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Capítulo 11- Caos no fim do corredor


Música: My boy my town, Mabel

Capítulo 11 –  Caos no fim do corredor

-Isso é bem estranho... – Waliyha comentava sobre o fato de eu ter ficado presa no vestiário na semana passada e enquanto isso ela roubava minhas batatinhas sorriso. Ela ainda não havia superado o assunto e tinha umas teorias estranhas sobre alguém ter me prendido lá dentro, sim, maluca.

-Estanho é sua cara de pau em comer as minhas batatas depois de acabar com as suas. – dei bastante ênfase nos pronomes possessivos para que ela conseguisse entender a relação de propriedade: minhas batatas. Só pra deixar claro, batata frita na cantina era artigo de luxo, disponível uma vez por mês, portanto deveriam ser protegidas.

Ela revirou os olhos, ou seja, compreendeu a relação de propriedade, mas reagiu como se eu a tivesse ofendido.

-Ok, eu vou lá pegar mais pra mim. – e foi a vez dela de destacar os pronomes possesivos. Waliyha se rendeu e deixou a mesa fazendo com que Harry, que até o momento estava em silêncio, risse da situação ou de mim, ou dos dois, quem sabe.

-Que possessiva. Dani com certeza deixaria a Waly pegasse as batatas dela. – Harry observou, aparentemente com um tom de provocação que eu, é claro, ignorei. Aquelas batatinhas eram preciosas e eu iria protege-las.

-Hm, mas eu não estou vendo a Dani aqui, estou? – soltei mais como uma provocação para a Dani do que pro Harry, mesmo que ela não estivesse aqui. Ela deveria estar, provavelmente, com as suas novas amigas, as "cheers". Revirei os olhos só de pensar na Dani e suas amigas e temi ter soado um pouco rancorosa, o que foi confirmado por um Styles debochando do meu "ciúmes", palavras dele. Eu não estava com ciúmes, só não achava legal da parte dela trocar a gente pelas líderes de torcida só porque agora ela estava namorando o tal do Payne. Eu, por exemplo, estava saindo com o Louis, capitão do time de futebol, sem querer me gabar, é claro – pois até agora eu estava procurando o que ele viu em mim – e nem por isso abandonei as minhas amigas. Bem, ninguém, em tese, sabia que eu estava saindo com o Louis e eu não fui convidada pra participar de nenhum outro grupinho de amigas populares, mas ok.

Materializando todos os meus pensamentos, lá estavam as três desfilando pelo corredor central do refeitório: Perrie Edwards, Eleanor Calder e Danielle Peazer, minha atual-ex amiga, não sei. Revirei os olhos e continuei concentrada no que era realmente importante: minhas batatinhas, pelo menos elas não me abandonariam, isso é o melhor sobre comida, ela sempre está ali pra você.

Harry se virou de costas para conferir a razão da minha revirada de olhos e riu ao perceber do que se tratava.

-Ei Soph, a sexta do pijama tá confirmada na sua casa, né? – Dani disse ao se aproximar da mesa. Uau, então ela ainda falava com a gente, incrível. Bem, talvez eu estivesse exagerando, ela ao menos se lembrava da nossa tradição super sagrada: sexta do pijama, segunda sexta do mês. Amen, Lord!

Confirmei com a cabeça e sorri. As outras duas meninas esboçaram um aceno para mim e pro Harry e pareciam segurar o riso. Eu devo ter formado uma interrogação no meio da testa porque a loira abriu a boca para me dizer que eu estava com "a cara suja de ketchup". E foi ai que as 3, sim, minha amiga, agora oficialmente ex, começaram a gargalhar. Que adoráveis.

-Ah, obrigada. – disse fingindo que não estava constrangida e que estávamos todos rindo juntos de uma piada, e não de mim, e peguei um guardanapo sobre a mesa para me limpar.

Dani acenou com a mão e elas continuaram o seu caminho pelo centro do refeitório me fazendo revirar os olhos pela milésima vez.  

Eu teria começado a reclamar e a falar um zilhão de coisas ruins sobre aquelas meninas, com certeza, mas um Harry Styles consternado com o meu mais recente mico pediu que eu ficasse calma e segurou a minha mão sobre a mesa de uma maneira que me deixou super constrangida. E eu teria começado a tentar quebrar aquele clima, que provavelmente só existia na minha cabeça, quando Waliyha voltou à mesa com suas batatas me fazendo puxar bruscamente o meu braço, totalmente não natural, multiplicando o meu desconforto por mil.

Ela me olhou nos olhou com um expressão de quem estava ao mesmo tempo achando suspeito, interessante e, sobretudo, olhada de quem queria a resposta.

-As "cheers" passaram por aqui. – Harry disse e Waliyha assentiu com a cabeça como se aquele fosse a resposta pra interrogação gigante na sua testa e eu pude respirar fundo mais uma vez.

Bem, era o que eu achava, até chegar um Niall quase que sem ar na mesa.

-Gente... – e ele tentava dizer enquanto recuperava o fôlego, mas nada saia da sua boca. Como era de se esperar, Waliyha começou a gritar o seu nome até que ele conseguiu balbuciar dois nomes.

-O seu... o seu irmão. – e lá estava o Niall tentando recuperar o fôlego de novo. Coitado, parecia um asmático em meio a uma crise.  – O seu irmão e o Louis, o Louis tá apanhando...

- O que? – Waliyha disse sem entender e aposto que mais ninguém estava entendendo até o Niall, depois de respirar umas mil vezes, gritou "os dois estão brigando, porra". Ainda ficamos alguns segundos paralisados até sairmos todos correndo atrás do Niall em direção ao corredor central.

Eu, sinceramente, não estava acreditando em nenhuma palavra do Niall até ouvir os gritos no meio do corredor vindos dos neandertais que repetiam a palavra "briga" como se fosse algo fantástico.  Meu coração quase pulou pra fora da boca quando vi o Louis no chão, Zayn sobre ele, soco bem no nariz do Louis.

Um desespero tomou conta de mim e fiquei repetindo pras pessoas ao meu lado que alguém tinha que parar eles. Quando vi já estava chorando e implorando pro Harry fazer alguma coisa e a cena já havia se invertido, agora era o Louis por cima dando o mesmo soco de troco no Zayn.  O Harry até tentou, mas foi empurrado por alguns veteranos escrotos que queriam que aquela briga continuasse até que alguém, sei lá, ficasse inconsciente ou alguém responsável interviesse.  

Foi nesse momento que me veio um estalo e sai correndo em direção à sala da coordenação. Sem abrir a porta nem nada entrei na sala. Encontrei alguns professores tomando café sem muito entender o que eu estava fazendo ali. Eu não dei tempo pra que nenhum deles me questionasse qualquer coisa e já avisei do caos que estava acontecendo no corredor. Os professores largaram o cafezinho sobre a mesa e vieram comigo.

Chegamos ao corredor central e os professores de meia idade conseguiram sem muito esforço apartar a briga, talvez porque nem o Louis ou o Zayn tinham mais condição de brigar. Senti um aperto tomar conta do meio peito e uma agonia bizarra ao ver o sangue no chão e o estado que eles se encontravam. Passei a mão sobre meu rosto, minhas mãos tremiam e as cenas de minutos atrás se repetiam em câmera lenta na minha cabeça ao mesmo tempo em que via os dois meninos de afastarem.

-Vem, Soph, vamos. – senti Harry colocar as mãos sobre os meus ombros. – Já acabou.

Ele disse enquanto me empurrava para a direção contrária para onde Zayn e Louis provavelmente iriam, no caso, à direção tomar uma boa suspensão, de certo, e em seguida seriam forçados a passar na enfermaria.

- O que aconteceu? – perguntava pro Harry, mesmo sabendo que ele não teria como me responder, e senti ele me abraçar e repetir seguidamente que tudo ia ficar bem.

Fomos pra aula e eu sabia que tudo só ficaria bem se eu descobrisse porque aquilo aconteceu: por que aqueles dois idiotas estavam tentando matar um ao outro no meio do corredor do colégio; por que o Zayn é sempre tão estranho; por que o Louis é tão legal comigo e por que eu me preocupo tanto. 

Química nunca me pareceu tão inútil e entediante em toda a minha vida e eu sabia que não aguentaria ficar naquela sala por mais muito tempo. Pedi autorização para ir ao banheiro, lavei meu rosto e uma ideia surgiu fazendo com que eu não me reconhecesse no reflexo que via no espelho.  Eu iria até a enfermaria e quem estivesse lá teria que me responder o que tinha acontecido.

Eu parecia estar anestesiada por alguma coisa estranha, por curiosidade, talvez, e meus passos me levavam praticamente correndo pra enfermaria com medo de ser descoberta matando aula no corredor. Respirei fundo antes de bater na porta e dei de cara com uma senhora já idosa de cabelos loiros e olhos bem escuros.

-Você deve ser a namorada do Zayn. – só de ouvir aquele nome minha pressão pareceu ir no chão e tive que respirar fundo mais uma vez pra não desabar ali na porta. Não consegui responder nada, mas a senhora abriu espaço para que eu entrasse mesmo assim e disse que eu não precisava ficar tímida,  que eu tinha sorte de ter uma namorado tão gentil.

Gentil? Meus pensamentos já iam dar um giro de 360 graus pra me lembrar do quanto o Zayn era aleatório quando o vi sentado numa cadeira, cabeça baixa, alguns cortes sobre a sobrancelha segurando uma bolsa de gelo no olho esquerdo, camisa branca meio molhada com uma manchas avermelhadas, provavelmente, de sangue. Eu me rendi diante daquele menino todo quebrado a minha frente, eu estava com pena. Respirei fundo de novo e vi que ele encarava meu all star azul marinho.

- Oi Sophia. – ele disse sem nem tirar os olhos do chão me surpreendo, o que era, aparentemente, a profissão do Zayn: me surpreender.

Eu estava criando forças pra dizer algo quando fui interrompida pela senhora que disse que nos deixaria sozinhos. Se fosse em outra circunstância eu provavelmente teria medo de ficar sozinha com o Zayn, mas não dessa vez, dessa vez eu estava tão fragilizada por aquele menino destruído na minha frente que nem lembrei de sentir medo, só consegui sentir pena, só isso

Na primeira vez que tentei abrir a minha boca pra dizer qualquer coisa me embolei nas palavras e me peguei gaguejando, tentando perguntar ao menos se ele estava bem. Abaixei a minha cabeça com vergonha depois de ter falhado em conseguir dizer o básico do básico. Eu não tinha nenhuma condição de perguntar nada pra ninguém, como eu achei que viria aqui e descobriria alguma coisa se eu mal conseguia formular uma pergunta? 

Balbuciei um pedido de desculpas e estava prestes a me retirar da enfermaria quando o Zayn me interrompeu.

-Não, fica... – ele disse calmo e eu demorei alguns segundos pra assimilar o que ele havia acabado de pedir. Segurei a maçaneta por instantes ainda pra tomar coragem pra voltar. Me virei e os seus olhos ainda continuavam presos no chão, cabeça apoiada por um cotovelo todo ralado. Me aproximei devagar e ocupei uma das cadeiras vazias ao seu lado.

- O Louis não está aqui se você quer saber... Os pais dele vieram buscar ele. – senti um pesar na sua voz e o ouvi respirar fundo.

-Você quer que eu chame a sua irmã? Ela pode ligar pros seus pais. – disse pausadamente tentando não atropelar nenhuma palavra.

-Eles não vêm, eles não se importam. Mas foda-se, quem se importa... – ele disse e, pelo tom da sua voz, ele se importava sim. Afinal de contas, quem não se importaria?

Fiquei em silêncio sem saber o que responder e pela primeira vez pude ver os olhos do Zayn, eles estavam escuros e pareciam acumular nele todas as mágoas do mundo. Seu olhar era profundo e ao mesmo tempo turvo, eu queria olhar pra outro lado, qualquer canto da sala, mas alguma espécie estranha de vontade de descobrir o que se passava naqueles olhos me prendiam.

-Eu não, eu não... Eu queria ver se você estava bem. – apaguei o nome do Louis da frase e soltei uma não completa mentira, porque no fundo eu sabia que precisa ver se ele estava bem.

-Como você pode ver, eu tô completamente fodido, mas aposto que aquele babaca tá mais. – Zayn cuspiu suas palavras. Não sabia se era sua intenção, mas elas conseguiram me atingir de alguma maneira, pois eu voltei a lembrar das cenas da briga de mais cedo e a imagem do Louis com a mão sobre o nariz sangrando tomou conta dos meus pensamentos. Balancei a cabeça pra tentar esquecer, mas sabia que seria em vão. Afinal, quem estava ao meu lado não estava muito melhor.

- Por que isso? – todo o meu incômodo saiu em uma pergunta, encarei o chão não querendo olhar para o Zayn, querendo, e ao mesmo tempo não querendo, saber a resposta.

- O que eu tinha que te falar, eu já te falei. Era pra você ter ficado longe do babaca do Tomlinson, mas aparentemente ele é mesmo fucking irresistível, que porra. – essa era uma mistura de um Zayn preocupado, irônico e irritado. Eu planejava falar alguma coisa quando o Zayn deu um murro na cadeira do meu lado fodendo mais ainda a sua mão que já estava toda machucada, me fazendo tomar um susto bizarro e pular da cadeira que eu estava sentada.

-O que você está fazendo? Que merda, Zayn. – e essa era eu não acreditando que depois dessa briga ridícula o Zayn ainda ia ficar dando murro em cadeiras, esse menino tem uns vários problemas.

-Não vai achando que eu comecei esse briga a toa... – Zayn soltou como se isso respondesse e, pior, como se isso justificasse tudo.

- Sério Zayn, você começou a briga? Nossa, meus parabéns. – disse atônita, ainda não acreditando no que eu estava ouvindo do Zayn, enquanto me aproximava da porta.

-Mas o Louis... – cheguei a ouvir antes de fechar a porta da enfermaria e largar ali dentro aquela interrogação humana. Encostei na parede e respirei fundo tentando controlar as mil coisas que estava sentindo. Por um lado eu queria voltar e dar uma lição de moral no Zayn sobre não resolver as coisas com violência, por outro, eu precisava saber o que o Louis tinha feito e se é que ele tinha feito algo. Ainda sim, mesmo roxa de raiva do Zayn, eu só tinha vontade de voltar pra aquela salinha, perguntar se ele estava bem, ajudar ele a colocar gelo no olho e ficar ali esperando seus olhos escuros voltarem à cor que eu conhecia. Mas eu não fiz nada disso, antes que eu pudesse decidir, o sinal tocou tomando a decisão por mim de ficar longe do Zayn.


N/A: HELLOOO, eu voltei e agora é pra ficar até terminar essa história pq sim. Vamos aproveitar esse momento que eu estou me encontrando na vida de recém formada, quase (nada) adulta hahahah espero que tenham gostado d cap. e que não me abandonem porque prometo que agora, sem a faculdade, vou me organizar pra postar de vez em sempre. beijos, saudades, quero saber como vocês estão <3

Maria Clara

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