir, Bucky fechou os olhos e tentou se concentrar apenas nela.
Heather sabia que, muito provavelmente, ele estaria se cobrando demais, então, sem pressa nenhuma, ela apenas subia e descia as mãos pela extensão dura, fazendo com que ele ficasse cada vez mais excitado. A prova estava na respiração ofegante e nas erguidas de quadril que ele dava, de encontro a mão dela.
Então, quando Heather percebeu que ele estava muito, muito excitado, ela o segurou e, bem devagar, sem tirar os olhos do dele, ela o lambeu por toda a extensão, se concentrando ainda mais na glande inchada.
Gemendo o nome dela, Bucky se deixou cair sobre os cotovelos e observou a namorada abocanhar seu membro, o sugando logo a seguir. O momento já era bom e Heather, pelo visto, tinha prática, mas ver seu membro entrando e saindo da boca dela fez Bucky perder as forças.
-Quer mais? - Heather perguntou, com o tom de voz inocente assim que escutou ele pedir para ela não parar.
Se controlando para não dar uns tapas nela, Bucky pegou a base dos cabelos de Heather e a guiou para o membro de novo, assentindo.
-É claro que sim, mulher! Pelo amor de Deus! Não para de novo!
Heather soltou uma risada e concordou, voltando a sugar o membro dele e deixando que Bucky a guiasse no ritmo que ele queria, empinando o quadril e segurando o cabelo dela.
Era excitante demais saber que o prazer que ele sentia era proporcionado por ela e Heather não tinha do que reclamar, na verdade, afinal, Bucky dava pausas para que ela pudesse respirar.
Na verdade, quando ele anunciou que não ia mais conseguir segurar, Heather não se importou, mesmo sendo a primeira vez deles, de deixar com que ele gozasse em sua boca e isso só fez com que ele gozasse mais ainda.
Quando Heather se sentou ao lado dele, na verdade, pelo estado em que ele se encontrava, achou que ele poderia precisar de alguns minutinhos, mas tudo que Bucky fez foi a puxar para um beijo e, então, a puxar pela cintura para se ajeitar na cama, por cima dela.
-Agora, você fica quietinha que sou eu que vou aproveitar, está bem?
Bucky pediu, usando o tom de voz rouco que ele normalmente ficava depois de um orgasmo e que só serviu para deixar Heather ainda mais excitada.
Ela concordou com a cabeça e fechou os olhos assim que ele foi descendo beijos e sugou um dos seus mamilos, enquanto com a mão, beliscava o outro. Era bom para caralho e Heather não sabia, sinceramente, que dava para sentir tanto tesão com alguém em seus seios, mas dava.
Então, enquanto ele se concentrava no outro mamilo, seus dedos desceram pelo corpo dela, até chegar na sua intimidade. Heather estava molhada de uma forma que surpreendeu até mesmo ele e Bucky tratou de achar logo o clítoris dela, ouvindo o primeiro gemido, de verdade, assim que ele começou a estimular o local.
Porém, logo ele desceu ainda mais os dedos e achou o cerne da umidade, adentrando a intimidade quente e macia, arrancando mais gemidos dela. Heather apertou as pernas contra os dedos de Bucky e ele decidiu que, na verdade, já estava na hora de testar outra coisa quando ela começou a inclinar o quadril para ele ir mais fundo.
Então, sem tirar os olhos dela, Bucky continuou descendo beijos pelo corpo de Heather e pulando a intimidade dela de propósito, apenas para refazer o caminho em suas coxas e, mais uma vez, pular a intimidade e subir pela barriga, fazendo ela gemer, frustrada.
-Ah, James! Qual é?!
Rindo, ele beijou a mão dela e sussurrou:
-O que você quer, meu bem?
- Você sabe!
-Não sei, não. - Bucky sorriu, fazendo um leve carinho com os dedos pelo corpo dela. - É só pedir, Amor.
Heather estreitou os olhos para ele, fingindo estar brava, enquanto cruzava os braços e se ajeitava na cama.
-Você não vai fazer eu implorar, vai?
Bucky sorriu de novo e ela sabia: Ele ia. Com um suspiro, Heather o puxou para um beijo e logo a seguir, sussurrou no ouvido dele:
-Me chupa.
-Seu desejo é uma ordem, meu Amor! - Bucky engoliu em seco e se posicionou entre as pernas de Heather logo a seguir. - Relaxa, amor.
Ela assentiu e então, sentiu a língua molhada e quente dele escorregar, bem devagar, pela sua intimidade, arrancando um gemido de alívio. Ajeitando as pernas sobre os ombros dele, Heather sentia ele lamber e sugar todos os lugares que ele alcançava, fazendo com que os gemidos dela ficassem cada vez mais urgentes e desesperados.
Para melhorar ainda mais o prazer que ela sentia, Bucky usou os dedos para penetrar ela, enquanto com a língua, achava o pontinho mais sensível dela e começava a estimular.
Os gemidos de Heather faziam Bucky ganhar cada vez mais vida em seu quadril e mesmo quando Heather ensaiou pedir para ele parar, ele não parou. A língua e o dedos dele trabalhavam em uma velocidade e intensidade que fazia Heather perder a força nas pernas e gemer alto, sem conseguir controlar ou se importar com quem poderia acabar ouvindo.
Tudo que importava para ela era ter Bucky entre as suas pernas, dando um prazer que chegava a ser quase insano e que, ela tinha certeza, nunca tinha tido com ninguém.
E por mais que ela quisesse fazer com que essa sensação durasse muito, seu corpo ficava cada mais sensível e, com isso, em questão de segundos, o corpo de Heather explodiu em um milhão de pedacinhos, deixando a consciência dela em um estado de torpor permanente apesar dos espasmos que seu corpo continuava tendo pela continuação dos estímulos.
Ouvir Heather se entregar para ele pela segunda vez quase seguida foi o estopim para que ele, enfim, cessasse os movimentos e deitasse ao lado da namorada, com um sorriso bobo e se sentindo mais confiante para para quando ela estivesse pronta para o resto.
Naquele momento em que ela ainda tremia e suava, fraca e mole, ele sabia que precisava esperar um pouco e por isso, apenas a abraçou, deixando seus dedos fazerem um carinho leve sobre o quadril dela, onde uma tatuagem estava escondida. Era recente, pelo estado da tinta, e isso fez Bucky franzir a testa, afinal, quando a viu de biquini, aquilo não estava por lá.
-O que é? Não consigo enxergar…
-Ignite. - Heather explicou, fazendo carinho na nuca dele. - E uns livros empilhadinhos…
-Incendiar?
-Bem, nem sempre um aglomerado de letras forma uma palavra.
Bucky se equilibrou sobre o cotovelo e encarou a namorada, com os olhos brilhando.
-Me explica.
-"I Grieve Nothing. I Take Everything. " - Heather citou.
-Eu não sofro por nada. Eu recebo tudo? - Bucky perguntou, vendo ela confirmar. - É de um livro?
-É, é de um livro. E isso é tipo um… Bem, eu não sei a palavra, mas é quando você forma palavras com a primeira letra de cada palavra de uma frase…
-Que interessante. - Bucky respondeu, fazendo um leve carinho em cima. - Gostei! De qual livro é?
-Estilhaça-me. - Heather respondeu, piscando para ele. - Esse não tem na biblioteca. Você vai ter que pegar na minha casa!
Bucky riu, entendendo a brincadeira e voltou a beijar ela, sentindo o peito aquecer de amor. Do mais puro, simples e belo. Do amor que ele nunca achou que seria capaz de sentir por outro ser humano. Do amor que não pede nada em troca e do que apenas existe, sem ter um porquê.
Heather era esse amor que chegou sem ser convidado, mas que se instalou e não ia mais sair de dentro dele. Heather era a sua tatuagem, feita em seu coração e sua alma e, mesmo que daqui a dez anos eles não estivessem juntos, Bucky sabia que sempre seria grato ao Universo por ter tido a oportunidade de amar e ser amado por aquela mulher, porque ele também sabia, ninguém, nunca mais, o cativaria e o marcaria como ela fazia.
E agora, ele entendia aquela tatuagem no pulso dela: Forelsket. A sensação de se apaixonar e se sentir amado. Era interessante e ele nunca achou que faria tanto sentido. Mas estava alí, bem na sua frente, a mulher que deu sentido a isso e a sua vida.
Então, eles começaram a se beijar com mais intensidade e rolaram na cama, deixando Heather por baixo, enquanto ele sorria e se sentia pronto para demonstrar aquele amor, se fundindo nela e, por alguns momentos, sendo um ser só em comunhão com o amor que ele sabia que ela sentia, mesmo não tendo sido proferido por nenhuma das partes, ainda.
Não era hora. Mas eles não precisavam de palavras para saberem o que sabiam.
-Fica aqui! - Bucky pediu, dando um selinho nela. - Eu vou só pegar o preservativo!
Heather ergueu as sobrancelhas, rindo, enquanto concordava. Isso fez Bucky levantar da cama e ir até a mochila, se virando para ela e perguntando, enquanto revirava o local atrás do preservativo.
-Qual a graça?
-Sério que você trouxe preservativo, Bucky? Então… Já pretendia me seduzir, é?
Bucky riu, ficando vermelho, enquanto abria o pacote laminado e se protegia.
-E funcionou?
-Funcionou muito, muito bem! - Heather se ajeitou na cama, vendo Bucky deitar por cima dela e sentindo ele a beijar, enquanto a ponta do seu membro cutucava sua entrada.
Sorrindo, Bucky murmurou um "Que ótimo!" e ajeitou as pernas de Heather em volta da sua cintura para, a seguir, se deitar sobre ela novamente e, a beijando, entrar fundo e de uma vez.
Então, ele recuou o quadril e, de novo, entrou forte e fundo, percebendo que era nesse ritmo que Heather gostava.
A cada vez que ele a preenchia, Heather sentia o prazer se acumulando dentro dela e, puxando Bucky pelo pescoço e costas, ela o manteve perto de si, gemendo o nome dele e pedindo mais.
Obedecendo a ela, Bucky percebeu que se continuasse naquele ritmo, tanto ela, quanto ele, acabariam atingindo o ápice rapidamente e, então, sem aviso, Bucky abraçou Heather e rolou na cama, até estar por baixo.
Ela se inclinou sobre ele, deixando o cabelo ruivo cair como uma cascata em volta do rosto de Bucky, enquanto o beijava. O suor escorria entre os dois corpos, enquanto ela deslizava a intimidade sobre o membro dele, rebolando e gemendo de uma forma que o enlouquecia.
Então, ele ajeitou o membro da entrada dela e inclinou o quadril para cima, a penetrando mais uma vez. Ele sentia todo o seu pênis sendo envolto pelo interior úmido e apertado e, puxando Heather sobre seu corpo, ele sussurrou:
-Deixa que eu faço, Amor!
Heather concordou e então, começou novamente a sentir o quadril de Bucky subindo e descendo, invadindo seu interior por completo e atingindo um local que arrancava gemidos fortes e profundos dela.
Ele era rápido, forte e o som que seus quadris se chocando com violência reverberava pelo quarto, fazia com que os dois sentissem mais prazer ainda.
A cama batia na parede e os sons de algums tapas também podiam ser ouvidos de tempos em tempos, deixando a carne da bunda dele, levemente ardida. Eram bom demais para ambos e, por isso, quando os gemidos de Heather ficaram mais agudos, curtos e intensos, Bucky não hesitou em continuar no mesmo ritmo, até que, quase ao mesmo tempo que ela, ele explodisse em um orgasmo intenso e forte.
Por vários minutos, enquanto recuperavam o fôlego após ele se livrar do preservativo usado, o casal ficou quieto, apenas abraçado novamente. Não precisavam de palavras naquele momento. Precisavam um do outro, daquela bolha de amor na qual se encontravam e o encontro dos seus corpos, provocando arrepios enquanto tentavam se fundir novamente naquele abraço.
E era, exatamente, isso que eles tinham naquele momento.
***
O olhar de Sam estava fixo em Bucky, acompanhando cada movimento que ele fazia, desde botar café do bule na xícara, a se sentar e murmurar um "Bom dia!" Para Yelena, que apenas manejou a cabeça, sem tirar os olhos do celular.
Diferente de Bucky, Yelena estava irritada e parecia ter descansado bem, afinal, ao chegar na cozinha, meia hora antes, ela já estava terminando o próprio café da manhã e começou a discutir o plano de ataque sem que Sam soubesse nem mesmo diferenciar a esquerda da direita.
E Sam esperou, pacientemente, sentado, sem fazer nada, afinal, Bucky entrou quando ele tinha acabado de tomar o café e comido os ovos com torradas. E bastou uma olhada para a cara de cansado e o brilho da pele do amigo para que Sam soubesse que tinha rolado.
Então, quando Yelena saiu da cozinha avisando que ia chamar a donzela, Vulgo Barão Zemo, Sam esperou até os passos dela sumirem e voltou a sorrir para Bucky, fazendo com que ele franzisse a testa, confuso.
-O que foi agora, Wilson?
- Você não tem nada para contar, Barnes?
-Contar a você? - Bucky ergueu as sombrancelhas, bebendo um gole de café e negando. - Não. Ué? O que eu teria que contar a você?
Sam estreitou os olhos para ele e deu de ombros, olhando ao redor, enquanto murmurava:
-Okay, então. Vou perguntar a Heather depois…
Bucky engasgou e cuspiu café conforme tossia, fazendo Sam ter que morder a boca com bastante força para não começar a rir. Oferecendo um guardanapo a ele, Sam viu o homem o aceitar e limpar a boca, o encarando com um misto de surpresa e indignação.
-Mas que diabos…! Você ouviu?
-Não precisei. - Sam deu de ombros e se inclinou para frente, falando baixo. - Está estampado na sua testa!
-Ta de sacanagem com a minha cara?
-Tô falando, cara! Você está com cara de quem acabou de gozar. E ainda por cima, quem gozou gostoso!
Bucky soltou o ar e sorriu involuntariamente, meio bobo, enquanto observava o café dentro da xícara apenas para não olhar para Sam. Por fim, ele deu de ombros e, antes de levar a xícara de café à boca, comentou:
-Quer saber? Tem razão!
-Ah, jura? - Sam riu e revirou os olhos, apontando para ele. - Me conta uma novidade porque isso aí, eu já sabia!
-Idiota! - Bucky revirou os olhos e cruzou os braços, inclinando o corpo para trás.
Apurando os ouvidos, ele percebeu que não tinha ninguém vindo e então, exclamou:
-Eu amo ela!
-Essa eu também já sei! Tá estampado logo embaixo do "transei e gozei".
Bucky pegou o guardanapo e jogou na direção de Sam que apenas desviou, rindo.
-Bem… Você disse isso a ela?
-Ainda, não. Não quero parecer emocionado ou desesperado, sei lá! - Bucky explicou, coçando a nuca. - Começamos a namorar dia primeiro. Hoje é dia quatro. Tem muito pouco tempo, Sam.
-Tá, mas ela já sabe. Quem não sabe? É só olhar para essa sua cara de bocó!
-Cala a boca! - Bucky riu, sem graça e ficou quieto, até se questionar. - Será que ela me ama?
Sam rolou os olhos, entediado, e apenas perguntou:
-Ainda preciso responder essa pergunta? Porque se preciso, o dano no seu cérebro foi maior do que imaginei e vamos ter que te enviar de novo para Wakanda porque uns parafusos ficaram soltos!
Bucky riu, mesmo sem querer, da palhaçada dele. É, era mesmo uma pergunta idiota. Ele sabia que Heather o amava. Conseguia enxergar no jeito que ela o olhava e o tocava e em todos os outros sinais que dava, mesmo em tão pouco tempo. Mas, apesar disso, a intensidade era enorme e Bucky a amava independente do tempo e da razão.
E então, quando Sam parou de fazer perguntas inconvenientes, Bucky encarou o teto, se perguntando o que Heather estaria fazendo naquele exato minuto.
***
-Ele é incrivelmente bom de cama!
A voz animada de Heather soou pelo quarto, enquanto ela encarava Kate, Yelena e Zemo, levemente vermelha. Havia muito tempo que não falava sobre a vida sexual com outras pessoas e tinha perdido um pouco do jeito, mas enquanto eles fizessem perguntas, ela poderia responder sabendo que não ultrapassou nenhum limite.
-Incrivelmente? - Zemo perguntou, mexendo com a colher em um chá de cerejeira. - Achou que ele seria ruim de cama?
-Na verdade, sim. - Heather deu de ombros, abraçando o travesseiro cujo cheiro de Bucky estava grudado. - Bem, ele é velho, né?
-Como assim? - Kate perguntou, confusa.
-Ele é de mil novecentos e bolinha, Kate. - Heather explicou, dando de ombros. - O sexo era completamente diferente e não havia essa "nova" necessidade de agradar às mulheres com tanto afinco, sabe? Sei lá… Particularmente, eu esperava algo mais bruto ou seco… Até mesmo pelo jeito dele, né? Mas ele foi… Fofo e incrível!
Yelena sorriu, mas exclamou:
-Argh, que nojo! Casais apaixonados me fazem querer vomitar!
Heather riu e deu de ombros.
-É uma pena você ser assexual, Lena! Não sabe o que está perdendo!
-Não acho! - Yelena discordou, dando de ombros. - Se não sinto vontade, não posso dizer que estou, exatamente, perdendo algo, né? De qualquer forma, fico feliz por você porque já ouvi muitos relatos de mulheres insatisfeitas na cama!
Zemo bebeu um longo gole do chá e perguntou:
-Foi a sua primeira vez?
-Que? Não! - Heather negou. - Mas foi o melhor sexo da minha vida!
-Ele é grande?
-Kate Bishop!
-O que foi? É uma pergunta válida! Ele é todo grande! É de se imaginar que o pinto dele também seja!
-Que delícia de assunto! - Zemo exclamou, revirando os olhos e olhando para o chá em suas mãos.
Heather soltou uma risada e se jogou ao lado de Kate, na cama, enquanto Yelena revirava os olhos e exclamava:
-Mas e aí? É?
-Hey! - Kate reclamou, indignada. - Por que você pode perguntar e eu não?
- Nenhuma de nós duas podia, não acha, Kate Bishop? Mas já que despertou minha curiosidade…
-Depende. Sei lá. - Heather deu de ombros e coçou a nuca, bagunçado os cabelos vermelhos. - Quer dizer… Eu acho que é normal. Talvez… uhm… Grosso? Bem…
-Defina um pinto normal!
-Okay, Yelena! Chega! - Zemo exclamou, arrancando gargalhadas das meninas. - A gente tem uma missão para montar…
-Já montei! Agora fica quieto que eu quero entender o que seria "normal"!
-Ai, Yelena! Não sei! - Heather riu de nervoso, tampando o rosto com as mãos, enquanto suspirava. - Não era o suficiente para machucar, mas o suficiente para eu sentir lá dentro…
-Okay, vou ver o que aqueles dois estão fazendo! Isso está ficando vergonhoso e…
-Vai logo!
Yelena e Kate exclamaram juntas, quase expulsando Zemo no processo e arrancando mais gargalhadas de Heather. Há anos, apesar de estar sem graça, não se sentia tão confortável assim para falar de certos assuntos com alguém e aquelas duas estavam deixando ela bem à vontade.
-Rolou oral?
-Sim!
-Você teve orgasmo?
-Vários!
-Meu Deus! Que mulher sortuda! - Kate exclamou, abraçando Heather. - Tô muito feliz por você! Sério! Ele parece ser um namorado perfeito!
Heather deu de ombros e riu, se soltando de Kate depois do abraço.
-Bem… Um pouco distante, mas deve ser esse o preço a se pagar por namorar um herói, né? Mas fora isso, nesses dias, ele tem sido perfeito mesmo!
Yelena e Kate concordaram com a cabeça, emendando um assunto no outro até que alguém bateu na porta de madeira e as três levaram um susto, estremecendo e pulando na enorme cama. A porta abriu e foi Bucky quem parou na entrada, franzindo a testa ao perceber a reunião feminina dentro do quarto.
-Eu atrapalho?
-Não!
-Mais ou menos!
-Sim!
As três mulheres se entreolharam e Bucky ergueu o canto do lábio em um pequena sorriso, entrando no quarto mesmo assim.
-Que pena que esse é o quarto que eu tô hospedado e eu tenho que colocar o uniforme!
Yelena e Kate assentiram e trocaram um olhar com Heather, que sorriu e deu de ombros, murmurando um "mais tarde conversamos mais". Então, a loira e a morena saíram do quarto, deixando apenas o casal.
Heather levantou do colchão e caminhou até Bucky, o abraçando pelas costas, enquanto ele escolhia uma roupa da mala. Sorrindo, ele soltou um suspiro e perguntou:
-Por acaso, estavam falando da minha performance sexual de mais cedo?
Vermelha, Heather arregalou os olhos e exclamou:
-Ah, não! O Zemo te contou?!
-O Zemo? - Bucky franziu o cenho e arregalou os olhos, virando para Heather. - Você contou para ele?! Sério?!
Heather deu de ombros e desviou o olhar, ouvindo Bucky bufar, irritado. No entanto, ele suspirou a seguir e coçou a nuca, negando.
-O Zemo não disse nada! Mas espero que você, ao menos, tenha feito propaganda do quão bom de cama eu sou. Fez?!
Bucky agarrou a cintura de Heather, a puxando contra si e arrancando uma risada alta da mulher. Eles se beijaram calmamente, enquanto Heather assentia, olhando para ele.
-Eu só disse a verdade, James.
-E qual a verdade?
-Que você foi maravilhoso!
Bucky ergueu uma sombrancelha e estreitou os olhos para a namorada, tocando uma ruguinha na testa dela com o dedo.
-E por que essa carinha, então?
-Acabei de me dar conta que pra você ter sido ótimo assim, você treinou muito, né?
Bucky soltou Heather e deixou uma risada alta escapar, o que fez ele levar um tapinha no ombro, enquanto negava com a cabeça.
-Olha, Meu Amor… Se a gente for seguir a lógica… Você também treinou muito, né? Porque eu nunca tinha recebido um boquete tão bom…!
A porta do quarto foi aberta no exato segundo em que Bucky falou isso. Sam mordeu o lábio inferior, controlando a vontade de rir, enquanto Bucky e Heather ficavam vermelhos como dois pimentões.
-Hmm… Vocês preferem que eu volte outra hora?
-Você podia aprender a bater na porta, Sam! - Bucky reclamou, encarando o amigo.
-Ele bateu. - Heather coçou a nuca e forçou um sorriso para o namorado. - Você quem não ouviu.
-Ah… - Bucky pigarrreou e cruzou os braços, o encarando. - Fala logo o que você quer, Sam!
Sam entrou no quarto e apontou para a porta, assumindo um tom mais sério.
-É só para lembrar que vamos sair em uma hora, viu? Se veste logo! Ainda vai levar uma hora e meia para gente ir! - Se virando para Heather, Sam suspirou. - Aliás, eu sei que ver o Bucky se vestindo não era o que você queria, mas quando ele voltar, ele faz um Strip tease particular para você!
Bucky acertou um travesseiro em Sam, o expulsando do quarto, enquanto Heather sentava na cama, rindo da cara dele. Por fim, quando Bucky realmente se vestiu com um terno bem chique, Heather se levantou para ajudar ele com a gravata, enquanto suspirava e sorria de lado, de um jeito que fazia Bucky perceber que ela estava prestes a falar alguma besteira.
Dito e feito.
-Então… Se você fizer mesmo Strip, pode ser que minha boca trabalhe de novo…
Rindo, Bucky negou, coçando a nuca.
-Strip, não! Mas se quiser deixar a minha trabalhar e você decide se deixa a sua em recompensa…
Heather deu de ombros, terminando o nó da gravata.
-Eu preferia o strip! Mas esse é um bom plano também! - Ficando séria, Heather o encarou. - Vai tomar cuidado?
-Sempre!
-Então… Boa missão, amor!
Bucky assentiu e deu um último beijo nela, pegando a mala de armas e saindo do quarto, enquanto Heather encarava a cama e decidia que, tirar um cochilinho não ia ser tão ruim assim.
Oiie, Meus Amores! ❤
Sim, eu não aguentei de ansiedade de postar esse capítulo, mas eu tinha que terminar o 30 antes, né, então me obriguei a escrever essa semana só para postar esse hot para vocês! 🥺
Mereço Palmas ou Tocantins?
.....
Ai, gente, perdão kkkk deve ser o sono
Enfim, esse capítulo foi o último que escrevi antes de travar com a escrita da fanfic, mas mesmo assim, espero que vocês tenham gostado!
Eu, particularmente, achei bem natural e fofo, até, mas confesso que minha parte favorita foi a Heather dividindo o momento com as meninas e o Zemo KKKKKKKKKK Quem nunca, né?
Ah, gente... E o Bucky admitindo que ama ela... Eu fico toda bobaaa 😫❤
Aliás, me respondam uma coisa: Cês querem mais cenas beeem softs, e até quentes do nosso casal ou só o que tivemos já está bom?
Porque eu tenho umas ideias, mas to com medo de ficar meloso demais... Enfim!
Até o próximo que deve vir na semana que vem!
Beijos! 💋💋
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