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02



-Espera aí… Você está me dizendo que o Capitão América e o Sargento Barnes te acompanharam até em casa e que ele te reconheceu?! 

A voz de Carlos Rodriguez, o melhor amigo de Heather há mais de dez anos, soou alta e clara, interrompendo o silêncio do apartamento da ruiva. Concordando, ela se ajeitou no sofá e bebeu um longo gole de vinho gelado, enquanto equilibrava o celular entre o ombro e a orelha. 

-É isso aí! Eu estava entrando quando ele agradeceu pelos pertences… 

-Meu Deus! Que tudo! Heather, você zerou a vida! 

Heather soltou uma risada e concordou, observando o curativo sobre o machucado em seu braço. Sua mente estava mais calma, mas mesmo assim, ela ainda estava assustada. Nunca antes tinha sido seguida por alguém, de forma que foi levemente traumático e fazia ela não conseguir para de pensar "E se ela não tivesse tropeçado nos heróis?". Provavelmente, acabaria morta ou estuprada…  

Nenhuma das opções soava agradável. E isso fazia ela tremer só de pensar em voltar a andar sozinha. No entanto, era mais do que uma opção: Era uma necessidade, então, ela passou a noite se convencendo de que foi um ataque aleatório e não ia tornar a acontecer. 

Mas a verdade era que estava com medo. Como não estaria? 

Então, encerrando a ligação com Carlos, Heather guardou o vinho na geladeira e foi para o seu quarto, mas não conseguiu dormir. Na verdade, ela passou praticamente toda a madrugada acordada, assistindo série em uma plataforma de streaming. Quando deu por si, já estava na hora do seu trabalho, então, levantou da cama e, automaticamente, tomou banho, comeu o desjejum e se vestiu, dessa vez, sem se preocupar em fazer chapinha, o que dava a ela ondas largas em seu cabelo. 

Então, tomando coragem, ela andou pelas ruas do Brooklyn, em alerta, até chegar até seu trabalho. Ela apenas respirou aliviada quando adentrou a biblioteca e percebeu que ninguém a seguiu. 

-Senhorita Monroe? Está tudo bem? 

Levando um pequeno susto, ela encarou Scott Lang e forçou um sorriso, assentindo. 

-Claro! Tudo sim! Por quê? 

-Parece que viu um fantasma! Não tem fantasmas por aqui, tem? Eu não aceitei o emprego no museu por causa disso! 

Rindo, ela negou, enquanto prendia o cabelo com um lápis. 

-Não, Lang. Não há fantasmas em bibliotecas. É só que… Ontem, quando saí daqui, fui seguida até em casa. 

-Jura?! - Scott arregalou os olhos, surpreso. - Por quem? 

-Provavelmente, um tarado. Mas encontrei o Capitão América de novo e o amigo dele, então, não faço idéia de quem era ou o que queria… 

-Eu tenho uma filha. - Scott declarou, bocejando. - E eu confesso que esses maníacos tarados são meu maior medo! Principalmente porque ela anda sozinha para tudo quanto é lugar e eu não posso acompanhar ela… 

-É, é um perigo! - Heather suspirou, ajeitando a mochila sobre os ombros. - Mas, se Deus quiser, já passou! Foi só um susto! Enfim, Lang… Bom dia! 

-Bom dia, Senhorita Monroe! 

Ela acenou para ele e se dirigiu para o ponto eletrônico, depositando sua digital na máquina para, em seguida, ela se dirigir ao seu nicho. Como aquele parecia ser um dia calmo, Heather tirou um livro próprio de dentro da mochila e começou a ler, se perdendo entre aventuras no deserto, lendas sobre djinnis e outras criaturas sobrenaturais, além de uma menina com olhos azuis e um forasteiro. Talvez, a classificação do livro fosse para pessoas mais novas, mas páginas e tinta não tinham validade, assim como limite para gostar de aventuras infanto-juvenis. 

Sem perceber, os minutos foram passando e Heather se distraiu tanto que chegou a dar um gritinho e um salto quando alguém apertou o sininho do seu balcão. 

Levou alguns instantes para ela reconhecer Bucky Barnes e arregalar os olhos, tentando parecer mais apresentável do que estava. 

-Ah… Senhor Barnes! Que surpresa! Posso ajudar em algo? 

Ele assentiu, sério, com as mãos nos bolsos. Então, pigarreou. 

-Eu tô procurando um livro. 

Heather piscou, franzindo a testa. 

-Hm… Temos milhares! Você precisa ser um pouco mais especifico! 

Bucky franziu a testa e olhou ao redor, se dando conta de que estava, literalmente, cercado por inúmeros livros. Então, bufando, ele comentou: 

-Bem, é um de história… 

-Certo. 

-E ele tem… Ham… Uma capa. 

-Okay… 

-E letras dentro… 

Heather engoliu a vontade de rir e de dar um tapa na testa do homem. Então, viu Bucky passar os olhos pela prateleira mais próxima. 

-Hmmm… Ah, já sei! Vocês tem algum clássico de terror? 

-Vários. 

Bucky bufou e revirou os olhos. Heather estava prestes a perguntar qual era o problema mental dele quando Bucky coçou a nuca e comentou: 

-É que eu não tenho o hábito da leitura, mas minha psicoterapeuta acha que isso pode me ajudar, então… Qual seu livro favorito? 

-Essa é fácil! - Heather deu de ombros. - Harry Potter. 

-Harry Potter… - Bucky repetiu, olhando ao redor. - Vocês tem? 

Ela mexeu no computador e constatou que todos, com exceção do quinto, já estavam emprestados. Então, negou. 

-Esse, não. Mas tem vários outros! Aliás, tem um que li no final do mês passado, espera aí… Deixa eu conferir se tem… Ah, tem, sim! Vem cá, Senhor Barnes! Me segue! 

Heather passou por ele, empolgada, enquanto Bucky a seguia, uns três passos atrás. Ela passou pelos corredores e finalmente, depois que Bucky se perdeu por duas vezes dela, Heather subiu em uma escada e pegou um livro no alto da prateleira. Então, desceu e entregou na mão dele. 

-Hm… A paciente silenciosa. 

-É um Thriller e é meu favorito! 

-Um o que? 

-Suspense. Terror psicológico. É incrível! 

Bucky assentiu, virando o livro diversas vezes em suas mãos. Então, ele exclamou: 

-É cheio de letras, não é? 

-Bem… Todos livro tem várias letras. 

-E tem mais de trezentas páginas! 

-Mas a margem é grande e a fonte também. Você lê rapidinho! 

Bucky fez uma careta e assentiu, olhando ao redor. 

-Posso ler em qualquer lugar? 

-Claro! Fica à vontade! 

-Certo. Aliás… Seu nome é qual mesmo? Heart? 

-Heather. 

-Ah, sim, certo. Aliás, Heather… Nunca te agradeci por ter me enviado aquelas coisas. Foi super importante,  sabe? 

- Você me agradeceu ontem. - Heather deu de ombros, ficando corada. - Mas de nada! 

O silêncio pairou no ar, constrangedor. Então, Bucky ergueu o livro. 

-Bem, vou tentar ler! 

-Ótima idéia! Qualquer coisa, sabe onde me encontrar. 

Ele concordou e foi se sentar em uma mesa vazia, enquanto Heather voltava para seu posto, percebendo um grupo de pré-adolescentes esperando por ela. 

Na verdade, Heather só se lembrou da presença de Bucky quando foi devolver um grupo de livros e passou por ele. Ou melhor, passou por um Bucky dormindo sobre a mesa, com o livro aberto na quinta página e alguns roncos. 

-Ah, Sargento Barnes! - Heather reclamou, indo até ele. - Oh, Sargento! 

-Só mais cinco minutos! 

-Barnes, você está babando a mesa! 

Isso fez Bucky erguer o rosto amassado e olhar ao redor, confuso, como se estivesse se perguntando onde estava. Então, ele ficou levemente corado e esfregou o rosto, bocejando. 

-Desculpa! Eu acho que não dormi muito bem! 

-Tudo bem! Mas vê se ronca baixo e não baba o livro, viu? - Heather sorriu para ele. - Aliás, o marcador de página está grudado na sua testa! 

Bucky segurou o objeto e o fuzilou com os olhos, fazendo Heather perceber que, embora fosse mal-humorado, ele parecia uma criança. 

Voltando ao seu posto, ela percebeu que Sam Wilson também estava na biblioteca quando ele sorriu para ela. 

-Bom dia, Luz do meu dia! Como minha ruiva favorita está? 

Rindo, ela murmurou um "bem" e arregalou os olhos quando ele pôs o livro que pegou emprestado no dia anterior na sua frente. 

-Mas já terminou?! 

-Já, sim! Vim devolver! 

-Poxa, podia ter mandando pelo Sargento Barnes. 

Sam franziu a testa, confuso. 

-Por ele? Por que? 

-Porque ele está aí desde cedo, ué. 

-Ah, é?! 

Sam ergueu as sombrancelhas e sorriu, coçando o queixo. Heather assentiu, o que fez ele sorrir maliciosamente. 

-Bom saber, ruivinha! Vou lá dar uma palavrinha com ele! 

Heather assentiu, vendo Sam se afastar até perder de vista. Então, voltou a se concentrar em seu trabalho por alguns minutos, soltando um berro alto quando uma prateleira inteira caiu no chão com um estrondo enorme. Além de outros seguranças, Scott Lang apareceu, mas quando uma explosão incendiou uma outra prateleira, eles ficaram confusos e sem saber o que estava acontecendo. 

Um tiro explodiu uma janela e bateu no computador de Heather, quase a atingindo por centímetros. Ela se jogou no chão, berrando e tentando se proteger com o nicho no qual trabalhava mas os tiros atingiam diretamente o local e por sorte, apenas isso, ela não foi atingida. 

O som de mais tiros soou alto, enquanto Lang se jogava sobre a garota, parando ao lado dela, deitado. 

-Heather! A gente precisa sair daqui! 

-No meio dos tiros?! 

Uma cadeira foi atingida bem ao lado dele, o que fez Bucky se jogar perto de Heather e Scott, com uma arma em punho. Ele miroi e atirou várias vezes seguidas, até o momento em que os tiros cessaram abruptamente. 

-Acertei ele! 

-Fica aí! - Sam Wilson passou correndo por eles, usando uma mesa de escudo. - Eu vou lá pegar ele! 

Porém, Heather tinha os olhos fixos no ombro de Bucky que sangrava abundantemente. Ele respirava com um pouco de dificuldade, mas mesmo assim, tinha a arma presa de forma firme entre os dedos e total atenção na janela que explodiu. 

Ela observou a segurança chegar perto dele para tentar conter a hemorragia, mas Bucky dispensou a ajuda, levantando do chão e encarando diretamente a ruiva e Scott, confuso. 

-Ué? 

-O que houve, Sargento Barnes? 

Ele analisou o ambiente, em silêncio, então surpreendeu a todos quando exclamou: 

-Estavam tentando te matar, Heather. 

-O que?! - A voz de Heather soou aguda quando ela negou com a cabeça e riu, histérica. - Não, não, não, não, não! Isso não… 

-Os tiros vieram todos para cá. - Bucky analisou, olhando na mesma altura de um tiro na parede. - Eles tinham um ângulo perfeito de você daqui! 

-Sumiram! - Sam anunciou, fazendo todos se entreolharem. - Mas deixaram duas armas para trás. Vou mandar analisar para ver de tem digitais! 

-Estavam atrás da Heather. - Bucky anunciou, sério, finalmente, aceitando ajuda com o ombro. 

Sam franziu a testa e encarou Heather que deu de ombros, vendo Scott começar a se movimentar pelo ambiente, embora tivesse concordado. 

-A Heather?! 

-Sim. Os tiros foram todos na direção dela. Olha… O Nicho chega a estar destruído! 

Sam franziu a testa e, ignorando os protestos da chefe de Heather, ele e Sam a arrastaram para um canto, mas foi Bucky quem questionou, sério: 

-Quem é você, garota?! 

-Você sabe! - Heather respondeu, confusa com a situação toda. - Me chamo Heather Monroe! 

-Isso a gente sabe, Heather. - Sam reclamou, sério. - Mas agora precisamos saber por qual motivo estão atrás de você! 

-Não tem ninguém atrás de mim! Foi só um engano! 

Bucky cruzou os braços e, batendo a sola da bota no chão, encarou Heather com uma careta de desprezo. 

-Ah, então quer dizer que foi uma mega coincidência você ser seguida em um dia e no dia seguinte, seu local de trabalho é alvejado por tiros e, olha que coincidência de novo! Justo a sua área de trabalho! 

-Bucky, maneira um pouco! 

Sam pediu, enfiando o cotovelo na barriga dele quando Heather começou a chorar. Constrangido, o moreno trocou um olhar com o Capitão América sem saber o que fazer, então, esticou a mão e deu dois tapinhas no ombro da ruiva. 

-Hmmm… Não chora, menina. Vai ficar tudo bem! 

-E se estiverem mesmo tentando me matar?! Eu nem sei porque eu vou morrer! - Heather chorou, aceitando um lenço de tecido de Sam. - Ah, obrigada! 

Ela assoou o nariz com um som parecido com o de um elefante e esticou o lenço para Sam, mas ele recusou, dizendo que podia ficar com ela, enquanto fuzilava Bucky com os olhos, como se a culpa dela estar chorando fosse dele. 

-Heather, escuta… Você não faz nem mesmo uma idéia…? 

-Só pode ser dinheiro! - Heather deu de ombros, dobrando o lenço e enxugando os olhos. - Eu não sou rica, mas minha família tem alguns bens e patrimônio… 

-Ah, claro que você não é rica! 

-Bucky, se não vai ajudar, cala a boca e vai ver essa porcaria de ombro! 

-Já ajeitaram meu ombro! 

-Então, vaza! 

Bucky revirou os olhos mas se afastou um pouco enquanto Sam esticava os braços e se tornava um apoio para que Heather pudesse chorar. Claramente, ela estava confusa e assustada e Sam não queria assustar ainda mais ela, então esperou a ruiva se acalmar e perguntou: 

-Seus pais tem inimigos? 

-Metade dos Estados Unidos podem ser inimigos em potencial. Quer dizer, eles são promotores! - Heather explicou, olhando para Bucky, que finalmente, pareceu interessado por um livro que pegou no chão. - Seu amigo é meio estranho… 

-Você acostuma! - Sam deu de ombros e encarou Heather. - Escuta, eu acho melhor você registrar um boletim de ocorrência, sabe? Eu posso ver se consigo uma patrulha para você… 

-Ah, não! Isso não vai ser preciso, eu… 

-Heather, é melhor! 

-Por que não me disse que tinha O Senhor dos Anéis aqui? - Bucky perguntou, apontando para o livro. - Eu li O Hobbit quando foi lançado em mil novecentos e trinta e sete mas nunca li esse aqui! 

Sam e Heather encararam o homem, incrédulos, até ele perceber que não era, exatamente, a melhor hora para aquilo. Conseguindo convencer a garota, uma hora e meia depois, quando a polícia chegou ao local, ela registrou o boletim e foi designado para ela, ao menos, enquanto Heather tirava uns dias de folga, uma patrulha vinte e quatro horas por uma semana. 

E ela sabia que não ia conseguir esconder isso da sua família por muito tempo. 




Oiie, Meus Xuxus! 🥰

Cheguei mais uma vez para comemorarmos 1k de visualizações! Eu tô tão felizinha! Muito, muito obrigada por isso! Vocês são os melhores leitores do mundo! 😫❤🥳

Agora, sobre o capítulo...

Pois, minha gente... Há alguém tentando matar a Heather. Ou não? Bem, eu só sei que isso vai acabar aproximando nosso futuro casal em potencial e que vai nos render uma história beeeeeeem interessante e que eu to muito, muito ansiosa para mostrar a vocês! Heheh

Ah, no próximo capítulo, vamos conhecer mais da família da Heather e eu espero que gostem deles 🤭 A família dela vai ser bem presente por aqui, principalmente, no início da fanfic!

Até quarta!

Beijos! ❤

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