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Os joelhos de Heather Monroe ainda estavam fracos e, assim que ele deixou o palco da Faculdade de Nova York sob o aplauso de vários alunos e docentes, ela se sentou em uma cadeira, tremendo até a alma. 

Não que Heather fosse tímida. Ela não era. Mas aquela foi a primeira vez que precisou ministrar uma palestra inteira, sozinha. A pedido de um ex-professor que a encontrou na semana anterior, na biblioteca, ela aceitou participar de um seminário híbrido nos campos da Biblioteconomia e da Arquivologia. 

O tema da palestra havia sido exatamente esse: A mediação da informação no campo da arquivologia. E ela havia passado os últimos dias treinando igual uma obcecada na frente do espelho. 

Ao menos, ela não havia vomitado de nervoso e tudo deu certo, aparentemente. 

Houve uma época em que Heather quis muito ser pesquisadora ou fazer ciência no campo dela, mas ela não sentia a mesma paixão que sentia por atuar na área, trabalhando mesmo, ao invés de apenas pesquisando. Porém, aquele seminário havia sido incrível e ela se sentia como se tivesse realizado um sonho. 

Ainda eram onze horas da manhã quando Heather se despediu do professor, prometendo que ela poderia aparecer a qualquer hora que ele quisesse. E ela não havia mentido: Daria mais quantas palestras fossem, apesar do nervoso. 

Então, cerca de quarenta minutos depois, após sair de Manhattan, Heather se viu caminhando pelas ruas do Brooklyn. Seu coração estava acelerado e ela estava com pressa. Afinal, fazia cinco dias desde o casamento da irmã e nesses cinco dias, Bucky mal havia respondido as mensagens dela. Com certeza, se ela ligasse pedindo socorro, levaria muito tempo para ele ver já que, provavelmente, ele andava bastante ocupado. 

A ruiva só conseguiu relaxar totalmente quando entrou na Biblioteca. Encostando em uma das pilastras do corredor, Heather abraçou a bolsa, fechou os olhos e sentiu o ar sair dos pulmões, devagar. 

Seu coração ainda batia apressado e forte contra a bolsa quando ela ouviu uma voz masculina bem ao seu lado. 

-Tudo bem aí, Ruiva?! 

Levando um susto e agindo por impulso, Heather jogou a bolsa na direção de Scott Lang, que agiu rapidamente ao segurar o objeto, alternando o olhar entre a bolsa e ela. 

-Meu Deus, Scott! - Heather pôs a mão sobre o peito e arregalou os olhos, preocupada. - Eu te machuquei? 

-Ah, não! - Scott deu de ombros e devolveu a bolsa para ela. - Tudo certo! 

-Me desculpa! - Heather pediu, soltando o ar e ajeitando os cabelos ruivos e alisados em uma presilha tirada do bolso. - É que você me assustou! 

-Não tem problema nenhum, Senhorita Monroe! É uma honra ser machucado por você! 

Heather soltou uma risada e se aproximou de Scott, o abraçando rapidamente. O homem abraçou Heather de volta, mesmo confuso. 

-Hmmm… Certo! Isso foi…? 

-Estranho? - Heather arriscou, envergonhada, o soltando. 

-Não! Eu ia dizer bom e até inesperado! 

-Desculpa! Eu estava precisando de um abraço! - Heather deu de ombros, vendo ele sorrir e acenar com o polegar para cima. 

-Disponha, então! Ah, preciso ir! Tchau, Ruiva! 

Heather sorriu e viu Scott se aproximar do outro segurança, que tinha chamado ele. Então, ela ajeitou os cabelos de novo, que se recusavam a ficar presos na presilha, e entrou na biblioteca, pela entrada de funcionários. 

A sala dela - E de outras seis bibliotecárias - era um local quase vazio, exceto por uma mesa grande, algumas cadeiras e alguns armários de metal com cadeados. Depositando a bolsa no cubículo quadrado que continha seu nome, Heather saiu da sala e foi bater o ponto. 

Então, finalmente, ela se dirigiu até seu galpão e começou os trabalhos após iniciar a tela do computador. O dia estava frio e monótono, com poucas pessoas. E a verdade seja dita: De tempos em tempos ela encarava a porta, esperando que ele entrasse por ela. 

Então, quando o horário de almoço chegou, Heather preferiu recuperar o tempo "perdido" na palestra e não foi almoçar. Apenas ficou pela sua mesa mesmo, terminando alguns relatórios atrasados. 

Ou ao menos, tentando. 

Por duas vezes, seu celular vibrou em cima da mesa e nas duas vezes, Heather o pegou com pressa, mas não era Bucky. Era apenas sua irmã do meio avisando que havia conseguido os convites reservas, caso eles precisassem. 

Por um segundo, Heather teve o pensamento quase infantil de desistir de ir àquela porcaria de festa beneficiente e deixar Bucky com a irmã. Depois, ela se xingou e sacudiu a cabeça, ignorando as mensagens antes de voltar ao trabalho. 

Afinal, ela e Bucky não tinham nada. Ela era apenas a missão dele e Heather o "usava" para se proteger. Tudo certo. 

Porém, foi dez minutos depois que um rápido pensamento passou por sua cabeça. Então, ela abriu uma guia anônima no navegador e, conferindo se alguém estava por perto, ela digitou na barra de pesquisa e começou a ler. 

Depois, se sentiu ridícula e nem mesmo terminou de ler o artigo sobre alguns possíveis sintomas de paixão. Ela apenas aproveitou a quietude do local de trabalho e pegou o celular, abrindo um arquivo em e-book de um livro de romance: O casal principal eram colegas de trabalho e se "odiavam", competindo um com o outro por uma vaga mais qualificada no emprego, ao mesmo tempo que se apaixonavam. 

Esse livro era seu novo vício e a cada vez que o personagem principal chamava a mocinha de "Moranguinho", o sorriso brotava no rosto de Heather. Era clichê? Era. Mas a ruiva amava clichês, especialmente, os "enemies to lovers". 

Seu telefone vibrou de novo e ela viu que era uma mensagem de Carlos. Uma foto para ser mais específica. Nela, o homem estava em frente a um laboratório, comemorando que a tese do seu doutorado havia sido aprovada. 

Ela mandou uma mensagem surtando de felicidade e então, por último, percebeu que havia, finalmente, uma mensagem de Bucky. Isso fez ela sorrir de orelha a orelha. Um sorriso que não podia ser disfarçado e passar em branco nem mesmo para ela e por isso, Heather hesitou em abrir a mensagem. 

Por fim, era só uma foto de Alpine em cima das pernas dele. Particularmente, a gata foi a última coisa que ela havia prestado atenção. Heather estava mais interessada nas coxas firmes e fortes por baixo do short azul escuro. Seria loucura se ela admitisse que queria lamber aquelas coxas? 

Soltando o celular comp se tivesse uma doença altamente contagiosa nele, Heather procurou tentar acalmar o coração. Algo estava, de fato, acontecendo com ela. 

Primeiro, Heather começava a ter pensamentos impuros com o pescoço dele. Depois, sonhava acordada e dormindo com os dedos da mão de vibranium percorrendo seu corpo em lugares externos e íntimos, principalmente. Depois, ficava tentada a lamber as coxas dele… 

Talvez, estivesse maluca. Ou com falta de sexo. Deveria sair e arranjar um cara para passar a noite. Provavelmente, resolveria seu problema. 

Olhando de novo para o celular e vendo a segunda foto que ele mandou - Alpine toda suja de algo vermelho. Aparentemente, a tinta que ele estava usando para pintar a estante, segundo a mensagem. -, Ela percebeu que talvez não resolveria seu problema. 

Não quando havia um tanquinho trincado na foto com alguns pelos na barriga, sumindo para dentro do cós do short. 

Em desespero, Heather andou pela biblioteca, indo até um lugar no final dela, e ligou para a primeira pessoa que veio em sua mente.

-Heather? - A voz de Harper ecoou na chamada, confusa. - Houve alguma coisa? Você nunca me liga! 

-Como eu sei que estou apaixonada? 

Silêncio. Heather sussurrou, mas tinha certeza que tinha dado para ouvir. Harper confirmou quando perguntou: 

-Espera… É o que?! Heather, você está de sacanagem? 

-Olha, eu to precisando de ajuda! Se não vai fazer nada de útil, desliga! 

-Okay… Calma! - Heather podia jurar que a irmã tinha revirado os olhos e bufou. - Você quer saber se está apaixonada pelo Bucky ou ele por você? 

-Eu por ele! Eu preciso saber se tô ficando louca ou apaixonada! Porque, sinceramente, Harper, não tô vendo muita diferença! 

A risada da ruiva mais nova fez Heather querer enfiar a mão na cara dela, mas ela apenas se resignou a bufar e esperar. 

-Certo. Primeira coisa, maninha… Você nunca se apaixonou antes? 

-Não. 

-Ah… Mesmo?! 

-Tchau, Harper! 

-Espera, caramba! - Harper bufou de novo. - Tá, okay. Bem, quando eu me apaixonei pelo Noah, foi… Hmmm… Eu meio que ficava bastante nervosa quando ia ver ele e ficava toda sorrindo, sabe? Como se eu ficasse mais boba… Além de me sentir bem do lado dele. 

Heather analisou a descrição e sentiu seu coração gelar aos poucos. 

-Hm… E por acaso você, hm, sentia tesão nele? 

Uma longa pausa. 

-Ai, meu Deus! Você e o Bucky nunca fizeram sexo?! Isso é sério? 

Heather esperou, fingindo ajeitar uns livros. 

-É claro que eu sentia tesão nele! Quer dizer… Eu sinto tesão nele, Heather. 

-Eu preciso desligar agora! Mais tarde falo contigo! Tchau! 

Heather desligou o celular com pressa ao ouvir passos vindo em sua direção. Enfiando o aparelho de qualquer jeito na saia, ela levou um enorme susto quando uma lanterna atingiu seus olhos. 

-Ah, rá! Peguei voc…! Ah… Heather! 

-De novo, Scott?! Meu Deus, que mania de me assustar! 

-Mas dessa vez foi você quem me assustou! - Scott se defendeu, rindo. - Achei que fosse um fantasma ou sei lá… Um Ladrão! 

Heather sorriu e negou, pensativa, enquanto olhava para a tela do celular. Mas, apesar do olhar curioso dela, foi só quando os dois se encontraram, por acaso, na saído do Museu, que o homem perguntou: 

-Hey, posso te fazer uma pergunta? Ou melhor, outra, já que eu acabei de fazer uma… 

-Pode, é claro! - Heather assentiu, amarrando o casaco sobre a cintura e se protegendo do vento frio. - O que foi? 

-Que carinha é essa? - Scott perguntou, encostando o corpo na parede da biblioteca. - Tô achando você meio… Fué! 

Ele fez um movimento com as mãos que, aliado a uma careta, indicava que ela estava triste. Heather riu, coçando a nuca e dando de ombros.

-Eu… Bem, é que acho que estou com pensamentos demais, sabe? 

-Quer compartilhar algum? Isso se eu não estiver sendo metido, claro! Se não, não precisa! É só que… 

-Tudo bem, Scott! - Heather o acalmou, enfiando as mãos nos bolsos, com um sorriso gentil. - Aliás, obrigada por se preocupar, mas acho que eu só preciso descansar mesmo, sabe? 

Scott assentiu, mas mesmo assim, decidiu arriscar. 

-Entendi, claro! Mas… 

-Mas… 

-Isso não tem nada a ver com o cara do braço de metal, tem? É porque o Barnes não vem na biblioteca há um tempo e tenho te achado com a mesma carinha de quando a Cassey não vê a sua irmã. 

Com o coração acelerado e a boca seca, Heather notou que se sentia como se tivesse fazendo algo indevido e errado. Como se ela fosse adolescente ainda e tivesse sido pega em uma mentira. Ajeitando o cabelo que batia contra o vento, ela suspirou. 

-A gente não têm se falado muito depois do casamento da Harper, mas acho que é porque ele anda ocupado. 

-Hm… E você está sentindo falta dele, é? 

Heather abaixou o olhar para os próprios pés, enfiados em uma botinha preta. 

-É, eu acho que tô. 

-E por que você parece triste com isso? Vocês fazem um casal tão fofo! 

Esse era justamente o problema. Heather tinha consciência de que eles não eram um casal de verdade e todos os flertes, beijos e abraços, eram encenação pura, tanto quanto toda a educação e polidez de Bucky com a sua família. 

Talvez, esses dias sem ver o homem tinham feito Heather entender isso, mas não doía menos, mesmo assim. No final, ela estava se iludindo e se deixando nutrir algo por ele, mas foi só quando chegou em casa e recebeu outra mensagem de Bucky, falando sobre a festa Beneficiente, que ela se deu conta que sentia como se seu dia melhorasse em mil por cento todas as vezes que ele estava por perto. 

Naquele minuto, na verdade, cansada do jeito que ela estava, enquanto fazia um chá de camomila e contava a Bucky sobre a palestra de mais cedo, ela se deu conta de que queria estar ao lado dele, mesmo que fosse fingindo. Queria sentir o abraço e receber o beijo na testa que ele sempre dava. Queria sentir o cheiro e rir de qualquer coisa idiota que ele dissesee. 

Sorrindo para o celular, Heather prometeu chamar ele na próxima palestra quando Bucky perguntou porque ela não havia chamado ele. Bem, sendo realista, Heather não achou que seria nada demais e por isso, não falou nada para ninguém. 

Então, em um impulso de coragem, ela ligou. Bucky atendeu no terceiro toque e quando ouviu a voz grossa e séria dele, se deu conta do quanto sentiu falta. 

-Oi, Boneca! Houve algum problema? 

-Precisa ter algum problema para eu ligar para um amigo, Sargento? 

Heather pode ouvir o sorriso dele quando Bucky respondeu: 

-Não mesmo! Mas me conta mais sobre a Palestra… Como foi e sobre o que? 

-Ah, você não vai entender… - Heather deu de ombros. - É um assunto chato! 

-Tudo bem! Pode falar! Vou amar ouvir você! 

Sorrindo igual uma boba, Heather pôs uma lasanha no micro-ondas e começou a falar, empolgada, por alguém querer ouvir ela, mesmo tendo certeza que ele não estava entendendo nada. 

E era isso. Era essa atenção que ele dedicava a ela, o se esforçar para entrar no mundo dela mesmo sem ter a menor obrigação… Era o carinho que Heather sentia em cada encontro que tinha feito ela se apaixonar. E ela gostava disso, mesmo sabendo que seria impossível a possibilidade deles ficarem juntos. Mesmo sabendo que, um dia, quando ele concluísse a investigação e o fingimento acabasse, muito provavelmente, ele pararia de dar tanta atenção a ela, de estar tão presente no dia a dia, quando dava - E sinceramente, até quando não dava. 

Era isso, então. Estava apaixonada platonicamente por Bucky Barnes. E sinceramente, mesmo sabendo que inevitavelmente ia acabar se magoando, ela não queria não estar apaixonada. 










Oiie, Pessoal! ❤

Pois bem, voltei hoje exclusivamente até mesmo para dar alguma notícia a vocês (quem me segue deve, provavelmente, ter visto que minha mãe precisou ficar internada... E com isso, eu não tenho cabeça e nem tempo para escrever)

Porém, hoje, quem ta no Hospital com ela é o meu irmão e eu vim para casa com meu pai. E como até amanhã eu não tenho muito o que fazer, então, decidi vir postar essa fanfic aqui!

Aliás, eu agradeço as palavras de apoio que vocês me deram! 🥺❤

Na minha opinião, ela tá melhor da erisipela, mas ainda tem que tratar a anemia e ver se a glicose abaixa pq tá muito alta ainda! Então, não sei quando eu volto para postar de novo, mas espero que em breve!

Até o próximo capítulo, viu?

Beijos! 💋💋

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