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Capítulo 7 - Quebra-cabeça Zayn Malik e Louis Tomlinson

N/a: olá!  Desculpas mil pela demora, espero que gostem do cap., vamossss lá!

Música: The Enemy, Mumford & Sons

Capítulo 7 – Quebra-cabeça Zayn Malik e Louis Tomlinson

Eu cai da cama. Não literalmente, quero dizer, quase literalmente. Na verdade eu quase caí mesmo quando minha mãe berrou o meu nome dizendo na sequência que eu estava atrasada. O grito dela foi como me derrubar da cama depois de uma noite mal dormida. Sofri para abrir os olhos, era como se eu tivesse dormido uns 5 minutos e sido chacoalhada na sequência.

Tateei a mesinha de cabeceira procurando pelo meu telefone. Se eu não estivesse com tanto sono, provavelmente teria pulado da cama ao constatar que faltavam 15 minutos para o início da primeira aula. Já estava me dando como derrotada, aceitando que iria perder o primeiro tempo e levar aquela ocorrência sujando a minha quase-perfeita ficha, lembrando que eu já havia, infelizmente visitado a detenção esse ano por causa do meu lindo telefone celular.

Detenção me fez lembrar Louis, talvez se não estivesse com sono eu poderia até esboçar um sorrido, mas sem chance de sorrir a essa hora da manhã, e em seguida voltaria a ficar com raiva daquela peste que me fez ficar acordada até tarde trocando mensagens. Sim, estávamos trocando mensagens desde aquela festa maluca na "floresta", o que, apesar de bastante prejudicial para o meu sono, estava me fazendo bem, eu estava feliz, pois sempre era divertido conversar com o Louis. Ah, e o beijo tinha sido muito bom, apesar de não ter experiência suficiente para fazer algo como uma classificação.

-Sophia Lane, já acordou? – e essa foi a vez do meu pai abrir a minha porta e se deparar comigo ainda enroscada no meu edredom. – Já passou da hora.

Ah sério? Revirei os olhos debaixo da coberta ainda e em seguida me rendi às sucessivas perturbações dos meus pais e me levantei. Me arrumei na velocidade da luz, leia-se coloquei a primeira calça jeans da gaveta e entrei na gola polo maravilhosa uniforme do colégio, escovei os dentes, peguei minha mochila, um casaco azul marinho de moletom e o meu tênis e os carreguei escada abaixo ainda usando minhas pantufas. Meu pai ao me vez pronta deu o último gole do café e se levantou da mesa, nos despedimos da minha mãe e fomos em direção ao carro.

- Perdeu o horário minha filha? - esse era o Sr. John Russel sorrindo e fazendo perguntas retóricas pela manhã. Meu pai tinha esse talento divino que era ser bem humorado e piadista de manhã cedinho, que sorte a minha, infelizmente não havia herdado nada parecido com isso.

Assenti e ele colocou o CD que parecia estar preso no som do seu carro, que era uma coletânea dos Beatles. Meu pai era um grande fã dos Beatles, queria inclusive que meu nome fosse Penny, por causa da música "Penny Lane", o detalhe é que minha mãe não autorizou e disse que podia ser o meu segundo nome... Penny? Não, Lane seria o meu segundo nome, Sophia Lane Russel (prazer), o detalhe é que Penny Lane é um nome de uma rua, não de uma mulher. Foi uma tragédia descobrir que o meu segundo nome significava, basicamente, rua. Mas vamos relevar isso e curtir felizes Come Together enquanto calçamos o tênis e amarramos o cabelo em um coque.

Felizmente o colégio era apenas a algumas quadras de casa e acabei conseguindo me atrasar só 10 minutos, o que não me impediu de levar uma ocorrência, mas ao menos estava autorizada a entrar na sala. Subi as escadas levemente apressada, entretanto ao abrir a porta me questionei onde estava o professor. A mesa estava vazia e as cadeiras estavam todas bagunçadas em vários círculos, tentei localizar algum conhecido quando ouvi Harry chamar pelo meu nome. Estava prestes a fechar a porta atrás de mim quando ouvi alguém pigarrear. Senti as minhas pernas bambas e uma sensação estranha tomar conta do meu estômago e não era falta de café da manhã.

-Bom dia. – meu monitor de álgebra, ou melhor, o quebra-cabeça humano mais difícil de montar da face da terra, melhor conhecido como Zayn Malik, disse.

Não consegui dizer nada, mas "bom" não era a melhor palavra pra definir esse dia em que fui quase literalmente derrubada da cama, nem havia penteado o cabelo ou tomado café da manhã e estava aqui encontrando com esse menino. Deus, eu estou vendo essa sacanagem, hein.

Depois do choque voltei a minha rota em direção a a rodinha do Harry, mas antes de conseguir ajeitar minha cadeira me foi estendida uma folha.

-Exercício de revisão, eu vou ver se consigo fazer o Sr Fester liberar um ponto extra. – o meu monitor disse, nossa que legal você está sendo hein Zayn. Não havia como descrever o quão estranho era ter o Zayn como monitor e ter que encontrar ele às 8:00 da manhã aplicando um exercício de revisão usando um suéter vermelho e um óculos de grau com essa armação preta estilosa-nerd – Estranho.

E depois dessa série de estranhezas me sentei ao lado de Harry para fazer as questões que delicadamente me cumprimentou dizendo que eu estava com muita cara de sono e eu delicada como sou respondi que não poderia ser diferente, já que estava mesmo com sono. Revirei os olhos e comecei a resolver as questões.

De tempo em tempo uma pontada atingia o meu coração quando o Zayn decidia avisar que estava ali pra tirar qualquer dúvida. Uma hora dessas a menina que estava ao meu lado, Louise, se não me engano, chamou mesmo o Zayn. Não sei se ela queria tirar uma dúvida ou dar em cima do Zayn, sei lá, a pergunta parecia meio idiota, até eu que ainda estava dormindo sabia responder.

Dei de ombros e fingir ignorar a presença daquele ser e continuei a resolver os exercícios, copiei alguns do Harry porque eu não ia conseguir terminar a tempo, e mesmo assim, quando me vi o sinal já havia batido e era a única da sala passando a limpo as questões. Droga... E isso significava eu e o Zayn sozinhos na sala de aula. Sem pânico. Ia dar tudo certo, eu só ia lagar a folha na mesa e vazar, isso.

Joguei minhas coisas na mochila e ia executando o meu plano na tranquilidade: depositei a folha na mesa, onde atrás dela estava sentado o Zayn como se fosse o professor.

-Sophia Lane Russel... – Ouvi-o dizer ao pegar a minha folha. – Teve alguma dificuldade com os exercícios?

Demorei para compreender que ele estava falando mesmo comigo, balancei a cabeça como se dissesse "mais ou menos".

-Qualquer dúvida pode me mandar um e-mail. – ele ofereceu e na hora me lembrei de que a prova seria na próxima segunda-feira. Não estava compreendendo bem o porquê de toda simpatia. Agradeci, mesmo não estando muito certa se eu tinha conseguido me fazer ouvir, tendo em vista que minha voz praticamente não saía (o superpoder do Zayn em me tornar muda). Ok, foi só uma pergunta de protocolo ele deveria perguntar isso pra todos os alunos, afinal, ele era o monitor de álgebra. Respira Sophia, vamos só sair dessa sala com atmosfera estranha.

-Ah, Sophia. – o que era dessa vez meu Deus? Estava já quase fora da sala quando me virei pra encarar aqueles olhos por trás daqueles óculos de grau que tanto me incomodavam, que entretanto, foram tirados e guardados em uma capinha que estava sobre a mesa. Estava esperando que o Clarck Kent tirasse o suéter e tivesse a roupa do Super Homem por baixo, mas ele continuou sentado e prosseguiu.

-Toma cuidado com o Louis, ele é um babaca. – ele disse com uma tranquilidade como se estivesse fazendo qualquer observação sobre o clima.

Demorei alguns segundos para entender do que ele estava falando, provavelmente eu estava com uma interrogação gigante sobre a cabeça me achatando, porque sentia um peso gigantesco sobre mim. Um milhão de porquês atravessavam a minha mente, achei melhor sair de vez da sala antes que, sei lá, o Zayn dissesse que não se chama Zayn, mas Wayne, sei lá, e que é tipo o meu anjo da guarda que me ajuda na prova de álgebra, me dá conselhos sobre a vida e sobre os meus "pretendentes", seja lá o que Louis fosse.

Saí da sala sem acreditar o que tinha escutado, talvez fosse coisa da minha cabeça, talvez eu precisasse dormir mais, tomar café da manhã. Me encostei sobre o meu armário depois de largar o material da primeira aula e pegar o da segunda, e pretendia pensar sobre que o Zayn sabia sobre o Louis e porque ele achava que deveria me informar sobre isso, mas senti uma mão em meu ombro. Olhei para o lado e lá estavam os donos dos olhos azuis, ao contrário dos olhos do Zayn, nada enigmáticos. Os olhos do Louis falavam por ele.

-Bom dia menina Sophy. – senti um beijo em minha bochecha e pensei que fosse derreter e virar uma gosma ali na frente do meu armário. Hmm, Louis tinha um cheiro bom. Respondi um "bom dia" quase em um sussurro e deixei um bocejo escapar.

-Acorda, preguiçosa! – Louis soltou uma gargalhada alta. – Me deseje sorte, prova de química orgânica agora.

Não me deu tempo nem de desejar boa sorte, lá estava Louis desaparecendo entre as pessoas pelo corredor, devia estar atrasado e eu também estava, com certeza.

Desencostei do armário e fui correndo em direção à sala onde seria a aula de História do Reino Unido. No caminho ouvi meu nome e olhei para trás para encontrar Waliyha. Hoje meu dia estava cheio de intervenções.

-Onde tá indo, menina?

-Pra aula? – Waliyha revirou os olhos em resposta a minha brincadeirinha.

-É História, pra que tanta pressa? Ah, esqueci, você gosta. – ela deu de ombros e fomos andando juntas até a sala e ela desatou a falar sobre como a aula de Bio tinha sido chata.

- E o mais bizarro... – ela começou, mas tive que interrompê-la pois "bizarro" era a ligação perfeita pra contar sobre a minha primeira aula.

-Não, você não sabe a coisa mais bizarra do mundo todo... O seu irmão é meu monitor de álgebra. – olhei para os lados e algumas pessoas nos encaravam, eu deveria estar gritando, com certeza.

- O Harry me falou. – ela disse meio que prendendo o riso.

- O que mais esse idiota disse? – disse enquanto imaginava mil maneiras diferentes de matar o Harry, a depender do que ele tinha dito para Waliyha.

- Que você quase caiu da cadeira quando soube, só isso, relaxa ai. – Waliyha tinha desistido de controlar o riso. Ótimo, pelo menos eu servia pra fazer os meus amigos rirem.

- Como eu ia saber que o seu irmão é nerd e ainda é monitor de álgebra? Não faz exatamente o tipo dele. Seu irmão deve ser a pessoa mais aleatória do mundo. – e lá estava ela rindo de mim mais uma vez sem que eu entendesse a graça.

-Ih, Sophy, esquece isso. Me conta do Louisito... – e eu detestava esse tom insinuador.

-Desde quando você tem um apelido pro Louis? – arqueei as sobrancelhas.

- Eu estava entre Lulu e Louisito... Temos que ter um apelidinho pra chamar o mozão. – essa era eu revirando os olhos pela infinita vez e ela pela infinita vez rindo da minha cara.

-Que seja... Tenho que te perguntar uma coisa séria... – comecei dizendo, mas já era tarde demais, a porta da sala já tinha sido aberta e o professor já tagarelava como se não houvesse amanhã, a pergunta ia ficar para mais tarde junto com a minha concentração.

Não conseguia prestar atenção em uma linha do que o professor dizia, a frase de mais cedo do Zayn ecoava em minha cabeça se repetindo infinitas vezes.

O que o Zayn tinha contra o Louis? Em que planeta o Louis poderia ser um babaca? O Louis estava sendo tão legal, ao contrário do Zayn que sequer lembrava de ter me beijado. Porque o Zayn tinha dito aquilo? Porque agora ele era o cara legal que dava ponto extra em álgebra e dava conselhos? Onde estava aquele menino distante que nem me cumprimentava quando ia estudar na sua casa? Que já me ignorou mais vezes do que eu conseguia me lembrar? O que estava acontecendo mundo?

Por quê?

Ah, e melhor de tudo, que intimidade tínhamos pra que o Zayn me alertasse sobre o Louis? Intimidade negativa, talvez. Que menino sem noção...

E no meio da enxurrada de questionamentos me lembrei da festa maluca na floresta e a piscada que eu jurava ter sido pra mim do Zayn. O fato antigo, a piscada, somado ao fato novo, a observação de hoje, era igual a uma incógnita gigante. O "X" da questão era o porquê do Zayn ter se dirigido a mim nesses dois momentos se ele não se lembrava de mim, muito menos do beijo nos fundos da casa da tal da Eleanor. Não fazia sentido, a não ser que...

Minha cadeia de raciocínio foi quebrada por Waliyha que sacudiu violentamente o meu braço depois que a aula, finalmente, acabou.

- O que você queria me dizer? – ela perguntou, com certeza estava morrendo de curiosidade, se eu bem a conhecia.

- O seu irmão falou umas coisas estranhas – e ela bufou "novidade", já me interrompendo. – Ele disse que eu tinha que tomar cuidado com o Louis, porque ele era um babaca.

-Mas ele falou isso do nada?

-Do nada. – e sua testa estava franzida, o que mostrava que ela estava confusa, não como eu, provavelmente um milhão de vezes menos confusa. – Você não me disse que eles eram amigos, será que aconteceu alguma coisa?

- Olha, deixa eu ver... – ela até se apoiou na mesa da frente e olhava para o teto, como se fizesse esforço pra lembrar. – Eu sei que eu lembro dele lá em casa jogando vídeo game e depois ele ter sumido, nunca mais apareceu.... Eles devem ter brigado...

Perguntei se ela sabia o motivo, uma vez que aquelas informações não eram o suficiente para responder os meus questionamentos.

-Olha, eu não sei mesmo... Mas não deve ser nada demais... Eles também não tem nada a ver um com outro, o meu irmão é todo fechado e tímido e o Louis é super expansivo.

Balancei a cabeça como se estivesse satisfeita, mas na verdade aquilo não respondia satisfatoriamente nenhuma das mil perguntas. Waliyha, provavelmente notando minha inquietação, ainda disse:

-Ah amiga, não deve ser nada, o meu irmão provavelmente ficou meio aborrecido com o Louis e agora tem meio implicância com ele, deve ser isso... Eu não acho que o Louis pareça ser um babaca... Você vai acreditar no meu irmão sem noção?

Eu não sabia exatamente no que acreditar, só sabia que nada que envolvia o Zayn fazia sentido algum. Mas independente da ligação lógica entre os fatos que envolviam o Zayn, eu não conseguia parar de retornar a cada palavra dele e me afogar em um mar de questionamentos que acabavam com duas imagens na minha mente: o Zayn sorrindo naquela noite mágica enquanto sumia da minha visão naquele jardim e, opostamente, os olhos brilhantes do Louis me encarando na festa maluca na "floresta". Dois pedaços de um mesmo quebra-cabeça que não encaixavam no único buraco restante. Talvez, quem sabe, ainda faltasse uma terceira peça que eu encontraria uma hora ou outra. Talvez eu ainda fosse perder muito sono e me atrasar em mais algumas aulas até que esse quebra-cabeça pudesse ser completado.

n/a: e então??? Qual a peça que tá faltando ai hein??? Sou ótima em fazer mistérios (er, não hahaha). Espero que tenham gostado! Votem e comentem, a opinião de vocês é imprescindível! beeijos, boa noite! Espero que o carnaval de vocês tenha sido legal :)

Maria Clara 


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