...Epílogo...
Hospital Regional de Nova Filadélfia.
Dione, sentado em uma cadeira já doava seu precioso sangue para Lisa. Sentia-se bem em poder fazer algo por ela, antes da sua prisão. Sílvio, o acompanhava, fazendo a segurança. Ele o olhava, com repulsa, se lembrando de todas aquelas pessoas que matou, e se sentia apreensivo imaginando que estava diante de um perigoso assassino em série. Ter um Serial Killer na cidade e poder prendê-lo sempre foi seu sonho de herói. Mas, agora com ele ali em sua frente, parecendo tão inofensivo, parecia ser desconexo com a realidade que conviveu até aqui.
Bernar chega de mansinho por trás dele e firma uma das mãos em seu ombro, o fazendo gritar e saltar no mesmo lugar de susto.
__ Que isso parceiro?! Sou eu, Bernard. Está tudo tranquilo por aqui?
(...)
Lisa já havia recebido o sangue. O doutor após examiná-la, permitiu que Jude ficasse ao seu lado, esperando impaciente por ela despertar. Logo, ela começa a remexer-se na cama e tenciona abrir os olhos pesados pelo efeito da medicação. Jude abre um largo sorriso esperançoso, e se sente maravilhada por ver que Lisa, estava bem. Porém, ainda de olhos fechados para a tristeza de Jude, o primeiro nome que ela pronuncia é o de Dione. A moça engole em seco. Instantaneamente as lágrimas rolam de seus olhos, deixando uma trilha molhada em seu rosto. Como doía vivenciar aquilo.
Lisa por fim, desperta de vez ao mundo e fita Jude ao seu lado.
__ Jude!? - Ela exclama sorrindo sem mostrar os dentes. __ Está chorando?! - Pergunta preocupada.
__ Estou chorando de emoção, por saber que você está bem. - Ensaiou um sorriso, e limpou os olhos com as costas das mãos.
__ Eu pensei que iria morrer. - Ela comentou.
__ Eu também pensei o mesmo. - Falou ainda forçando um sorriso. Sua vontade era de sair correndo dali.
O médico entra no quarto e chama a atenção das garotas para si.
__ Que maravilha! Que bom que acordou Lisa! - Ele comenta simpático se aproximando do leito. Lisa sorriu tímida. __ Agradeça a sua amiga, Jude, que fez a bondade de doar o sangue dela pra você. - Ele troca olhares com a suposta doadora. "Um segredo entre os envolvidos."
__ Nossa Jude! Obrigado! Você sempre me ajudando em tudo que eu preciso! Você é a minha heroína! - Lisa agradece e segura com carinho a sua mão.
__ Não precisa agradecer gata, faço tudo por você! - Sorri, mais se sentindo culpada.
Momentos antes, na ponte…
Assim que alcançam a estrada, Dione coloca Jude no chão e diz:
__ Vou fazer a doação, mas você terá que prometer que não contará a ela que fui eu o doador... - Deu uma pausa. __ …Falará que foi você.
Jude, o fitou com olhar de dúvidas.
No hospital…
__ Sei que você está se segurando para não perguntar sobre ele, então vou falar de uma vez. Dione se entregou para a polícia. - Jude falou esperando a reação da amiga.
__ Não acredito que ele fez essa besteira! - Exclamou surpresa. __ Ele tem uma filha, quem cuidará dela agora?!
__ Ele não tem mais filha. Ela foi assassinada. - Jude conta, não gostando de ser a portadora das más notícias. Lisa arregala os olhos não acreditando no que ouvia.
Santa Bárbara…
A polícia estava cumprindo com todo o combinado. Bernard e Sílvio levavam Dione para o suposto cativeiro, para tirarem o corpo de Marina de lá. Nos momentos de terror enquanto falava com Charles pela chamada de vídeo, prestava atenção em todos os detalhes daquele lugar. Não seria difícil encontrá-lo.
Algemado no banco de trás do carro, Dione olhava fixo para a estrada. Calado e de semblante triste, refletindo sobre tudo que passou até ali. Imaginava como seria quando visse a filha sem vida, pendurada em uma forca. Ou de como seria sua vida dali para frente, agora que seria preso. De repente, as lembranças daquela noite da decapitação de Helena vieram a sua mente. Agora pareciam estar bem mais vivas, para ele. A batida na cabeça contra aquela pedra no fundo do lago parecia ter trazido toda sua lucidez.
A verdadeira versão daquela invasão, logo tomou forma. Ele se lembrava perfeitamente como tudo aconteceu, e se sentia aliviado por saber que, como imaginava, não havia matado a esposa. Começou a rir imediatamente dentro do carro. Silvio e Bernard olharam juntos para o retrovisor central, o vendo rir, e logo se entreolharam.
“Ele é um verdadeiro psicopata! Quem começa a rir assim, do nada?" - Silvio diz em pensamento.
Nesse momento, o celular de Dione que havia sido apreendido, começa a tocar no porta luvas do carro. Silvio abre a porta e o pega.
__ Ligação pra você seu Dione. - Silvio diz e Dione fica surpreso. __ É a sua filha. - Comenta ao ver a foto dela e o nome: filha na tela.
__ Tem certeza?! - Dione pergunta.
__ Tenho sim. - Silvio confirma, mostrando a tela para ele.
__ Por favor, atendam a ligação!- Dione implora.
__ Não estávamos indo resgatar o corpo dela na estação, seu Dione? Ou ela está ligando do mundo dos mortos? - Bernard questiona intrigado.
__ Sim. Talvez seja alguém, que encontrou o telefone dela caído por lá. Atendam por favor! - Dione implorava de mãos juntas, mais uma vez.
__ Atenda a ligação, mas deixe no viva voz. - Bernard orienta o parceiro que logo atende.
__ Alô! Seu Dione, sou eu, Max!
__ Max!? Não acredito que está vivo!
__ Sim. Por sorte, eu consegui escapar. - Falou sorrindo…
Naquela hora na estação de tratamento de esgoto. Cativeiro de Marina…
Charles empurrou o tamborete e o corpo de Marina, desceu ficando pendurado pelo pescoço na corda.
__ Olhe Dione, sua filha se agonizando pra morte. - Charles disse aproximando o aparelho do rosto da moça.
__ Nãooooo! Seu filho da puta! - gritou. Dione urrou e chorou como nunca antes, havia chorado.
Max que já havia cortado as amarras das mãos e desamarrado os pés, se levantou enérgico do chão indo rumo a Charles que por puro reflexo se vira conseguindo vê-lo vindo em sua direção. Sem pestanejar saca a sua arma já erguendo o braço e colocando o rapaz na mira, já recebendo o impacto do encontro dele em seu corpo, como um jogador de futebol americano. Ao mesmo tempo em que cai junto a Charles no chão, junta sua mão armada com suas duas mãos, a erguendo para o alto, quando no desespero, Charles puxa o gatilho a esmo e por pura sorte, a bala acerta a corda da forca, a partindo, fazendo Marina cair ao chão aliviando toda pressão da corda em seu pescoço. Charles acaba batendo a cabeça em uma das colunas e seu corpo amortece a queda de Max que logo se levanta e alcança a arma que havia escapado de sua mão, ao se chocar contra a pilastra.
Agora mesmo, dentro da viatura…
__ E Marina, já tirou o corpo dela daquele lugar?! - Perguntou ansioso pela resposta.
__ Sim. O corpo dela está bem aqui do meu lado. Andando, falando, comendo… - Max diz, ironizando.
__ Max… não brinca com o coração de um pai desesperado.
__ Não estou brincando, seu Dione, a Mari está bem! Estou te ligando exatamente pra te deixar mais tranquilo. O que nós todos passamos, não foi nada fácil. Estou no hospital com ela.
__ Se é verdade, então me deixe falar com ela. Eu preciso muito falar com ela! - Dione pediu e ficou na expectativa.
__ Sinto muito seu Dione, ela disse que não quer falar com você. - Max diz com pesar.
__ Diz a ela que eu me lembrei da verdadeira versão, do que realmente aconteceu naquela noite! - Dione diz esperançoso que a filha falaria com ele.
__ Espere, eu vou falar pra ela… - Deu uma pausa na ligação, e Dione conseguiu ouvir sua voz ao fundo. __ Seu Dione, ela pediu pra falar com você, que está cansada de suas versões. E que jamais vai o perdoar pelo o que fez.
Dione engole em seco. Queria o perdão da filha, mas sabia que não seria fácil e que levaria tempo, ainda mais agora que estaria preso. Por hora, saber que graças a Deus ela estava viva, já o deixava satisfeito.
Três dias depois…
Num ambiente úmido, escuro, abafado e nefasto, Mercedes já esperava a morte chegar. Esquecida no interior de um sepulcro ouvindo o som de uma pequena goteira, resultado do acúmulo de água da última chuva. Estava há três dias sem comer e sem beber. Seus lábios já estavam ressecados. Havia perdido muito peso, e já não tinha mais nem forças para gritar. Quando já perdia as esperanças ouviu a tampa de concreto se mexer.
" ¿Es una alucinación de mi cabeza?" - Pensou.
Logo teve que cobrir os olhos com o antebraço, quando a claridade do dia entrou ofuscando seus olhos, já acostumados com a escuridão do ambiente. A tampa foi arrastada para o lado, descobrindo o sepulcro.
__ Mercedes!? - Clóvis exclamou ao avistar a mulher encolhida com os olhos fundos, magra e debilitada. Uma cena digna de pena. Ele chorou quando bateu os olhos nela.
__ Seu Clóvis… Ayúdame... Sara, necesito encontrar a mi hija! - Falou com a voz fraca.
__ Não fale, por favor, você está fraca. Não gaste suas poucas energias. Eu vou tira-la daí.
Dois de seus homens o ajudou tirá-la. Ele a levava nos braços, e chorava por todo percurso pelo estado da mulher.
__ Meu Deus, quem seria capaz de cometer tanta maldade?! Eu não entendo… - Chorava ainda mais.
(...)
No hospital Regional de Nova Filadélfia.
Mercedes já havia sido atendida e tomava uma bolsa de soro, estando deitada no leito do hospital. Clóvis estava ao seu lado, já fazia umas três horas. Cansado, estava cochilando quando ouviu um gemido da mulher. Despertou-se ajeitando na cadeira, e a viu abrindo devagar os olhos.
__ Mercedes! - Exclamou feliz por ver que estava bem.
__ Seu Clóvis… - Respondeu com a voz fraca.
__ Está tudo bem agora. Eu te tirei daquele lugar nefasto. - Falou sério.
__ Foi um verdadeiro milagre ter me achado ali. Eu achei que iria morrer. - Ela comentou.
__ Foi mesmo! - Concordou. __ Num sepulcro lagrado como aquele, não duraria por nem meia hora. Sorte que o seu santo é forte. - Comentou sorrindo.
__ Havia uma pequena goteira ali, com certeza a tampa estava trincada. Penso que foi exatamente por ali, que entrou o pouco de ar que eu precisei para sobreviver. Eu sabia que Santiago, mi amado santo, iria atender minhas preces. - Falou agradecida.
__ Você foi muito esperta em deixar o anel cair do lado de fora.
__ Foi à única coisa que pensei em fazer diante do desespero.
__ Um joalheiro conhecido me ligou dizendo que um sujeito queria lhe vender um anel de esmeralda idêntico ao que eu havia lhe dado. Corri para lá na hora e o pressionei a falar com uma arma apontada pra sua cabeça, onde havia o encontrado. Ele nos levou até o local, e quando bati os olhos naquele sepulcro já imaginei que você poderia estar ali dentro.
__ Te estaré eternamente agradecido por todo lo que hiciste por mí.- Mercedes falou sorrindo e logo mudou o semblante. __ E Sara, diga que também a encontrou?! - Fitou o olhar no homem, esperando dele a resposta que queria ouvir.
(...)
Dona Rosa, vinha em um dos dois corredores que havia ali, com um copo descartável de café em mãos, quando viu Jude passar apressada no outro corredor mais a frente com semblante de choro. A mãe foi logo atrás dela.
Rosa se aproximava do sanitário quando ouviu choro e soluços vindos de dentro dele. Entrou e seu coração partiu ao ver a filha chorando num canto do banheiro.
__ Filha… - Disse indo logo consolá-la.
Dona Rosa se sentou ao seu lado, e jude escorregou as costas na parede, até depositar sua cabeça no colo da mãe. Rosa começou a acariciar seus cabelos.
__ Eu nem preciso perguntar por que está chorando, não é mesmo? - Falou olhando pra face dela molhada.
__ Não importa o que eu faça, ela só pensa no Dione. Disse que quer ir à cadeia visitá-lo, e me pediu pra acompanhá-la.
__ Você não vai, vai?! - Dona Rosa não espera que a filha seja tola a esse ponto.
__ Vou. Não consigo falar não pra ela.
__ Não seja otária, minha filha! - Rosa diz revoltada.
__ Antes de tudo, ela e eu somos amigas mãe… Eu já não sei mais o que fazer pra agradá-la…
__ Pois então não faça nada! Filha, essa garota não te merece, pare de fazer papel de trouxa.
__ Queria tanto que ela gostasse de mim, como gosta do Dione…
__ Só sua amizade não te basta? Já não está claro pra você que ela gosta é de homens?
__ Ela é BI, mãe.
__ Eu vi o sujeito quando veio aqui doar o sangue. - Dona Rosa colocou uma postura mais séria e olhou fixa pra outra parede de azulejos a sua frente. __ Como você disse, ele é um homem bonito sim. Porte militar. Forte, alto, viril… É o tipo de homem que qualquer mulher se apaixonaria. Inclusive eu. Jude se virou para ela a olhando de baixo pra cima. Jude começou a rir. A mãe baixou o rosto com cara de riso e completou: __ Seu pai era exatamente assim, se esqueceu? Agora se levante desse chão e procure viver. Aprenda a se dar Valor.
Logo as duas iam saindo do sanitário quando viram Mercedes saindo de seu quarto. Achando que já estava forte, decidiu partir, de mansinho e ir embora. Não conseguia ficar ali parada sabendo que a filha ainda está desaparecida, e que precisava dela. Soltou o portal no qual estava apoiada, e ainda criando coragem para se aventurar e começou a andar dando passos curtos, até se desequilibrar e começar cair.
__ Ai, meu Deus! Ela vai cair, filha! - Dona Rosa se alarma. Jude mais que depresa, correu ao seu encontro, e a amparou em seus braços. Sentou-se abraçada a ela, com seu corpo depositado em seu colo, no chão do corredor e inevitavelmente se entreolharam.
Duas semanas depois. Presídio Estadual de Filadélfia.
Deitado em sua cama com a cabeça apoiada em um de seus braços, Dione fitava a laje de sua cela e parecia refletir. Sílvio se apresenta do outro lado da cela e diz:
__ Visita pra você, seu Dione. - Dione se levanta enérgico, se sentando na cama, curioso para saber quem era a visita. Marina ou Lisa? Ficaria feliz com a presença de qualquer uma das duas. Logo escutou os outros presos assobiando e cantando a moça que vinha pelo corredor das celas. Dione se levanta ajeitando a roupa e aguarda por ela próximo a grade.
__ Lisa! - Exclama Feliz por poder revê-la depois de algum tempo.
__ Você tem cinco minutos, japinha, nada, além disso! - Silvio falou abrindo a cela. Lisa revirou os olhos.
Assim que entrou na cela Dione já foi logo lhe dando um abraço apertado. A liberou do abraço segurou seu rosto com as duas mãos e começou beijá-la, desesperadamente.
__ Xiii! Já vi que vai ser visita íntima. - Silvio comenta ao ver a cena e se vai sorrindo, balançando a cabeça em negativo.
__ Eu estava com tanta saudade de você! Eu achei que a perderia! - Dione diz segurando suas mãos.
__ Eu também estava bastante preocupada com você. Jude me contou da aventura que tiveram pra tentar me ajudar.
__ Jude é uma pessoa maravilhosa. Começamos mal no início, mas nos demos bem no final. - Dione sorriu.
__ Sinto muito pela sua filha. Jude me contou como foi trágica sua morte.
__ Não sinta. Ela não morreu. Max conseguiu salvá-la.
__ Sério! Que bom meu amor! - Lisa Abriu um largo sorriso e lhe abraçou.
__ Pena que não posso estar junto dela. - Disse com pesar.
__ Você não vai ficar por muito tempo aqui, vamos arranjar um bom advogado. Aliás, tudo que você fez, foi na intenção de se defender de ser morto.
__ Também não adiantaria muito estar solto. Ela não quer nem olhar na minha cara. Acha que eu matei a mãe dela.
__ Jude me contou o que aquele homem fez. Miserável! - Lisa cerrou os punhos.
__ Você não deveria ter vindo agora. Está se recuperando. - Dione falou preocupado.
__ Eu estou bem. Não se preocupe. Que história é essa de mentir e dizer que a Jude foi minha doadora?! - Lisa estreitou os olhos colocando Dione contra a parede.
__ Desgraçada! - Exclamou. __ Ela prometeu que não falaria! - Disse revoltado.
__ Está tudo bem meu amor, qual é o problema de ter me contado isso? Mais cedo ou mais tarde eu descobriria.
__ Eu estava pensando em sair da sua vida. Como já lhe disse uma vez, eu não sou o homem adequado para você.
__ Nem pense em fazer uma coisa dessas, seu Dione! - Lisa falou sério o fitando.
__ O melhor pra você é ficar com a Jude. Eu percebi o quanto ela te ama. Se você está aqui hoje, agradeça a ela que me salvou de morrer afogado em um rio. Foi graças a ela que o meu sangue chegou até você.
__ Então, essa era a sua ideia?! Empurrar-me para a Jude com a mentira da doação?! - Lisa parecia muito revoltada.
__ Só acho que você merece um pouco de paz. Eu estou preso agora. Não sei quanto tempo vou ficar aqui. O tempo que eu ficar, será a quantidade de tempo que você perderá de sua vida. Você não merece perder nenhum minuto de sua vida com um presidiário.
__ Me tirar de sua vida está fora de cogitação agora. Você está ligado a mim para sempre. Lembra-se da nossa conversa na Catedral? - Lisa pergunta olhando em seus olhos.
__ Não vai me dizer quê… - Dione já imagina.
__ É isso mesmo. Choon Hee está a caminho! Eu estou grávida! - Dione pasmo com a notícia, passa as mãos no rosto e embasbacado, parece não acreditar. __ O que foi? Não ficou feliz com a notícia!
__ Sou o homem mais feliz da face da terra! - Disse logo lhe abraçando e a tirando do chão num giro e a colocando no mesmo lugar novamente. Dione a beijou e assim que se afastaram os lábios, ele com um semblante mais sério falou.
__ A parte ruim disso tudo, é saber que talvez não possa participar das melhores fases da vida dela. - Falou com pesar.
__ Não vamos pensar nisso agora Dione! - Ela segurou seu rosto com as duas mãos e o fez olhar para ela.
__ Não é orgulho pra nem um filho, ter um pai preso.
__ Deixa de drama… Vamos esquecer o passado, viver o presente e não nos preocupar com o futuro.
__ Você está certa. - Sorriu a puxando pelo quadril e colando o corpo dela mais ao seu.
Beijou novamente aqueles lábios que teria que ficar longe por um bom tempo. Queria aproveitar cada segundo daqueles cinco minutos que lhes foi dado. Dione cessou o beijo e se ajoelhou. Levantou a blusa de Lisa para cima desnudando seu umbigo, e lhe deu um beijo demorado e carinhoso no ventre.
Uma cena digna de ser emoldurada. Ainda da forma em que estavam, perceberam a presença de duas pessoas do lado de fora que assistiam aquela cena fofa entre o casal. Eles se viraram já sendo impactados pela presença deles. Max com as mãos enfiadas nos bolsos da jaqueta, e Marina de braços cruzados, ainda usando o colar cervical em seu pescoço.
Fim...
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