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Capítulo 4 - Sonho de uma noite de verão

n/a: Como prometido... Boa festa pra vocêssss haha

Música: Here, Alessia Cara (muuito boa essa música, obrigada Teté @sgueiros tanto pela música quanto pela foto ❤)

Capítulo 4 - Sonho de uma noite de verão

Havia séculos que eu não ia a qualquer tipo de festa e bem, eu nunca tinha ido a esse tipo de festa, como já comentei, estilo filme americano. Não sabia o que usar, o que eu ia fazer quando chegasse lá, pois não tinha nenhum aniversariante pra procurar. Por esse e outros motivos estava me sentindo uma completa idiota encarando meu reflexo no espelho do banheiro da casa da Dani. Talvez eu não estivesse tão ruim assim, quero dizer, eu tentei não ousar em nada: vestido preto tubinho não tão curto quanto eu sabia que encontraria outros na festa, achei que no meio da coxa já estava de bom tamanho. Sapatilha preta com detalhes em dourado, inclusive um lacinho na frente. A maquiagem tinha deixado por conta da Waliyha, devido a minha total falta de experiência somada à falta de habilidade, que havia carregado um pouco mais no preto do que eu gostaria. Meus cabelos castanhos ondulados soltos, de modo que batiam quase no meio das minha costas. Até que eu estava me achando bonitinha.

Dani estava linda, usava um short de cintura alta e uma blusa estampada em tons de vermelho, preto e branco com algumas lantejoulas. Pra me deixar ainda mais baixinha, ela estava usando uma sandália preta de salto fino. Enquanto Waliyha estava com uma calça preta bem justa, uma blusa branca e usava um coturno também preto, ela com certeza era a mais estilosa de nós três. Ela ainda conseguiu prender o cabelo dela em um rabo de cavalo super complexo que ficou muito lindo.

Já na entrada da quase-mansão eu podia conseguir ver um amontoado de pessoas com copos nas mãos e a vibração da música alta que deveria estar tocando ali dentro, o que me fez concluir que havia sido uma ótima ideia ter dispensado o pai da Dani na esquina, se ele se deparasse com essa casa cuspindo adolescentes, talvez ele mudasse de ideia. Não havia ninguém no portão pra controlar a entrada na casa dessa tal de Eleanor que estava dando a festa. Visitamos o facebook dela antes de vir, caso a encontrássemos pelos corredores saberíamos o que dizer, ou o que não dizer. Sei lá, só achava melhor saber quem era a (rica) dona da casa e da festa.

Entramos nos desviando das pessoas que simultaneamente saiam para o jardim, que parecia os jardins de Versalhes (exagerando um pouco, mas o jardim era mesmo lindo). Estava lotado e até agora alguns rostos familiares, mas nem sinal de Harry ou Niall. A música alta vinha de uma caixa de som dentro da sala e era algo como uma música eletrônica ruim, o que era quase uma redundância pra mim porque eu detestava música eletrônica, apesar de que naquele momento até me deu uma pontinha de vontade de dançar vendo todas aquelas pessoas fazendo isso bem no meio de uma sala linda. Não sei como, mas conseguia admirar os móveis e a decoração mesmo a sala estando abarrotada de adolescentes alcoolizados.

Quando vi estávamos dentro da cozinha e Waliyha já segurava um copo com alguma bebida colorida e me estendia outro. Olhei o líquido amarelado dentro do copo, cheirei e pude sentir o álcool. Olhei desconfiada, eu não ia beber algo que estava em um galão aleatório em cima de uma bancada de uma cozinha, mesmo sendo uma cozinha muito linda, era a cozinha da casa de alguém que eu nem conhecia. Vai saber o que colocaram aqui dentro... Dani viu que eu encarava demais o copo e decidiu me dar um empurrão, o que ocasionou em parte da minha bebida caindo no pé de uma menina que estava ao lado. Pedi mil desculpas depois de ouvir que ela havia xingado algo, ao se virar pude ver a tal "namoradinha" do Zayn e fiquei até que feliz, pois não o vi, o que significava que eles podiam nem estar namorado. Ela acabou dizendo que "não tinha problema" e ainda sorriu simpática, ela estava maravilhosa em um vestido azul bic colado no corpo, apesar de agora o seu pé estar melado com essa bebida desconhecida (que dó).

Depois que ela se afastou com as amigas balancei minha cabeça e pensei que não deveria nem ter mencionado mentalmente o nome do Zayn, quanto mais ter lamentado ou comemorado sobre ele ter ou não namorada. Encarei o copo em minhas mãos e pensei que não podia ser tão ruim ou venenoso assim, dei um gole e era algo doce e cítrico, com um leve gosto de álcool no fim. Me sentia meio criminosa ao mesmo tempo irresponsável por estar ingerindo bebida alcoólica com 15 anos, mas aquele clima "festa" somado ao clima "esquecer Zayn" estavam me encorajando.

Depois de alguns copinhos daquele drink estranho, eu é que me sentia meio estanha. Talvez um pouco mais solta e risonha que o normal. Essa era a hora que eu e Dani fingíamos dançar enquanto Waliyha tentava dar um fora em um menino, apesar dela ter dito que não queria ficar com ninguém hoje, aquele papo estava rendendo. Foi quando avistei Harry e Niall descendo as escadas, os dois segurando latinhas de cerveja. Harry usava uma camisa preta de gola "v" normal e uma calça jeans clara com um rasgado no joelho. Quem era esse menino gato e o que ele tinha feito com o meu amigo nerd? Tentei controlar os meus pensamentos alterados que estavam até achando o Harry atraente, o que havia de errado comigo? Nesse momento Niall me viu e acenou, acenei de volta. Ele usava uma calça preta e uma regata cavada branca com algo estampado, ousado, mas gostei. Os dois se aproximavam enquanto eu bolava um plano interno para não transparecer que eu estava levemente alterada pelo efeito do álcool, Harry ia me sacanear muito se soubesse que com dois copos eu já estava ficando altinha.

Nos abraçamos e acho que ouvi Harry dizer "uau" no meu ouvido. Não, eu devo estar ficando louca. Ignorei que talvez aquilo pudesse ser um elogio e fui cumprimentar Niall que em seguida pegou na mão Waliyha, fazendo com o que o menino finalmente desistisse de chegar nela. Fizemos uma rodinha e desatamos a falar sobre a festa, como estava sendo "irada" para o Niall, que pelo visto estava levemente bêbado, eu acho, uma vez que suas bochechas estavam um pouco coradas e havia algo como um sorriso pregado em seu rosto.

Harry estava bem, eu acho, nem sei. Sua mão livre de vez em quando fazia um contato estranho com as minhas costas, próximo à minha cintura e eu fingia ignorar qualquer significado que aquilo poderia ter. Em algum momento, depois do meu segundo copo já vazio, alguém, interrompendo a conversa, chamou Harry pelo seu sobrenome, "Styles", e o cumprimentou com um tapa nas costas que deu eco. Ignorava minimamente aquela intromissão até ouvir Harry cumprimentando de volta.

-Tomlinson! - ele exclamou e devolveu o tapa nas costas. Me controlava para não olhar para o lado e acabar encarando-o mas mesmo assim o fiz. Avistei aquela criatura de olhos azuis com uma mão no bolso da sua calça larga preta, o outro segurando um copo como o meu, usava uma regata branca tão cavada quanto a do Niall, mas com uma estampa bizarra e ele ainda tinha uma toquinha cinza na cabeça, fazendo com que apenas uma franja do seu cabelo liso castanho caísse sobre sua testa. Uma visão extremamente agradável aos olhos, poderia dizer.

Em algum momento nossos olhares acabaram se cruzando, pelo visto minha tentativa de analisá-lo de modo super discreto não deu exatamente certo. Vi ele abrir um sorriso no meio da conversa com Harry, que provavelmente percebeu, e teve a brilhante idéia de nos apresentar.

-Tomlinson, essa é Sophia. - deveria ser só uma apresentação casual, mas me senti levemente desconfortável. Meu plano era só sorrir e acenar do meu lugar, entretanto, quando vi ele se aproximando, vi meu plano ir por água abaixo. Ele me deu um beijo na bochecha e me abraçou rapidamente. Eu senti meu corpo formigar, foi só estranho. Porque raios eu estava tão nervosa?

-Me chama de Louis. - Louis? O nome doTomlinson era Louis? E mais, ele queria que eu o chamasse pelo nome? - Nós já nos conhecemos.

Louis disse simpático para Harry e piscou pra mim. Ele se lembrava de mim? Eu estava bem surpresa, tentei não demonstrar e apenas sorrir discreta.

-Ah é mesmo? - Harry disse tentando parecer natural, mas não deu nada certo. Acabou soando como se ele estivesse insinuando algo. Harry era péssimo em mentir. Tomlinson, quero dizer, Louis então assentiu com a cabeça e deu mais um gole na sua bebida. Ele fez menção de que diria algo, mas seu nome foi bradado por uma voz feminina o interrompendo. Quando vi, a dona da casa, Eleanor Calder, já o puxava pelo braço. O vi sorri sem graça e pareci ter lido em seu lábio "nos vemos por ai, Sophy". Dei de ombros e voltei a conversar com Harry sobre coisas aleatórias. Só depois de um tempo notei o sumiço do resto do grupo e perguntei a Harry pelos outros dois. Ele primeiro apontou para o lado esquerdo e pude ver Dani conversando com algum menino e ela não parecia desconfortável, pelo contrário, estava sorrindo. Aquilo ia render, certeza.

Em seguida Harry apontou para trás de mim, depois de algum tempo buscando Waliyha ou Niall acabei encontrando os dois juntos sentados no sofá se beijando. Em resposta à cena minha boca formou um "o", por aquilo eu não esperava. Isso, na certa, ia resultar em um clima muito estranho na segunda. Muito. Falando em clima estranho, logo depois de Harry rir da minha reação, ele me elogiou. Disse que eu estava linda e pôs um sorriso no rosto.

-Você também não está nada mal, Styles. Quem sabe arrume alguma veterana, hein. - disse ainda não notando que talvez o seu sorriso meio torto fosse pra mim.

-Na verdade eu estou interessada em uma caloura. - ah não. Ele não pode estar falando de mim, ou pode? Na dúvida, antes que ele dissesse qualquer coisa eu declarei que minha bebida tinha acabado, que iria buscar mais. Na verdade minha bebida havia acabado há séculos e nem estava planejando pegar mais, mas esse só me pareceu um momento oportuno pra vazar dali. O Harry não podia chegar em mim porque eu não podia dar um fora no meu melhor amigo, pois ia ficar um clima muito mais estranho do que esse agora. E eu não poderia ficar com ele, mesmo que eu precisasse dar o meu primeiro beijo uma hora ou outra, eu não estragaria uma amizade por isso.

Na dúvida, lá estava eu fugindo em direção à cozinha, me desviando de pessoas bêbadas dançando e casais se agarrando nos lugares mais aleatórios. Quando consegui finalmente chegar à cozinha me arrependi e quase dei volta e meia se não tivesse visto um sorriso se abrindo nos lábios dele.

-Sophy! - sorri sem graça. Continuei estática próxima a porta, ele perguntou se queria beber algo e acabei confirmando com a cabeça. Assisti o tal do Tomlinson, quero dizer, Louis se tornar o meu barmen preparando algo que consistia em despejar suco de cramberry e vodka em um copo. Ele me estendeu o copo, agradecei e dei o primeiro gole, me surpreendendo por ter gostado daquilo.

Conversávamos sobre o colégio, todas as expectativas para a faculdade que eu já vinha criando desde sempre, sobre como o Tomlinson, quero dizir, Louis odiava qualquer matéria de humanas, exatamente o contrário de mim. Durante a conversa "errei" o seu nome umas mil vezes, e em todas elas ele ria e repetia "me chama de Louis" e a cada vez que eu errava e ele sorria o seu sorriso parecia ficar mais bonito. Não só o sorriso, o Louis como um todo era bem atraente. A conversa estava ótima, ele era hilário, não passava um minuto sem gargalhar. Ele estava apoiado na parede por um dos seus braços enquanto eu estava ao seu lado apoiada na parede e tudo ia maravilhosamente bem até que ele decidiu começar uma aproximação lenta, chegando perto ele fechou os olhos e um pânico surreal tomou conta de mim.

-Er...Tomlinson, eu... Quero dizer, Louis. Eu tenho que ir. - disse me embolando e em seguida fuigi pela segunda vez na noite. Só de pensar em beijar Louis, sei lá, um medo tomava conta de mim. Vai que eu fizesse algo errado? Eu não podia errar.

O lugar mais próximo que possibilitaria a minha fuga era uma porta na lateral da cozinha que para a minha sorte estava aberta. Fechei a porta atrás de mim sem olhar pra trás e me vi em um jardim pouco iluminado. Quantos jardins essa casa tinha afinal?

Andava meio sem rumo tentando não tropeçar em nada desconhecido enquanto esperava que meu coração parasse de bater a mil por hora. Que droga, porque eu tinha que ser tão medrosa? Será que beijar é tão difícil assim? Porque eu tenho que fugir hein?

Estava perdida entre os arbustos daquele jardim quanto vi um vulto sentado em um banco. Na mesma hora pesei que não deveria estar ali e pretendia dar meia volta sem fazer nenhum barulho quando ouvi o vulto pedir para que eu voltasse. Pelo visto eu tinha falhado no meu plano de não fazer barulho. Nesse momento congelei no lugar onde estava e ouvi o dono da voz chamar de novo "É, vem aqui". Isso não era uma boa idéia, e se fosse um maluco? Se fosse o pai da menina? Um tarado?

Minha cabeça me gritava as coisas mais sem noção enquanto em me aproximava daquele banco aos poucos reconhecendo aquele vulto. Todo o trabalho de tentar acalmar o meu coração foram por água abaixo quando descobri naquele vulto o Zayn.

-Senta aqui... - ele bateu a mão no lugar vago ao lado do seu no banco e eu, como se obedecesse uma ordem, me sentei. Eu já estava meio alcoolizada além da presença do Zayn não estar ajudando em nada o meu estado de sanidade mental.

-É Summer... Sara... - o esforço do Zayn para lembrar o meu nome me incomodaria se eu não estivesse tão hipnotizada por sua presença tão próxima.

-Sophia. - disse, felizmente ainda lembrava o meu nome.

-Isso, Sophia... Você é amiga da minha irmã né? - ele disse pausando em cada palavras, o que me fez acreditar que ele estava bem mais bêbado do que eu. Confirmei com a cabeça quando na verdade queria dizer que eu era amiga da irmã dele há mais de cinco anos. - O que você está fazendo aqui?

-É, fugindo? - respondi meio sem graça e abaixei a minha cabeça. Eu estava mesmo fugindo né. Pelo menos essa fuga tinha me trazido até aqui.

-Fugindo de que? - nisso senti a mão gelada do Zayn pousar sobre o meu ombro e eu juro que quase enfartei nesse momento.

-Hm, de um cara... - disse quase sussurrando te tão baixo. Tive medo, mas olhei para o lado e vi os olhos castanhos mais hipnotizantes de todo mundo, meu Deus. E eles estavam olhando pra mim. Isso era surreal. Ele me olhou confuso como se me pedisse pra continuar, nisso tirei coragem não sei da onde pra dizer que eu tinha medo de fazer tudo errado, estragar tudo.

-Fazer o que? - ele questionou me olhando incisivo. Senti um frio tomando conta de todo o meu corpo, eu não ia consegui responder, não ia. Como eu havia parado nesse lugar? Isso não parecia real, parecia algo tipo um bosque encantado onde eu encontrava o Zayn.

-Beijar. - e sim, eu tinha sussurrado. Minha falta de coragem não tinha conseguido me deixar sequer pronunciar de modo audível, o que talvez fosse até melhor.

-Hm, entendi... - Zayn disse e em seguida deu um gole na sua cerveja, que pelo visto estava ao lado do banco, no chão. - Quer?

Ele me estendeu a latinha e eu assenti, dando um gole. Zayn encarava o céu e eu decidir fazer o mesmo, era uma noite bonita de verão, mesmo o céu não estando tão estrelado, era possível ver algumas estrelas perdidas entre as nuvens e aquele céu escuro. Fechei meus olhos pó um instante e senti uma brisa em meu rosto e desejei que esse momento pudesse parar no tempo, só parar. Eu ali contemplando um céu semi-estrelado do lado de uma pessoa que há instantes nem mesmo sabia o meu nome, só que isso só não importava agora.

Abri os olhos e vi um Zayn sorrindo para o nada e me fez derreter mais um pouco. Meu Deus, eu era muito apaixonada por esse menino. Socorro.

-Eu acho que tive uma Idea... - e ele continuava pausando em cada palavra. Pude ver ele mordendo seu lábio inferior e quase como um reflexo sorri, deveria estar parecendo uma idiota o encarando, mas quem se importa? - Eu estou muito louco.

Ele disse como se eu não fizesse idéia e deixou soltar uma gargalhada. Eu adorava esse Zayn bêbado, porque não fica sempre assim hein? Quero dizer, não, não quero um Zayn alcoólatra, só quero um Zayn legal que pergunta coisas pra mim, contempla o céu e solta gargalhadas, isso é pedir muito?

-E seu eu te mostrasse? - o que ele estava querendo dizer? Era isso mesmo que...

E sim. Quando me dei conta já estava sentido seus lábios sobre os meus. Nem tão gelado, nem tão quente. Cheiro de álcool. Ele parecia estar contando até cinco, de olhos fechados, enquanto com o choque eu mal consegui fechar os meus. Ele se afastou e chegou a perguntar se tinha sido tão ruim assim. Senti meus lábios formigando e minha bochechas corarem, acabei assentindo.

-E nem foi tão difícil assim... Acho que já dá pra passar pro próximo passo.

E ele ia dizendo enquanto se aproximava devagar do meu rosto e eu sentia meu estômago se revirando e minha pressão se aproximando dos níveis preocupantes. Ele colocou meu cabelo pra trás da minha orelha e me encarou por instantes e continuou:

- Só relaxa... É tão fácil como respirar. - nesse momento acho que me esqueci como se respira. E ele se aproximava cada vez mais. Até que senti algo vibrando no banco, o que fez ele se afastar repentinamente. Nesse instante ele pegou o telefone no bolso da sua calça. Pude ver um nome na tela, "Perrie" e em seguida ele ignorar a ligação.

-Eu tenho que ir... - ele disse e nesse momento vi todas as minhas expectativas arruinadas. Só assenti, tentando não demonstrar que estava de algum modo desapontada. - Mas antes...

Foi só eu piscar e ele já tinha colado os nossos lábios. Não sabia o que fazer, mas quando sua língua encontrou meu lábio como obstáculo decidi abrir minha boca, dando passagem pra sua língua que começou a fazer movimentos lentos dentro da minha boca. Achei que poderia ser válido tentar imitar seus movimentos e lá estava eu beijando Zayn Malik no jardim de uma desconhecida. E aquilo era estranhamente bom, estranho, mas bom.

Senti ele colocar uma de suas mãos em minha cintura e senti quase um choque com o seu toque. Ele se afastou e me encarava curioso com um sorriso no canto da boca.

-Então, fácil né? - não consegui conter um sorriso. O que tinha sido AQUILO? Eu não acredito que beijei Zayn Malik, ai meu Deus. Em seguida ele já estava em pé ao lado do banco. - Não precisa ter medo... Agora você pode ir lá atrás do cara né?

E a minha cara foi no chão nesse exato momento. Eu não queria ir atrás de ninguém que não fosse você, querido, só isso.

- Posso te dizer, que pra quem nunca tinha beijado ninguém, você é boa nisso. - ele comentou já se afastando.

-Sorte de principiante. - consegui dizer.

-Tchau, Sophia. - ouvi ele dizer antes de escutar uma porta se fechando.

E lá estava eu sozinha naquele banco, encarando aquele céu enquanto meus dedos tocavam meus lábios. Isso tinha sido mesmo verdade? Ou só uma reprodução dessa noite louca de verão?

Sinceramente, eu nunca conseguiria ter sonhado algo tão incrível como o que se sucedeu nessa noite, meu sonho de uma noite de verão.

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.

No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos.

Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares,

em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."

(William Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão)

n/a: e ai, o que acharam? Tá bom demais pra ser verdade né hahaha podem se preparar pq a partir daqui é só confusão! Haha
Ah, amo esse trecho da peça de Shakespeare, é tão inspirador haha enfim, votem e comentem! Beijos
Maria Clara

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