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Capítulo 10 - Placar: Sophia 1 x Universo 1

Música: I want it all, Arctic Monkeys (que música, amigos, que música)

Capítulo 10 – Placar: Sophia 1 x Universo 1

Eu estava extasiada e ao mesmo tempo tensa. Eu acompanhava cada movimento da bola com os olhos, focando especialmente em Louis que corria de um lado pro outro naquele campo gramado. Recusei pela milésima vez a batatinha que Waliyha me oferecia, nervosa demais pra comer agora. O jogo estava apertado. Estávamos um ponto à frente mas o outro time parecia que vivaria a qualquer momento. Meu deus, talvez eu estivesse virando mesmo fã de futebol.

Droga, 1X1. Vi Louis esfregar as mãos no rosto e bagunçar pela infinita vez o cabelo, provavelmente, com certeza, frustrado. Até agora ele não havia feito nenhum gol e acabara de perder a bola pra um jogador do outro time, que em um contra-ataque rápido empatou o jogo. O primeiro tempo acabou, os jogadores foram se retirando aos poucos do campo e pareço ter respirado depois de séculos prendendo a respiração. Agora sim, roubei o saco de batatinhas da mão da Waliyha, que resmungou, e comia como se aquilo fosse o último pacote de batatas do universo, eu estava faminta.

Em tese, todos os jogadores já deveriam ter saído de campo, mas havia um sujeito aparentemente treinando passes, ou algo do gênero, no canto do campo enquanto tocava uma dessas músicas pops anunciando a entrada das líderes de torcida. Estava até que entretida com a apresentação quando notei o número 17 escrito na camisa e acima "Tomlinson" do sujeito que ainda insistia em ficar no campo treinando quando deveria estar poupando energia pros próximos 45 minutos que ainda viriam.

Eu não estava com um bom pressentimento, não sei exatamente porque, e mesmo quando o nosso time desempatou o jogo, com um gol do Louis nos primeiros dez minutos do jogo, eu continuava apreensiva, apesar da torcida ter comemorado aquele gol como a nossa vitória.

Alguns muitos depois do gol, sem que eu entendesse o porquê a princípio, um jogador do time adversário chutou a bola para fora de campo. Só realizei mesmo o que havia acontecido quando alguns jogadores do nosso time e inclusive duas líderes de torcida, uma loira e outra morena, correram em direção ao campo, fazendo uma rodinha em volta de um jogador. E, droga, esse jogador era o Louis. Passei a mão sobre os olhos ainda sem acreditar ao ver o Louis se contorcer no chão, provavelmente de dor. Não demorou muito para que carregassem o Louis para fora do campo.

Louis saiu seguido pelas mesmas líderes de torcida que o cercaram o no campo e isso significava fim de jogo pro Tomlinson. Era isso: o melhor jogador do nosso time e, ao mesmo tempo, a minha única razão de assistir ao jogo agora estavam fora de campo, provavelmente contundidos. Descansei meu corpo na cadeirinha da arquibancada, boquiaberta, olhos no céu azul escuro sem nuvens, tentando realizar o que havia acontecido enquanto o sorriso de mais cedo do Louis era desenhado no céu pela minha mente.

-Ei amiga, - Waliyha disse me tirando do meu transe momentâneo - ele está bem, relaxa.

Apenas balancei com a cabeça como se confirmasse algo que nem eu sabia muito bem o que era. Aquilo tudo: jogo de futebol, campeonato escolar, Louis, havia subido à minha cabeça. Eu estava uma pilha de nervos desde o início do jogo e agora, nem se fala, eu sentia uma espécie estranha de falta de ar, um incômodo no peito. Não era como se eu tivesse o direito de estar tão preocupada, afinal eu não era nada do Louis. Mas aparentemente os meus amigos não concordavam com aquilo pois insistiram em ficar me perguntando o que tinha acontecido com o Louis, como se eu tivesse algum tipo de informação privilegiada ou como se eu e o Louis fossemos super íntimos.

Um pouco, muito cansada de toda a perturbação vinda dos meus amigos e daquela tensão do jogo, disse que iria comprar um refrigerante como desculpa pra vazar dali. Pude ainda ouvir alguém insinuando que iria me encontrar com o Louis, alguém, Waliyha, revirei os olhos pra minha melhor amiga e desci pelas escadas na lateral da arquibancada antes que mandasse o Niall calar a boca dela com um beijo, já que os dois pareciam mais namorados do que amigos mesmo insistindo em continuar a dizer que "nada havia mudado".

Encostei minhas costas em qualquer pilastra ao lado da cantina, se eu fosse mesmo beber algo agora estaria mais próximo de uma vodka do que de um refrigerante, uma pena que eu sou menor de idade e jamais conseguiria enganar qualquer atendente dizendo que tenho 18 anos com essa carinha de bebê. Prendi o ar e soltei um suspiro longo, quem eu estou tentando enganar? Eu jamais compraria bebida alcoólica, eu era certinha demais, e além do mais eu nem gostava do gosto. Me distancie dos meus planos desesperados para conseguir relaxar quando um sujeito de jaqueta de couro se aproximou. Não sei se o que me causou arrepio naquele momento foi a presença do Zayn ou o cheio da fumaça do cigarro que ele exalava pelas narinas.

-Sophia Lane Russel. – o meu nome nunca me pareceu tão como música, ainda entre uma tragada e outras, cigarro preso nos lábios, sendo pronunciado tão displicentemente.

Olhei para os lados como uma tentativa desesperada de me situar no universo, e um universo que faria sentido o Zayn estar falando mesmo comigo, ao mesmo tempo que tentava não admirar aquela criatura naquela jaqueta de couro preta, jeans claro rasgado no joelho, all star azul marinho e o seu cabelo preto liso perfeitamente bagunçado, o que deveria ser um topete estava caindo sobre sua testa o deixando ainda mais atraente, como se fosse possível ser mais atraente que isso com 17 anos. E a minha melhor conclusão era de que ele estava tão gato que o look parecia ter sido desenhado pra ele.

-Oi Zayn. – me resumi a dizer esperando que ele me dissesse a razão de estar ali, se dirigindo a mim ao invés de fingir que eu não existo. Aliás, saudade dos dias em que o Zayn nem sabia o meu nome, pois cada fala dele era uma revelação sem sentido sobre algo que nunca dizia respeito a ele.

Algumas tragadas depois ele soltou um "tudo bem?" e eu, de forma quase involuntária, arqueei as sobrancelhas e respondi "tudo" seguido de um suspiro longo e mais audível do que eu desejaria, fazendo o Zayn rir.

- Está incomodada com a minha presença? – e cada vez que o Zayn abria a boca eu desejava estar em qualquer outro lugar do tempo-espaço, até mesmo em casa fazendo o meu dever de casa ou lavando louça: sozinha.

- Esse é um espaço público, você pode ficar onde você quiser. – rebati e pensei em acrescentar um "desde que não seja perto de mim, seu estranho", mas me contive.

-Hmmm, estou aqui porque o Tomlinson pediu pra te chamar. – e agora minha cabeça havia dado perda total. Era oficial.

- Quem? – disse ainda sem acreditar no que ele havia acabado de revelar, até cheguei a desencostar da pilastra pra ver se eu ainda pisava no mesmo chão de cinco minutos atrás ou se aquilo era um pesadelo.

-Louis Tomlinson, capitão do time de futebol. – ele disse como se eu não soubesse de quem se tratava ou mesmo que a minha pergunta havia sido uma pergunta retórica e em seguida soltou toda a fumaça da última tragada na minha cara. Prendi a respiração. Seu sem noção, eu tenho asma e toda espécie de renite alérgica possível. Céus, o que eu fiz pra merecer isso?

Me resumir a responder "ah, tá", como se não estivesse surpresa, e já ia me afastando quando paro ao me tocar que eu não sabia para onde estava indo. Olhei para trás e Zayn ainda estava lá.

-Vestiário. – ele disse adivinhado porque eu havia parado e riu de mim. Na sequência o rebelde sem causa, vulgo, Zayn apagou o cigarro na pilastra, causando dano ao patrimônio da escola ao sujar a pilastra branquinha.

Caminhava em direção ao vestiário me questionando porque o Louis pediria para o Zayn me chamar e desde quando o Louis passou de "um babaca" pra alguém que ele falava e repassava recados. Estranho é pouco. Mas mais estranho era eu acatar e estar indo mesmo ao vestiário. Desci cuidadosamente as escadas mal iluminadas para encontrar um vestiário aparentemente vazio e silencioso. Havia um corredor central largo com várias portas, fui passando e conferindo porta em porta. Todas as salas até o momento estavam com as portas fechadas. Ao encontrar a primeira sala aberta adentrei e ela aparentemente se desdobrava em outros ambientes. Os armários estavam entreabertos e haviam várias mochilas e roupas espalhadas próximas aos armários em bancos extensos de maneira, provavelmente dos jogadores.

Uma bagunça que só somada a um cheio de suor péssimo. Chamei pelo nome do Louis mas a minha voz fez eco na sala e não obtive qualquer resposta. Passava pelo vão que levava aparentemente aos chuveiros quando ouvi um barulho me deixando levemente apreensiva, pretendia voltar para o corredor pois já estava começando a ficar com medo daquele vestiário deserto quando me deparei com a porta da sala fechada. Achei estranho porque não me lembrava de ter fechado a porta e ainda mais estranho foi o fato da porta não estar abrindo. Empurrei a porta como toda a minha força mas a porta de metal nem se moveu. Pensei que deveria ser mesmo o fim do mundo eu estar presa em um vestiário que parecia assombrado depois do Louis ter se machucado em campo e ter batido um papo estranhíssimo com o Zayn. Obrigada, Universo.

Eu estava prestes a começar a me desesperar mas achei melhor pedir ajuda, chamar alguém antes perder a cabeça. Gritei "tem alguém ai?" umas mil vezes. Não obtendo resposta, liguei para Waliyha algumas vezes e a ligação não chegou a completar. Cheguei a mandar mensagem para o nosso grupo de amigos e já ia ligar para Harry quando a porta se abriu bruscamente me dando um susto.

-Menina Sophy, o que estava aprontando aqui? – fiquei aliviada de ver Louis encostado sobre o vão da porta. Senti mais um tom de implicância do que de surpresa e vi um sorriso brotar em seus lábios.

Me levantei e fui ao seu encontro enquanto me embolei tentando dizer que estava ali procurando ele. Ele me abraçou e pude ver que ele estava apoiado sobre uma perna só.

- Você tá bem? – questionei o observando mancar até o banco mais próximo para se sentar. Sua camisa branca estava suada e suja com manchas marrons, ele segurava uma bolsa de gelo com uma das mãos sobre o joelho direito.

-Bem, eu já estive melhor. – ele disse com o seu tom sempre bem humorado e me posicionei ao seu lado, sua aparência estava cansada e o cabelo, provavelmente suado, esticado para trás.

-Ah, obrigado por me salvar, eu estava, você viu, presa aqui. – disse e soltei uma risada abafada como se ainda não estivesse em mim um pouco do nervosismo remanescente daquela situação macabra.

-Uma pena que dessa vez não estava preso com você. – tentei ignorar que aquela frase poderia ter qualquer tipo de sentido oculto mas mesmo assim um arrepio subiu pelo meu corpo quando me localizei no universo e dessa vez parecia estar no lugar certo, ao lado do Louis.

-Mas foi sério? – disse apontando para o seu joelho como tentativa de mudar de assunto e ele deu de ombros mostrando que não sabia muito bem.

-Na hora a dor foi insuportável, mas agora aparentemente está tudo ok. Só não consigo esticar a perna direito que ainda doí. – ele tentou esclarecer. – E eu só estava correndo e do nada eu comecei a sentir o meu joelho e caí.

-Uma droga isso ter acontecido logo no jogo de hoje, depois de todo o sufoco pra terminar os trabalhos. – lamentei e fiquei um pouco confusa porque o Louis estava sorrindo. Que tipo de pessoa estranhamente feliz fica sorrindo depois de ter saído carregado do campo na final do campeonato? Aparentemente, o Louis era essa pessoa.

-Pelo menos deu tempo de fazer o seu gol. Você viu? – eu não sabia se ria ou se me derretia toda com essa pessoa fofa que era o Louis. Soltei outra risada abafada antes de dizer que todo mundo havia visto, porque afinal havia sido o gol da virada. É, e o Louis sempre sabia o que dizer pra me deixar completamente sem graça.

-Golaço, pode falar. – ele disse pouco convencido e eu revirei os olhos mas depois tive que admitir que tinha sido mesmo um golaço, ele deve ter driblado uns mil caras e depois chutado bem no cantinho direito, lá no alto.

Comentávamos sobre o jogo quando do nada ele soltou que deveríamos sair. Sem muito entender, o olhei confusa, meus ouvidos me enganavam ou Louis Tomlinson estava me chamando para um encontro?

-Acho mais que justo, afinal é o mínimo que eu posso fazer depois de toda aquela ajuda é te levar pra jantar e te beijar no final da noite. – quase caí do banco com a fala do Louis, cheguei a segurar no banco só pra garantir que não cairia e eu com certeza estava corada. – Bem, pensei em adiantar o negócio do beijo, porque não quero ter que esperar até o fim de semana.

Soltei, pela infinita vez, uma risada abafada sentindo um clima estranho, estranhamente bom, e o Louis deveria se aproximar a qualquer momento, foi quando senti que eu estava com uma pontinha de saudade da sensação que era beijar o Louis.

-Acho que podemos pensar nisso. – respondi fingindo que não me importava tanto assim, pois eu não deixaria transparecer, ou faria o meu máximo para não ficar tão na cara assim porque eu era péssima em mentir.

- Eu tô aqui todo quebrado, sabe... – Louis disse dengoso se ajeitando no banco quando fiz sinal para que ele parasse. E o mínimo que eu poderia fazer era me levantar pra ficar mais perto dele, afinal não queria que ele machucasse ainda mais o joelho tentando me beijar, o que não seria necessário porque eu também queria beijá-lo de qualquer jeito. Ele sorriu quando me viu próxima o que me fez involuntariamente sorrir também, me inclinei e ele levantou o rosto, seus olhos azuis foram se fechando na medida que eu me aproximava até conseguir sentir os seus lábios. O beijo poderia ter sido mais demorado se eu não tivesse sentido o meu telefone vibrar no bolso da minha calça jeans. No visor estava o nome de Waliyha e ao atender ela me chamou infinitas vezes de maluca e perguntou onde eu estava e porque havia ligado tantas vezes.

-Louis, eu tenho que ir... Daqui a pouco o jogo acaba... – disse depois de desligar o telefone e tranquilizar minha melhor amiga.

-Tudo bem... – Louis disse e sorriu pela milésima vez nos últimos 15 minutos, e eu pensava que adoraria me acostumar com esse sorriso por perto quando ele pediu que eu me aproximasse para me beijar de novo.

Me despedi e saí da sala sorrindo e suspirando e eu sentia que nada poderia estragar a minha felicidade. Mas como a relação entre mim e o universo é basicamente um "toma lá, dá cá", logo ao sair da sala o meu joelho foi de encontro com um objeto chamado cadeira estrategicamente posicionado ao lado da porta. Xinguei internamente, quem em sã consciência deixa uma cadeira encostada em uma porta no corredor? Bufei vendo o universo conter a minha felicidade, esfreguei a mão no joelho para ver se parava de doer e pensei que com certeza eu teria mais um roxo na perna para a minha coleção de roxos na perna e tomei o meu caminho. Em poucos instantes eu já estava sorrindo pensando no Louis, gol pra mim, jantar no fim de semana, mas achei melhor subir a escada com bastante cuidado, pois conhecendo a minha relação com o Universo, sabe-se lá o que me esperava no final da escada.


n/a: E aí, o que será que tem no final da escada hein? HAHAHA To com medo pela Sophy... E ai queridasss, tudo bem? Saudade de vocês! Me desculpem pela demora, como eu falei estava enrolada com algumas coisas da faculdade mas agora já tá tudo certo e eu estou formada <3 Bem, espero que tenham gostado cap. e para compensar eu vou já ir escrevendo o próximo e posto na segunda pra vocês!

Ah, antes que eu me esqueça... vocês ouviram o música do cap.? Se não, escutem hahaha E dpois escutem o albúm AM inteiro, às vezes acho que ele foi feito pra Force Field Theory porque sempre escrevo ouvindo hahah

 Bom fim de semana pra nós! Beijos 

Maria Clara 

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