Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 9 - De última hora

Música: Mediator, AlunaGeorge 

Capítulo 9 - De úlima hora


 Guardava desajeitada e apressadamente meus livros no armário, tão ansiosa pra ir pra casa que não notei um sujeito encostado ao lado do meu armário. Ao bater à porta dei de cara com os olhos azuis de Louis me fitando.

- Sophy... – em seus lábios se formou um sorriso tímido e ele ajeitou a toquinha cinza que cobria seu cabelo.

- E aí, como vão os preparativos para o grande jogo? – perguntei animada mas contive o sorriso quando vi a expressão do Louis se fechar.

- Talvez não tenha nenhum grande jogo... Ao menos pra mim.

- O que aconteceu? Tá tudo bem? - perguntei preocupada porque esse jogo era muito importante para o Louis, significava até mesmo a chance de conseguir uma bolsa pra universidade.

- Bem... O treinador me proibiu de jogar porque tenho dois trabalhos pendentes que deveriam ter sido entregues na semana passada... E a diretora colocou como condição para que eu jogasse que os trabalhos fossem entregues antes do jogo de hoje. – Louis disse como se tivesse acabado de ser derrotado na guerra, ele estava arrasado.

- Nossa, sério? Quando você soube disso?

-No intervalo, hoje. – e parecia que a cada palavra ele perdia mais um pouco do ânimo que restava.

- Nossa, isso é um absurdo... Ela deveria ter te avisado antes... – e essa era eu ficando revoltada com a situação. – Mas o que você vai fazer?

-Ah, nada. – Louis forçou um sorriso. – Não vou jogar. Não tem a menor chance de conseguir terminar os dois trabalhos até a hora do jogo.

-Hmmm, que horas é o jogo? – disse maquinando algumas coisas em minha mente.

-Às 19h. – Louis deu de ombros, como se não se importasse em perder o jogo.

-Então, vamos logo, temos menos que cinco horas pra terminar isso. – peguei no braço do Louis e ia arrastando-o em direção a sala de informática.

- Como assim Sophy? – Louis disse ainda sem entender, bobinho.

-Vamos fazer os trabalhos, cada um fica com um. Com certeza conseguiremos terminar antes do jogo.

-Sério? Você faria isso por mim? – olhei pra trás por um instante e acredito ter visto os olhos do Louis brilharem, mas talvez tenha sido só impressão minha.

- Que tipo de caloura eu seria se deixasse o time do colégio sem o seu artilheiro, não é mesmo? - disse como se estivesse fazer um favor qualquer pra qualquer um e senti como resposta um beijo sendo implantado em minha bochecha, o que fez com que involuntariamente eu deixasse escapar um sorriso.

Ocupamos dois computadores, um ao lado do outro no laboratório de informática e dividimos os trabalhos. Eu acabei ficando com o de biologia e o Louis com o de física. O trabalho era bem enjoado. Mínimo 5 páginas, bastante detalhe de cada uma daquelas anomalias genéticas, mas nada que o google não pudesse me ajudar. E enquanto isso lá estava Louis preso em uma lista de 20 questões de Física 3, a física que estudava os "fenômenos óticos", nas palavras dele.

De vez em quando, de canto de olho, eu observava-o debruçado sobre a mesa, tão concentrado naquilo que só bem às vezes ele percebia que eu o olhava e me devolvia um sorriso, eu involuntariamente corava, mas mesmo assim me pegava olhando-o de novo e de novo. Já estávamos naquela sala há algum tempo quando Louis saiu da sala e em alguns minutos voltou com dois sanduíches e suco de laranja, o que tivemos que comer escondidos pois não era permitido nem beber ou come nada no laboratório de informática de acordo com os avisos espalhados nas paredes. Entre uma mordida e outra o fiscal se levantou da cadeira e tivemos que esconder correndo as coisas na mochila do Louis. Prendemos o ar enquanto o fiscal passou do nosso lado, mas lodo depois que ele voltou a se sentar começamos a gargalhar sem nenhuma razão pra tal, talvez por toda a "aventura" que aquilo estava sendo. Eu me sentia quase uma fora da lei fazendo o trabalho de outra pessoa e comendo escondido no laboratório de informática.

Eu digitava/copiava as informações do trabalho enquanto ficava de olho no relógio.

- Você sabe que horas a diretora vai embora? - Louis pareceu buscar a resposta em algum canto da sua mente e não obter resposta alguma. E mais uma vez lá estava ele dizendo "já volto" e se retirando do laboratório, provavelmente iria confirmar até que horas poderíamos entregar os trabalhos. Tornei a escrever, ainda faltavam dois tópicos, mas fui interrompida por um telefone vibrando sobre a mesa. Olhei para o lado e era o telefone do Louis, uma notificação do whatsapp na tela de bloqueio, 3 mensagens de 1 conversa:

"Els Calder: cadê você boo?"

A tela se apagou e não consegui ler o resto das mensagens, o que poderia ser interpretado como um castigo por bisbilhotar telefones alheios. Não me atentando para o castigo ainda parei para me questionei se "boo" era algum apelido do Louis... Boo? Essa tal de "Els" deveria ser super íntima do Louis mesmo.

No meio de minha divagações me toquei que isso não era muito (nada) da minha conta, tendo em vista que aquele celular não era meu e aquela mensagem não era pra mim. Mas mesmo assim fiquei tentada a chamar o Louis de "boo" quando ele voltasse. Era óbvio que eu não faria isso, apesar de que seria bem divertido e ele ficaria muito intrigado.

-Tá feliz hein, Sophy? – isso foi o Louis quase me mantando do coração. Tomei um susto imenso com o seu retorno repentino e lá estava ele gargalhando mais uma vez. Apesar de ainda não ter me recuperado totalmente do susto voltei a sorrir, a risada dele era gostosa, por alguma razão me dava vontade de rir junto.

-Mas me diz, porque tava sorrindo, hein? Descobriu a cura pra síndrome de Turner, foi? – e lá estava Louis debochado ao mesmo tempo de mim e da biologia.

- Você sabe que não tem "cura" pra mutação genética, né? – ironizei seu comentário e vi Louis dar de ombros, acho que ele não sabia não.

- Tudo bem, eu sei que não sou um gênio, mas não precisa ser assim comigo. – e lá estava ele com um biquinho enorme, como se tivesse ficado mesmo sentido com as minhas ironias.

-Imagina só se você, além de tudo, fosse um gênio? Não dá, né. Afinal, ninguém é perfeito. – continuei digitando trabalho sem olhar para o Louis mas a ficha acabou caindo e realizei que eu tinha acabado de chamar o Louis de "perfeito", ou "quase perfeito". Fingi nunca ter dito nada daquilo (teria sido melhor, mas ninguém consegue controlar essa minha língua) e me concentrei na digitação do trabalho. Olhei discretamente para o Louis e sim, ele sorria. Afinal de contas quem não gosta de receber um elogio, não é mesmo?

-Ah, temos mais 20 minutos. – ele disse, sem nenhuma pontinha de stress que só me restavam vinte míseros minutos pra terminar de falar da síndrome do Turner e ainda faltava tudo sobre a tal síndrome do duplo Y, seja o que for isso.

-O que? E você fala isso assim? Aposto que acabou a lista né. – disse levemente irritada e preocupada ao mesmo tempo.

-Faltam só dois. – e ele mostrou a língua. – Deixa de ser tão cuidadosa, copia qualquer receita de bolo, ninguém vai notar.

-Seu doido, claro que não vou fazer isso. Não suportaria o remorso de saber que você reprovou em Bio por minha causa... Ou quem sabe... – usei um pouco de ironia pra descontrair, mas é óbvio que não copiaria uma receita de bolo no trabalho. Se fosse pra copiar alguma coisa eu copiaria as informações da wikipedia sobre a síndrome.

-Sophia Lane Russel, você é má. – Louis fingiu alguma preocupação e tornou sua atenção para a lista mais uma vez.

Em menos de quinze minutos, depois de terminar porcamente o trabalho, fomos à outra sala pra imprimí-lo, sala essa que estava completamente vazia. As aulas da tarde já haviam acabado e o colégio parecia mais um colégio fantasma. Estava encostada na parede ao lado da porta enquanto Louis imprimia o trabalho batucando freneticamente a parede ao meu lado. Nem me toquei, mas passamos a tarde toda juntos e bem, foi legal, não foi?

-Vamos? – Louis com a mochila pendurada em um ombro, segurando o trabalho nas mãos, com um sorriso pregado nos lábios.

Me desencostei da parede e por instantes não entendi o que Louis ainda fazia de frente pra porta. E foi quando notei que a sua mão girava freneticamente a maçaneta sem sucesso algum em abrir a porta.

-Não acredito... – Louis murmurava enquanto empurrava a porta e girava a maçaneta de mil jeitos diferentes.

Me inclinei para tentar entender o que estava acontecendo com aquela porta e notei que na verdade a porta estava trancada.

-Louis, a porta está trancada... Alguém trancou a gente aqui. – disse ainda realizando o que estava acontecendo. Quase como reflexo olhei as horas no meu celular e havia acabado de dar seis da tarde, o que significa que a diretora deveria estar indo embora nesse exato momento.

Eu e Louis começamos a gritar, esperando que alguém abrisse a porta, mas dez minutos se passaram sem nenhuma resposta.

-Merda. – Louis disse com raiva e esmurrou a porta e como recompensa machucou o pulso. Ele repetiu mais umas vezes mil "merda" enquanto segurava o pulso direito com a mão esquerda. Um pouco receosa me aproximei dele e coloquei com cuidado uma das minhas mãos sobre o seu pulso.

-Machucou? – perguntei e ele só balançou a cabeça negando. – Não fica assim, vai dar tudo certo, tá? Na pior das hipóteses a gente vai até a casa da diretora e obriga ela a receber o trabalho.

-Relaxa, Sophy... Tá tudo bem, é só um jogo. – Louis disse pausando em cada uma das últimas palavras como se estivesse tentando tornar aquilo verdade na sua cabeça.

-Eu sei que não é só um jogo, você não precisa fingir que está tudo bem. – disse sem saber se aquilo era o amis adequado a se dizer naquele momento.

-Não, é sério, eu vou ter outras chances... Eu queria te agradecer, Sophy, de verdade... Se eu jogasse hoje, com certeza o meu primeiro gol seria pra você.

-Quantos gols você faria hein? – arqueei a sobrancelha em resposta ao "primeiro gol" fingindo ignorar que aquilo era como uma "declaração", ao menos pra mim.

-Uns cinco? – E lá estava de novo o seu sorriso saindo no canto do seu lábio.

-Convencido... – revirei os olhos e peguei Louis me encarando.

-Sério, brigado de verdade Sophy. – sua voz saiu quase como um sussurro e o mundo se fez em câmera lenta depois que ele tocou minha bochecha com o seu polegar e eu passei a ouvir as batidas lentas do meu próprio coração. Seus olhos se fixaram nos meus e quase como reflexo desviei para o chão, o que não me impediu, porém, de ver sua boca se aproximando da minha.

E de repente o efeito câmera lenta cessou quando alguém girou a chave na porta. Quase em um salto nos afastamos, a porta se abriu e lá estava o zelador do colégio.

-O que vocês estavam fazendo aí criança? – Seu Alfred perguntou um pouco desconfiado.

-Estávamos imprimindo um trabalho e fomos trancados aqui. – Louis respondeu rápido.

-Estranho... Não me lembro de ter trancado essa sala. – ele disse ainda desconfiado e abriu espaço pra que saíssemos da sala.

Agradecemos e acabamos não dando muita atenção para o Senhor que já trabalhava no colégio em tempo correspondente quase ao dobro da minha idade e já estávamos os dois correndo entre os corredores até a sala da diretora, esperando quase por um milagre. Como já era de se esperar a sala já estava fechada. Louis ao girar a maçaneta e perceber que não havia mais ninguém ali deu de ombros e deixou seu corpo se arrastar até cair sentado ao lado da porta, ofegante, depois de toda a corrida. Respirei fundo algumas vezes enquanto vasculhava pelos corredores algum rastro da diretora.

-Vai que ela também está trancada aí dentro né... – disso tentando descontrair e Louis desenhou nos lábios um sorriso tímido. Me sentei ao seu lado e deixei escapar uma série de bocejos, fazendo todo o cansaço acumulado transparecer.

-Encosta aqui, vai. – Louis disse sinalizando com a cabeça para o seu ombro. Pensei alguns segundo e cautelosamente me aproximei e recostei minha cabeça em seu ombro, não muito à vontade, à princípio. Aos poucos fui relaxando e lá estávamos os dois recostados um no outro no corredor daquele colégio vazio e provavelmente ficaríamos ali pelos próximos minutos se, mais uma vez, não tivéssemos sido interrompidos.

- Russel, Tomlinson... – meus ouvidos estavam me enganando ou?

-Sra. Bennet! – Louis no mesmo momento se levantou do chão e eu o fiz em seguida. – Diz que a senhora ainda pode aceitar os trabalhos, por favor...

Louis provavelmente iria explicar toda a história maluca de como ficamos presos na sala das impressoras se diretora não tivesse dito que estava "tudo bem", o interrompendo.

-Ufa... – ouvi Louis respirar fundo, com certeza de alívio.

-Bom jogo, Louis. – a diretora disse antes de colocar os trabalho na sua pasta de couro e seguir corredor a baixo.

Não sei se foi reflexo ou não, mas Louis me abraçou tão forte que me levantou do chão comemorando e enquanto isso eu ria, comemorara ao mesmo tempo que pedia para ele me colocar no chão.

-Ah, Tomlison... Fique esperto e comece a andar com amizades mais frutíferas como a senhorita Russel. – e essa era a diretora que parou no meio do corredor para "alertar" o Louis.

- Sim senhora. – em resposta ele bateu continência para a Sra. Bennet me fazendo rir. 

E lá foi Louis voltar a me agradecer pela milésima vez no dia e lá fui eu repetir pela milésima vez que não tinha porque agradecer.

-Vamos logo pra casa, vamos. Eu ainda preciso voltar pra cá, dizem que o capitão do time vai fazer um gol pra mim hoje à noite, não posso perder esse jogo. – brinquei e fui andando na frente em direção à saída do colégio. Ouvi o barulho do tênis do Louis no piso e lá estava ele ao meu lado pra me roubar um beijo na bochecha e um pouco da paz que eu esperava ter no meu primeiro ano do colegial.

n/a:Então?? E esse casalzinho high school musical heinn? hahahaha (gente, eu era muito fã de HMS, serião hahaha). Espero que estejam curtindo as confusões lights de Sophy e Louis porque nos próximos caps vamos ter confusão pesada (zAyN na JoGaDA, babes). Aguardem. hahaha Bem, eu vou pedir desculpas de novo pela demora mas é que eu estou tooooda enrolada com o meu trabalho de conclusão de curso (Sim, to me formando galeraaa). Vou tentar melhorar, mas não prometo :( mas muito  obrigada por continuarem por aqui! Beijoss, buena madrugada pra todos!

Maria Clara 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro