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09








Era uma quarta feira e, diferentemente de como estava o clima no fim de semana anterior, na Carolina do Norte, em Nova York, estava frio, úmido e chuvoso. O som de passos molhados ecoava pela rua a cada vez que Bucky pisava no chão, sem se importar em não pular as poças de água. 

O vento frio arrepiou a base dos seus cabelos apesar dele não estar sentindo tanto frio assim, afinal, estava acostumado com temperaturas bem menores do que aquelas. Mesmo assim, ele enfiou as mãos cobertas por luvas dentro dos bolsos do casaco preto e cheio de botões para se aconchegar mais nele. 

Depois de alguns minutos de caminhada entre as ruas agitadas e movimentadas do Brooklyn, Bucky chegou à esquina da Biblioteca Pública. Parando próximo a um poste, ele coçou a nuca, pensando se valia mesmo à pena ir ler alguma coisa naquele dia. 

Quer dizer, tinha dois dias que ele e Heather se viram pela última vez, quando voltaram da casa de praia. Tudo bem, ele foi para a Turquia naqueles dias, atrás das pistas de outro caso que estava investigando e, por isso, acabou nem respondendo as últimas mensagens da ruiva. Mas de qualquer forma, não queria parecer desesperado para ver ela, afinal, também estava indo para terminar de ler mesmo o livro.

Por fim, ele apenas voltou a andar entre as pessoas e caminhou até as escadas, subindo elas devagar. Ao entrar na biblioteca, a primeira coisa que ele pôde notar era que havia um grupo de estudantes de uniforme ocupando o guichê de Heather. Alguns dos estudantes faziam guerra de cartolina uns com os outros e isso acabou despertando lembranças que Bucky nem sabia que existia dos tempos de escola. 

Levou quase dez minutos para Heather organizar as informações que os adolescentes queriam e dar as instruções para eles ficarem na biblioteca (especialmente, sobre fazer silêncio ou ser expulso do local).

Quando ele se aproximou do guichê, Heather não o reconheceu de imediato por não estar olhando para ele quando desejou uma "Boa tarde". Isso fez Bucky sorrir de forma preguiçosa e se inclinar para frente, tirando a tiara que segurava a franja de Heather para trás e fazendo o cabelo ruivo cair para frente. 

-Boa tarde, Namorada! 

-Palhaço! - Heather deu uma risada, buscando a tiara na mão dele enquanto tirava o cabelo de cima dos olhos. - Minha Nossa… O que houve com o seu rosto? 

Bucky deu de ombros, sabendo que ela estava se referindo ao enorme hematoma em sua bochecha. Então, Bucky perguntou: 

-Me diz que o livro que eu tô lendo ainda está disponível? 

Heather teclou no computador, concordando com a cabeça, enquanto ela o olhava de lado. 

-Hey, posso te perguntar uma coisa? 

-Já perguntou. 

Heather enfiou um peteleco no nariz dele, fazendo Bucky revirar os olhos com uma careta. 

-Outra pergunta! 

-Faz… 

-Por que você não aluga o livro? - Heather perguntou, fazendo Bucky chegar para o lado para atender o homem atrás dele. - Ai, você não tem que vir todo dia e nem corre o risco de perder ele. 

Bucky esperou que ela buscasse pelas informações que o cara queria e quando ela ficou sozinha de novo, ele devolveu a pergunta: 

-Então, você não quer mais me atender? É isso? 

-Eu não disse isso! - Heather exclamou, ficando corada. - É só que, talvez, fosse melhor para você… 

-Ou talvez, seja melhor para você não me ver mais. É isso? 

-Não! É claro que não, eu só… 

Heather estreitou os olhos na direção dele, notando, com alguns segundos de atraso, que Bucky estava apenas implicando com ela. Isso fez Bucky soltar uma risada contida enquanto ela revirava os olhos e dava língua a ele. 

-Eu te odeio, Sargento! 

-Sei… Aliás, por falar em ódio… 

Bucky engoliu em seco, abaixando o tom de voz quando ela e mais uma funcionária olharam para ele. Ignorando a mulher metida, Bucky tomou coragem e, coçando a nuca, perguntou: 

-É que eu… Bem, eu estive pensando… 

-Impressionante! - Heather debochou, o que fez Bucky rir rapidamente. 

-Hey, deixa eu falar! Como eu estava dizendo… Você tem planos para depois que sair daqui? 

Heather também percebeu que a mulher chegou mais para o lado, tentando ouvir a conversa, então, ela o puxou para longe, caminhando entre as enormes prateleiras, sem perceber que estava de mão dada com ele, até parar em um corredor qualquer e o soltar. 

-Aquela é a Nice. - Heather explicou, ajeitando o cabelo para trás do ombro. - Ela é fofoqueira para cacete! Enfim… Não tenho plano nenhum. Você pensou em algo? 

Bucky assentiu, de repente, ficando com vergonha de falar, afinal, a última vez que "chamou" alguém para sair tinha sido desastroso.  Se convencendo de que era só um encontro entre amigos e que Heather não levaria para o lado romântico, Bucky comentou: 

-Na verdade, não pensei em nada específico… Só, sei lá… Pensei que a gente podia… Hmm… Passar um tempo juntos, sei lá… Isso se você quiser, é claro! Se não, tudo bem! 

-Hmmm… - Heather encostou na prateleira ao lado dela e fingiu pensar enquanto tentava disfarçar as bochechas vermelhas e quentes. - Eu acho uma boa ideia, na verdade. 

-É?! - Bucky perguntou, surpreso, mas pigarreou e ajeitou a postura quando ela sorriu. - Quer dizer… Legal! Você quer fazer algo em específico? 

Heather deu de ombros, mas ao mesmo tempo, sabia que Bucky ia acabar não escolhendo nada, então, apenas perguntou:

-Gosta de cinema? 

-Tem muito tempo que eu não vou em um, mas… - Ele assentiu, brincando com um botão do casaco. - Eu costumava gostar, sim. Você sai que horas? 

-Mesmo horário de todo dia! - Heather sorriu, ficando na ponta dos pés em um gesto espontâneo e rápido, para beijar a bochecha dele. - Até daqui a pouco, Sargento! 

Virando as costas, Heather não esperou pela resposta e saiu, praticamente, correndo pelo local, deixando Bucky com um pequeno sorriso involuntário e bobo para trás. 


*** 


Eram cinco e quarenta e sete da tarde e a chuva tinha dado uma trégua há, pelo menos, duas horas. Tempo suficiente para o chão secar, apesar das poças d'água ainda estarem presentes, reluzindo as luzes dos carros e dos postes. O ar continuava frio e a temperatura parecia ter diminuído alguns graus a mais, o que fazia Heather sentir bastante frio enquanto descia as escadas da biblioteca para encontrar com Bucky. 

O homem estava parado no meio fio da calçada, de braços cruzados e uma expressão séria no rosto, enquanto analisava os carros passando pela rua. Hesitante, Heather o analisou antes de chegar perto, percebendo o quão bonito ele era. 

O maxilar marcado e as bochechas profundas, o nariz arrebitado e fino, as sobrancelhas cerradas… Ele era tão lindo que Heather sentia vergonha só dele olhar para ela. E por consequência, ela sentia ainda mais vergonha de lembrar que eles já tinham se beijado algumas vezes. 

Por Deus, como um homem daqueles havia ficado excitado só por causa de um beijo dela?! 

Antes que ela pudesse entrar em pânico e sair correndo com a lembrança, Bucky se virou para trás e a viu. Então, ele relaxou a expressão carrancuda e sorriu, parando ao lado dela. 

-Oi! Achei que eu ia ter que te sequestrar! 

-Aposto que você queria fazer isso! - Heather riu, apertando o casaco de pelinhos brancos em volta do corpo, enquanto eles começavam a caminhar pela rua. - Aliás, vamos pegar um metrô? 

- Você anda de metrô? - Bucky perguntou, vendo ela assentir. - Então, beleza. Pode ser metrô! 

Sendo assim, os dois começaram a caminhar para a estação enquanto conversavam sobre livros, afinal, Bucky havia acabado aquele e estava procurando por outro que pudesse atrair sua atenção, mas ainda não tinha encontrado nenhum. 

No metrô, como estava em horário de pico, eles tiveram que se espremer em um vagão e acabaram ficando em silêncio. Não um silêncio incômodo, na verdade. Cada um ficou mexendo em um telefone e conversando com outras pessoas, vez ou outra mostrando vídeos ou fotos engraçadas. 

Só dentro do shopping, Bucky e Heather começaram a conversar mais a fundo, tendo como temática os filmes que Bucky chegou a ir no cinema ver com Steve. Por consequência, em pouco tempo, o homem acabou virando assunto e Heather se arrependeu de ter perguntado sobre ele quando o olhar de Bucky se perdeu e ele ficou desanimado. 

-Desculpa… - Heather sussurrou, sem graça, quando eles entraram no elevador. - Não queria te deixar triste! 

-Tudo bem, Heather. - Bucky deu de ombros, passando a mão por cima dos ombros dela, enquanto a abraçava e depositava os lábios na testa dela, produzindo um som fofo de beijo. - Minha psicóloga vive dizendo que não dá para ignorar um assunto para sempre e eu tenho que aprender a lidar com a ausência dele, mas é que ainda dói para caralho! 

Heather esperou eles saírem do elevador direto no andar do cinema para perguntar: 

-Hm… E ele… Bem, se foi em batalha? 

Bucky parou na entrada da fila enorme, levemente nervoso pela quantidade de gente ao redor deles. Notando isso, Heather tomou a iniciativa de abraçar o braço de Bucky e apoiar a cabeça em seu ombro, olhando para ele. 

-Bucky? 

-Ham? - Ele encarou os olhos verdes e engoliu em seco. - Se eu te contar a verdade, você não conta para ninguém? 

-Claro! 

Bucky abaixou o tom de voz até um sussurro e negou, com um sorriso triste. 

-Ele voltou no tempo. Ficou com a mulher que sempre foi apaixonado e, sinceramente, Heather, eles tiveram uma vida linda! Eu fiquei feliz por eles, mas isso não quer dizer que eu não sinta falta. 

Heather franziu o cenho, parecendo levemente confusa, mas antes que ela pudesse perguntar, uma risada rouca e sem humor escapou da garganta dele. Obviamente, ele sabia a dúvida dela, então apenas comentou: 

-Ele faleceu há alguns meses por velhice. Foi totalmente natural, sabe? Enfim… 

-Uau… - Heather mordeu o lábio inferior e andou mais para frente, acompanhando a fila do cinema. - Eu nem sei o que dizer… Sinto muito? 

-Serve. 

Bucky forçou um sorriso e esticou a mão, puxando a dela para entrelaçar seus dedos. Se não fosse ridículo, ele poderia admitir que sentiu as famosas borboletas em seu estômago e que o motivo do suor das palmas de suas mãos não tinha nada a ver com o excesso de agasalho. Mas era. Extremamente ridículo, considerando que eles mal se conheciam ainda e Heather nunca olharia para ele. 

Nem mesmo valia a pena alimentar certos pensamentos intrusivos, como o que dizia para ele beijar sua mão ou puxar Heather contra seu corpo e beijar sua bochecha. 

Depois de alguns minutos, ele fingiu coçar os dois olhos para soltar a mão dela quando eles foram atendidos no guichê e pediram ingressos para um filme de ficção científica. 

-Vai querer pipoca, Heart? - Bucky perguntou, assim que eles saíram do guichê. 

Porém, ela não o respondeu. Apenas continuou encarando Bucky, irritada pelo fato dele ter pagado os dois ingressos enquanto ela procurava a carteira na bolsa. Se fazendo de sonso, ele perguntou: 

-O que foi? 

-Você sabe o que foi! Eu estava procurando minha carteira, Sargento! 

-E daí, mulher? Eu só fui mais rápido! 

-Eu podia pagar o meu! 

Bucky revirou os olhos e tirou o casaco, atraindo o olhar de algumas adolescentes que olhavam para ele, entre sorrisinhos e cochichos. Pelo amor de Deus… 

Virando de costas para o grupo, ele respirou fundo e deu de ombros. 

-Eu não disse que não podia! Eu só disse que eu fui mais rápido! - Bucky deu de ombros, dando um peteleco no nariz dela. - Além disso, Boneca… Pode deixar para pagar no próximo encontro, okay? 

Heather ficou instantaneamente vermelha, se esquecendo até mesmo de seguir o homem para a fila da pipoca até o momento em que ele buscou ela com o olhar, confuso pela distância. Correndo para ele, Heather coçou a nuca e pigareeou, sem olhar para Bucky, quando perguntou: 

-Hm… Isso é um… encontro…? 

-De amigos! - Bucky tratou de consertar quando percebeu a besteira que tinha dito. - Nada demais, eu acho… 

-Ah, certo. Realmente… - Heather soltou o ar e sacudiu a cabeça, sem graça. - Por um segundo eu achei que… Enfim.. 

-Ah, vem! Chegou nossa vez! - Bucky arrastou Heather pela manga do casaco doido para mudar de assunto. - Qual sabor você quer, Ruiva? 

Heather deu de ombros, deixando ele escolher. Por fim, eles entraram na sala do cinema com um balde tamanho "GG" de pipoca e duas bebidas grandes, além de vários docinhos. E de novo, uma Heather irritada porque ele não a deixou pagar nada. 

Porém, quando os trailers começaram, Heather já tinha ficado menos irritada e até mesmo se aconchegado mais perto do homem por causa do frio da sala. Notando isso, Bucky tirou o casaco da cintura e enrolou em volta da mulher, que até tentou negar, porém, não teve outra alternativa a não ser, se aconchegar nele. 

O cheiro de Bucky era amadeirado, mas fresco. No fundo, havia algo quente como Sândalo ou almíscar. Além disso, se Heather enfiasse o nariz no pano, podia sentir um leve cheiro de couro, pólvora e suor, de uma forma bastante… Atrativa, até. Era bom e fazia o estômago dela gelar a cada vez que o cheiro dele penetrava seus sentidos, inebriando a mulher. 

Elevando um pouco o olhar, Heather pôde perceber que ele estava bastante distraído com o filme enquanto ela já não entendia mais nada. Tinha acordado bem cedo naquele e, apesar de estar relativamente cedo ainda, Heather podia sentir as vistas embaçando. Então, fechou os olhos só um pouquinho, ainda sentindo o peito de Bucky contra suas costas, enquanto ele a abraçava desajeitadamente. 

Foi só quando a cabeça de Heather tombou para o lado que Bucky, enfim, percebeu que ela havia dormido. E então, ele pôde encarar melhor a mulher deitada em seu colo. 

Não que não tenha visto antes a boca grossa e as sardas espalhadas por seu rosto. Ou não que não tenha notado a curva do pescoço e do ombro ou até mesmo, a do decote. Mas a verdade, era que a cada vez que olhava para ela - Olhava mesmo, não apenas encarava -, Bucky se sentia como se estivesse descobrindo algo novo, único e raro. Era como se sempre tivesse algo a mais para perceber, apesar de estar cansado de saber que ela era linda. 

Foi difícil para Bucky não fitar os lábios rosados e ignorar o sentimento dentro de si que implorava para que ele a beijasse de novo. Foi difícil demais não apertar ela entre seus braços e a acordar com vários beijos em seu pescoço - Que ele sabia cheirar a frutas e livros -. Na verdade, depois que Heather adormeceu tranquilamente em seus braços, foi difícil até mesmo voltar a prestar atenção no filme. 

Depois que a sessão acabou e Bucky conseguiu acordar Heather, a mulher corou violentamente ao perceber que havia dormido, praticamente, o filme inteiro. Porém, para não explicar o real motivo de não ter prestado atenção no filme, Bucky acabou comentando que tinha dormido também e, juntos, eles chegaram à conclusão de que cinema não era uma boa opção para os dois. 


Oiie, Pessoal! ❤

Pois é, eu prometi capítulo quando chegasse aos 5k e sumi, mas eu tenho passado por um barra pesada em casa e me embolei toda... E eu sei que esse final ficou uma bosta, masss..

Pensando nisso, VAMOS TER CAPÍTULO AMANHÃ TAMBÉM 🥳💕🥰

E eu juro que tá melhor que esse, viu? 🤡🤦🏻‍♀️

Até amanhã, então!

Beijos! 💋💋

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